Início Site Página 976

Indicação Hard: Nordic Union – “Nordic Union” (2016)

0
Nordic Union
Nordic Union

Esta é uma indicação dos Programas Rock On e Hard Attack

Quando o dinamarquês Ronnie Atkins apareceu em 1981 com seu Pretty Maids e com apenas 17 anos de idade, certamente não imaginava que ali, naquele momento, estava plantando uma semente que renderia bons frutos e ele (Atkins) se tornaria referência no mundo do Hard/Heavy, figurando na lista de grandes vozes do estilo, num futuro não tão distante.

Com o Pretty Maids, lançou dezesseis discos oficiais e após quarenta anos de dedicação ao Hard/Heavy, é evidente que tenha conquistado uma legião de fãs e admiradores dentro e fora da música. Dentre os músicos que o admira, está o o jovem Erik Martensson, guitarrista, produtor e vocalista do Eclipse, banda sueca de Hard Rock/Melodic Hard Rock, formada em 1999 que integra a seleta lista de “novas bandas” compostas por uma nova geração de músicos, também conhecidos como a “nova geração” do Hard Rock e do Melodic Hard Rock.

A união do jovem Martensson, com o veterano Atkins, deu origem ao projeto Nordic Union, banda de Melodic Hard Rock formada em 2015 que lançou em 2016 seu álbum auto intitulado de estreia.

Para completar o time a dupla convidou alguns amigos para dar uma forcinha e no final, a line up fechou da seguinte forma: Ronnie Atkins (vocais), Erik Martensson (guitarras, baixo, teclados, backing vocals), Magnus Ulfstedt (bateria), Thomas Larson (guitarras), Fredrik Folkare (guitarras) e Magnus Henriksson (guitarras).

Formação completa, chegou a hora de colocar o trem nos trilhos e oferecer ao ouvinte quarenta e cinco minutos (aproximadamente) com o melhor do Hard / Melodic Hard Sueco/Dinamarquês.

Nordic Union (o disco) contém 11 faixas calcadas no Hard Rock, Melodic Hard e Hard “N Heavy, praticados por nomes como Talisman, Wig Wam, HEAT, Crazy Lixx, WET, , Treat, Kee Of Hearts e evidentemente Pretty Maids e Eclipse. Então temos aqui um grupo fazendo o que centenas de outros fazem? Sim! Temos uma banda que faz exatamente o que os outros fazem, porém o diferencial no Nordic Union é que a banda conta com duas mentes brilhantes da nova e velha guarda do Hard Rock. Ou seja; não estamos falando de principiantes.

Chegou a hora de apertar os cintos e embarcar nessa viagem fascinante, repleta de riffs, solos, melodias e claro, na companhia de Ronnie Atkins e Erik Martensson. Por favor, apertem os cintos.

O disco abre com a belíssima “The War Has Begun” e seus dedilhados de violões no início, descambando pro Hard grudento, pegajoso, refrão pronto pra cantar junto e os vocais de Atkins, casando perfeitamente com as melodias cativantes. Pouco antes do seu lançamento os fãs puderam ouvir “Hypocrisy”, single que ganhou videoclipe e antecipou o disco. A escolha para que este fosse o primeiro registro foi algo muito bem pensado, visto que estamos diante uma faixa com refrão marcante e aquele convite para cantar junto. E por favor, pede pro cachorrinho sair da sala pois a desafinação poderá assustá-lo. Que música excepcional.

“Wide Awake” é aquela música que poderia estar facilmente em qualquer disco do WET ou Eclipse, banda e projeto capitaneado por Martensson. As melodias nela contidas, nos remete aos trabalhos dos grupos supracitados, em especial ao excelente “Bleed and Screaming” do Eclipse.

Hora de baixar a luz, acender o isqueiro, erguer as mãos, fechar os olhos e cantar o refrão de “Every Heartbeat”, baladinha com algumas gotas de mel e pedrinhas de açúcar, numa bela interpretação de Mr. Ronnie Atkins. Aqui, o Nordic Union traz a sonoridade do gigante Pretty Maids. Destaques para os backing vocals, lembrando em alguns momentos os ingleses do Def Leppard.

Abram alas para a espetacular “When Death Is Calling”. Sabe aquela faixa que você passa a gostar nos primeiros dois segundos de audição? Grudenta, pegajosa e com aquela pegada característica do Hard Rock, temos aqui uma música grandiosa e ao seu final a tecla “Repeat”, deverá ser acionada. Este é aquele hardão pra rolar no almoço de domingo com a família.

Se “When Death Is Calling” fez você arranhar azulejos, então prepare-se para “21 Guns” e mais uma faixa com uma pegada a lá Eclipse. A propósito, os backing vocals de Erik Martensson são geniais. Não bastasse isso, seus solos são sempre impressionantes e repletos de belas melodias. Nada de solos complexos e/ou longos. Aliás, desnecessários quando o assunto é Hard Rock.

Numa pegada mais comercial é hora de “Falling” pedir passagem. E meu amigo, que música maravilhosa e que refrão grudento é esse? Temos aqui uma música que poderia facilmente tocar nas FM ‘s, caso estas tivessem interesse em tocar algo “diferente” e de qualidade, ao invés das chatices de sempre e das malditas repetições em bandas e músicas. Falling, é excepcional e além de melodia pegajosa, faz bonito também nos backing vocals.

As guitarras iniciais de “The Other Side” nos dá uma certeza: Ouviremos a seguir uma das melhores e mais empolgantes faixas do disco com seu refrão que entra ouvido a dentro, fazendo moradia em seu cérebro e quando menos você espera, está cantarolando seu refrão (…On the other side, I’ll embrace the bitter cold, On the other side, It’s a long and winding road,Open fire (open fire), fire away (fire away), It’s the price I got to pay..Run and hide on the other side..). Aqui, somos obrigados a usar nossas guitarras imaginárias e fazer nosso melhor solo. Que maravilha de música.

Aviso: É aconselhável usar a tecla “Repeat” sem moderação. A próxima preciosidade musical é praticamente uma ponte que liga “Falling” e “The Other Side”. Os riffs iniciais de “Point Of No Return” já aguçam a curiosidade e aquela aumentada no volume é meio que obrigatória. Com exceção dos teclados que nos remete às bandas de Power Metal, estamos diante uma faixa que poderia fazer parte de qualquer disco do Pretty Maids. Apesar de calcada no Melodic Hard, há flertes com o Heavy e o Power Metal, mas estas nuances são rápidas e passageiras. Em resumo: Uma das melhores faixas do disco em mais um Momento Super Feliz do álbum.

Em sua reta final, “True Loves Awaits You” vem para dar uma acalmada e ao mesmo tempo abrandar nossos ouvidos. E como é bom ouvir o timbre meio rouco de Ronnie Atkins, em uma música que poderia fazer parte de qualquer trabalho do Bad English, Journey ou House Of Lords. É bem verdade que a sutileza de suas melodias, aliadas aos vocais excepcionais e backing vocals idem, faz deste um dos momentos mais belos do disco.

Chegamos ao final de nossa viagem e a trilha sonora é “Go”, faixa que fecha o disco e uma das músicas mais excepcionais da banda. Em pouco mais de três minutos de duração, mergulhamos de cabeça em riffs melódicos, backing vocals perfeitos, pegada hard empolgante e vocais repletos de melodias, encerrando de forma grandiosa um dos discos mais fabulosos, lançados em 2016.

É fato que Nordic Union (o disco) não vai mudar o mundo da música, tampouco trata-se de um disco que difere de tantos outros. Se você espera encontrar uma banda diferente, então esqueça e passe batido pois o que temos aqui é justamente a mesma sonoridade dos grupos capitaneados por Martensson e Atkins. Ou seja, Pretty Maids, Eclipse e WET.

Mas porquê devo ouvir a banda se ele é igual a tantas outras? Simples! São poucas as bandas/projetos que conseguem lançar um disco tão espetacular e tão agradável como esse.

“Nordic Union” (o disco), não é cansativo e ao contrário, é aquele álbum que ao término da última faixa, você se pergunta? Ué, acabou?

A fórmula musical pode ser a mesma de zilhões de outros grupos (fato) e pode até soar batida, porém, temos aqui o encontro de duas mentes brilhantes do Heavy/Hard, representando o passado e o presente de um estilo que permanece em alta e vai muito bem obrigado, graças a inúmeros representantes e o Nordic Union é um desses.

Um disco excepcional , grandioso da primeira à última faixa e que valeria à pena pelo simples fato de trazer nos vocais, o gigante e imbatível Ronnie Atkins, uma das “Grandes Vozes” de todos os tempos.

Altamente recomendado.

*Na edição japonesa , o disco conta com a faixa “When Death Is Calling” em versão acústica como faixa bônus.

Integrantes:

  • Ronnie Atkins (vocais)
  • Erik Martensson (guitarras, baixo, teclados, backing vocals)
  • Magnus Ulfstedt (bateria)

Convidados Especiais:

  • Thomas Larsson (guitarras)
  • Fredrik Folkare (guitarras)
  • Magnus Henriksson (guitarras)

Faixas:

  1. The War Has Begun
  2. Hypocrisy
  3. Wide Awake
  4. Every Heartbeart
  5. When Death Is Calling
  6. 21 Guns
  7. Falling
  8. The Other Side
  9. Point Of No Return
  10. True Love Awaits You
  11. Go
  12. When Death Is Calling (Acoustic Version) (Japan Bonus Track)

Redigido por Geovani Vieira

Coverdale & Page: dupla pode voltar a atuar

0
Reprodução/Divulgação

Para a felicidade dos fãs de uma das duplas mais famosas do Rock, Coverdale & Page, há possibilidade de que o vocalista David Coverdale (Whitesnake, ex-Deep Purple) e o guitarrista Jimmy Page (Led Zeppelin) voltem a atuar juntos. Coverdale conversou com o canal Talkin’ Rock With Meltdown sobre atuação do dois nos anos 90. David disse que esse projeto foi um dos grandes momentos de sua carreira e que mantém contato com Page, além de estar criando novas músicas para mostrar ao mítico guitarrista.

Reprodução

Coverdale disse: “Atualmente, eu estou compondo novas músicas para mostrá-las a Jimmy Page. Talvez sejam faixas bônus para a nova versão de ‘Coverdale/Page’, tudo aqui em Hook City, no Whitesnake Studios”. A dupla lançou somente o homônimo em 1993 e terminou depois de alguns poucos shows. “duas estradas se unindo em uma única, expressando união”, explicou Coverdale o significado da placa de trânsito na capa do homônimo da década de 90.

Reprodução/Divulgação

Playlist: Slayer

0

Poucas bandas tiveram um início tão avassalador quanto o Slayer. Se pensarmos de maneira mais ampla, poucas bandas conseguiram lançar trabalhos tão diferenciados entre si. O detalhe é que os norte americanos conseguiram influenciar diversas escolas do Metal, incluindo a maturação e desenvolvimento de pelo menos dois grandes subgêneros: o Thrash e o Death Metal. Formada em 1981 pelos guitarristas Jeff Hanneman e Kerry King, logo recrutaram o baterista Dave Lombardo e o baixista/vocalista Tom Araya, o qual já havia tocado com King em uma outra banda. Devido ao fato de Kerry King ser um fã ardoroso da NWOBHM, o quarteto originário de Huntington Park, Califórnia, se apresentava tocando covers do Iron Maiden, Judas Priest e demais bandas britânicas. Foi quando em um show, Brian Slagel, fundador da Metal Blade Records, os viu em ação tocando “Phantom Of The Opera” (Iron Maiden) e resolveu apostar na banda. Nesta época, os norte americanos apostavam em um visual satânico com spikes, crucifixos invertidos, um pouco de corpse paint e muita pose de mal.

O contrato oferecido pela Metal Blade era daqueles “mui amigos” e a banda precisou financiar as gravações de “Show No Mercy” com seu próprio dinheiro. Para isso, usaram todas as reservas financeiras de Tom Araya e ainda pediram uma grana emprestada ao pai de Kerry King. Felizmente para todos nós, o álbum acabou vendendo cerca de 20 mil cópias somente nos Estados Unidos, a turnê foi um sucesso e o Slayer recebeu cartão verde para seguir adiante. De lá para cá, revolucionaram o Metal de diversas formas diferentes, tiveram uma extensa e produtiva carreira, lançaram uma coleção invejável de clássicos e, com todo o merecimento, são considerados uma das maiores bandas de Thrash Metal do mundo (senão a maior). Toda esta trajetória de sucesso será abordada em um outro artigo e vocês vão poder ter uma noção exata da grandiosidade e importância da banda para a cena. Aqui, a idéia é apresentar uma playlist que contenha músicas importantes de todas as fases da carreira dos norte americanos e sirva ou como fonte de pesquisa aos jovens ouvintes ou um momento de nostalgia aos fãs mais antigos. Com vocês, Slayer! Aperta o play e aumenta o volume.

Redigido por Fabio Reis

The Crown: single do décimo primeiro álbum já pode ser conferido

0
Reprodução/Divulgação

A banda sueca de Melodic Death/Thrash Metal, The Crown, lançará seu décima primeiro álbum, “Royal Destroyer”, no dia 12 de março pelo selo Metal Blade Records. Eles já disponibilizam o single, “We Drift On”, que pode ser visto abaixo:

“We Drift On”:

O guitarrista Marko Tervonen disse: “Acho que depois de 30 anos, as pessoas estão cientes de que podemos tocar música muito brutal. Mas às vezes também gostamos de diminuir um pouco e explorar outras áreas. Acho que em 2021, é ‘muito difícil’ surpreender as pessoas com uma música brutal, mas então esperamos surpreendê-las com essa melodia mais suave. Atrevo-me a usar a palavra ‘balada’. OK! Encoste-se, relaxe e aproveite.”

  • Integrantes:
  • Johan Lindstrand (vocal)
  • Magnus Olsfelt (baixo)
  • Marko Tervonen (guitarra)
  • Robin Sörqvist (guitarra e vocal)
  • Henrik Axelsson (bateria)
  • Faixas:
  • 1.Baptized in Violence
  • 2.Let the Hammering Begin!
  • 3.Motordeath
  • 4.Ultra Faust
  • 5.Glorious Hades
  • 6.Full Metal Justice
  • 7.Scandinavian Satan
  • 8.Devoid of Light
  • 9.We Drift On
  • 10.Beyond the Frail

Abbath: novo álbum está previsto para ser lançado em 2021

0
Reprodução/Divulgação

A banda norueguesa de Black metal capitaneada pelo hilário Abbath (ex-Immortal), entrou em estúdio para dar início as gravações do seu terceiro álbum. A banda atualmente reside no Studio Dub em Kristiansand sob a tutela do produtor Endre Kirkesola. O novo trabalho está previsto para ser lançado ainda 2021 e a banda promete mais um grande álbum a seus fãs.

O último registro dos noruegueses foi lançado em 2019, o aclamado “Outstrider”, que recebeu excelentes críticas ao redor do mundo e mostrou que o músico ainda tem muita lenha para queimar.

Em breve traremos maiores informações sobre o novo álbum de Abbath, continue nos acompanhando e fique por dentro de todas as novidades do Rock e do Metal.

Angelus Apatrida: novo álbum dos thrashers alcança a primeira posição nas paradas espanholas!

0
Reprodução/Facebook

O sétimo álbum autointitulado da banda de Thrash Metal espanhola, Angelus Apatrida, alcançou o topo das paradas de álbuns oficiais na Espanha, além de marcar as primeiras entradas nas paradas da Alemanha e Suíça.

A banda comentou sobre os resultados: “Nós chegamos ao #1 nas paradas espanholas! Não dá para acreditar, isso não é apenas um grande passo para nós, mas para toda a cena do metal neste país. Não recebemos apoio de nenhuma rádio, não recebemos apoio de nenhuma TV, não somos destaque na mídia mais relevante, mas ainda podemos chegar ao topo graças ao trabalho árduo de uma grande equipe e daqueles que são apaixonados pala música Heavy Metal. Milhares de vocês nos ajudaram a chegar até aqui comprando ou ouvindo Angelus Apatrida, vocês são os melhores! Obrigado por nos ajudar a colocar o Metal de volta onde ele pertence!”

O álbum “Angelus Apatrida” foi produzido pela banda, gravado com Juanan López em setembro e outubro de 2020 na Baboon Records, em Albacete, Espanha e depois mixado e masterizado por Christopher “Zeuss” Harris (Rob Zombie, Overkill, Hatebreed, Municipal Waste, Shadows Fall) no Planet-Z em Wilbraham, MA, EUA. O álbum traz 10 canções e soa mais visceral, veloz, versátil e feroz do que seus discos anteriores. Os thrashers estão às vésperas de comemorar seu 20º aniversário e estas últimas notícias dão ainda mais motivos para a celebração.

Ronnie Atkins: novo single e declarações que nos entristecem muito…

0

O respeitadíssimo vocalista do Pretty Maids e Nordic Union, Ronnie Atkins, terá seu primeiro álbum solo intitulado “One Shot” lançado no dia 12 de março de 2021, pela Frontiers Music Srl. Ronnie comentou: “Para ser honesto, inicialmente eu não tinha intenção de fazer um álbum solo, mas por várias razões e em particular minha própria situação de saúde pessoal, finalmente decidi tentar”.

Ronnie continua:

“Por volta da Páscoa de 2020 e apenas cerca de seis semanas depois que me disseram que tudo parecia muito positivo para a minha saúde, infelizmente, fui diagnosticado com câncer em estágio 4 e me disseram que era incurável, o que foi uma notícia devastadora para mim. Seria equivocado dizer que não foi uma virada total e eu entrei em uma situação de pânico durante um tempo. Mas quando a poeira baixou, eu percebi que havia duas maneiras de abordar a situação. Eu poderia sentar, aceitar os fatos e sentir pena de mim mesmo ou eu poderia me levantar, definir algumas metas, perseguir meus sonhos e continuar vivendo. E com o apoio fantástico da minha família e amigos verdadeiros, eu escolhi o último!”.

Atkins sabia que uma turnê promovendo o último álbum do Pretty Maids, “Undress Your Madness”, de 2019, não aconteceria tão cedo devido a pandemia do Covid-19.

O vocalista viu então um momento oportuno para começar a trabalhar em um novo álbum, o seu primeiro disco solo.

Ele disse:

“Bem, eu não poderia mudar os fatos de forma alguma. O mundo inteiro estava em um bloqueio e as perspectivas futuras dos shows eram muito incertas e ainda são até hoje. Basicamente, isso significava que se eu fosse levar a cabo a ideia de um álbum solo, tinha que ser agora, já que não tenho necessariamente todo o tempo do mundo. Eu tinha todas essas ideias gravadas no meu iPhone que achava que eram boas demais para nunca ver a luz do dia e estava escrevendo muito na hora para ajudar a aliviar minhas frustrações”.

O novo trabalho de Atkins apresentará 12 faixas e um single tirado deste registro foi disponibilizado para audição e se chama “Scorpio”. Desejamos a Ronnie toda a sorte do mundo e se apenas um milagre pode salvá-lo, torcemos para que esse milagre aconteça!

Confira a capa do disco e também o single.

Áudio oficial de “Scorpio”:

Resenha: Todd La Torre – “Rejoice The Suffering” (2021)

2

Gravadora: Rat Pak Records

Que 2020 foi um ano de relevância para o Heavy Metal, isso nós já sabemos e se alguém disser o contrário, então o cidadão certamente esteve em outro planeta ou habitou em algum mundo paralelo. Se no ano passado tivemos uma avalanche de discos excepcionais em todos os gêneros, então pode se preparar pra apostar suas fichas pois este não será diferente. Pelo que temos visto até o momento, teremos um ano de grandes lançamentos.

Em seu primeiro mês de vida, 2021 tem causado grandes surpresas aos apreciadores do bom e velho Heavy Metal e claro, aos antenados de plantão que esperam novos trabalhos de suas bandas de cabeceira ou mesmo alguns “novos” representantes do estilo.

Na lista de Álbuns Relevantes, destaque para “Rejoice In The Suffering”, disco de estreia do vocalista Todd La Torre, lançado oficialmente no dia 05 de fevereiro. Contendo 10 faixas em sua versão normal e 13 na versão DeLuxe, o disco desfila um Heavy Metal de primeiríssima classe onde já é possível afirmar o seguinte: Temos um forte candidato a integrar a lista de Melhores do Ano (por motivos óbvios).

Antes de mergulhar nesta viagem sonora, vale lembrar que o disco foi gravado apenas por Craig Blackwell (guitarras, baixo e teclados) e Todd La Torre, responsável pelos vocais, guitarras e bateria. Então, é hora de mergulhar de cabeça nesta maravilha. Antes porém, dá uma ligadinha para seu ortopedista e marque uma consulta pois certamente você irá precisar.


O disco abre com “Dogmata”, faixa que chega nocauteando os ouvidos mais sensíveis com seus riffs transitando entre o Heavy e o Thrash Metal. De cara, já percebemos a versatilidade nos vocais de Todd La Torre, que em seus momentos mais agressivos nos remete as linhas de vozes de Mike Howe do Metal Church, numa faixa avassaladora que prepara o ouvinte para o que vem pela frente.

“Pretenders”, chega chutando o crânio trazendo consigo uma dose espetacular de peso, vocais agressivos, riffs cortantes e La Torre mostrando que bebeu na fonte de David Wayne, da fase oitentista do Metal Church, principalmente dos discos “Metal Church” (1984) e “The Dark” (1986). Aqui, já podemos usar a tecla “Repeat”, sem moderação em uma das melhores faixas do disco. Destaques para as linhas quase imperceptíveis de teclados mas que soam grandiosas ao longo dos seus quatro minutos (que faixa excepcional).

Os riffs agressivos e abafados de “Hellbound and Down”, chegam explodindo tímpanos e numa pedrada daquela que derruba gigante, temos La Torre destruindo tudo com seus vocais fazendo contrapontos entre o grave e o agudo, numa faixa que nos remete aos últimos trabalhos do Megadeth e dos canadenses do Annihilator. Essa é aquele música que convida o ouvinte a banguear até destroncar o pescoço (que música animal).

Sem perder o peso e a agressividade é hora de “Darkened Majesty”, faixa que por trazer os vocais mais polidos e mais agudos, lembram um pouco o trabalho mais recente do Queensrÿche, banda o qual Todd La Torre é o vocalista (tem alguém que ainda não saiba disso?). Se tivesse uma competição de melhor solo do disco, pode ter certeza que “Darkened Majesty” se consagraria vencedora. Sabe aquelas dobradinhas onde as guitarras duelam e ao final, aquele solo incrível aparece destruindo tudo? É exatamente isso que ouvimos aqui.

Hora de tirar o pé do acelerador e mergulhar nas melodias brandas de “Crossroads To Insanity”, faixa que ganhou videoclipe (excepcional, diga-se) e que traz La Torre mostrando seu lado Geoff Tate (principalmente as partes de backing vocals) numa música belíssima que transita entre a calmaria e a agressividade, embora sua concepção seja de uma power ballad. Destaques para as base de guitarras e pro solo genial de Craig Blackwell (o cara é um monstro). Se eu gostasse de palavrão, este seria o momento ideal para fazê-lo.

É preciso abrir um parêntese para dizer o seguinte: A escolha de Todd La Torre para assumir os vocais do Crimson Glory, após a morte precoce do vocalista Midnight, não foi por acaso, bem como sua ida pro Queensrÿche, cuja escolha foi mais que acertada e ele (La Torre) foi o vocalista perfeito para assumir a vaga deixada por Geoff Tate. O cara simplesmente faz a diferença e canta muito.

Voltando ao disco: “Critical Cynic” talvez seja a faixa mais Thrash Metal do disco. Trazendo em seu início a pegada característica do estilo aliados aos riffs pesados e cadenciados, temos uma daquelas canções que flertam com a sonoridade mais moderna do Thrash, nos remetendo a musicalidade de grupos como Allegaeon, Communic e Nevermore.

Hora de conferir a faixa que dá nome ao disco! “Rejoice In The Suffering” chega com seus riffs cortantes, ritmo cadenciado, linhas de vozes agressivas e backing vocals fazendo aquela diferença. Em dado momento Mr. La Torre encarna Warrel Dane (Sanctuary) ao mesmo tempo que busca referências em Rob Halford em sua época de Fight.

Destaque para o guitarrista Jordan Ziff (Marty Friedman Band, Ratt). E já que mencionei Warrel Dane e Sanctuary: Falemos de “Vexed” e seus acordes de violões a lá “Epitaph” (Sanctuary). Numa fusão perfeita entre peso, cadência e riffs, nos deparamos com mais uma música monstruosa em melodia, vocais absurdamente agudos e um solo animal. Meu amigo, que música bem construída é essa?

O soco na cara com “Vanguards Of Dawn Wall”, nos obriga a fazer a seguinte pergunta: Estamos diante um novo trabalho de inéditas do Metal Church? Em mais um momento grandioso de “Rejoice In The Suffering”, temos mais uma faixa que encabeça a lista de “melhores do disco”. Numa aula de peso, agressividade, vocais irados e backing vocals lembrando o que fazem com maestria o tanque de destruição alemão, também conhecidos como ACCEPT. À propósito, se esse disco tivesse sido lançado entre 1994 e 1996, poderíamos dizer sem medo de errar que a parte instrumental foi inspirada nos álbuns “Death Row” (1994) e “Predator” (1996), ambos do Accept.

Quem poderia dizer que o início suave e tranquilo de “Apology”, se transformaria na faixa mais pesada do disco? Pra começar, é impossível não espantar com o gutural monstruoso de Todd La Torre em seu início. Alguém poderia dizer o que este cara conseguiu fazer nesta canção? “Apology”, é mais uma daquelas composições perfeitas e absolutamente insanas (musicalmente falando). Em exatos seis minutos de duração o ouvinte embarca numa música épica, pesada, dona de uma melodia belíssima com seus vocais alternando entre o grave e o gutural, solo espetacular e uma verdadeira aula de Heavy Metal. Indiscutivelmente a MELHOR faixa do disco e não se fala mais nisso! Embora estejamos falando de um trabalho que segue uma linha de qualidade sonora avassaladora, tirando o fôlego do ouvinte da primeira a última faixa (literalmente!). Numa palavra: PERFEITA!

Mais um parêntese: acredito que ninguém ousa/ousou duvidar da capacidade vocal de Todd La Torre, visto que nas apresentações ao vivo com o Queensrÿche, ele conseguiu trazer os grandes clássicos para o setlist em interpretações impecáveis (pra não dizer perfeitas) e isso já é motivo mais que suficiente para admirá-lo. Porém, o que esse cara faz com sua voz nesse disco chega a ser anormal. Não, não dá para acreditar que estamos falando de alguém que nasceu nesse planeta.

Quase chegando ao seu destino final, encontramos “Fractured”, faixa que parece ter sido retirada dos discos lançados nos anos 90 pelos americanos do Fear Factory, em especial aquela fase dos álbuns “Demanufacture” (1995) e “Obsolete” (1998). Com seus vocais lembrando Burton C. Bell em seus momentos “Clean”, nos deparamos com mais uma faixa carregada de peso, rifferama comendo solta e mais uma vez as linhas sutis de teclados dão um toque especial em mais um momento satisfatório do disco. Sabe aquela listinha onde foram classificadas as melhores faixas desse disco? Por favor, acrescente mais essa.

Abram alas para “Set It Off”. No entanto, é bom que o amigo saiba o seguinte: se você tem problema de torcicolo ou sofre de artrose, recomendo que pule esta faixa. Dobradinha de guitarras (primeira e segunda), riffs poderosos, extremamente pesados, linhas de baixo avassaladoras e a “criatura” chamada Todd La Torre, usando e abusando de seus vocais, atingindo o limite máximo do tons agudos numa provável tentativa de explodir vidraças. Seria La Torre, uma versão humana do personagem “Banshee” dos X-Men?

Se o indivíduo ainda estiver vivo e de pé, então é hora de se surpreender com “One By One” a faixa mais destruidora do álbum. Pra começar, é quase impossível acreditar que aquela voz de urso sendo degolado vivo é a mesma que ouvimos até aqui. Não! Definitivamente me recuso a acreditar que La Torre é o cara por trás desses vocais.

Num hibrido perfeito entre o Heavy, Thrash, Industrial e o Black Metal, somos surpreendidos com esta britadeira sonora que chega esmagando o que sobrou de nossos pobres tímpanos, fechando de forma magistral esta preciosidade sonora.

Como fora dito anteriormente: A escolha de Todd La Torre para assumir os vocais no Queensrÿche, foi sem dúvida um tiro certeiro daqueles onde o alvo é atingido em cheio. Porém, é inegável que por ser um “empregado” ele (La Torre) não tenha tanta liberdade para trabalhar e executar sua ideias. Felizmente isso aconteceu em “Rejoice In The Suffering”, onde nos deparamos com um artista completo, dono de um talento absurdo, criatividade fora do normal e por incrível que pareça, consegue se superar até mesmo como vocalista excepcional que é. Digamos que numa disputa onde a intenção seja a de quebrar recordes, Todd La Torre certamente quebraria seu próprio recorde.

Apesar de “modernoso” em quase toda sua extensão, o disco consegue traçar um equilíbrio perfeito entre o Heavy, Thrash e algumas faixas flertam com o chamado Groove Metal. Por incrível que pareça, La Torre se dá bem em todos esses campos e estilos.

Traçando um parâmetro musical e ouvindo atentamente este trabalho, podemos dizer que o vocalista foi astuto ao trazer para sua música elementos dos anos 80, 90, 2000 e evidentemente do momento atual o qual vive o Heavy Metal.

E para não cometer injustiças, é preciso falar dos atributos musicais do guitarrista Craig Blackwell . O cara é simplesmente uma máquina cuspindo riffs e mandando solos geniais. Se esta união perdurar, então é bem possível que tenhamos num futuro não muito distante mais um daqueles casos onde “a criatura supera o criador”. Honestamente? Não duvido que este disco seja uma avalanche de vendas. Se isso de fato acontecer, então é preciso torcer para que La Torre não abandone os vocais no Queensrÿche. O que seria um golpe devastador para a banda.

Por fim: Num leque de influências e/ou inspirações musicais, acredito que não seria exagero dizer que temos em mãos um álbum recomendado aos fãs de grupos como: Metal Church, Annihilator, Grip Inc, Testament, Heir Apparent (fase atual), Fear Factory, Sanctuary (antigo), Nevermore, Crimson Glory, Vicious Rumors, Judas Priest (fase Ripper Owens), Overkill e Queesnrÿche da fase atual, claro.

Em resumo: Um dos grandes (e importantes) lançamentos de 2021, até o momento.

Altamente recomendado.

Faixa de destaque? Todas

Nota. 9,7

  • Integrantes: .
  • Todd La Torre (vocal, bateria)
  • Craig Blackwell (guitarra, baixo e teclado)
  • Participações Especiais:
  • Jordan Ziff (Marty Friedman Band, Ratt) – Guitarras em “Rejoice In The Suffering”.
  • Al Nunn – Teclados em “One By One”
  • Faixas:
  • 01. Dogmata
  • 02. Pretenders
  • 03. Hellbound And Down
  • 04. Darkened Majesty
  • 05. Crossroads To Insanity
  • 06. Critical Cynic
  • 07. Rejoice In The Suffering
  • 08. Vexed
  • 09. Vanguards of The Dawn Wall
  • 10. Apology
  • Bonus Tracks (Deluxe Version)
  • 11. Fractured
  • 12. Set it Off
  • 13. One by One
  • Redigido por Geovani Vieira

Dio: finalmente, autobiografia ganha data de lançamento e capa é revelada!

0
Reprodução/Divulgação

Já há bastante tempo, a autobiografia do ícone Ronnie James Dio, está para ser lançada, porém, com o Covid-19, os trabalhos acabaram atrasando um pouco pois algumas entrevistas importantes ainda precisavam acontecer para que tivéssemos todos os depoimentos inclusos e os responsáveis pela coleta destes depoimentos estavam impossibilitados de viajar. Agora, finalmente, parece que tudo está pronto e temos uma data de lançamento! “Rainbow In The Dark: The Autobiography”, será lançada no dia 27 de julho pela Permuted Press. A biografia estava sendo escrita por Dio, porém, seu falecimento em 2010 impossibilitou o término e, Wendy Dio, viúva do cantor e responsável legal pelos direitos de toda a sua obra, entregou todos os manuscritos do músico para o renomado Mick Wall, que passou a coletar depoimentos de diversos artistas que conviveram com Dio nos mais diferentes períodos de sua carreira.

Reprodução/Divulgação

Segundo Wendy: “Tudo o que Ronnie fazia, letras ou qualquer outra coisa, era sempre escrito à mão. Ele não fazia nada no computador. Então ele escrevia à mão e depois me entregava e então eu entregava para minha assistente, ela datilografava tudo. Então foi assim que foi e, claro, eu li ao longo do caminho e é muito, muito interessante. É simplesmente incrível como as histórias dele são interessantes. Ele era um contador de histórias. Ronnie sempre foi um contador de histórias e estas são apenas grandes histórias que ele escreveu sobre sua vida.” As poucas linhas que descrevem o livro já nos deixam bastante ansiosos pelo material: “Enquanto Ronnie contempla a realização de um sonho, ele reflete sobre os principais aspectos que se uniram neste momento – a gangue de amigos que possibilitou seu início na música, tocando em festas, bares, fraternidades e clubes; a transição repentina que o moveu para o microfone e mudou sua vida para sempre; a sorte que levou ao nascimento do RAINBOW e uma colaboração produtiva muito difícil com Ritchie Blackmore; o encontro casual que o tornou o segundo vocalista do BLACK SABBATH, levando-o a novos níveis de sucesso; a história surpreendentemente terna por trás do nascimento dos Devil Horns, o símbolo duradouro do heavy metal; o casamento dele com Wendy, que estabilizou sua vida, e a grande aposta que fizeram juntos para lançar o empreendimento de maior sucesso de sua carreira … sua própria banda, DIO.”

Def Leppard: Phil Collen e Joe Elliot estão escrevendo “algumas músicas realmente matadoras!”

0
Reprodução/Divulgação

Em uma nova entrevista cedida ao programa Sweetwater de Nick Bowcott, o guitarrista Phil Collen, dos ícones britânicos do Def Leppard, deu algumas atualizações sobre quais serão os próximos passos da banda em 2021. Segundo Collen: “Nós temos algumas datas agendadas para este ano, mas tudo depende da vacina e se eles irão abrir as casas de show. É isso que estamos esperando. Então, estamos agendados e estamos prontos para ir lá e tocar. Estamos prontos para os shows. No momento, estou lutando contra o peso também, tudo vai bem por aqui. Estou fazendo um monte de outras coisas, inclusive, estou escrevendo com pessoas diferentes e escrevendo com Joe Elliott. Temos feito algumas músicas realmente matadoras. A banda está sempre avançando.” O último trabalho de estúdio lançado pelo Def Leppard foi o homônimo “Def Leppard”, de 2015. Aguardemos novidades para os próximos meses.

Quem é Mundo Metal?

Mundo Metal nasceu em 2013, através de uma reunião de amigos amantes do Rock e Metal. Com o objetivo de garimpar, informar e compartilhar todos os bons lançamentos, artistas promissores e tudo de melhor que acontece no mundo da música pesada.

Despretenciosamente, veio o grupo e depois a página no Facebook, aos poucos passamos a utilizar outras redes como Instagram e Youtube e, posteriormente, nosso site oficial veio a luz. Apesar de todas as dificuldades da vida cotidiana, nunca desistimos de nossos objetivos e, hoje, nosso site está em franca expansão.

Sejam muito bem-vindos a nossa casa e desejamos de coração que voltem sempre.

- PUBLICIDADE -

Últimas Publicações