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Resenha: Born Of Thorns – “The End-time Continuum” (2021)

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Após registrar dois EPs, “New Horizon” em 2003 e “MMIX” em 2009, a banda de Melodic Black Metal, Born Of Thorns, nascida em 1997 na cidade de Matinkylä na Finlândia, lançou o seu primeiro full lenght, “The End-time Continuum”, no primeiro dia de 2021. Já começo essa análise afirmando que os quase 23 anos de espera valeram a pena.



Os primeiros acordes de “Decrowning of Man” começam suaves e sombrios. Em menos de um minuto a música arde em peso e brutalidade. O baterista Patrick é destaque por sua impressionante técnica e por seus lindos arranjos nessa primeira faixa. O vocalista/guitarrista, Simo, varia bastante os seus guturais, os quais me agradam muito. Já fui seduzido logo de cara. Se essa fosse a única música boa do disco, ele já teria valido a audição.

“Sanctified In The Burning Abyss” eleva ao cubo todas as qualidades de sua antecessora. Os arranjos de teclado de Peccath ajudam a construir uma atmosfera ainda mais macabra a sonoridade do Born Of Thorns. O solo do guitarrista Tapio Oksanen só acrescenta mais brilho e beleza a “Sanctified In The Burning Abyss” e Patrick se supera em seus blast beats. “Labyrinth Of Dying Stars” é diferente das faixas até aqui, pois alguns vocais limpos são acrescentados e o teclado chega a soar como Symphonic Metal. Tapio registra outro lindo solo de guitarra, dando um foco de luz melódico a toda essa escuridão sonora. A banda demonstrou a capacidade de não se repetir, se reinventando em cada nova música. O gutural de Simo em “Emancipation” me remete aos de Mikael Åkerfeldt, que é a alma da banda sueca Opeth. Não teve como essa semelhança não tornar tudo mais agradável.

“Não há último suspiro para suspirar / Pois eu estava morto antes do meu nascimento / No entanto, eu ando entre vocês quando os últimos raios de luz / Se extinguem lentamente”, assim começa a letra de “Coverging Demise”, quinta faixa do disco, a qual tem riffs de guitarra avassaladores, os melhores do disco, espalhados por todo o seus 05m25s de duração. Destaco a excelente produção de estúdio. Timbres bem escolhidos, mixagem e masterização OK, e todos os instrumentos com volumes nítidos, inclusive no que se refere aos vocais.



“Harbinger Of Time’s End” é mais cadenciada que as anteriores e sua introdução de teclado da a ela, por alguns segundos, a cara de Symphonic, embora essa não seja a direção musical do álbum e tampouco da banda. O encerramento do tão aguardado full lenght do Born Of Thorns se da com a canção “Fall Of The Seraphim”. Esse som fez com que eu me lembrasse dos primórdios do Dimmu Borgir e isso se deve mais aos vocais e aos teclados. A audição já está chegando ao seu fim e eu não vi o tempo passar. Sendo bastante sincero, esse é o primeiro álbum de Black Metal que escuto no ano e já comecei me dando bem. Espero que outros dessa qualidade frequentem minha playlist em 2021.

Não acompanhei toda a saga do Born Of Thorn para em enfim lançar o seu debut, mas, assim como eu disse no primeiro parágrafo da resenha, eu acredito que todo o esforço tenha sido válido. Aprovado e indicado para os fãs de Black Metal técnico e melódico ao mesmo tempo.

Nota: 9,1

Integrantes:

  • Tapio Oksanen (guitarra e vocal)
  • Thomas (baixo)
  • Simo (vocal e guitarra)
  • Patrick (bateria)
  • Peccath (teclado)

Faixas:

  1. Decrowning of Man
  2. Sanctified In The Burning Abyss
  3. Labyrinth Of Dying Stars
  4. Emancipation
  5. Coverging Demise
  6. Harbinger Of Time’s End
  7. Fall Of The Seraphim
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