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Megadeth: David Ellefson explica o porquê a reunião da formação de “Rust In Peace” fracassou, “Se não pode ser tão bom, por que revisitar isso de novo?”

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reprodução

Durante uma nova entrevista concedida à IndiePower TV, o ex-baixista do Megadeth, David Ellefson, relembrou seus tempos ao lado do colega de banda Nick Menza, o saudoso baterista do Megadeth falecido em 2016:

“Houve alguns momentos pessoais, como quando ele entrou na banda. Eu estava ficando sóbrio. Ele me levava para sair. Íamos andar de mountain bike. Íamos à casa dele. Ele ia ao Gelson’s, comprava sua laranja áspera e fazia peixe, e esse tipo de coisa. Então, esses são alguns momentos pessoais que foram incríveis, inestimáveis. No palco? Tivemos ótimos momentos criativos. Ele era engraçado. Fizemos, obviamente, ótimas músicas juntos. E éramos uma equipe naquela época. Aquela formação era uma equipe. Todos tínhamos papéis diferentes, mas éramos uma equipe e cuidávamos uns dos outros. Se houvesse um problema, nós o resolvíamos. E foi ótimo. Era uma ótima banda para se estar naquela época. E, honestamente, depois que o Nick saiu, a dinâmica começou a mudar rapidamente, e então deixou de ser aquela. E o público também sabe disso, e acho que é por isso que o público adora aquela formação e é por isso que… por que Nick sempre será um dos filhos favoritos do heavy metal.”

Questionado sobre o motivo pelo qual uma reunião com a formação do “Rust In Peace” com o guitarrista Marty Friedman não vingou há pouco mais de dez anos, Ellefson disse:

“Bem, eu contei ao Nick. Eu o vi um dia na sala de bateria da NAMM. E nós nos conectamos, e foi muito legal. E então eu disse a ele, eu disse, ‘Ei, escute. Eu não sei disso com certeza. O que eu estou sentindo’ — porque eu estava no Megadeth na época — eu disse, ‘Cara, você vai receber uma ligação. Pode não ser amanhã, pode ser daqui a um ano, mas você vai receber uma ligação. Alguma coisa vai mudar aqui.’ E com certeza, cerca de um ano depois, acho que o vi novamente na NAMM em um show de autógrafos e eu disse, ‘Cara, seu número está chegando.’ Então eu o avisei com antecedência. Eu disse, ‘Prepare-se.’

Agora, honestamente, acho que com o Nick, ele tinha um físico diferente. Os bateristas levam o golpe primeiro — idade, articulações, tudo. Tudo. E ele estava em um lugar diferente. Ele não era o Nick Menza que conhecíamos, o cara ágil de 25 anos que tocava ‘Rust In Peace’. E quem seria? Você tem 50 agora. Mas o coração dele estava naquilo. Acho que foi um desafio voltar atrás. E, de novo, tentamos. Houve uma iniciativa da administração: ‘Ei, vamos montar isso’. E então fui eu quem realmente colocou os freios logísticos e pragmáticos naquilo. E eu simplesmente disse: ‘Marty está em um mundo totalmente diferente. Ele está sozinho. Será que ele quer voltar e fazer isso de novo? Nick — ele consegue fazer isso de novo só por causa dos anos que se passaram?’ E então, você olha para isso e pensa: “Olha, se não pode ser tão bom quanto o que fizemos com ‘Rust in Peace: Live’ [Blu-ray, DVD e CD ao vivo] do Hollywood Palladium em 2010, quando voltei para a banda, se não pode ser tão bom, então por que revisitar isso de novo? Às vezes, é melhor deixar as coisas na infâmia, e enquanto tentávamos, continuamos amigos, o que é ótimo. Mas simplesmente não era para ser um plano de negócios ou mesmo um próximo capítulo musical para nenhum de nós.”

Monsters Of Rock: ouça as melhores músicas de todas as bandas que estarão no festival

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Reprodução/Facebook

Amanhã, 19 de abril, vai acontecer a edição de 30 anos do festival Monsters Of Rock. Organizado pela Mercury Concerts, o evento contará com as seguintes bandas: Stratovarius, Opeth, Queensrÿche, Savatage, Europe, Judas Priest e Scorpions.

Pensando no esquenta para você que vai ao show ou no fã que não vai poder estar lá mas quer entrar no clima desta grande celebração, preparamos uma playlist especial com algumas das principais músicas de cada uma das bandas que irão tocar.

É só dar play, abrir aquela cervejinha gelada e se preparar em grande estilo:

Horários do Monsters Of Rock 2025:

10h – abertura dos portões
11h30 – Stratovarius
12h55 – Opeth
14h20 – Queensrÿche
15h50 – Savatage
17h20 – Europe
19h10 – Judas Priest
21h25 – Scorpions

Com intuito de garantir a segurança e o conforto dos fãs que comparecerão ao evento, a organização também divulgou uma lista de itens proibidos no local. Os objetos vetados são:

  • *Vasilhames, copos de vidro ou qualquer outro tipo de embalagem, vazias ou contendo bebidas ou refrigerantes de qualquer natureza que, direta ou indiretamente possa provocar ferimentos, exceto 1 (uma) garrafa de água destampada de material flexível;
  • *Objetos de vidro, plástico ou metal como perfumes e cosméticos.
  • *Substâncias tóxicas.
  • *Fogos de artifício e de estampido.
  • *Inflamáveis em geral.
  • *Armas de fogo ou armas brancas de qualquer tipo.
  • *Hastes de selfie.*Guarda-chuvas de qualquer tamanho.
  • *Papel em rolo, jornais, revistas, bandeiras e faixas com mastro.
  • *Capacetes de motos e similares.
  • *Correntes, cinturões e pingentes.
  • *Alimentos: apenas permitido alimentos industrializados, com a embalagem lacrada originalmente como salgadinhos e bolachas.
  • *Frutas, apenas cortadas.
  • *Filmadoras e máquinas fotográficas profissionais com lente intercambiável.
  • *Não será permitida a entrada de roupas e acessórios com formatos e partes pontiagudas que possam machucar ou causar lesões.
  • *Vape (cigarro eletrônico) e Juice (líquido para o vape).
  • *Remédios serão permitidos, desde que acompanhados de prescrição médica.
  • *Camisas de times de Futebol

Para maiores informações, acesse o site da Mercury Concerts clicando AQUI.

Para compra de ingressos, clique AQUI.

Krisiun: shows de Goiânia e Brasília foram cancelados por motivo de emergência médica

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Krisiun: shows de Goiânia e Brasília foram cancelados por motivo de emergência médica
📸 @axel_jusseit

Os shows do Krisiun que estavam originalmente programados para os dias 18 e 19 de abril em Goiânia e Brasília, respectivamente, foram cancelados devido a uma cirurgia de emergência do guitarrista Moyses Kolesne.

A banda Device, que também tocará no Alquimia Taberna Fest, compartilhou a notícia:

“Fomos informados na madrugada de hoje [18] que os shows com a banda Krisiun, que aconteceriam nos dias 18 de abril em Goiânia e 19 de abril em Brasília, foram cancelados.

O cancelamento ocorreu devido a uma emergência médica: o guitarrista Moyses Koslene precisou passar por uma cirurgia de emergência. Desejamos a ele um plena e rápida recuperação.

Estamos no aguardo de mais informações por parte da produção responsável sobre o processo do ressarcimento os ingressos. Assim que possível, traremos novidades.

Ítalo, Marco, Daniel e Pedro.”

Megadeth: o acidente infeliz que fez Chris Poland desenvolver suas peculiaridades como guitarrista

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Chris Poland, left, and Dave Mustaine of Megadeth perform onstage at the UIC Pavilion (University of Illinois - Chicago) in Chicago, Illinois, February 12, 1987 (Image credit: Paul Natkin/Getty Images)

“Killing Is My Business…And Business Is Good!” do Megadeth, é um dos álbuns mais influentes no desenvolvimento do Thrash Metal, para muitos, é até mesmo o mais influente.

Durante uma entrevista para a Guitar World, o ex-guitarrista do Megadeth, Chris Poland, falou sobre o infeliz acidente que deu origem à música “Rattlehead”. Poland escreveu a música junto com Dave Mustaine depois que uma porta de vidro caiu sobre ele:

“Cortei a mão no vidro de uma porta de carvalho de 90 kg que vinha em minha direção. Levantei as duas mãos, minha mão bateu no vidro e ele quebrou. Minha mão ficou completamente destruída. Olhei para baixo e consegui ver o osso do meu dedo indicador. Perdi a capacidade de dobrá-lo e não consigo sentir meu mindinho devido a uma lesão no nervo. Isso me motivou a tocar como eu toco.”

Mas ele vê um lado positivo nessa história, já que acabou desenvolvendo algumas peculiaridades na execução que outros guitarristas não conseguem copiar, tanto que sua página de músico na Yamaha diz:

“O timbre limpo e saturado de Chris e seu fraseado legato o tornam instantaneamente reconhecível. Seu estilo único pode ser parcialmente atribuído a uma lesão no dedo indicador da mão esquerda. Essa lesão o forçou a desenvolver um estilo que inclui passagens com frases suaves e amplos saltos intervalares.”

Em “Killing Is My Business”, Poland utilizou essa abordagem intervalar, mas um amigo da banda pressionou Dave Mustaine para que Poland tivesse mais solos:

“Eu meio que conhecia as músicas. O Dave cuidava das partes rítmicas e, na maior parte do tempo, eu só fazia os solos. Mas se não fosse por um amigo da banda que chamou o Dave de lado e disse: ‘Você precisa dar mais solos para o Chris’, eu não teria esses solos!”

Suicidal Tendencies lança nova música “Adrenaline Addict”

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Suicidal Tendencies lança nova música "Adrenaline Addict"
REPRODUÇÃO / FACEBOOK / SUICIDAL TENDENCIES

O Suicidal Tendencies acaba de lançar sua nova música “Adrenaline Addict”. Embora nenhum anúncio tenha sido feito sobre a chegada de um novo álbum, o vocalista Mike Muir indicou que existe uma inclinação para isso.

Durante o Hellfest no ano passado, o vocalista Mike Muir foi indagado sobre os planos para novas músicas, e disse:

“Quando fizemos o último disco [com material totalmente novo], foi ‘World Gone Mad’ em 2016, eu meio que disse, soa ruim, mas eu não gosto de fazer discos, porque é como uma completa merda mental para mim e, então, é o tempo, a família e tudo mais. É difícil. Mas agora, tendo [o guitarrista] Ben na banda, Jay na banda… Uma das primeiras coisas que Jay fez depois de alguns shows, ele simplesmente disse: ‘Cara, eu quero fazer um disco, porra’. E do jeito que ele e Ben disseram, eles disseram, tipo… Ben disse, tipo, ‘Quando eu tinha 12 anos e ouvi Suicidal, isso me tocou. E outras músicas, eu ouvi muita música.'” Ele disse: “Quero fazer um disco assim”. E foi exatamente isso que Jay disse. Obviamente, tendo Tye, filho de Robert, lá, Robert disse: “Cara, vocês precisam fazer um disco. Fazer aquilo”. E então eu acho que estamos definitivamente inclinados a fazer isso.

Percebemos que muitas pessoas, no mundo da música, olham ao redor e veem o que é popular, o que está na moda, e voltamos ao que era popular e na moda quando gravamos nosso primeiro disco, e não fizemos nada disso, e todas as críticas foram terríveis. Então, faremos um disco que as pessoas provavelmente não gostarão, e eu ficarei muito feliz e tudo mais. Mas acho que daqui a alguns anos as pessoas vão parar e pensar, e haverá muitas pessoas que não são tão ligadas em tendências ou gêneros, que vão dizer: ‘Esse disco é foda pra caralho’. E é isso que eu quero fazer. Como eu disse, gosto de gostar das pessoas, mas não me importo se elas gostam de mim. [Risos] Isso facilita minha vida.”

Confira a nova música abaixo:

Judas Priest: “Fazer ‘Invincible Shield’, foi uma demonstração particularmente forte de relevância, de que ainda estamos fazendo álbuns de metal realmente bons”, diz Halford

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Judas Priest: "Fazer 'Invincible Shield', foi uma demonstração particularmente forte de relevância, de que ainda estamos fazendo álbuns de metal realmente bons", diz Halford
Photo: Yusuke Takagi

Recentemente, o vocalista do Judas Priest, Rob Halford, conversou com a Rádio Futuro do Chile para falar sobre o mais novo álbum “Invincible Shield“. Vale lembrar que o Judas Priest está no Brasil com a “Shield of Pain Tour” para o Monsters of Rock que será realizado no sábado, 19 de abril. Além disso, a banda tem mais uma data no Espaço Unimed no dia 20 de abril ao lado do Queensrÿche.

Veja a declaração de Rob Halford:

“É extraordinário. Não há nenhuma outra banda de metal por aí que faça esse tipo de declaração. E nós trazemos esse tipo de filosofia conosco. Estamos sempre pensando na melhor maneira de representar o Judas Priest neste momento específico, porque recentemente comemoramos o 50º aniversário do álbum de estreia do PRIEST , ‘Rocka Rolla’, lançado em 1975, e aqui estamos, décadas depois, com ‘Invincible Shield’ e a trilha sonora do metal, todos esses álbuns. Estamos sempre tentando fazer o melhor metal possível, e acho que toda banda diria isso, que é o que se deve dizer. Mas em termos de composição, performance, atitude dos caras e produção, ‘Invincible Shield’ foi provavelmente o mais próximo de uma declaração importante desde ‘Painkiller’ que me lembro.”

Halford abordou a expectativa dos fãs no intervalo entre um lançamento e o próximo, e revelou que existe uma preocupação em não decepcionar os fãs:

“Muitas pessoas se perguntavam — quando sua banda favorita lança um álbum e você tem que esperar dois, três, quatro anos pelo próximo, sempre há uma expectativa: ‘Por favor, Deus, não deixe o álbum ser ruim’, esse tipo de pensamento. ‘Não decepcione seus fãs’. Pode se tornar um tipo muito complexo de reflexão excessiva, um lugar em que você pode se colocar. Então, você deve estar ciente de quem você é, do que fez e de como chegou lá, mas, ao mesmo tempo, está fazendo o metal agora, fazendo o metal neste momento. E acho que onde estávamos, ao fazer ‘Invincible Shield’, foi uma demonstração particularmente forte de relevância, de que não estamos nos segurando, de que ainda estamos avançando e fazendo álbuns de metal realmente bons.”

O legado que Sepultura e Angra irão deixar para o Metal brasileiro

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Reprodução/Facebook

Sepultura e Angra foram, de longe, as bandas que foram mais longe dentro do Metal brasileiro. Ambas conseguiram, de jeitos diferentes, se consolidar como nomes grandes, importantes e relevantes, não apenas na cena local, como também internacionalmente.

Em 2025, ambos os “gigantes” do Metal nacional estão muito próximos do final de suas carreiras, o Sepultura, inclusive, em meio a uma turnê de despedida. Por outro lado, o Angra também não parece ter fôlego para muito mais, já que anunciou um hiato por tempo indeterminado e, visivelmente, o grupo não goza do mesmo prestígio de outrora.

Vamos neste texto entender o que aconteceu com ambas as bandas e fazer uma análise sobre que tipo de legado os dois nomes mais respeitados do Brasil deixarão. Musicalmente, não há dúvidas que este legado será duradouro, mas será que é somente isto? Poderiam ter feito mais?

Vem com a gente nesta reflexão.

O Sepultura chegou lá na base da raça

O Sepultura, das duas, foi a que conseguiu alcançar o mainstream de uma forma bastante difícil, porém, mais duradoura. A história da banda envolve muito daquele sentimento “do it yourself” (ou “faça você mesmo”), presente nos anos 70 e 80.

É preciso ressaltar que o quarteto mineiro estava no lugar certo e na hora certa. E digo isso pois a cena mineira estava em ebulição, mas os integrantes tem todo o mérito por conta da resiliência. O sepultura acreditou, insistiu, batalhou e conseguiu assinar contrato com uma gravadora internacional (a Roadrunner) por conta própria. Mais tarde, com o lançamento de “Chaos AD” (1993) e, principalmente, “Roots” (1996), conquistaram um dos mercados mais cobiçados do mundo, o norte americano.

Nem é preciso mencionar o tamanho da influência que a banda possui no surgimento de estilos como Groove Metal, Nu Metal e outros mais modernos. Muitas bandas que hoje são enormes, mencionam o Sepultura como uma de suas principais inspirações. Podemos afirmar com tranquilidade que se Max Cavalera não tivesse deixado a banda em 1996, os brasileiros hoje seriam no mínimo tão grandes quanto o Slayer. Este era o cenário que estava sendo desenhado na época.

O empurrãozinho dos empresários na consagração do Angra

No caso do Angra, o mérito é muito mais musical do que ter conseguido algo por esforço e trabalho próprio. E você que é fã, se acalme, pois é necessário entender pontos importantes sobre o grupo para conseguir analisar de uma maneira mais sóbria e menos passional. Dessa forma, sim, nós concordamos que todos os músicos que passaram pela banda são extremamente talentosos, são técnicos em um nível altíssimo e, é claro, os discos que colocaram a banda no auge em meados dos anos 90 e início dos 2000 são realmente muito bons.

Mas é inegável que o Angra tinha um padrinho, um empresário, alguém que movia as peças no tabuleiro, que tinha contatos com gravadoras importantes, com produtores internacionais e, sem dúvida, alguém que fazia as coisas acontecerem. Por mais talentosos que fossem, qual banda brasileira começa gravando seu álbum de estreia na Alemanha, em um estúdio gabaritado, com um produtor renomado e consegue sucesso imediato? Isto simplesmente não acontece.

O que queremos deixar evidenciado é que as duas bandas trilharam caminhos distintos – praticamente opostos – e conseguiram se destacar justamente por conta disso. Nenhum dos dois meios é mais certo ou mais errado, esse tipo de julgamento nós não faremos. A intenção é mostrar as estradas trilhadas pelas duas maiores bandas brasileiras e tentar entender porque nenhuma outra chegou tão longe novamente.

Existiram outros nomes que poderiam ter se tornado tão grandes?

Sim, existiram e existem! Nós temos alguns nomes no decorrer das décadas que poderiam ter conseguido. Alguns deles tiveram uma ascensão meteórica em algum momento do passado, outros estão atualmente em alta, mas nenhum ainda sequer chegou perto do que conseguiram Sepultura e Angra, principalmente, se pensarmos no mercado internacional.

Por mais que respeitemos as histórias de nomes como Korzus, Sarcófago, Claustrofobia, Dr. Sin, Torture Squad, Hibria, Nervosa, Crypta e Krisiun, ainda há vários degraus para subir para tentar chegar perto das duas supracitadas.

Um ponto que sempre gera discussão é: Sepultura e Angra poderiam ter puxado outras bandas junto com eles? Poderíamos ter uma cena mais estabelecida com outros nomes de sucesso caso isso tivesse acontecido? Eles deveriam ter feito isso? Por que não fizeram? Estão certos ou errados?

É um assunto complexo, sem verdades absolutas, mas com reflexões importantes sobre o que ambas deixarão como legado para as próximas gerações.

Um rápido paralelo entre Sepultura e Metallica

É sabido que o Sepultura fazia parte do circuito de bandas em Belo Horizonte, gravou splits com outros nomes da época, participou de coletâneas e, querendo ou não, se beneficiou da cena underground até chegar ao status de banda famosa e bem sucedida. Mas e depois do sucesso midiático? O Sepultura seguiu ajudando esses outros grupos? Até onde se sabe, mesmo que no começo estivessem todos juntos e unidos pela música que amavam, isso não aconteceu.

E eles não eram obrigados, que fique claro, mas você como fã da banda, responda com sinceridade, teria sido muito mais legal. Sim ou não? Se hoje, tivéssemos outros 4 ou 5 nomes realmente grandes, nossa cena não estaria tão enfraquecida e todos estes grupos seriam gratos ao Sepultura, como acontece no Thrash norte americano onde quase todos são gratos ao Metallica.

Para quem não sabe, os integrantes do Metallica mesmo no final dos anos 80, já na turnê de “…And Justice For All”, isto é, depois de estarem completamente estabelecidos na cena e gozando de muito prestígio, ainda se correspondiam por cartas com as outras bandas da Bay Area. Eles indicavam os caminhos corretos a serem percorridos, as pessoas certas com as quais os músicos deveriam manter contato, os bons promotores, os empresários confiáveis, os melhores locais para se tocar e outras dicas extremamente valiosas que ajudaram no fortalecimento do Thrash estadunidense como um todo.

Não é a toa que a escola norte americana do Thrash Metal é considerada a principal entre todas as outras, ainda mais se pensarmos em termos de prestígio e bandas bem sucedidas.

Mergulhados dentro de suas próprias crises

O Sepultura não foi o tipo de grupo que estendeu a mão ou procurou levantar outros nomes do circuito brasileiro. Não existe banda que tenha conquistado algum destaque nacional ou internacional por interferência direta do Sepultura. Este é um fato imutável e incontestável.

E antes que comecem a reclamar, nós sabemos que cada banda precisa escrever a sua própria história e não ficar dependendo de ajudas vindas de terceiros. Nao é este o ponto. A questão é: para conseguir fazer o que o Sepultura fez, é uma chance em um milhão, e sabendo disso, não seria interessante facilitar a vida dos demais?

O que pode ser argumentado para justificar de alguma forma este “descaso”, e não consigo pensar em outra palavra que defina melhor, se você conseguir escreva no espaço destinado aos comentários, mas o que podemos levar em consideração é um conjunto de fatores. Os músicos eram muito jovens, não tinham qualquer experiência e não foram direcionados ou ensinados a lidar com a fama, tudo simplesmente foi acontecendo e, quando os próprios se deram conta, já tinha passado.

Depois da saída de Max, tudo virou de ponta cabeça e os remanescentes precisaram de muita força de vontade para seguir em frente. Foram anos de discos questionados, críticas muitas vezes infundadas, mudanças de lineup e, mais uma vez, resiliência e luta para alcançar novamente um patamar de respeito na cena Metal atual. Se esse turbilhão de acontecimentos serve para isentar a banda, aí é com você. Nós do Mundo Metal pensamos que o Sepultura poderia ter sido muito mais do que uma banda de sucesso.

O Angraverso

Se o Sepultura não ajudou outras bandas a alçarem voos mais altos, o Angra fez pior e criou um multiverso da loucura oriundo de suas próprias desavenças internas. Com o tempo, os integrantes do Angra foram saindo da banda e dando origem a novos grupos menores e, evidentemente, não tão bem sucedidos. O próprio Angra, com o passar dos anos e a ineficácia em manter uma mesma formação, também foi se apequenando. Apesar de ainda ser o segundo nome mais relevante do Metal brasileiro (o primeiro é disparadamente o Sepultura), há anos não consegue ser tão relevante ou repetir os bons momentos do passado.

O que aconteceu é que, infelizmente, foi construído um ecossistema ao entorno de músicos que passaram pela banda em algum momento de suas carreiras. Esta espécie de cena paralela do Metal nacional, aos poucos, foi se ramificando e, em cada subdivisão, acontecia uma nova polêmica e uma discussão pública. O Angraverso é formado por nomes como Angra, Shaman, André Matos solo, Almah, Noturnall, Edu Falaschi e, agora mais recentemente, com o baixista Luís Mariutti tentando emplacar o descabido Shamangra. Até o Viper, que foi a primeira banda de André Matos, foi capturado e inserido dentro do Angraverso.

A babação de ovo

Os fãs do Angraverso não são necessariamente amantes de Heavy Metal e suas vertentes, mas em sua maioria, demonstram um comportamento absolutamente nocivo de idolatria e fanatismo por artistas específicos. A afeição é pela pessoa e não por sua obra. Importante ressaltar que muito do comportamento do público vem do comportamento dos músicos. Beira o ridículo ver adultos chegando os 40 anos de idade (ou mais) e ainda se comportando como se estivessem na quinta série. É como se todos esses caras que tocaram na banda ou tiveram suas carreiras ligadas ao Angra em algum ponto, fossem lendas incontestáveis do Metal. Nada ou ninguém pode fazer qualquer tipo de crítica aos trabalhos destas figuras e, caso faça, logo aparecerão argumentos do tipo:

“Vai lá e faz melhor!”

“O cara gravou os melhores discos do Metal nacional, você fez o que?”

“Não importa que ele estava desafinando e cantando mal, ele é uma lenda, as pessoas foram lá só pra ver ele.”

“Se eu quisesse ouvir igual no estúdio eu escutava o disco em casa.”

É desse nível para pior. E é por conta deste comportamento patético que praticamente todas essas bandas do Angraverso estão há tempos lançando discos burocráticos, sem tesão, sem energia e na base do piloto automático. Quase todos esses músicos nem ouvem mais Metal (eles admitem) e, portanto, não tem sequer parâmetros para criar obras verdadeiramente impactantes nos dias de hoje. Mas veja bem, todos eles sabem que independente do que apresentarem, mesmo sendo aquele disco cheio de clichês e auto-referências, o multiverso da loucura estará lá para aplaudir.

Vivemos uma realidade onde basicamente todos os músicos e ex-músicos do Angra tem feito turnês nostálgicas executando discos antigos. Os trabalhos autorais novos não foram tão bem assim…

O legado do Sepultura

Foto: Stephanie Veronezzi

O Sepultura deixará como legado a obra musical, a história de resiliência e a luta para conquistar uma posição de destaque. O quarteto foi o grande desbravador no sentido de conquistar mercados internacionais, apesar de não ter facilitado para que nenhum outro conseguisse fazer o mesmo.

Os álbuns da banda, principalmente, os odiados pelos fãs mais radicais aqui do Brasil, serviram para solidificar o nome do grupo em território internacional e, provavelmente, serão sempre mencionados por conta da importância e influência exercida sobre outros nomes gigantes da indústria musical.

O legado negativo fica por conta de não ter conseguido explorar todo seu potencial midiático. Também pelas inúmeras brigas públicas entre integrantes e ex-integrantes e, claro, por nunca ter se preocupado com o fortalecimento do Metal brasileiro. A banda deixará de existir a partir do ano que vem e o cenário Heavy Metal do Brasil continua capenga do jeito que sempre foi. E quando digo isso, não estou jogando a culpa no Sepultura, mas uma banda deste tamanho e com tamanha importância, poderia ter ajudado muito.

O legado do Angra

Photo: Marcos Hermes

O Angra também deixará um legado por conta de sua obra musical. E será lembrado como exemplo de como é importante possuir gestão profissional na parte do business. A banda também deixa uma lição de resiliência e força de vontade por não ter desistido mesmo após tantas mudanças de formação.

Sobre os discos e, principalmente, sobre a base de fãs conquistada, tememos que a adoração e o fanatismo não passem para as próximas gerações. É praticamente impossível que passe. E isso impactaria diretamente na relevância dos registros, já que diferente do Sepultura, o Angra não foi o grande estopim de nenhum subgênero do Metal, não é mencionado por grandes bandas do mainstream como inspiração e, mesmo tendo feito muito sucesso na Europa em determinado momento, não vemos este estilo de Metal em alta e tampouco vemos outras pessoas fora do Brasil mencionando “Angels Cry”, “Holy Land”, “Rebirth” ou “Temple Of Shadows”.

O lado negativo é, sem dúvida, esta cena paralela onde os próprios músicos trabalham para que se retroalimente. Trazer todo problema interno para mídia e fazer com que fãs fiquem tomando partido em embates de músicos não é algo para se orgulhar.

O que esperamos do futuro dessas bandas?

Esta pergunta é muito fácil de ser respondida, embora não acreditamos que as coisas serão feitas da forma que vamos apresentar.

Se nem Sepultura e nem Angra, enquanto bandas em atividade, trabalharam no fortalecimento da cena e na ascensão de novos nomes, ao menos, depois que encerrarem suas carreiras poderiam fazer isso.

Andreas Kisser e Rafael Bittencourt são nomes conhecidos e respeitados. Andreas tem um programa de rádio, Rafael tem um podcast, ambos possuem contatos, conhecem atalhos e são influentes. Por que não fomentar a cena e, dessa forma, garantir que aja outros Sepultura’s e Angra’s em um futuro próximo?

Seria muito interessante ver novas bandas surgindo com a orientação dos dois maiores nomes do Metal brasileiro. A cena nacional, com a qualidade das bandas atuais, poderia inclusive se espelhar em movimentos do passado como a NWOBHM, o US Metal, a cena Death de Tampa e, mais recentemente, movimentos de Metal retrô como a NWOTHM (New Wave Of Traditional Heavy Metal) e NWOOSTM (New Wave Of Old School Thrash Metal).

A pergunta que fica é: os ilustríssimos integrantes de Sepultura e Angra estarão dispostos a ajudar nisso? Se não estiverem, que ao menos se aposentem rápido e deixem a cena florescer sem estas duas presenças fantasmagóricas. Atualmente, elas mais atrapalham do que ajudam.

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Gaahls WYRD: ouça o impactante single “Time and Timeless Timeline” do metal extremo norueguês

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Gaahls Wyrd: Ouça o impactante single "Time and Timeless Timeline"
Photo: @Jørn Veberg

Se você é um daqueles que acha que o metal não produz mais nada de bom, o Gaahls WYRD chegou para te mostrar que você está errado e tem todo o direito de estar.

A dica de hoje é uma banda norueguesa de metal extremo chamada Gaahls WYRD, formada em 2015 e que está prestes a lançar o seu segundo álbum de estúdio intitulado “Braiding the Stories” em 6 de junho via Season Of Mist.

Eles lançaram há poucos dias o single “Time and Timeless Timeline”, que vai te provar que o Metal e, em especial o metal extremo, está em um nível, hoje, extraordinário tecnicamente e criativamente. Este é, sem dúvida, caso do Gaahls WYRD, como verá e sentirá na música a seguir. O clipe da música foi gravado no Solslottet Studio, em Bergen, Noruega. Produzido por Iver Sandøy & Gaahls WYRD. Mixado e masterizado por Iver Sandøy no Solslottet Studio.

A canção é descrita como “embebida em produção inspirada nos anos 80 e groove oculto, ‘Time and Timeless Timeline’ é um mergulho hipnótico na paisagem onírica surreal que define ‘Braiding the Stories’. Assista como Gaahls WYRD canaliza sua presença sobrenatural em uma performance de estúdio sem filtros que confunde os limites entre ritual e realidade.”

Integram o lineup o vocalista Gaahl, o guitarrista Lust Kilman, o baixista Nekroman e o baterista Spektre.

Siga a banda no Spotify para acompanhar o incrível trampo desses caras:

Faixas:

1. The Dream
2. Braiding the Stories
3. Voices in My Head
4. Time and Timeless Timeline
5. And the Now
6. Through the Veil
7. Visions and Time
8. Root the Will
9. Flowing Starlight

Fear Factory: “Se a I.A se tornar tão poderosa quanto o cérebro humano, provavelmente enfrentaremos um profundo momento de ajuste de contas”, diz Dino Cazares

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Fear Factory: "Se a I.A se tornar tão poderosa quanto o cérebro humano, provavelmente enfrentaremos um profundo momento de ajuste de contas", diz Dino Cazares
Dino Cazares (Image credit: Stephanie Cabral)

Dino Cazares, (Fear Factory, Asesino, Divine Heresy, Brujeria), propôs aos fãs uma reflexão sobre a Inteligência Artificial em uma postagem no X, onde disse:

“A linha entre humano e máquina está se confundindo. Como podemos navegar pela confiança em um mundo onde os limites entre o real e o artificial não são mais claros? As pessoas se apegaram ou se tornaram dependentes de sistemas de IA e não percebem isso.

Dentro de 10 anos, se a IA se tornar tão poderosa quanto o cérebro humano, provavelmente enfrentaremos um profundo momento de ajuste de contas — e do que significa ser humano. O que você acha disso? Animado, cauteloso, os dois?”

Em uma entrevista para Graspop Metal Meeting no ano passado, Cazares falou sobre o tema, e, embora ele tenha demonstrado otimismo com o avanço da I.A, ele admitiu que essa tecnologia disruptiva poderá promover mudanças significativas, e que isso pode ser assustador:

“Bem, nós meio que sabíamos que coisas assim iriam mudar eventualmente. E espero estar vivo o suficiente para realmente ver androides conosco e ver como isso funciona. Porque usamos a tecnologia há muito tempo para melhorar nossas vidas. Acho que o próximo passo seriam esses pequenos nanorrobôs que eles injetariam no sangue e seriam capazes de combater o câncer e ajudar a limpar o fígado e coisas do tipo. Acho que isso seria o próximo avanço que seria realmente útil para nós, humanos. Mas como a IA e como ela está mudando muitas coisas, isso pode ser realmente assustador. Haverá muitas mudanças chegando e as pessoas precisam estar preparadas para isso.”

Anthrax: todos os integrantes da banda prestam homenagem ao Black Sabbath (veja!)

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Reprodução/Facebook

O Anthrax é uma das bandas convidadas a participar do show “Back To The Beginning”, que ocorrerá no próximo dia 5 de julho, no Villa Park, em Birmingham. O evento marcará o adeus definitivo de Ozzy Osbourne e do Black Sabbath dos palcos. E esta será, sem dúvida, uma ocasião bastante especial para os integrantes do Anthrax. O Black Sabbath teve grande importância na carreira da banda quando o grupo ainda era apenas uma promessa.

Em 1986, o Anthrax fez uma turnê com o Black Sabbath. Na época, os britânicos divulgavam o álbum “Seventh Star” e esta foi certamente a primeira vez que o Anthrax tocou em arenas para um público realmente grande. Podemos afirmar que esta foi a turnê onde os thrashers novaiorquinos ascenderam ao mainstream.

Cada um dos integrantes do Anthrax fizeram questão de contar sua experiência pessoal com o Black Sabbath e demonstrar todo seu agradecimento e devoção ao icônico quarteto britânico. O baterista Charlie Benante disse o seguinte:

“Sou um grande fã do Black Sabbath, e o Black Sabbath foi muito, muito influente no instrumental do Anthrax naquela época.

Em 1986, quando estávamos trabalhando no nosso terceiro álbum, queríamos fazer um lado B de uma música do Black Sabbath. ‘Sabbath Bloody Sabbath’ foi a música que escolhemos. Fizemos como lado B, tocamos ao vivo e se tornou um grande sucesso para nós.”

Já o guitarrista Scott Ian, relembrou uma passagem engraçada de sua infância envolvendo a banda:

“Crescendo como católico, em uma família católica, minha mãe não gostava do Black Sabbath. Um dia, quando cheguei em casa, minha irmã tinha me levado à loja de discos e comprei uma daquelas camisetas termocolantes do Black Sabbath, era a capa de ‘Sabbath Bloody Sabbath’. Cheguei em casa, minha mãe viu e fez minha irmã me levar de volta à loja para devolver. Ela não a deixou entrar em casa porque tinha o ‘666’ gravado. Eu não devolvi, ainda era fã do Black Sabbath, então tive que escondê-la da minha mãe.

Descobri o Black Sabbath quando tinha uns oito anos, sentado no quarto do meu tio, na casa dos meus avós. Meu tio tinha 17 ou 18 anos, tinha uma grande coleção de vinis e pôsteres de luz negra por todas as paredes, e eu o achava o cara mais legal do mundo. Eu folheava os álbuns dele, pegava uns discos e ele tocava para mim. Lembro-me de pegar um disco que dizia ‘Black Sabbath’, a capa do álbum era meio assustadora, então perguntei a ele ‘o que é Black Sabbath?’. E ele disse: ‘Ah, eles são Acid Rock…’ e eu não sabia o que isso significava… pensei que talvez essa fosse a terminologia naquela época para um gênero. E então ele colocou o álbum para tocar. Todo mundo sabe como aquele disco começa, com os efeitos sonoros, a chuva e o sino, e então a banda começa… não há nada igual. Naquela época, a coisa mais assustadora e pesada que eu já tinha ouvido na vida. Talvez até hoje, quando aquela música ‘Black Sabbath’ começa, não há nada igual. Comecei a tocar violão quando tinha uns 10 anos, e Tony Iommi foi definitivamente uma influência, então eu tentava descobrir como tocar ‘Iron Man’ ou ‘Paranoid’. Só de ouvir os discos, Tony Iommi era basicamente meu professor de violão.”

Anthtax e Tony Iommi em 1986 – Reprodução/Facebook

Joey Belladonna lembra que já fez diversos covers do Black Sabbath assim como de Ozzy Osbourne em carreira solo. O vocalista disse estar muito honrado em participar da despedida da banda:

“Sou definitivamente um grande fã do Sabbath e ao longo dos anos fiz covers de muitas músicas do Black Sabbath e do Ozzy Osbourne.

Fizemos uma turnê com o Sabbath em 86, e foi eletrizante. Foi uma turnê enorme para nós, e ficamos simplesmente maravilhados por fazer parte dela.

É uma grande honra que o Anthrax tenha sido convidado para fazer parte do show ‘Back To The Beginning’ do Sabbath.”

O baixista Frank Bello fez questão de manifestar o quanto foi influenciado por Geezer Butler:

“Ouvi falar do Sabbath através dos meus amigos da escola, que disseram que a banda era ótima. Além disso, achei a capa do álbum assustadora pra caramba.

Embora eu ame a maioria dos álbuns do Black Sabbath, o primeiro, ‘Black Sabbath’, ainda é o meu favorito porque foi a minha introdução a eles, e as músicas continuam incríveis. Também sou um GRANDE fã do Geezer Butler. Cresci ouvindo a forma como ele tocava e agora tenho a honra de dizer que ele é um amigo. O Geezer foi e ainda é uma das minhas principais influências no baixo. Ele sempre coloca uma musicalidade e melodia lindas em tudo o que toca. Suas linhas de baixo fazem você querer tocar baixo. Ele também é uma pessoa incrível.

É uma honra fazer parte deste show e sou muito grato ao Black Sabbath e à Sharon Osbourne por nos convidar para fazer parte dele.”

Jon Donais, relembra o seu álbum favorito do Black Sabbath. Ele também conta uma passagem de um momento onde ficava acordado até a madrugada ouvindo músicas da banda:

“Sou absolutamente 100% fã do Black Sabbath. Eu era fã do Ozzy primeiro porque cresci nos anos 80 e, claro, o Ozzy estava na MTV o tempo todo, então foi ele quem eu comecei a curtir. E aí, na minha adolescência, nos anos 90, comecei a curtir o Black Sabbath.

Quando começo a me interessar por uma banda, geralmente pego os maiores sucessos dela ou alguma coletânea. Mas meu primeiro álbum do Black Sabbath foi ‘Sabotage’, que na verdade é meu disco favorito da banda. ‘Sabotage’ era um pouco mais sombrio que os outros, e eu o ouvia do começo ao fim assim que o colocava para tocar. Um grande amigo meu e eu estudamos na mesma faculdade, e ficávamos acordados até as três ou quatro da manhã só ouvindo ‘Sabotage’ e depois tínhamos que acordar para ir à escola no dia seguinte, e isso era uma droga.”

Back To The Beginning

O último show do Black Sabbath e de Ozzy Osbourne contará com nomes inegavelmente grandes na cena. Artistas como Metallica, Guns N’ Roses, Tool, Slayer, Pantera, Gojira, Alice In Chains, Anthrax, Mastodon, Lamb Of God, Rival Sons e Halestorm estarão presentes.

Uma vastidão de músicos também aparecerão para executar jams no decorrer do dia. Entre os confirmados estão Billy Corgan (The Smashing Pumpkins), David Draiman (Disturbed), Duff McKagan & Slash (Guns ‘n Roses), Frank Bello (Anthrax), Fred Durst (Limp Bizkit), Jake E Lee (Ozzy Osbourne, Badlands), Jonathan Davis (Korn), KK Downing (Judas Priest, KK’s Priest), Lzzy Hale (Halestorm), Mike Bordin (Faith No More), Rudy Sarzo (Ozzy Osbourne, Quiet Riot), Sammy Hagar (Van Halen, Monstrose), Scott Ian (Anthrax), Sleep Token II (Sleep Token), Papa V Perpetua (Ghost), Tom Morello (Rage Against The Machine), Andrew WattChad Smith (Red Hot Chilli Peppers), David Ellefson (ex-Megadeth), Vernon Reid (Living Colour), Whitfield Crane (Ugly Kid Joe) assim como Wolfgang Van Halen e Zakk Wylde

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