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Sessão Dualidade: Blind Guardian

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A dualidade é um dos alicerces essenciais no desenvolvimento do Metal e seus subgêneros. Não teria como falar de Dualidade sem entrar no vasto território do Power Metal. Talvez o subgênero mais dualístico dentro do segmento, sendo o que mais transita entre a melodia e a agressividade, tornando-se um elemento muito distinto.

Apesar de hoje ser conhecido e aclamado mundialmente como um dos maiores expoentes do Metal Melódico, rebuscado e harmonioso, o embrião do que viria a ser o consolidado Blind Guardian foi forjado a ferro e fogo nas masmorras da Alemanha Ocidental, “Battalions of Fear” de 1988 e “Follow The Blind” de 1989, dois dos melhores e mais velozes exemplares de Speed Metal que se tem registro. Porém no meio de tanta agressividade, nota-se alguns traços da mudança sonora que viria subsequentemente.

Podemos dizer facilmente que a banda ajudou a moldar a sonoridade que está presente no imaginário coletivo da comunidade metaleira. Sonoridade esta, que está associada aos contos medievais, mitologia grega, livros de literatura fantástica como “O Senhor dos Anéis” e suas adaptações cinematográficas. Assim como o eterno compositor Ennio Morricone (R.I.P) ajudou a instituir no imaginário do público por mais de 50 anos, qual era a sonoridade de um filme de faroeste ou “Bang Bang”, o Blind Guardian ajudou a associar o Metal Melódico aos contos e livros de fantasia até jogos de RPG, durante mais de 25 anos.

A dualidade da banda é uma das mais eficientes e primorosas de todo o Metal, seja pelo instrumental magistral que nos transporta em uma viagem genuína, turbulenta, alucinante, por alguns momentos calma e plena, cheia de orquestras e coros, ou em muitos momentos unicamente na voz de Hansi Kürsch, que vai do calmo devaneio a um desesperado clamor em notas altíssimas. Podemos dizer que até aqueles não familiarizados com a discografia ou historia da banda conhecem um dos melhores exemplares de dualidade já criados no metal, “The Bard´s Song – In The Forest” e “The Bard´s Song – The Hobbit”, presente em um dos maiores divisores de água do gênero, “Somewhere Far Beyond” de 1992. “In The Forest” é a mais aclamada mundialmente, em sua versão acústica e mais ponderada. já “The Hobbit”, se tratando da mesma concepção de sua “irmã”, tem uma sonoridade mais pesada e mais direta, porém com todos os aspectos melódicos conhecidos no instrumental da banda.

Se tratando de uma banda fundamentalmente Power Metal e ter suas raízes no mais puro Speed Metal, é muito fácil imaginar como são seus momentos de dualidade, uma viagem lisérgica entre Dr.Jekyl e Sr.Hyde (O medico e o monstro. Sem mais delongas, selecionamos aqui, quinze dos melhores exemplos da Dualidade presente na musicalidade do Blind Guardian, que beiram a perfeição.

Sessão Dualidade:

Ouça agora mesmo!

Behemoth: “não acho que nenhuma turnê vai acontecer este ano”, disse Nergal em entrevista

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Adam Nergal, vocalista da banda de Blackened/Death Metal polonesa, Behemoth, confirmou ao canal Summa Inferno, que eles estão trabalhando no próximo álbum, sucessor do “I Loved Your At Your Darkest”, lançado em 2018. Ele disse: “As coisas estão acontecendo, vamos colocar desta forma. Estamos caminhando. Estamos trabalhando muito, mas não temos pressa, porque, por enquanto, ainda não tem luz no fim do túnel. Eu não quero desanimar, mas honestamente, não acho que nenhuma turnê vai acontecer este ano. Eu gostaria que acontecesse, mas não vai. É meu palpite. Espero que eu esteja errado. Mas se eu estiver certo, espero que já tenhamos novas canções em 2022. Talvez o álbum do meu projeto Folk, Me And That Man, seja lançado ainda este ano, o que faria sentido, e em seguida, viria o próximo álbum do Behemoth. Mas temos alguns ases na manga. E mesmo que não haja música nova, estamos comemorando três décadas de aniversário e, obviamente, vamos comemorar isso com algumas coisas incríveis. Então, sim, fique atento.”

Reprodução/Divulgação

A maior parte da entrevista de Darski com o Summa Inferno focou em sua recente condenação por ofender sentimentos religiosos por um tribunal em Varsóvia. As acusações partem de uma imagem que o músico polonês postou nas redes sociais com um pé pisando em uma foto da Virgem Maria. Darski foi condenado a pagar uma multa de 15.000 zlotys (aproximadamente US $ 4.000) e custas judiciais de quase 3.500 zlotys (aproximadamente US $ 942). No entanto, assim que Darski contestar a sentença, o caso irá a julgamento.

Reprodução/Divulgação

No mês passado, Behemoth estendeu e expandiu seu contrato com o selo Nuclear Blast, que agora distribuirá as músicas do grupo por todo o mundo, fora de seu país de origem. A banda assinou originalmente com a Nuclear Blast Europe antes do lançamento de “Evangelion” em 2009, mas seu próximo álbum será o primeiro a ser lançado pela gravadora fora da Europa.

Summa Inferno com Nergal:

Trendkill: novo nome do Heavy/Thrash paulistano lança o seu segundo single, “Sharpshooter”

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Reprodução/Divulgação


A banda de Heavy/Thrash Metal paulistana, Trendkill, disponibilizou o seu segundo single, “Sharpshooter”, o qual fará parte do primeiro registro oficial banda, que ainda não tem detalhes e nem data definidos. O primeiro single, “Duality”, foi lançado em setembro do ano passado. A canção “Sharpshooter” também será lançada no perfil da banda canal Youtube ao meio dia de hoje.

“Sharpshooter”:

“Duality”

  • Integrantes:
  • Alexandre Fontana (bateria)
  • Sandro Cezzar (baixo)
  • Sandro Murdok (guitarra)
  • Kelvin Wallace (vocal)

Accept: “houve um tempo em que eu pensei que o Metal tinha acabado”

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Reprodução/Divulgação

Wolf Hoffmann falou com a Audio Ink radio e contou sobre sua desilusão com a cena do Heavy Metal, há mais de 20 anos. Também contou sobre sua mudança de interesses até o momento em que a banda foi reformada, com a chegada de Mark Tornillo.

O guitarrista e líder do Accept comentou: “Houve um tempo em que realmente o Accept deixou de existir, de cerca de 97 á 2009, ou o que quer que seja. E isso foi há mais de 10 anos quando ainda não existíamos e eu basicamente me afastei do mundo da música por um longo tempo. Tornei-me um fotógrafo. E então a música me trouxe de volta. E aqui estou eu com força total na música de novo, nos últimos 10 anos não fiz nada além de turnês, gravações e todo esse tipo de coisa. Mas definitivamente houve um tempo em que eu pensei que o Metal tinha acabado, eu meio que perdi o interesse por um tempo no final dos anos 90”.

Reprodução/Divulgação

Perguntado sore a razão de retornar à música, ele respondeu: “Bem, o fato de termos conhecido o atual vocalista do Accept, Mark Tornillo. De repente, tínhamos um cantor incrível em nossas mãos, coisa que não tínhamos antes, porque por muito tempo a banda não existia porque não tínhamos um vocalista. Nosso vocalista original, UDO, tinha seu próprio projeto e não estava interessado em trabalhar conosco. Na verdade, não havia perspectiva alguma. E, você sabe, outros interesses assumem o controle da vida nesses períodos. Mas é como eu digo, uma vez músico, sempre músico. Então, quando isso te chama de volta, você sempre está lá.”

Recentemente, o Accept lançou o seu décimo sexto álbum de estúdio, “Too Mean To Die”, o quinto com Mark Tornillo nos vocais e o primeiro após a saída do baixista e membro fundador Peter Baltes.

Megadeth: a espera pelo novo álbum está chegando ao fim

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Reprodução/Divulgação

A espera está chegando ao fim! De acordo com o baixista David Ellefson, em uma entrevista concedida ao The Dan Chan Show, o novo álbum do Megadeth está quase concluído.

O músico disse que o álbum acabou demorando além do previsto devido a gravidade das circunstâncias, como o câncer de garganta de Dave Mustaine e a pandemia do Covid-19.

David comentou: “O novo álbum do Megadeth está quase pronto, contornando as esquinas para o término das gravações. É engraçado, porque estávamos trabalhando nisso há quatro anos. Olha, o COVID, é claro, no ano passado mudou o curso de tudo, e Dave passou por tratamentos de câncer de garganta no ano anterior, 2019. Então, aí houve algumas distrações. Mas, ao mesmo tempo, o álbum está sempre sendo trabalhado.’’

Reprodução/Divulgação

Helloween: lançado o primeiro teaser do single “Skyfall”. Em apenas uma palavra: promissor!

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Reprodução/Divulgação

A lendária banda de Power Metal alemã, Helloween, está em processo de pré-lançamento de seu novo álbum, o qual ainda não foi revelado o título. A banda conta agora com uma formação estendida desde que o guitarrista/vocalista/membro fundador Kai Hansen retornou ao line-up ao lado do icônico vocalista Michael Kiske. O primeiro single que será disponibilizado para audição se chama “Skyfall” e será uma composição épica de 12 minutos de duração composta inteiramente por Kai Hansen e inspirada na clássica “Keeper Of The Seven Keys”. O single sai no próximo dia 2 de abril e o primeiro teaser que contém um trecho da canção foi divulgado no canal oficial da banda.

Blind Guardian: homenagem impagável ao lendário Slade

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Homenagem impagável ao lendário Slade

Bom, estamos na semana especial da lendária banda alemã de Power Metal, Blind Guardian. Vou iniciar minha contribuição de forma muito deleitosa, mas antes de analisar a obra escolhida, vou contar como tomei conhecimento dela.

Desde que frequento as redes sociais, no período que antecede o natal, costumo postar algum link da canção “Merry Xmas Everybody” do Slade.

Por que faço isso?

Por dois fatores, o primeiro é que eu sou muito fã de Slade desde os primórdios da minha juventude, segundo que “Merry Xmas Everybody” é, talvez por isso, minha canção favorita de natal.

“Merry Xmas Everybody” by Blind Guardian

Estava eu postando essa canção supracitada na véspera de natal passado, como faço todos os anos, e um amigo me enviou o link com a versão do Blind Guardian para, justamente, essa música do Slade.

Eu fiquei deslumbrado com a perfeição com a qual a interpretação da versão foi produzida. A palavra cover passou a ter um novo significado para mim, desde então.

Eu poderia desenvolver uma análise semiótica de tal clipe, mas o tempo é sempre curto nos dias atuais, o texto teria um caráter científico e esse não é e nunca foi o objetivo do Mundo Metal.

Parto então para análise pura e simples da peça audiovisual. Quando cliquei no link do vídeo clipe, não me deparei só com uma versão de uma música do Slade, mas com uma “versão do Slade”, propriamente dita.

Blind Guardian, literalmente, encarnou o Slade de todas as formas para gravar tanto a música, quanto o vídeo clipe. O resultado final de “Merry Xmas Everybody” foi muito além de ser um cover do Slade, mas uma verdadeira homenagem ao quarteto britânico que nasceu nos anos 70 e permanece vivo até hoje, ainda que o guitarrista Dave Hill seja o único remanescente dos membros originais.

BLIND GUARDIAN encarnando SLADE / Reprodução / Youtube

“Blind Slade”?

Dos pés a cabeça, Blind Guardian escolheu o tipo de figurino glamoroso que o Slade usava nos anos 70. As expressões faciais dos alemães fazem lembrar as expressões de Dave Hill, Jim Lea, Don Powell e Noddy Holder, respectivamente. Hansi Kürsch deixou o timbre da sua voz parecido com a divina voz de Noddy Holder, que embora não tenha feito o sucesso que merecia, foi referência para muitos vocalistas de nome.

Só pra citar um que me vem à mente, imediatamente, Ozzy Osbourne declarou que Noddy é o melhor vocalista de Rock que ele já presenciou. Eu, como fanático pelo Slade que sou, fiquei emocionado com o que vi e ouvi no vídeo clipe. Sequer me preocupei em observar a data de lançamento do mesmo.

O quarteto alemão de Krefeld o havia lançado uma semana antes, dia 18 de dezembro de 2020, e eu acreditando que se tratava de um registro antigo. O single “Merry Xmas Everybody” foi o último registro do Blind Guardian, sendo o seu full lenght mais recente, “Twilight Orchestra: Legacy of the Dark Lands” de 2019.

Tive a feliz oportunidade de assistir a um show do Blind Guardian em minha cidade, Bauru/SP. O show aconteceu no antigo Kart Indoor e teve uma lotação mediana. Mas todos os presentes puderam conferir o quão gigante a banda é, entre eles, felizmente, eu estava.

BLIND GUARDIAN / Reprodução / Facebook

É a primeira vez que faço uma resenha de um vídeo clipe e já comecei com um que merece ser comentado, elogiado e indicado.

Nota: 10,0

“Merry Xmas Everybody” (Blind Guardian)

Redigido por Cristiano “Big Head” Ruiz

Blind Guardian: desvendando as duas versões do clássico “The Bard’s Song”

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Blind Guardian

Pode-se afirmar que “The Bard’s Song – In The Forest” foi a primeira canção do Blind Guardian a se tornar realmente popular mundialmente. A faixa encontra-se no quarto trabalho de estúdio dos alemães, o magnífico “Somewhere Far Beyond”, de 1992. Para entender um pouco sobre o que exatamente esta música significa vamos nos aprofundar um pouco nos conceitos por trás dela.

Blind Guardian – The Bard’s Song

Primeiro de tudo, precisamos saber o que é um bardo. Segundo nosso dicionário, o bardo da vida real (ou Aedo), na Europa antiga, era uma pessoa encarregada de transmitir histórias, mitos, lendas e poemas de forma oral, cantando essas histórias do seu povo em forma de poemas recitados. Era simultaneamente um músico, um poeta e um historiador. Como vocês sabem, a figura do bardo também foi inserida em universos medievais fantásticos e em jogos de RPG (Role Playing Games). Nestes ambientes fictícios, o bardo tinha mais ou menos a mesma função do bardo da vida real, porém, cantava à respeito de batalhas épicas contra feiticeiros poderosos, dragões, criaturas mitológicas e feitos incríveis de grandes heróis.

Desde o primeiro álbum de estúdio, o Blind Guardian abraçou essa temática em faixas como “Trial By The Urchon”, “By The Gates Of Moria”, “Follow The Bling”, “Hail Of The King”, entre outras. O quarteto acabou ficando associado ao ambiente de fantasia medieval e em seu terceiro álbum, “Tales From The Twilight World”, de 1990, com a balada “Lord Of The Rings”, foram também ligados ao universo criado pelo escritor JRR Tolkien (de “O senhor dos anéis”). Diferente do que se crê, “The Bard’s Song” não foi inspirada na obra de Tolkien, mas em um jogo de videogame chamado “The Bard’s Tale”. No jogo, o personagem principal é acompanhado por um bardo responsável por transmitir suas aventuras em caso do mesmo realizar grandes feitos ou morrer praticando algum ato heroico.

No início dos anos 90, o Blind Guardian passou a ser chamado de “bardo” do Power Metal alemão justamente por cantar sobre estas histórias. “The Bard’s Song” é uma canção que tem os dois pés fincados na fantasia, porém, é contada do ponto de vista do próprio bardo, ou seja, a letra não é sobre grandes feitos de terceiros, mas sobre o bardo em si, em outras palavras, a música fala sobre o papel da própria banda ao eternizar tais contos. Mais do que isso, a canção enaltece o papel da música e da arte em si, pois estas são as responsáveis em não deixar que grandes artistas e histórias sejam esquecidos. E este era exatamente o papel dos bardos medievais.

Como todos sabem, “The Bard’s Song” possui duas versões distintas, “In The Forest”, que é a versão acústica e a que ficou famosa, e “The Hobbit”, uma canção que traz basicamente o mesmo conceito da primeira, porém, com uma roupagem pesadona e com todas as habituais características Metal da banda. Uma curiosidade e, talvez, isso possa causar grande estranheza em alguns fãs é que a primeira canção a ser composta foi justamente “The Hobbit”, a versão acústica veio mais tarde pois os músicos queriam gravar algo que fosse próximo de uma música tocada por bardos reais.

Ouça as duas versões:

Resenha: Pounder – “Breaking The World” (2021)

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“Breaking The World” é o segundo full lenght da banda americana de Heavy, Pounder.

Dois anos após lançar o seu surpreendente debut, “Uncivilized”, a banda de Heavy Metal de Los Angeles/CA, Pounder, lança o seu segundo álbum completo, “Breaking The World” pelo selo Shadow Kingdom Records.

Posteriormente ao debut

Logo após um ótimo debut, torna-se inevitável que haja comparações entre os dois discos no lançamento do segundo álbum.

Porém, eu entendo que a ocasião deve ser considerada uma exceção a essa forma comum de análise crítica, pois o mundo vive uma situação caótica, estando à beira de uma distopia.

Os Estados Unidos da América, terra do Pounder, tem, individualmente, essa situação global ainda mais agravada pelas disputas políticas e ideológicas e pelo caos sanitário que ali se instalou nos últimos quinze meses, aproximadamente, além das consequências sociais do lockdown.

Assim sendo, “Breaking The World” será analisado por mim sem comparações com o seu antecessor, “Uncivilized”.

“Spoils Of War”

Em primeiro lugar, “Spoils Of War” abre o álbum com um riff pesado, um solo de guitarra simples e em ritmo de marcha. Logo após, o andamento acelera e temos caracterizado o que se conhece por Heavy Metal tradicional.

Matt Harvey

Sobretudo, o vocal de Matt Harvey, que também guitarrista, me agrada muito. O conjunto de riffs e solos da dupla de guitarristas Harvey e Tom Draper não busca a reinvenção da roda, mas se encaixa perfeitamente na sonoridade proposta pela banda.

Faixa Título

Em seguida, a faixa título, “Breaking The World”, mostra o belo trabalho do baixista Alejando Corredor, tanto em sua linha de baixo, quando na parte de equalização e escolha do timbre do instrumento.

Aproveito o momento para elogiar a produção do disco, a qual acertou na mosca, dando a ele o peso necessário.

Pounder / Divulgação / Facebook

“Hard Road To Home”.

Assim que o ritmo fica mais acelerado em “Hard Road To Home”. O trabalho do trio de cordas se destaca nessa canção. Não que as duas faixas anteriores não sejam boas, pelo contrário, mas essa é a primeira ótima música a surgir no álbum, contando com um refrão envolvente e pegajoso, daqueles que já é possível cantar junto a partir da segunda estrofe.

Pois, até os solos de guitarra são superiores em “Hard Road To Home”. Não, ela ainda não é a minha preferida, essa ainda está por vir adiante.

“Never Forever”

LOgo após, “Never Forever” surpreende, introduzindo com um teclado e utilizando riffs discretamente, mais complexos.

O refrão, igualmente, é muito bom. Faixa a faixa, o disco vai crescendo em qualidade.

“Hard City”

Enfim, chegou a hora da minha favorita, “Hard City”. Como o próprio título sugere, trata-se de uma canção com pegada mais voltada ao Hard Rock.

Os riffs e a melodia são sedutores. O refrão é de fácil assimilação e o solo de guitarra é fantástico. Ela está entre as grandes músicas de Heavy Metal de 2021, sem dúvidas.

“Give Me Rock”

“Give Me Rock” sustenta a pegada Hard Rock presente em sua antecessora. Pois, a voz de Harvey é agradável e não consegue me enjoar nem com repetidas audições.

Embora o trio de cordas seja impecável, o ponto mais alto da banda é o vocalista. Sabe aquela voz que te parece familiar, mas você não consegue descobrir de onde a conhece?

Então, essa é minha exata impressão quando escuto Matt Harvey cantando. O segundo disco do Pounder se encerra com “Deadly Eyes”, canção que recaptura a pegada Heavy Metal tradicional do início do registro, sendo a faixa mais “speed” do álbum, me remetendo a Rainbow da era Joe Lynn Turner, por mais incrível que isso possa parecer, pois essa fase do Rainbow me agrada pouco. Música muito bem escolhida para encerramento.

O ano de 2021 tem nos apresentado grandes lançamento e assim esperamos que continue. Quanto ao segundo full lenght do Pounder, ele aprovado e indicado aos fãs do Heavy Tradicional 80’s.

  • Nota: 8,7
  • Integrantes:
  • Matt Harvey (vocal e guitarra)
  • Alejandro Corredor (baixo)
  • Tom Draper (guitarra)
  • Faixas:
  • 1.Spoils Of War
  • 2.Breaking The World
  • 3.Hard Road To Home
  • 4.Never Forever
  • 5.Hard City
  • 6.Give Me Rock
  • 7.Deadly Eyes
  • Redigido por Cristiano “Big Head” Ruiz

Quem é Mundo Metal?

Mundo Metal nasceu em 2013, através de uma reunião de amigos amantes do Rock e Metal. Com o objetivo de garimpar, informar e compartilhar todos os bons lançamentos, artistas promissores e tudo de melhor que acontece no mundo da música pesada.

Despretenciosamente, veio o grupo e depois a página no Facebook, aos poucos passamos a utilizar outras redes como Instagram e Youtube e, posteriormente, nosso site oficial veio a luz. Apesar de todas as dificuldades da vida cotidiana, nunca desistimos de nossos objetivos e, hoje, nosso site está em franca expansão.

Sejam muito bem-vindos a nossa casa e desejamos de coração que voltem sempre.

U.K.’s Download Festival: festival de 2021 é cancelado e novas datas são anunciadas

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Reprodução/Divulgação

Os organizadores do U.K.’s Download Festival do Reino Unido confirmaram o cancelamento do evento deste ano. O anúncio veio poucos dias depois que o primeiro-ministro do Reino Unido, Boris Johnson, disse que 21 de junho é quando ele espera cancelar todas as restrições e permitir que grandes eventos ocorram. Hoje pela amanhã, os organizadores divulgaram um comunicado dizendo que nunca perderam a esperança de fazer o festival em Donington em junho e trabalharam tanto nos bastidores para que isso ocorresse, mas agora sabem que não é possível. Eles também revelaram que a edição de 2022 do Download acontecerá de 10 a 12 de junho de 2022, com Kiss, Iron Maiden e Biffy Clyro como headliners.

A declaração completa é a seguinte:

“Confirmamos que o Download Festival não acontecerá mais este ano. Mas temos notícias empolgantes para 2022. Nunca perdemos a esperança de trazer o festival a Donington em junho e trabalhamos muito nos bastidores para que isso ocorresse, mas agora sabemos que não é possível. Estamos de coração partido, todos da família Download, dos artistas ao fornecedor e, claro, os nossos apaixonados fãs. Estaremos de volta nos dias 10 e 12 de junho de 2022, fortes como sempre, com um incrível conjunto de atrações principais – Kiss, Iron Maiden e Biffy Clyro. Gostaríamos de aproveitar esta oportunidade para agradecer ao NHS por seus extraordinários esforços para viabilizar a vacina, bem como agradecer a todos vocês por sua paciência e por manter o espírito do festival vivo até que possamos estar juntos novamente. Vocês já podem trocar as suas passagens para o próximo ano. Alternativamente, vocês poderão receber um reembolso do seu agente. Fiquem atentos para um e-mail deles em breve e só entrem em contato se no prazo de cinco dias não forem contatados, pois eles estão muito ocupados neste momento.”

“Nos vemos em 2022.”

“Equipe do U.K.’s Download Festival”.

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