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Resenha: Machine Head – “Unatøned” (2025)

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Robb Flynn tem uma caraterística que, goste-se ou não, temos que reconhecer: ele busca lançar álbuns diferentes entre si. “Unatøned” (2025), décimo primeiro disco do Machine Head, lançado pela Nuclear Blast Records e desembarcado no Brasil pela Shinigami Records, está aí para provar isso.

A primeira coisa que me chamou a atenção, antes mesmo de ter apertado o play, foi a duração da bolachinha: apenas quarenta e dois minutos. Uma brevidade se comparada com a de “Of Kingdom And Crown” (2022) com sua longa e cansativa uma hora e dez minutos.

Outra mudança está na voz de Robb. Mais rasgada, bem ao estilo Max Cavalera, o que para mim é algo positivo, já que gosto muito do estilo do Max cantar e acho que caiu bem em Robb. Mas não vá achando que ele renunciou aos vocais limpos não, basta chegar nos refrões para atestar. Mesmo que parte do público se incomode com essas vozes limpas cada vez mais presentes, esse já é um caminho sem volta. Há quem diga que a cada disco Robb estaria tentando agradar tanto o banger que gosta das partes mais pesadas quanto quem prefira algo mais limpo. Não me parece ser algo premeditado, mas fiquei curioso em como esses trechos tão melódicos soarão ao vivo.

União de peso e melodia

Entre peso e muita melodia, o instrumental apresenta um pouco de tudo que já fizeram até aqui: nu-metal, groove metal e thrash metal que seguem convivendo bem (ainda que alguns apitos das guitarras em certas faixas pudessem ter sido limados) e suportados por discretos trechos com programações. A estrutura das músicas é bem direta entre verso/refrão e aí sim acredito que houve algo, se não premeditado, mas com dedicação. Me refiro aos refrões: estão bem cativantes, com vozes melódicas dobradas e sempre com um gancho bem encaixado, feitos para serem cantados juntos com a banda. Mais uma vez, muitos não irão gostar, mas também é algo que a banda não vai mudar.

“Unatøned” (2025) foi me conquistando a cada audição, e posso citar (não se assustem com esses símbolos “ø” ao invés do “o” nos títulos) “Atømic Revelatiøns” que tem um groove metal para ninguém reclamar; “Unbøund” com passagens mais marcadas boas para bater cabeça; a indireta “Øutsider” e seu bonito refrão melódico; “Nøt Løng Før This Wørld” que traz bons arranjos programados e certeza que vai funcionar bem ao vivo; “These Scars Wøn’t Define Us”, a faixas mais pancadaria do disco e seus bons solos, mas atenção, pois essa não é a mesma versão do lyric vídeo lançado em novembro do ano passado com participações de membros do In Flames (Anders Fridén), Lacuna Coil (Cristina Scabbia) e Unearth (Trevor Phipps); “Addicted Tø Pain” foi a faixa que mais me lembrou a fase 90s da banda e “Shards Øf Shattered Dreams” que tem uma pegada mais para o hardcore.

Ampliando sua base de fãs

Pessoalmente, tiraria a instrumental “Dustmaker” com seus dois minutos de efeitos e vozes femininas que deu uma quebrada desnecessária no ritmo do disco e colocaria mais solos de Reece Scruggs (Monolith, ex-Havok), aproveitado também o fato desse ser o primeiro disco com a banda.

Sem se prender a convenções, o Machine Head segue ampliando sua já larga base de fãs. Podem voltar a fazer discos mais thrash metal no futuro? Podem, assim como carregar mais a mão no nu-metal ou no groove metal. O que sairá da cabeça do quase sessentão e bem calejado a críticas Robb Flynn, só o tempo dirá.

Nota: 8

Integrantes:

  • Robb Flynn (vocal e guitarra)
  • Jared MacEachern (baixo e backing vocal)
  • Reece Scruggs (guitarra)
  • Matt Alston (bateria)

Faixas:

  • 01 Landscape Øf Thørns (intro)
  • 02 Atømic Revelatiøns
  • 03 Unbøund
  • 04 Øutsider
  • 05 Nøt Løng Før This Wørld
  • 06 These Scars Wøn’t
  • 07 Dustmaker (outro)
  • 08 Bønescraper
  • 09 Addicted Tø Pain
  • 10 Bleeding Me Dry
  • 11 Shards Øf Shattered Dreams
  • 12 Scørn

Testament: divulgado o clipe oficial da nova faixa “Infanticide A.I.” 

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reprodução

O Testament divulgou o primeiro single do seu novo álbum “Para Bellum”, que estreará no dia 10 de outubro pela Nuclear Blast Records. A faixa “Infanticide A.I.” é acompanhada de um vídeo oficial. O vocalista do Testament, Chuck Billy, comentou sobre o novo material:

“O novo álbum ‘Para Bellum’ consiste em algumas músicas rápidas, pesadas e melódicas. Mais uma vez, Peterson encontrou uma maneira de manter a composição original e moderna. Vai ser difícil escolher quais músicas tocar ao vivo, porque há muitas opções.”

O guitarrista Eric Peterson também comentou:

“Já se passaram cinco anos desde o lançamento do nosso último disco, ‘Titans Of Creation’. Desde então, todos nós esperamos ansiosamente para voltar a ele, e voltamos em grande estilo! Agora, nosso novo disco, tão aguardado, ‘Para Bellum’, está entre nós e será lançado em outubro. Estamos super animados e animados para lançar sangue novo e fúria para todos vocês! Com nosso primeiro single, ‘Infanticide AI’, estamos arrasando! Mas com novas velocidades de fúria, mantendo o equilíbrio que todos nós amamos e conhecemos de uma faixa do Testament. Aproveitem!”

O novo baterista Chris Dovas faz a sua estreia em “Para Bellum”. Ouça a nova música abaixo:

Faixas:

1. For the Love of Pain
2. Infanticide A.I.
3. Shadow People
4. Meant to Be
5. High Noon
6. Witch Hunt
7. Nature of the Beast
8. Room 177
9. Havana Syndrome
10. Para Bellum

1914: banda ucraniana de metal extremo anuncia seu 4° álbum “Viribus Unitis”; ouça o 1° single

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1914: banda ucraniana de metal extremo anuncia seu 4° álbum "Viribus Unitis"; ouça o 1° single
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A banda ucraniana de metal extremo 1914, anunciou o seu 4° álbum de estúdio intitulado “Viribus Unitis”, que será lançado em 14 de novembro pela Napalm Records. O primeiro single “1916 (The Südtirol Offensive)” foi divulgado nessa quinta-feira (21) com vídeo oficial. Veja a declaração da banda sobre a nova música:

“1916 (The Südtirol Offensive) De 15 de maio a 10 de junho de 1916, a Frente Italiana viu um dos seus confrontos mais intensos: a Batalha de Asiago, também conhecida como a Ofensiva de Trentino. O exército austro-húngaro lançou um enorme ataque surpresa, esperando esmagar as forças italianas e invadir as planícies venezianas. Quase 200 batalhões e 2000 canhões, incluindo 280 peças de artilharia pesada, foram reunidos em Trentino. Os italianos, pegos de surpresa, foram repelidos — mas mantiveram a linha com feroz resistência. O número combinado de 230.000 baixas em ambos os lados ressalta o impressionante custo humano da campanha. Um lembrete brutal da guerra nas montanhas que definiu esta frente. 2000 canhões — Mais do que suficiente?”

Ouça a seguir:

Confira a arte de capa e o tracklist no álbum do 1914:

Faixas:

1. War In (The Beginning of the Fall)
2. 1914 (The Siege of Przemyśl)
3. 1915 (Easter Battle for the Zwinin Ridge)
4. 1916 (The Südtirol Offensive)
5. 1917 (The Isonzo Front)
6. 1918 Pt 1: WIA (Wounded in Action)
7. 1918 Pt 2: POW (Prisoner of War)
8. 1918 Pt 3: ADE (A Duty to Escape)
9. 1919 (The Home Where I Died)
10. War Out (The End?)

Paradox: 2° single “Fragrance of Violence” é divulgado

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Paradox: 2° single "Fragrance of Violence" é divulgado
reprodução / Facebook / Paradox

A lendária banda de Progressive Thrash/Power/Speed Metal da Alemanha, Paradox, que atualmente conta apenas com o fundador/vocalista/guitarrista Charly Steinhauer, lançará o seu 9° álbum de estúdio intitulado “Mysterium”, em 2025. O disco estreará ainda em 2025 através da High Roller RecordsCharly gravou todos os instrumentos no novo álbum.

Nessa quinta-feira (21), o segundo single “Fragrance of Violence” foi disponibilizado. Confira:

As letras – que, como em “Tales of the Weird” (2012) e “Pangea” (2016), foram escritas por Achim “Daxx” Hoemerlein (ex-Vendetta) – giram em torno de histórias místicas e eventos mundiais que comoveram Steinhauer pessoalmente.

Segundo Steinhauer, “Mysterium” é, ao lado do clássico de 1989, “Heresy”, o álbum mais forte do Paradox até hoje: “Cada música tem sua própria identidade, é cativante e, quando o álbum termina, eu quero ouvi-lo novamente imediatamente.”

Ouça o single anterior “Kholat”:

Faixas:

01. Kholat
02. Abyss Of Pain And Fear
03. Grief
04. Those Who Resist
05. One Way Ticket To Die
06. Pile Of Shame
07. Tunguska
08. Fragrance Of Violence
09. Mysterium
10. The Demon God
11. Within The Realms Of Gray (Bonus)

Em 2024, o Paradox lançou o álbum “Rearrange the Past”. Trata-se de um álbum demo completo e inédito de 1990, que conta pela primeira e única vez com um vocalista diferente. O lineup do disco é composto por:

Axel Blaha (R.I.P. 2023) bateria
Armin Donderer (baixo)
Kai Pasemann (guitarra, backing vocals)
Charly Steinhauer (guitarra)
Stefan Haller (vocal)

Speed Queen: novo single dos belgas já está disponível; assista ao clipe de “I Walk Alone”

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Speed Queen: novo single dos belgas já está disponível; assista ao clipe de I Walk Alone"
l Vuile-Geit @ Antwerp Music City

A banda belga de Speed Metal, Speed Queen, lançou seu novo single “I Walk Alone” acompanhado de um vídeo oficial. O álbum de estreia intitulado “…With a Bang!” será lançado no dia 5 de setembro através do selo High Roller Records.

Speed Queen é formada por Thomas Kenis (vocal), Andreas Stieglitz (guitarra, sintetizadores), Lander Savelkoul (baixo) e Toon Driezen (bateria). Jonny Nesta, do Thunderor e do Skull Fist, aparece como músico convidado tocando alguns solos de guitarra no disco

Confira também os singles “Showdown” e “The World Ends Tonight”:

O baixista Lander Savelkoul comentou sobre o álbum de estreia:

“Este álbum estava sendo preparado há algum tempo. Começamos a trabalhar nessas músicas depois do lançamento de ‘King Of The Road’ e, entre shows ao vivo, após uma pandemia e mudanças na formação, finalmente estamos prontos para lançá-las para o mundo. Além disso, é um clichê, mas crescemos como banda e você pode perceber que nos sentimos mais confortáveis tocando essas músicas. ‘…With a Bang!’ foi criado para ser um disco poderoso, ‘na sua cara’, as músicas são diferentes dos nossos lançamentos anteriores no sentido de que têm mais ‘punch’, há mais variação e não hesitamos em apimentar isso com uma camada extra aqui e ali.”

Faixas:

1. 5678
2. Showdown
3. I Want It
4. Eye to Eye
5. Chasing Ghosts
6. I Walk Alone
7. Skygazers
8. The World Ends Tonight
9. Time to Go
10. Fire

Testament: Todos os detalhes do novo álbum revelados!

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reprodução / facebook / Testament

O novo álbum do Testament já tem capa, título, tracklist e data de lançamento revelados. O primeiro single “Infanticide A.I.”, será divulgado amanhã (21) acompanhado de seu videoclipe através do canal da Nuclear Blast Records.

A nova música já está sendo compartilhada na comunidade de fãs do Testament no Reddit, mas o seu lançamento oficial é apenas amanhã, como já dito anteriormente. O novo álbum recebeu o título “Para Bellum” e será lançado em 10 de outubro via Nuclear Blast.

Confira arte de capa e tracklist abaixo:

Faixas:

1. For the Love of Pain
2. Infanticide A.I.
3. Shadow People
4. Meant to Be
5. High Noon
6. Witch Hunt
7. Nature of the Beast
8. Room 177
9. Havana Syndrome
10. Para Bellum

O Testament está a todo vapor, recentemente, o guitarrista Eric Peterson revelou que eles já estão trabalhando no sucessor de “Para Bellum”:

Abaixo, o link para a estreia da nova música:

Confira a nossa matéria onde ranqueamos os álbuns do Testament do pior ao melhor.

My Dying Bride já está compondo novo material sem Aaron Stainthorpe

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reprodução

A banda inglesa de Death/Gothic/Doom Metal, My Dying Bride, já está arregaçou as mangas para trabalhar em seu próximo álbum de estúdio, sucessor de “A Mortal Binding”, lançado em abril de 2024 pela Nuclear Blast. O guitarrista Andrew Craighan, refletiu sobre a decisão de recrutar o novo vocalista Mikko Kotamäki (Swallow The Sun), já que o vocalista original/fundador Aaron Stainthorpe e a banda, estão em conflito. Em uma nova entrevista com o podcast Everblack, Andrew comentou sobre a escolha do novo frontman:

“Basicamente, foi bem fácil. Tudo o que fizemos foi perguntar — via Facebook , de todas as coisas… Nós apenas dissemos a ele que precisávamos de um vocalista para esses próximos shows. Não demos a ele nenhum detalhe sobre o que estava acontecendo. Nós apenas perguntamos: ‘Você está disponível?’ E ele apenas disse: ‘Sim, estou dentro. Eu farei. O que você quiser, eu farei.’ E nós ficamos tipo, ‘Puta merda. Isso foi fácil.’ Algumas semanas depois, ele voou para a Inglaterra e ensaiamos, e foi fácil. E pensamos: ‘Isso é fácil’. Então foi basicamente isso.”

Ele acrescentou:

“Quando o colocamos para ensaiar e tocamos algumas das músicas mais antigas, ele simplesmente conhecia as músicas. Não houve drama algum. E nós pensamos: ‘Vai ficar tudo bem. Ele conhece as músicas’. Agora, não me entendam mal — ele não canta exatamente como Aaron canta ou cantaria, mas o que ele fez foi honestidade absoluta com os álbuns, mas com suas nuances, digamos, suas características, sem perder nada, ou absolutamente nada, na verdade.”

Sobre o sucessor de “A Mortal Binding”, Craighan declarou:

“Estamos sempre compondo. Bem, eu estou sempre compondo. Estávamos em um pequeno mini-estúdio recentemente em Huddersfield. É um ótimo lugar chamado Vibration, e juntamos algumas coisas novas lá só por diversão. E estávamos apenas brincando com ideias de para onde queremos ir a seguir. Quer dizer, ainda seremos nós, é claro; não vamos nos aventurar em nenhum hip-hop estranho ou algo assim.

Não temos nada a perder — realmente não temos nada a perder neste momento — então estamos meio que condenados se fizermos, condenados se não fizermos. Então, estamos pensando em talvez até voltar, digamos, a trazer de volta algumas das primeiras músicas do death metal do primeiro álbum. Talvez fazer outro ‘[The] Barghest [O’ Whitby]’, onde deliberadamente escrevemos uma música de forma que não possa ter um lado B porque tem 30 minutos de duração e não gostamos de lados B…

Mas, sim, estou sempre compondo, e tenho muitas ideias. E tem alguns riffs que não se encaixaram no último álbum e, por algum motivo, simplesmente não entraram, e que sempre podemos usar como trampolim para a próxima sessão de composição. Então, a resposta curta é sim, estamos compondo. Não há nada completo — talvez trechos de três músicas. Mas eu não gostaria de mostrar para ninguém agora porque é muito cedo.”

Em uma entrevista anterior ao Metalirium, Andrew comentou sobre o status atual do relacionamento entre a banda e Aaron:

“Como Aaron, na verdade, se distanciou da banda, só tomamos conhecimento de suas atividades por meio de mídias sociais e entrevistas online. A banda o contatou em março de 2025 para perguntar sobre suas intenções com o MY DYING BRIDE, mas ele não respondeu. Soubemos inicialmente pelas mídias sociais que ele estava em um hiato do MDB. Embora ele afirme online que ainda faz parte da banda, ele não se envolve conosco desde abril de 2024. Portanto, em resposta à sua pergunta, a banda não sabe quais são os planos dele com o MDB.”

Aaron Stainthorpe se manifestou recentemente sobre a situação atual entre ele e o My Dying Bride. Em entrevista ao podcast Iblis Manifestations, ele explicou:

“Bem, na verdade, a última coisa que ouvi foi que eles também estão compondo material novo, o que é interessante. Não tenho notícias do Andrew há mais de um ano. E como eu e ele somos os únicos membros fundadores restantes… E nunca tivemos um empresário. Eu e o Andrew administramos o melhor que podíamos por anos e anos e anos. Houve apenas uma temporada em que quase conseguimos um empresário — a ex-mulher do Ronnie James Dio, curiosamente. Isso foi há muito, muito tempo. Então, eu e o Andrew pensamos: ‘Bem, provavelmente conseguiremos’. Então, tentamos, e aí tivemos essa grande briga — nem me lembro quando foi agora, há um ano, um ano e meio. E eu pensei: ‘Vamos deixar a coisa esfriar um pouco e, quando nos acalmarmos, vamos nos reunir, resolver nossas diferenças e reacender a banda.’ E então eu vi que eles estavam fazendo shows sem mim. Então eu pensei, obviamente não há comunicação. Então, o que eu faço? Vou continuar fazendo o que faço até que haja alguma comunicação. E ainda não houve. Então, vou seguir com a minha vida. Não vou ficar sentado aí, remoendo e esperando as coisas acontecerem. Vou continuar e manter uma agenda lotada. Mas não tenho ideia de quem eles vão usar no estúdio, se fizerem um novo álbum. Eu nem sei se ainda existe um contrato com uma gravadora, porque tudo deu errado na Nuclear Blast. Eu nem sei se a Nuclear Blast ainda está operando como uma gravadora completa. Eu ouvi todos os tipos de histórias estranhas. E eu sei com certeza que o cara com quem eu costumava conversar na Nuclear Blast, ele não está mais lá. Então, nos últimos dois anos, houve mudanças enormes, enormes. Então, eu nem sei se MY DYING BRIDE tem um contrato. E se tiver, eu não sei onde isso me deixa. Não saí da banda e não fui expulso, então não entendo para onde vamos. Não sei qual é o futuro. Mas, tendo sido membro fundador e estando na banda por 35 anos, não vou sair. Se eles quiserem fazer algo sem mim, bem, boa sorte para eles.”

Shayan, apresentador do podcast, observou que existe uma parceria legal entre Aaron e Andrew no My Dying Bride, o que torna a situação ainda mais complicada. E Aaron concordou:

“É. E só vai ficar mais complicado. Eu não entendo completamente. Você esperaria e imaginaria que, como membro fundador que não saiu, eu teria alguma autoridade de alguma forma, mas parece que não. Então, eu realmente não sei. Provavelmente terei que procurar aconselhamento jurídico em algum momento. Obviamente, eu não queria, e não quero, mas se um disco for lançado, um disco do MY DYING BRIDE, e eu não estiver nele, mas ainda for oficialmente a cantora, não sei legalmente o que devo fazer. Então, em algum momento, infelizmente, parece que terei que procurar aconselhamento jurídico, o que neste país temos o sindicato dos músicos, então não é um problema. Eles têm todos os especialistas. E eu conheço algumas pessoas bem influentes no ramo. Então, tenho pessoas que estão por dentro das coisas para que eu possa conversar com elas e ver como as coisas acontecem. Mas eu não quero. Eu prefiro continuar cantando músicas do MY DYING BRIDE. Mas talvez eu não tenha escolha quanto a isso.”

Motörhead: Phil Campbell afirma que não é um músico de Heavy Metal

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Motörhead: Phil Campbell afirma que não é um músico de Heavy Metal
Phil Campbell © Alamy

Phil Campbell, ex-guitarrista do Motörhead, afirmou que não é músico de Heavy Metal. Em uma nova entrevista com Andrew McKaysmith do podcast Scars and Guitars, ele foi indagado sobre o equívoco geral que as pessoas cometem quanto à sua forma de tocar guitarra durante seus tempos de Motörhead:

“Bem, a maioria dos riffs [do MOTÖRHEAD] durante meu tempo com a banda são meus do começo ao fim. Eles mudavam um pouco e tudo mais, mas basicamente, porque quando éramos o trio, todo mundo esperava que eu inventasse algo para começar as músicas. Lemmy tinha uma ou duas de suas próprias músicas de rock, geralmente de rock and roll prontas. Mas a maioria das coisas… Quer dizer, tudo é creditado a nós três de qualquer maneira, exceto as músicas individuais do Lemmy. Mas, sim, as pessoas pensam — eu não sei o que elas pensam. Elas não leem os créditos, obviamente, muitas pessoas, os créditos de composição. E eu definitivamente não sou um músico de heavy metal. As pessoas acham que eu posso ser um músico de heavy metal. Acho que elas estão erradas.”

Em seguida, Andrew o questionou sobre como a iconografia do Motörhead deixou de estar ligada somente à música e acabou se tornando uma marca em si, com o nome sendo licenciado para mais de 80 parceiros em diferentes categorias, mercados e territórios, no embalo das comemorações pelos 50 anos da banda:

“Bem, o MOTÖRHEAD deveria ser lembrado, eu acho. Era uma banda tão única. Lem era uma pessoa tão única e a música também era tão única, por que não deveria ser lembrado, junto com a música? As pessoas não precisam comprar nada se não quiserem comprar nada, mas se andarem por aí com MOTÖRHEAD escrito nisso ou naquilo ou em qualquer lugar e acharem legal, tudo bem. Tenho orgulho de ter MOTÖRHEAD escrito em qualquer coisa que eu usaria. Mas não tudo de uma vez — não cinco itens com MOTÖRHEAD escrito de uma só vez.”

Phil Campbell integrou o de 1984 a 2015 e gravou discos como “Orgasmatron”, “1916” e “Bastards”. Com a morte do fundador/vocalista/baixista Lemmy Kilmister em 28 de dezembro de 2015, a banda chegou ao fim.

Acompanhe a entrevista na íntegra:

David Ellefson esclarece comentário recente que repercutiu mal na comunidade do metal

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David Ellefson esclarece comentário recente que repercutiu mal na comunidade do metal
David Ellefson (photo by Raymond Ahner)

O ex-baixista do Megadeth, David Ellefson, esclareceu um comentário recente enquanto discutia sobre estabilidade financeira em uma entrevista à estação de rádio WRIF. Na ocasião, ele disse: “Eu literalmente não preciso trabalhar mais um dia na minha vida. Estou bem. Financeiramente, estou bem. Então eu faço isso puramente por diversão e por alegria. E é ótimo que meu telefone toque e as pessoas ainda queiram sair comigo e nós ainda queiram me convidar para suas festas.”

Em uma nova entrevista concedida ao podcast Brutally Delicious, ele explicou o que quis dizer com isso, já que sua fala não repercutiu muito bem na comunidade do metal, gerando interpretações errôneas:

“Parte desse comentário foi que eu nunca preciso trabalhar porque eu não vou trabalhar; eu toco. [Risos] Sabe o que quero dizer? Eu não trabalho com música; eu toco música. Então foi meio que um duplo sentido. Eu não disse isso para dizer, tipo, ‘Eu sou muito rico e, porra, eu nunca preciso trabalhar’. Esse não era o objetivo. E você conhece meu estilo — não é da minha natureza dizer isso.

Mas eu não faço esses projetos para ganhar dinheiro. Na verdade, se é que estou investindo alguma coisa, é neles. Estou sempre investindo meu próprio dinheiro nessas coisas. E é como quando você compra um carro — assim que compra e sai da concessionária, você já está de cabeça para baixo; você já deve mais do que ele vale. E é assim que as bandas são, cara. Até que elas comecem a ter algum valor financeiro nas bilheterias e com as vendas de discos e merchandising, você provavelmente está de cabeça para baixo. Mesmo no Megadeth, estávamos de cabeça para baixo até ‘Countdown To Extinction’, sabe, cinco álbuns depois de nossa carreira, porque pegamos tudo e investimos. Vejo meus amigos em grandes turnês e consigo praticamente contar quantos caminhões, ônibus e quantas pessoas, e aí eu consigo contar e dizer quantas pessoas estão no prédio, e dizer: ‘É, ou eles estão ganhando dinheiro ou não estão ganhando dinheiro, ou em algumas noites estão empatando’. E é assim que funciona, cara.”

Ellefson falou sobre as dificuldades para sair em turnê hoje em dia, já que os custos aumentaram e se locomover de uma parte à outra pelo mundo afora custa muito caro. Isso tem afetado muitas bandas, mas, Ellefson diz que ele ainda não sente tanto os impactos disso como várias bandas têm sentido. Ellefson explicou:

“Transferir bandas de rock pelo mundo custa muito dinheiro. Não é barato. E todo mundo acha que tem todo esse dinheiro. E, olha, espero que a gente acabe um pouco mais à frente no final do que quando começamos. E eu consegui. Tenho sorte com isso. Nem todo mundo consegue, cara. E como eu disse, KINGS OF THRASH, DIETH, essas bandas novas que eu começo, são totalmente por amor ao que fazem. E olha, elas são lucrativas o suficiente para que possamos continuar. Caso contrário, em algum momento, quem pode se dar ao luxo de continuar jogando dinheiro em algo que simplesmente não está funcionando? Mas, para mim, contanto que seja sustentável, está tudo bem. Vamos lá. Vamos marcar outro show. Vamos marcar outro voo. Tenho um baixo bem aqui. Vamos curtir, cara. Então, para mim, contanto que as músicas sejam divertidas, as pessoas sejam divertidas, haja dinheiro suficiente para pagar as contas para que todos sintam que ganharam um dinheirinho com isso. O que mais você poderia querer, cara? Quer dizer, para mim isso é como a vida perfeita.”

Napalm Death: ícone do Grindcore inglês fará apresentação única em São Paulo ao lado do Ratos de Porão

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Crédito: Jelena Jakovljevic Photography

O Napalm Death é, com toda a certeza, um dos grandes nomes da música extrema britânica. E como todo amantes de som sujo e ríspido, é sempre gratificante quando um nome desse calibre aporta para os lados de cá.

Os ingleses desembarcam para uma única apresentação em solo brasileiro. O show acontecerá na cidade de São Paulo, capital, ao lado do reconhecido Ratos de Porão.

A Xaninho Discos junto à Caveira Velha Produções são os organizadores desse evento especial que ocorrerá no dia 5 de dezembro de 2025. Contudo e reforçando as informações, será a única apresentação no Brasil em meio à nova turnê pela América Latina.

O palco do Hangar 110 já está reservado para essa festa a qual promete ser um evento excepcional.

O vocalista Mark “Barney” Greenway foi entrevistado recentemente pelo site espanhol Rafa Basa sobre o repertório ao vivo da banda. O músico disse:

“Sempre tentamos fazer um repertório diferente. Eu me canso de ver bandas tocando a mesma coisa ano após ano, então nos limitamos às músicas que as pessoas querem ouvir, os clássicos, se você quiser chamá-los assim, e também tentamos introduzir coisas diferentes. Basicamente é sempre um repertório diferente.”

Portanto, o repertório poderá trazer grandes surpresas ao público que comparecer ao show. O trabalho mais recente do Napalm Death foi o EP “Resentment Is Always Seismic – A Final Throw of Throes” (2022), enquanto o atual disco é o “Throes of Joy in the Jaws of Defeatism”, de 2020.

Além disso, quem abrirá as cortinas do palco será o Ratos de Porão. A banda está com sua turnê de 40 anos e que também vai de encontro ao último disco lançado, “Necropolítica”, de 2022.

Confira, por fim, a data e o local do show:

  • 6 de dezembro – Napalm Death e Rato de Porão
  • Local: Hangar 110
  • Endereção: Rua Rodolfo Miranda, 110, Bom Retiro – São Paulo/SP
  • Horário de abertura da casa: 18h
  • Ingressos via 101 Tickets. Clique AQUI
Arte por @osolhosmortos

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