O Metallica está em negociações para uma possível residência na famosa Las Vegas Sphere, uma casa de shows futurista inaugurada em 2023, construída pela Madison Square Garden Company, e que é considerada uma das estruturas de entretenimento mais avançadas do mundo, tanto em termos de arquitetura quanto de tecnologia.
Muitas bandas e artistas sonham em se apresentar na Las Vegas Sphere porque ela oferece a experiência de show mais imersiva e tecnológica já criada, permitindo transformar um concerto em uma verdadeira obra de arte multimídia.
Bruce Dickinson, vocalista do Iron Maiden, no entanto, rechaçou a possibilidade de tocar no Sphere algum dia. Em uma nova entrevista concedida a Eddie Trunk, ele explicou:
“Não. Não é o Maiden. O Maiden é sobre a relação entre a banda e o público, e o show, embora seja um show, é uma ampliação do que fazemos. O Sphere, pelo que entendi… quer dizer, eu aprecio o que você está dizendo sobre ele — é abrangente, é isso e aquilo, é aquilo outro — mas acho que a banda ficaria muito desconfortável com a ideia.”
Mesmo com toda a tecnologia do Sphere e suas incríveis experiências imersivas, Bruce Dickinson questiona se tudo aquilo faz sentido para uma banda toca ao vivo:
“Quer dizer, a gente só faz um monte de coisas: corremos, andamos por aí, e no Sphere, qual o sentido? Qual o sentido? Aliás, qual o sentido de estar lá, se você é uma banda?”
O novo álbum do Dark Angel, “Extinction Level Event”, finalmente ganhou uma data de lançamento. O disco será lançado oficialmente no dia 5 de setembro pela Reversed Records. “Extinction Level Event” é o primeiro álbum da banda em trinta e quatro anos.
O falecido guitarrista Jim Durkin, escreveu a faixa-título há mais de dez anos, antes de morrer em 2023 por causa de uma doença hepática grave. O disco foi gravado e mixado no Armoury Studios em Vancouver, British Columbia, Canadá. A produção executiva é do baterista Gene Hoglan. Rob Shallcross é o responsável pela produção e engenharia, enquanto a Mixagem é de Mike Fraser.
Durante uma nova entrevista com “The David Ellefson Show”, Gene Hoglan, membro fundador/baterista do Dark Angel, comentou sobre o novo álbum “Extinction Level Event”. Sobre a demora de mais de três décadas para lançar novas músicas, Hoglan declarou:
“Sei que venho prometendo isso há uma década, mais ou menos, desde que começamos a nos reunir e fazer shows. E tem sido um processo árduo, mas estou muito animado com o disco. Estou empolgado com o primeiro single, estou empolgado com o próximo single. Vamos lançar outro single antes de pegarmos a estrada em junho. Então, sugiro que todos prestem atenção nas redes sociais para ver o que vai acontecer.”
Abordando o direcionamento musical do novo álbum, Gene Hoglan disse que não houve preocupação em soar parecido com os discos passados:
“Nós apenas tentamos compor um disco de metal arrasador. Tentamos compor um disco arrasador do Dark Angel. Não importava que soasse como qualquer um dos nossos outros discos. Nós apenas tentamos focar em algo como: ‘Ei, que tipo de disco do Dark Angel seria lançado se o Dark Angel nunca tivesse parado de lançar álbuns esse tempo todo? Onde o Dark Angel estaria agora em 2025?’. E isso resume bem onde estamos. É um disco bem agressivo. É bem feroz. Eu gosto muito do disco e da arte. Acho a arte incrível. Conseguimos uma arte ótima para ele. E se as pessoas discordam de mim, essa é a opinião de vocês. Com certeza, vocês têm a liberdade de fazer isso. Eu tenho a liberdade de trabalhar com essa banda como quisermos. Podemos fazer o que quisermos com ela. E tentamos fazer um disco realmente feroz.”
Faixas:
1. Extinction Level Event 2. Circular Firing Squad 3. Woke Up To Blood 4. Apex Predator 5. Sea Of Heads 6. Atavistic 7. Scaler Weaponry 8. Scarface The Room 9. E Pluribus Nemo 10. Terror Construct 11. Extraction Tactics
Matt Sinner, baixista do Primal Fear, refletiu sobre as dificuldades que as bandas internacionais estão enfrentando para entrar nos Estados Unidos devido às políticas de imigração do atual governo Trump, vista como muito rigorosa por artistas que não estão conseguindo realizar shows nos EUA devido ao processo complicado e moroso de se obter o visto. Em uma nova entrevista concedida a Andrew McKaysmith do Scars and Guitars, o baixista disse:
“Espero que os chamados líderes, que às vezes são próximos de criminosos, ou são, se recomponham e nos deem uma chance para um futuro pacífico.
Veja o PRIMAL FEAR — todo mundo pergunta: ‘Por que vocês não vêm para a América?’ Fizemos sete turnês nos Estados Unidos no passado. Nunca foi um problema. Está tudo bem. Então, agora você ouve relatos de que muitas bandas europeias, mesmo aquelas com visto de trabalho, não foram autorizadas a entrar nos EUA. A imigração disse ‘não’. Então, todos os custos que você tem, como advogados, visto, previdência social, passagens aéreas, pagar a primeira tarifa do ônibus e todas essas coisas, como você pode arriscar arruinar uma banda sem ter a prova de que pode entrar no país e fazer uma turnê? E isso é tão ridículo. Então, é claro, se um fã do Texas escreve: ‘Por que vocês não vêm para o Texas?’ É. Desculpe, cara. Não é problema nosso. É problema seu.”
Andrew observou que a América é, sem dúvida, um dos maiores mercados de heavy metal, e que é “essencial” para bandas como Primal Fear tocar nos EUA. Ele respondeu:
“Não é essencial nessas circunstâncias. Então, desculpe, mas eu me importo. Se a situação é tão difícil e não está clara, por exemplo, uma banda alemã investe muito dinheiro antes de vir para a América e depois não tem permissão para entrar no país e fazer a turnê por causa de alguma circunstância — seja lá o que for — que eles não gostam disso ou algo assim, então, para mim, isso não é o caminho certo. Uma banda americana pode vir para a Alemanha — eles não precisam de visto, não precisam de nada, podem fazer seus shows, ganhar dinheiro e voltar para a América. Sem problemas. Conosco, por exemplo, eles disseram sobre o próximo campeonato mundial de futebol [Copa do Mundo da FIFA, que será realizada em 2026] na América: sim, as pessoas podem vir, mas têm que sair imediatamente. É, que porra é essa? Então, isso é um “bem-vindo”? Para o mundo? Não — não, não, não, não, não. Eu não gosto disso. E sinto muito por todos os nossos fãs, e nós temos muitos fãs — estamos vendendo o segundo maior número de álbuns do mundo nos Estados Unidos. Então, sinto muito por todos os fãs, mas nessas circunstâncias, é financeiramente muito arriscado para nós. Espero que os tempos mudem.”
Das cinzas da lendária banda de Speed/Thrash Metal estadunidense, Holy Terror, nasceu Mindwars, fundada pelo ex-guitarrista e cofundador do Holy TerrorMike Alvord, e batizada com o título do segundo e último álbum de sua ex-banda. Aliás, o Holy Terror lançou apenas dois discos, “Terror and Submission” (1987) e “Mind Wars” em 1988.
Mindwars é formada por Alvord (guitarra, vocal), Roby Vitari (bateria) e Rick Zaccaro (baixo). Atualmente, a banda conta com cinco álbuns lançados, sendo eles: o debut “The Enemy Within” (2014), “Sworn to Secrecy” (2016), “Do unto Others” (2018), “The Fourth Turning” (2020) e o mais recente “V” (2024). Este último foi originalmente lançado de forma independente, mas ganhou um lançamento pela internacional pela High Roller Records no começo de 2025.
Mike Alvord decidiu formar o Mindwars após a separação definitiva do Holy Terror em 2008. A ideia surgiu durante um encontro com o baterista italiano Roby Vitaro:
“Eu não queria que ninguém pensasse que era uma continuação do Holy Terror. Sempre o considerei um apêndice ou extensão, e é natural que haja traços do Holy Terror em nossa música.”
A formação se mantém basicamente a mesma desde o primeiro disco, como um trio, exceto pelo quarto álbum “The Fourth Turning” (2020) que contou um segundo guitarrista, Danny “Z” Pizzi.
Suas letras abordam principalmente questões relacionadas à morte, à sociedade, corrupção, moralidade e críticas à religião. Embora possa ser classificada como uma banda da nova geração do Thrash Metal pelos que não conheceram o extinto Holy Terror, suas raízes são bem mais profundas. Com influências de Slayer, Metallica, Megadeth e uma veia punk rock, se você curte um bom thrash metal calcado nos anos 80/90, não pode deixar de conferir o trabalho do Mindwars.
Veja a capa e tracklist do último álbum “V” e, em seguida, o link do Spotify para você ouvir o álbum:
Faixas:
1. Stand Guard at the Gates of Your Mind 2. West of Nowhere 3. The Road to Madagascar 4. Chasing the Wind 5. Beneath the Trees 6. Live to Die 7. Crusaders 8. Source of Destruction 9. Into the Known 10. Vultures of the Eighth Wonder 11. The Logical Song (Supertramp cover)
The Aristocrats pode não ser um nome tão conhecido a princípio, mas os músicos que compõem o power trio instrumental de Heavy Metal/Prog Rock possui alto gabarito. Os músicos em específico, contudo, colecionam passagens por grandes nomes como Asia, Steve Wilson, Steve Vai, Joe Satriani, King Crimson, Opeth, entre tantas outras.
A banda segue divulgando o seu recente trabalho, “Duck”, lançado em 2024. Contando com este álbum, então, a banda coleciona cinco full lengths ao todo. O projeto se oficializou logo após apresentação na NAMM Show, uma das maiores feiras internacionais da indústria da música. A feira acontece desde o ano de 1901 na Califórnia, EUA.
A formação do The Aristocrats é formada pelo guitarrista britânico Guthrie Govan (ex-Asia, ex-Steven Wilson), o baixista norte-americano Bryan Beller (ex-Steve Vai, ex-Joe Satriani), além do baterista alemão Marco Minnemann (ex-Steven Wilson, ex-Steve Vai, ex-Eddie Jobson, ex-Trey Gunn, ex-King Crimson).
De acordo com a assessoria Tedesco Mídia:
“O som do The Aristocrats é uma mistura única de diversos gêneros musicais, incluindo Rock progressivo, Jazz fusion, Funk, Blues, Metal e Country.
Essa combinação resulta em composições complexas, cheias de mudanças de ritmo, virtuosismo técnico e uma boa dose de humor musical. Eles frequentemente inserem elementos cômicos ou inesperados em suas músicas, como trocadilhos no título das faixas e mudanças repentinas de estilo dentro de uma mesma música.”
Duas datas foram reservadas para o Brasil.
O primeiro show acontece dia 20/08 em Curitiba/PR, no Tork n’ Roll, a partir das 19h. Em seguida é o de São Paulo/SP, dia 22/08, no Carioca Club, também a partir das 19h.
Confira os horários e locais de cada apresentação:
Realizar turnês são de suma importância para toda e qualquer banda que deseja alçar voo e, ou manter suas contas em dia. E o Dragonforce é um desses nomes que realizam tours com a intenção de divulgar o seu trabalho. Isso é o básico para uma banda. Mas, e quanto ao formato de organização de uma turnê? É preciso um empresário para lidar com tais questões ou a banda consegue por si só organizar tudo e manter uma agenda cheia e equilibrada de shows?
O guitarrista do Dragonforce, Herman Li, falou sobre esse tema e esclareceu sobre o seu método de trabalho e forma com a qual a banda mantém o pique durante a sequência de shows. A resposta aconteceu durante nova entrevista com Kati Rausch, do Music Interview Corner. Herman disse a respeito:
“Ah, nós só fazemos uma turnê porque queremos. Então, como eu diria? Não temos um empresário que nos diz: ‘Vocês precisam sair em turnê’, e depois eles ficam em casa. Eu meio que gerencio a banda, basicamente. Eu escolho: ‘Ok, se eu vou fazer isso, vou fazer porque quero’. Então, não há um momento em que a gente pensa: ‘Bem, não queremos ficar aqui e ir para casa’. Então, garantimos que a turnê não seja muito longa, para que sempre nos divirtamos e não pareçamos entediados no palco.”
O Dragonforce opta por não trabalhar com um empresário e para o guitarrista isso soa bastante positivo. Herman justificou:
“O controle criativo é muito importante para o que fazemos. E acho que, se você mesmo gerenciar isso, consegue controlar o ritmo da turnê, sem se esgotar e sem fazer coisas que não quer. Não é a melhor maneira de fazer isso, porque, obviamente, tenho muitas outras coisas para fazer. Mas, por enquanto, está bom. Eu gosto. Não sou muito controlador. Mas você vê as coisas no palco. Esses [adereços de palco] não são construídos por outra pessoa. Sam [Totman], o outro guitarrista, os construiu sozinho. Ele mesmo os fez.”
O guitarrista acrescentou e revelou que possui um assistente:
“Sim, é bom [gerenciar a banda sozinho]. Eu tenho uma ajuda. Tenho um assistente para me ajudar com as coisas do dia a dia. Então, sim, não posso reclamar. Podemos fazer o que amamos fazer.”
Contudo, Herman Li confirmou recentemente sobre possíveis e prováveis planos para que aconteça uma comemoração referente ao 20º aniversário de seu álbum de maior sucesso comercial. Trata-se do “Inhuman Rampage”, terceiro álbum lançado em 2006. Portanto, a ideia seria tocar o disco na íntegra e, consequentemente, festejar com seus fãs. A entrevista completa pode ser conferida logo abaixo:
É impossível discutir sobre Black Metal como o conhecemos hoje, sem retornar às raízes do gênero com o Mayhem na longínqua Noruega, e seu mentor Euronymous. Uma infinidade de bandas posteriores foram fortemente influenciadas pela sonoridade do Mayhem em seu EP “Deathcrush” (1987) e seu álbum de estreia “De Mysteriis Dom Sathanas” (1994) que definiu os padrões do Black Metal.
Dani Filth, vocalista da banda inglesa de metal extremo Cradle Of Filth, refletiu sobre os primórdios do gênero e sua relação com Euronymous, durante uma nova entrevista à Metal Hammer:
“Tornei-me amigo por correspondência do Euronymous depois de lhe enviar a nossa fita demo. Ele enviou-me uma carta simpática, nada de estranho. Acho que ele mencionou na sua segunda carta o quanto admirava Pol Pot e Nicolae Ceaușescu pela forma como conseguiam controlar a população, mas foi o máximo de misantropia que chegou a demonstrar.”
De acordo com Dani Filth, o EP “Deathcrush” não chegou à impressioná-lo:
“Recebi cerca de três ou quatro cartas do Euronymous. Eu as guardava na minha cópia do [EP de estreia do Mayhem] ‘Deathcrush’, até que um sujeito astuto que eu achava que era meu amigo as roubou de mim há muito tempo.
Ainda tenho uma cópia original do EP de 1987, mas eu e meus amigos o considerávamos apenas um álbum ruim de thrash metal e death metal. Nunca o consideramos black metal, exceto pelo logotipo pontiagudo com cruzes invertidas.”
Varg Vikernes, criador do Burzum, assassinou Euronymous a facadas em 10 de agosto de 1993. Euronymous tinha 25 anos.
O Cradle Of Filth lançou seu novo álbum “The Screaming of the Valkyries” em março de 2025 via Napalm Records.
Bruce Dickinson, vocalista do Iron Maiden, concedeu uma nova entrevista ao programa “Trunk Nation With Eddie Trunk” da Sirius XM, para falar sobre o seu próximo álbum solo. Bruce segue promovendo seu último álbum “The Mandrake Project” lançado em março de 2024 e dará início à sua próxima turnê solo norte-americana em 22 de agosto, em Anaheim, Califórnia:
“Fizemos três shows de aquecimento aqui [na Califórnia, em abril de 2024] e depois fomos para o Brasil, fizemos vários shows lá e depois voltamos para a Europa e fizemos vários festivais e shows principais e tudo mais. Então foi incrível. Quer dizer, a reação na Europa foi ótima. Então, os promotores estão todos embarcando agora para 2027, para o novo disco [solo], a nova turnê e tudo mais. Então, eu estou tipo, ok, está tudo bem. Mas os EUA são um assunto inacabado. Então, sim, eu tenho que vir e pelo menos mostrar a banda [solo], espalhar a palavra, ouvir a reação das pessoas. Porque eu sei como o mundo está agora, você quer ver e as pessoas vão falar. E as pessoas que não foram ao show, espero que seus amigos digam: ‘Uau, você deveria ter estado lá’.” Mas é assim que se constrói, não é? É antiquado, mas é assim que se constrói. Não vou construir meu público no TikTok. Isso é certeza.”
Ele também refletiu sobre sua motivação para continuar expandindo os horizontes com sua banda solo aos 67 anos:
“Não sou de tentar fazer missões impossíveis, mas acho que você tem que dar uma chance a tudo, especialmente se você ama o que faz e acha que a música vale a pena. Então, não é uma imposição na sua vida sair e se esforçar. E a banda é incrível. Quer dizer, eles estão arrasando.”
Sobre os seus planos para músicas novas, Bruce disse:
“Vamos fazer um novo álbum — estamos gravando o novo álbum, na verdade — em janeiro do ano que vem aqui em Los Angeles. Então, esta é uma ótima maneira de fazer a banda se fixar nessa mentalidade. Na verdade, estávamos no estúdio, bem, ontem mesmo por três ou quatro dias, fazendo atualizações nas demos que fizemos com baterias eletrônicas e coisas assim. Bem, já fizemos isso com a banda inteira agora, e isso leva as músicas do novo álbum a outro nível.”
Indagado se o novo disco será conceitual, assim como“The Mandrake Project“, Bruce esclareceu:
“Bem, ‘Mandrake’ era meio semiconceitual. Era conceitual mais na abordagem visual do que na música. Havia elementos da música que estavam conectados com a HQ. E nós acabamos de publicar o livro, o primeiro livro dos quatro primeiros episódios da HQ. Então, isso é algo que as pessoas podem obter e que tem alguma solidez. Elas podem olhar e dizer: ‘Ah, sim, entendi do que se trata’. Mas os álbuns sempre precisam ser independentes. E o material que temos — temos 18 faixas demo para o álbum. E não vamos gravar 18 faixas, mas acho que provavelmente já decidimos — nove, 10, 11 delas são absolutamente bombásticas, e as outras nós vamos ver até onde vamos com elas e como elas terminam. Mas a banda está a todo vapor.”
O vocalista John Bush, atualmente de volta ao Armored Saint e completando o time do Category 7, também é conhecido pelos serviços prestados ao Anthrax, entre outros nomes do cenário norte-americano. O músico está com datas agendadas para dezembro de 2025, com apresentações que abordarão a sua passagem pelo já citado Anthrax, além de faixas do próprio Category 7, seu mais recente projeto.
Bush tocará as músicas dos quatro álbuns lançados à frente da representante do Queens, burgo na cidade de Nova York. São eles: “Sound of White Noise”, “Stomp 442”, “Volume 8: The Threat Is Real” e “We’ve Come for You All”. Além disso, o cantor contará com a presença dos seus companheiros do Category 7, incluindo uma mudança. Veja:
Phil Demmel (guitarra)
Mike Orlando (guitarra)
Jason Bittner (bateria)
Joey Vera (baixo)*
O baixista do Armored Saint, Joey Vera, estrará substituindo o também baixista Jack Gibson, pois este está em conflito de agenda e não poderá comparecer aos shows.
John Bush participou novamente do Paltrocast com Darren Paltrowitz e falou a respeito do seu recente anúncio. John fará shows com o Armored Saint em outubro (em excursão com Michael Schenker) e, portanto, anunciou novas datas para dezembro desse mesmo ano. O músico tratou sobre o assunto da seguinte forma:
“Bem, eu tenho cantado as músicas do Anthrax agora porque estou tentando me lembrar delas. Estranhamente, elas estão voltando para mim, o que é engraçado porque eu não canto essas músicas há anos. Algumas delas eu já cantei — eu cantei algumas coisas nos shows do Metal Allegiance que fizemos — mas principalmente como ‘Only’ e talvez ‘Room for One More’. Sim, é engraçado como minha memória ainda está lá. Eu ainda tenho muito trabalho a fazer, mas, sim, está bom. Então, estou trabalhando nisso. Estou cantando as músicas da Category 7 porque elas vão abrir o show. E, claro, as músicas do Armored Saint, além de ter que cantar fisicamente, porque você sabe que precisa… Com a sua voz em forma, eu realmente não preciso me lembrar dessas músicas. A maioria delas eu tenho na cabeça. Estamos fazendo um micro set do “Delirious Nomad” [segundo álbum do Armored Saint] porque é o 40º aniversário desse álbum este ano. Então, em conjunto com os shows do Michael Schenker, estamos fazendo umas quatro ou cinco músicas no set só do “Delirious Nomad”. E tem algumas faixas profundas que estamos desenterrando, o que vai ser muito legal. E eu meio que tenho que ouvi-las e trabalhar nelas algumas vezes. Mas, sim, isso é um desafio de memória, com certeza.”
John Bush também foi perguntado se ele ainda lembra do último álbum lançado com o Anthrax, “We’ve Come for You All” (2003). Ele disse:
“Sim. Eu me lembro com carinho de todos eles, para ser sincero. Acho os quatro discos muito legais — todos um pouco diferentes uns dos outros. Certamente, momentos diferentes e um crescimento diferente da banda. Mas ‘We’ve Come For You All’ foi bem sólido. Assinamos com a Nuclear Blast na Europa naquela época, então eles meio que nos deram um ressurgimento, porque eles são uma ótima gravadora na Europa e sabem o que estão fazendo. E nós realmente nos reestabelecemos naquele disco, principalmente na Europa. Nos Estados Unidos, acho que foi na Sanctuary, e acho que eles meio que fecharam logo depois. Então, não foi um trabalho tão bem feito aqui nos Estados Unidos, mas ainda assim foi bem recebido e fizemos turnês e algumas músicas ótimas naquele disco. Alguns hinos realmente poderosos, por assim dizer.”
John também falou sobre a participação de Keanu Reeves no vídeo de “Safe Home”, além das participações especiais do vocalista de Roger Daltrey (The Who) e Dimebag Darrell (Pantera), no álbum “We’ve Come for You All”. O vocalista do Armored Saint disse:
“Sim, ficamos muito honrados e sortudos por termos tido Keanu Reeves fazendo isso no vídeo de ‘Safe Home’. E, claro, Dimebag tocou em todos os álbuns depois de ‘Sound of White Noise’, porque começou com ‘Stomp’ e continuou até ‘We’ve Come for You All’. E ficamos, claro, honrados por ter Dime tocando qualquer coisa no disco, e ele tocou solos incríveis o tempo todo. Roger Daltrey, eu estava em Nova York na época da gravação e quando ele fez sua parte em Los Angeles, então foi uma chatice porque eu não estava no estúdio quando ele gravou. Mas é Roger Daltrey. Fim da história.”
Confira, por fim, a entrevista completa logo abaixo:
Sebastian Bach, ex-vocalista do Skid Row, conversou recentemente com Peter Kerr do Rock Daydream Nation, e foi indagado sobre os conflitos pessoais que impedem seu retorno à banda, e se tais conflitos servem como uma espécie de “combustível” para a criação de boas músicas. Veja o que disse Sebastian:
“Bem, até certo ponto. Até certo ponto. A música tem vida própria. E nós, como seres humanos, somos tão apaixonados por música que isso faz com que os músicos discutam sobre ela, porque todos nós queremos que ela seja a melhor possível e todos nós achamos que sabemos como fazer isso. Então você terá muitas cabeças batendo, como David Lee Roth com Eddie Van Halen, ou eu com Rachel Bolan. Acho que sei como fazer isso melhor, e ele também. A parte triste sobre isso é que somos mais fortes juntos do que separados — ou pelo menos éramos; talvez não agora. [Risos] Mas eu sei que se nos juntássemos novamente, definitivamente faríamos uma boa música porque eu sei que sabemos como fazer isso. Mas somos tão apaixonados pelo SKID ROW, todos nós, que não conseguimos concordar sobre a banda. E é muito triste.”
Sebastian Bach ainda nutre esperanças de subir ao palco com sua antiga banda. Ele falou sobre sua colaboração recente com Rob Affuso, ex-baterista do Skid Row, e com o qual mantém uma boa relação:
“Acabei de fazer um show com o Rob Affuso, há duas ou três semanas, e a magia entre nós dois é incrível. Dá para sentir. Ele também está nos meus novos vídeos — ele está nos vídeos de ‘What Do I Got To Lose?’ e ‘(Hold On) To The Dream’ — e eu e ele temos uma química que, quando estamos juntos no palco, é inegável. E nós dois dizemos um ao outro: ‘Cara, isso é muito pesado, nós dois juntos. Imagina se fôssemos nós cinco, a antiga banda junta?’ A química e a nostalgia de nos vermos cinco juntos seriam realmente incríveis. E espero que isso aconteça algum dia, porque ainda estamos vivos. Então, espero que aconteça enquanto ainda estivermos vivos.”
Bach lançou seu álbum mais recente, “Child Within the Man”, em 10 de maio de 2024 via Reigning Phoenix Music.