A banda norueguesa de Black metal capitaneada pelo hilário Abbath (ex-Immortal), entrou em estúdio para dar início as gravações do seu terceiro álbum. A banda atualmente reside no Studio Dub em Kristiansand sob a tutela do produtor Endre Kirkesola. O novo trabalho está previsto para ser lançado ainda 2021 e a banda promete mais um grande álbum a seus fãs.
O último registro dos noruegueses foi lançado em 2019, o aclamado “Outstrider”, que recebeu excelentes críticas ao redor do mundo e mostrou que o músico ainda tem muita lenha para queimar.
Em breve traremos maiores informações sobre o novo álbum de Abbath, continue nos acompanhando e fique por dentro de todas as novidades do Rock e do Metal.
O sétimo álbum autointitulado da banda de Thrash Metal espanhola, Angelus Apatrida, alcançou o topo das paradas de álbuns oficiais na Espanha, além de marcar as primeiras entradas nas paradas da Alemanha e Suíça.
A banda comentou sobre os resultados: “Nós chegamos ao #1 nas paradas espanholas! Não dá para acreditar, isso não é apenas um grande passo para nós, mas para toda a cena do metal neste país. Não recebemos apoio de nenhuma rádio, não recebemos apoio de nenhuma TV, não somos destaque na mídia mais relevante, mas ainda podemos chegar ao topo graças ao trabalho árduo de uma grande equipe e daqueles que são apaixonados pala música Heavy Metal. Milhares de vocês nos ajudaram a chegar até aqui comprando ou ouvindo Angelus Apatrida, vocês são os melhores! Obrigado por nos ajudar a colocar o Metal de volta onde ele pertence!”
O álbum “Angelus Apatrida” foi produzido pela banda, gravado com Juanan López em setembro e outubro de 2020 na Baboon Records, em Albacete, Espanha e depois mixado e masterizado por Christopher “Zeuss” Harris (Rob Zombie, Overkill, Hatebreed, Municipal Waste, Shadows Fall) no Planet-Z em Wilbraham, MA, EUA. O álbum traz 10 canções e soa mais visceral, veloz, versátil e feroz do que seus discos anteriores. Os thrashers estão às vésperas de comemorar seu 20º aniversário e estas últimas notícias dão ainda mais motivos para a celebração.
O respeitadíssimo vocalista do Pretty Maids e Nordic Union, Ronnie Atkins, terá seu primeiro álbum solo intitulado “One Shot” lançado no dia 12 de março de 2021, pela Frontiers Music Srl. Ronnie comentou: “Para ser honesto, inicialmente eu não tinha intenção de fazer um álbum solo, mas por várias razões e em particular minha própria situação de saúde pessoal, finalmente decidi tentar”.
Ronnie continua:
“Por volta da Páscoa de 2020 e apenas cerca de seis semanas depois que me disseram que tudo parecia muito positivo para a minha saúde, infelizmente, fui diagnosticado com câncer em estágio 4 e me disseram que era incurável, o que foi uma notícia devastadora para mim. Seria equivocado dizer que não foi uma virada total e eu entrei em uma situação de pânico durante um tempo. Mas quando a poeira baixou, eu percebi que havia duas maneiras de abordar a situação. Eu poderia sentar, aceitar os fatos e sentir pena de mim mesmo ou eu poderia me levantar, definir algumas metas, perseguir meus sonhos e continuar vivendo. E com o apoio fantástico da minha família e amigos verdadeiros, eu escolhi o último!”.
Atkins sabia que uma turnê promovendo o último álbum do Pretty Maids, “Undress Your Madness”, de 2019, não aconteceria tão cedo devido a pandemia do Covid-19.
O vocalista viu então um momento oportuno para começar a trabalhar em um novo álbum, o seu primeiro disco solo.
Ele disse:
“Bem, eu não poderia mudar os fatos de forma alguma. O mundo inteiro estava em um bloqueio e as perspectivas futuras dos shows eram muito incertas e ainda são até hoje. Basicamente, isso significava que se eu fosse levar a cabo a ideia de um álbum solo, tinha que ser agora, já que não tenho necessariamente todo o tempo do mundo. Eu tinha todas essas ideias gravadas no meu iPhone que achava que eram boas demais para nunca ver a luz do dia e estava escrevendo muito na hora para ajudar a aliviar minhas frustrações”.
O novo trabalho de Atkins apresentará 12 faixas e um single tirado deste registro foi disponibilizado para audição e se chama “Scorpio”. Desejamos a Ronnie toda a sorte do mundo e se apenas um milagre pode salvá-lo, torcemos para que esse milagre aconteça!
Que 2020 foi um ano de relevância para o Heavy Metal, isso nós já sabemos e se alguém disser o contrário, então o cidadão certamente esteve em outro planeta ou habitou em algum mundo paralelo. Se no ano passado tivemos uma avalanche de discos excepcionais em todos os gêneros, então pode se preparar pra apostar suas fichas pois este não será diferente. Pelo que temos visto até o momento, teremos um ano de grandes lançamentos.
Em seu primeiro mês de vida, 2021 tem causado grandes surpresas aos apreciadores do bom e velho Heavy Metal e claro, aos antenados de plantão que esperam novos trabalhos de suas bandas de cabeceira ou mesmo alguns “novos” representantes do estilo.
Na lista de Álbuns Relevantes, destaque para “Rejoice In The Suffering”, disco de estreia do vocalista Todd La Torre, lançado oficialmente no dia 05 de fevereiro. Contendo 10 faixas em sua versão normal e 13 na versão DeLuxe, o disco desfila um Heavy Metal de primeiríssima classe onde já é possível afirmar o seguinte: Temos um forte candidato a integrar a lista de Melhores do Ano (por motivos óbvios).
Antes de mergulhar nesta viagem sonora, vale lembrar que o disco foi gravado apenas por Craig Blackwell (guitarras, baixo e teclados) e Todd La Torre, responsável pelos vocais, guitarras e bateria. Então, é hora de mergulhar de cabeça nesta maravilha. Antes porém, dá uma ligadinha para seu ortopedista e marque uma consulta pois certamente você irá precisar.
O disco abre com “Dogmata”, faixa que chega nocauteando os ouvidos mais sensíveis com seus riffs transitando entre o Heavy e o Thrash Metal. De cara, já percebemos a versatilidade nos vocais de Todd La Torre, que em seus momentos mais agressivos nos remete as linhas de vozes de Mike Howe do Metal Church, numa faixa avassaladora que prepara o ouvinte para o que vem pela frente.
“Pretenders”, chega chutando o crânio trazendo consigo uma dose espetacular de peso, vocais agressivos, riffs cortantes e La Torre mostrando que bebeu na fonte de David Wayne, da fase oitentista do Metal Church, principalmente dos discos “Metal Church” (1984) e “The Dark” (1986). Aqui, já podemos usar a tecla “Repeat”, sem moderação em uma das melhores faixas do disco. Destaques para as linhas quase imperceptíveis de teclados mas que soam grandiosas ao longo dos seus quatro minutos (que faixa excepcional).
Os riffs agressivos e abafados de “Hellbound and Down”, chegam explodindo tímpanos e numa pedrada daquela que derruba gigante, temos La Torre destruindo tudo com seus vocais fazendo contrapontos entre o grave e o agudo, numa faixa que nos remete aos últimos trabalhos do Megadeth e dos canadenses do Annihilator. Essa é aquele música que convida o ouvinte a banguear até destroncar o pescoço (que música animal).
Sem perder o peso e a agressividade é hora de “Darkened Majesty”, faixa que por trazer os vocais mais polidos e mais agudos, lembram um pouco o trabalho mais recente do Queensrÿche, banda o qual Todd La Torre é o vocalista (tem alguém que ainda não saiba disso?). Se tivesse uma competição de melhor solo do disco, pode ter certeza que “Darkened Majesty” se consagraria vencedora. Sabe aquelas dobradinhas onde as guitarras duelam e ao final, aquele solo incrível aparece destruindo tudo? É exatamente isso que ouvimos aqui.
Hora de tirar o pé do acelerador e mergulhar nas melodias brandas de “Crossroads To Insanity”, faixa que ganhou videoclipe (excepcional, diga-se) e que traz La Torre mostrando seu lado Geoff Tate (principalmente as partes de backing vocals) numa música belíssima que transita entre a calmaria e a agressividade, embora sua concepção seja de uma power ballad. Destaques para as base de guitarras e pro solo genial de Craig Blackwell (o cara é um monstro). Se eu gostasse de palavrão, este seria o momento ideal para fazê-lo.
É preciso abrir um parêntese para dizer o seguinte: A escolha de Todd La Torre para assumir os vocais do Crimson Glory, após a morte precoce do vocalista Midnight, não foi por acaso, bem como sua ida pro Queensrÿche, cuja escolha foi mais que acertada e ele (La Torre) foi o vocalista perfeito para assumir a vaga deixada por Geoff Tate. O cara simplesmente faz a diferença e canta muito.
Voltando ao disco: “Critical Cynic” talvez seja a faixa mais Thrash Metal do disco. Trazendo em seu início a pegada característica do estilo aliados aos riffs pesados e cadenciados, temos uma daquelas canções que flertam com a sonoridade mais moderna do Thrash, nos remetendo a musicalidade de grupos como Allegaeon, Communic e Nevermore.
Hora de conferir a faixa que dá nome ao disco! “Rejoice In The Suffering” chega com seus riffs cortantes, ritmo cadenciado, linhas de vozes agressivas e backing vocals fazendo aquela diferença. Em dado momento Mr. La Torre encarna Warrel Dane (Sanctuary) ao mesmo tempo que busca referências em Rob Halford em sua época de Fight.
Destaque para o guitarrista Jordan Ziff (Marty Friedman Band, Ratt). E já que mencionei Warrel Dane e Sanctuary: Falemos de “Vexed” e seus acordes de violões a lá “Epitaph” (Sanctuary). Numa fusão perfeita entre peso, cadência e riffs, nos deparamos com mais uma música monstruosa em melodia, vocais absurdamente agudos e um solo animal. Meu amigo, que música bem construída é essa?
O soco na cara com “Vanguards Of Dawn Wall”, nos obriga a fazer a seguinte pergunta: Estamos diante um novo trabalho de inéditas do Metal Church? Em mais um momento grandioso de “Rejoice In The Suffering”, temos mais uma faixa que encabeça a lista de “melhores do disco”. Numa aula de peso, agressividade, vocais irados e backing vocals lembrando o que fazem com maestria o tanque de destruição alemão, também conhecidos como ACCEPT. À propósito, se esse disco tivesse sido lançado entre 1994 e 1996, poderíamos dizer sem medo de errar que a parte instrumental foi inspirada nos álbuns “Death Row” (1994) e “Predator” (1996), ambos do Accept.
Quem poderia dizer que o início suave e tranquilo de “Apology”, se transformaria na faixa mais pesada do disco? Pra começar, é impossível não espantar com o gutural monstruoso de Todd La Torre em seu início. Alguém poderia dizer o que este cara conseguiu fazer nesta canção? “Apology”, é mais uma daquelas composições perfeitas e absolutamente insanas (musicalmente falando). Em exatos seis minutos de duração o ouvinte embarca numa música épica, pesada, dona de uma melodia belíssima com seus vocais alternando entre o grave e o gutural, solo espetacular e uma verdadeira aula de Heavy Metal. Indiscutivelmente a MELHOR faixa do disco e não se fala mais nisso! Embora estejamos falando de um trabalho que segue uma linha de qualidade sonora avassaladora, tirando o fôlego do ouvinte da primeira a última faixa (literalmente!). Numa palavra: PERFEITA!
Mais um parêntese: acredito que ninguém ousa/ousou duvidar da capacidade vocal de Todd La Torre, visto que nas apresentações ao vivo com o Queensrÿche, ele conseguiu trazer os grandes clássicos para o setlist em interpretações impecáveis (pra não dizer perfeitas) e isso já é motivo mais que suficiente para admirá-lo. Porém, o que esse cara faz com sua voz nesse disco chega a ser anormal. Não, não dá para acreditar que estamos falando de alguém que nasceu nesse planeta.
Quase chegando ao seu destino final, encontramos “Fractured”, faixa que parece ter sido retirada dos discos lançados nos anos 90 pelos americanos do Fear Factory, em especial aquela fase dos álbuns “Demanufacture” (1995) e “Obsolete” (1998). Com seus vocais lembrando Burton C. Bell em seus momentos “Clean”, nos deparamos com mais uma faixa carregada de peso, rifferama comendo solta e mais uma vez as linhas sutis de teclados dão um toque especial em mais um momento satisfatório do disco. Sabe aquela listinha onde foram classificadas as melhores faixas desse disco? Por favor, acrescente mais essa.
Abram alas para “Set It Off”. No entanto, é bom que o amigo saiba o seguinte: se você tem problema de torcicolo ou sofre de artrose, recomendo que pule esta faixa. Dobradinha de guitarras (primeira e segunda), riffs poderosos, extremamente pesados, linhas de baixo avassaladoras e a “criatura” chamada Todd La Torre, usando e abusando de seus vocais, atingindo o limite máximo do tons agudos numa provável tentativa de explodir vidraças. Seria La Torre, uma versão humana do personagem “Banshee” dos X-Men?
Se o indivíduo ainda estiver vivo e de pé, então é hora de se surpreender com “One By One” a faixa mais destruidora do álbum. Pra começar, é quase impossível acreditar que aquela voz de urso sendo degolado vivo é a mesma que ouvimos até aqui. Não! Definitivamente me recuso a acreditar que La Torre é o cara por trás desses vocais.
Num hibrido perfeito entre o Heavy, Thrash, Industrial e o Black Metal, somos surpreendidos com esta britadeira sonora que chega esmagando o que sobrou de nossos pobres tímpanos, fechando de forma magistral esta preciosidade sonora.
Como fora dito anteriormente: A escolha de Todd La Torre para assumir os vocais no Queensrÿche, foi sem dúvida um tiro certeiro daqueles onde o alvo é atingido em cheio. Porém, é inegável que por ser um “empregado” ele (La Torre) não tenha tanta liberdade para trabalhar e executar sua ideias. Felizmente isso aconteceu em “Rejoice In The Suffering”, onde nos deparamos com um artista completo, dono de um talento absurdo, criatividade fora do normal e por incrível que pareça, consegue se superar até mesmo como vocalista excepcional que é. Digamos que numa disputa onde a intenção seja a de quebrar recordes, Todd La Torre certamente quebraria seu próprio recorde.
Apesar de “modernoso” em quase toda sua extensão, o disco consegue traçar um equilíbrio perfeito entre o Heavy, Thrash e algumas faixas flertam com o chamado Groove Metal. Por incrível que pareça, La Torre se dá bem em todos esses campos e estilos.
Traçando um parâmetro musical e ouvindo atentamente este trabalho, podemos dizer que o vocalista foi astuto ao trazer para sua música elementos dos anos 80, 90, 2000 e evidentemente do momento atual o qual vive o Heavy Metal.
E para não cometer injustiças, é preciso falar dos atributos musicais do guitarrista Craig Blackwell . O cara é simplesmente uma máquina cuspindo riffs e mandando solos geniais. Se esta união perdurar, então é bem possível que tenhamos num futuro não muito distante mais um daqueles casos onde “a criatura supera o criador”. Honestamente? Não duvido que este disco seja uma avalanche de vendas. Se isso de fato acontecer, então é preciso torcer para que La Torre não abandone os vocais no Queensrÿche. O que seria um golpe devastador para a banda.
Por fim: Num leque de influências e/ou inspirações musicais, acredito que não seria exagero dizer que temos em mãos um álbum recomendado aos fãs de grupos como: Metal Church, Annihilator, Grip Inc, Testament, Heir Apparent (fase atual), Fear Factory, Sanctuary (antigo), Nevermore, Crimson Glory, Vicious Rumors, Judas Priest (fase Ripper Owens), Overkill e Queesnrÿche da fase atual, claro.
Em resumo: Um dos grandes (e importantes) lançamentos de 2021, até o momento.
Altamente recomendado.
Faixa de destaque? Todas
Nota. 9,7
Integrantes: .
Todd La Torre (vocal, bateria)
Craig Blackwell (guitarra, baixo e teclado)
Participações Especiais:
Jordan Ziff (Marty Friedman Band, Ratt) – Guitarras em “Rejoice In The Suffering”.
Já há bastante tempo, a autobiografia do ícone Ronnie James Dio, está para ser lançada, porém, com o Covid-19, os trabalhos acabaram atrasando um pouco pois algumas entrevistas importantes ainda precisavam acontecer para que tivéssemos todos os depoimentos inclusos e os responsáveis pela coleta destes depoimentos estavam impossibilitados de viajar. Agora, finalmente, parece que tudo está pronto e temos uma data de lançamento! “Rainbow In The Dark: The Autobiography”, será lançada no dia 27 de julho pela Permuted Press. A biografia estava sendo escrita por Dio, porém, seu falecimento em 2010 impossibilitou o término e, Wendy Dio, viúva do cantor e responsável legal pelos direitos de toda a sua obra, entregou todos os manuscritos do músico para o renomado Mick Wall, que passou a coletar depoimentos de diversos artistas que conviveram com Dio nos mais diferentes períodos de sua carreira.
Reprodução/Divulgação
Segundo Wendy: “Tudo o que Ronnie fazia, letras ou qualquer outra coisa, era sempre escrito à mão. Ele não fazia nada no computador. Então ele escrevia à mão e depois me entregava e então eu entregava para minha assistente, ela datilografava tudo. Então foi assim que foi e, claro, eu li ao longo do caminho e é muito, muito interessante. É simplesmente incrível como as histórias dele são interessantes. Ele era um contador de histórias. Ronnie sempre foi um contador de histórias e estas são apenas grandes histórias que ele escreveu sobre sua vida.” As poucas linhas que descrevem o livro já nos deixam bastante ansiosos pelo material: “Enquanto Ronnie contempla a realização de um sonho, ele reflete sobre os principais aspectos que se uniram neste momento – a gangue de amigos que possibilitou seu início na música, tocando em festas, bares, fraternidades e clubes; a transição repentina que o moveu para o microfone e mudou sua vida para sempre; a sorte que levou ao nascimento do RAINBOW e uma colaboração produtiva muito difícil com Ritchie Blackmore; o encontro casual que o tornou o segundo vocalista do BLACK SABBATH, levando-o a novos níveis de sucesso; a história surpreendentemente terna por trás do nascimento dos Devil Horns, o símbolo duradouro do heavy metal; o casamento dele com Wendy, que estabilizou sua vida, e a grande aposta que fizeram juntos para lançar o empreendimento de maior sucesso de sua carreira … sua própria banda, DIO.”
Em uma nova entrevista cedida ao programa Sweetwater de Nick Bowcott, o guitarrista Phil Collen, dos ícones britânicos do Def Leppard, deu algumas atualizações sobre quais serão os próximos passos da banda em 2021. Segundo Collen: “Nós temos algumas datas agendadas para este ano, mas tudo depende da vacina e se eles irão abrir as casas de show. É isso que estamos esperando. Então, estamos agendados e estamos prontos para ir lá e tocar. Estamos prontos para os shows. No momento, estou lutando contra o peso também, tudo vai bem por aqui. Estou fazendo um monte de outras coisas, inclusive, estou escrevendo com pessoas diferentes e escrevendo com Joe Elliott. Temos feito algumas músicas realmente matadoras. A banda está sempre avançando.” O último trabalho de estúdio lançado pelo Def Leppard foi o homônimo “Def Leppard”, de 2015. Aguardemos novidades para os próximos meses.
Mundo Metal nasceu em 2013, através de uma reunião de amigos amantes do Rock e Metal. Com o objetivo de garimpar, informar e compartilhar todos os bons lançamentos, artistas promissores e tudo de melhor que acontece no mundo da música pesada.
Despretenciosamente, veio o grupo e depois a página no Facebook, aos poucos passamos a utilizar outras redes como Instagram e Youtube e, posteriormente, nosso site oficial veio a luz. Apesar de todas as dificuldades da vida cotidiana, nunca desistimos de nossos objetivos e, hoje, nosso site está em franca expansão.
Sejam muito bem-vindos a nossa casa e desejamos de coração que voltem sempre.
Mais um lançamento póstumo do saudoso Motorhead chegará às lojas de todo o mundo em 2021. Trata-se de um álbum ao vivo gravado na Alemanha, na cidade de Berlin, em 5 de dezembro de 2012. O disco registra um dos maiores shows da banda no país, onde tocou para mais de 12.000 fãs durante a turnê “Kings Of The Road”. Felizmente, esse material foi gravado e a Silver Lining Music irá disponibilizá-lo à partir do dia 23 de abril. “Louder Than Noise … Live In Berlin” será lançado em CD, CD + DVD bônus, vinil duplo e um box edição limitada. A capa e o set list podem ser conferidos abaixo:
A banda polonesa de Death/Black Metal, Behemoth, anunciou a prorrogação e expansão de seus contratos com a gravadora Nuclear Blast. A empresa já tinha um contrato com a banda e lançava seus álbuns desde 2009 na Europa, porém, com o novo contrato, os discos do Behemoth serão lançados em todo o mundo. Segundo Nergal, o próximo disco da banda será lançado no outono de 2021. O músico ainda comentou: “A Nuclear Blast tem sido um nome familiar dentro do Metal por décadas, e o Behemoth faz parte dessa longa e ilustre história. Agora pensaremos sobre o futuro e estamos ansiosos para começar o próximo capítulo do Behemoth com uma equipe revitalizada da Nuclear Blast!”
A banda feminina suíça de Heavy Metal, Burning Witches, têm o prazer de revelar a incrível arte da capa e a lista de faixas do quarto álbum da banda, “The Witch Of The North”, que será lançado no dia 28 de maio de 2021 pelo selo Nuclear Blast Records.
A pré-venda para The Witch Of The North começará no dia 19 de março de 2021.
A banda disse:
“Estamos felizes e orgulhosas de anunciar o novo álbum e mostrar a vocês a incrível arte da capa! Crescemos juntas como uma equipe e evoluímos nosso som para o próximo nível, as bruxas de 2021 estão mais pesadas e mais épicas do que nunca! Assim é a capa: A arte incrível de Claudio Bergamín é o reflexo perfeito do disco: gelada, mística, atemporal e poderosa! Conheça “The Witch of the North” e apaixone-se pela nossa evolução!”
Integrantes:
Jeanine Grob (baixo)
Lala Frischknecht (bateria)
Romana Kalkuhl (guitarra)
Laura Guldemon (vocal)
Larissa Ernst (guitarra)
Faixas:
Winter’s Wrath
The Witch Of the North
Tainted Ritual
We Stand As One
Flight Of The Valkyries
The Circle Of Five
Lady Of The Woods
Thrall
Omen
Nine Worlds
For Eternity
Dragon’s Dream
Eternal Frost
Por assessoria: Marcos Franke – Reverbera Music Media
Born Of Thorns – "The End-time Continuum" (Gravadora: Oak Knoll Productions)
Após registrar dois EPs, “New Horizon” em 2003 e “MMIX” em 2009, a banda de Melodic Black Metal, Born Of Thorns, nascida em 1997 na cidade de Matinkylä na Finlândia, lançou o seu primeiro full lenght, “The End-time Continuum”, no primeiro dia de 2021. Já começo essa análise afirmando que os quase 23 anos de espera valeram a pena.
Os primeiros acordes de “Decrowning of Man” começam suaves e sombrios. Em menos de um minuto a música arde em peso e brutalidade. O baterista Patrick é destaque por sua impressionante técnica e por seus lindos arranjos nessa primeira faixa. O vocalista/guitarrista, Simo, varia bastante os seus guturais, os quais me agradam muito. Já fui seduzido logo de cara. Se essa fosse a única música boa do disco, ele já teria valido a audição.
“Sanctified In The Burning Abyss” eleva ao cubo todas as qualidades de sua antecessora. Os arranjos de teclado de Peccath ajudam a construir uma atmosfera ainda mais macabra a sonoridade do Born Of Thorns. O solo do guitarrista Tapio Oksanen só acrescenta mais brilho e beleza a “Sanctified In The Burning Abyss” e Patrick se supera em seus blast beats. “Labyrinth Of Dying Stars” é diferente das faixas até aqui, pois alguns vocais limpos são acrescentados e o teclado chega a soar como Symphonic Metal. Tapio registra outro lindo solo de guitarra, dando um foco de luz melódico a toda essa escuridão sonora. A banda demonstrou a capacidade de não se repetir, se reinventando em cada nova música. O gutural de Simo em “Emancipation” me remete aos de Mikael Åkerfeldt, que é a alma da banda sueca Opeth. Não teve como essa semelhança não tornar tudo mais agradável.
“Não há último suspiro para suspirar / Pois eu estava morto antes do meu nascimento / No entanto, eu ando entre vocês quando os últimos raios de luz / Se extinguem lentamente”, assim começa a letra de “Coverging Demise”, quinta faixa do disco, a qual tem riffs de guitarra avassaladores, os melhores do disco, espalhados por todo o seus 05m25s de duração. Destaco a excelente produção de estúdio. Timbres bem escolhidos, mixagem e masterização OK, e todos os instrumentos com volumes nítidos, inclusive no que se refere aos vocais.
“Harbinger Of Time’s End” é mais cadenciada que as anteriores e sua introdução de teclado da a ela, por alguns segundos, a cara de Symphonic, embora essa não seja a direção musical do álbum e tampouco da banda. O encerramento do tão aguardado full lenght do Born Of Thorns se da com a canção “Fall Of The Seraphim”. Esse som fez com que eu me lembrasse dos primórdios do Dimmu Borgir e isso se deve mais aos vocais e aos teclados. A audição já está chegando ao seu fim e eu não vi o tempo passar. Sendo bastante sincero, esse é o primeiro álbum de Black Metal que escuto no ano e já comecei me dando bem. Espero que outros dessa qualidade frequentem minha playlist em 2021.
Não acompanhei toda a saga do Born Of Thorn para em enfim lançar o seu debut, mas, assim como eu disse no primeiro parágrafo da resenha, eu acredito que todo o esforço tenha sido válido. Aprovado e indicado para os fãs de Black Metal técnico e melódico ao mesmo tempo.