Tema: Magnum, Tony Martin, Praying Mantis, Saxon
Seguindo os passos e inspirado nos quadros “Dica Rápida” e “Melhores do Mês”, resolvemos abrir uma nova porta para aqueles que assim como nós, curtem diversos estilos, porém por conta da famigerada “falta de tempo” ou mesmo a falta de curiosidade, deixam que alguns discos e/ou bandas passem despercebidos.
Em “Rock Minute”, falaremos em poucas linhas sobre as bandas e discos apresentados nesta sessão. Sabemos que, às vezes, ouvir um single ou ir na carona de quem já conhece a banda (ou álbum) facilita, e desta forma o mergulho ao conhecimento pode ser feito sem grandes receios.
Hora de listar quatro bandas e seus respectivos novos trabalhos, que em nosso ponto de vista merecem atenção especial e algumas audições.
Portanto, seja muito bem vindo ao nosso….Rock Minute.
Magnum:
Dois anos após o excelente “The Serpent Rings”, os veteranos do Magnum começam 2022 com um novo e grandioso disco de inéditas.
Pois, trata-se de “The Monster Roars”, vigésimo segundo álbum da carreira do quinteto inglês, na estrada desde 1972.

Lançado oficialmente no dia 14 de janeiro e contendo 12 novas faixas, o disco apresenta a mesma fórmula que consagrou o Magnum em seus longos anos de carreira.
Ou seja; a mesma sonoridade de trabalhos brilhantes como “Kingdom Of Madness”, “On Storyteller’s Night”, “Vigilante” , “Princess Alice And The Broken Arrow”, “Into The Valley Of The Moonking”, “On The Thirteen Day”, “Lost On The Road Of Eternity” e o já citado “The Serpent Rings”.
Decerto, algumas poucas bandas podem se orgulhar de jamais terem lançado um disco ruim.
Na referida lista, certamente um nome precisa ser adicionado: Magnum!
Singles que antecederam o álbum: “I Won’t Let You Down”, “No Steppin’ Stones”:
Tony Martin:
Dezessete anos separam “Screams”, segundo álbum da carreira solo de Tony Martin, de “Thorns”, terceiro disco de inéditas editado no comecinho deste ano.

Lançado oficialmente no dia 14 de janeiro, o novo e magistral trabalho do eterno ex-vocalista do Black Sabbath contém 11 faixas calcadas no Heavy Metal, Hard Rock, Doom Metal, Heavy Doom e, em dado momento, Martin mostra que se se for preciso investir em outros estilos, como o Folk Rock por exemplo, ele também consegue dar conta do recado.
Aliás, em “Thorns”, o vocalista mostra que ainda detém excelentes linhas de vozes, e ainda é dono de um dos mais belos timbres do Heavy/Rock.
Sobretudo, sua passagem pelo Black Sabbath definitivamente não foi em vão, já que em algumas de sua novas canções temos a nítida impressão de que estamos ouvindo trabalhos como “Tyr” e “Cross Purposes”.
Entretanto, algumas faixas também remetem ao que o músico fez ao lado do The Cage, Giuntini Project, e do Secret Society, projeto sueco capitaneado pelo multi instrumentista Linkan Andersson.
“O mais subestimado dos ex-vocalistas do Black Sabbath, mais uma vez, demonstrou toda sua qualidade e genialidade musical”. Cristiano Ruiz.
Single que antecedeu o disco: “As The World Burns”
Praying Mantis:
Quatro anos após “Gravity”, o quinteto inglês edita seu novo e vigésimo segundo álbum de inéditas.
Lançado oficialmente no dia 28 de janeiro e intitulado “Khatarsis”, o disco conta com 11 novas faixas e apresenta a sonoridade característica do grupo, principalmente nos três últimos trabalhos.
Ou seja; o que se ouve em “Katharsis” é aquela sonoridade calcada no chamado Heavy Tradicional, com flertes de Hard Rock e algumas linhas sutis de AOR em algumas faixas.

Um feito inédito em “Katharsis”: Finalmente a banda chega ao terceiro disco com a mesma formação, o que certamente favoreceu bastante seus últimos trabalhos, bem como os vocais excepcionais do holandês John ‘Jaycee’ Cuijpers, dono de um belo e poderoso timbre.
A princípio, formado em 1973, pelos irmãos Tino e Chris Troy, respectivamente, baixista e guitarrista, o grupo contou por alguns anos com os préstimos do ex guitarrista do Iron Maiden, Dennis Stratton. Em 1990, o vocalista e também ex Iron Maiden, Paul Di’anno, integrou a banda por um curto período de tempo.
Singles que antecederam o novo disco: “Cry For The Nations”, “Closer To Heaven”:
Saxon:
Logo após lançarem em março de 2019, “Inspirations”, álbum de covers, a lenda britânica Saxon, finalmente editou seu novo e aguardado disco de inéditas.
Lançado oficialmente no dia 04 de fevereiro, “Carpe Diem” é o vigésimo quarto álbum oficial da carreira brilhante e inquestionável dos veteranos ingleses.

Contendo 10 faixas divididas em aproximadamente 45 minutos de duração, “Carpe Diem” quebra um período de quatros anos sem um disco oficial de inéditas.
A espera valeu a pena, já que o álbum apresenta uma brilhante continuação da fase genial e espetacular dos últimos trabalhos, apresentando a “fórmula secreta inglesa” de se fazer música de qualidade.
“Carpe Diem” soa como um retrospecto espetacular de uma banda que há tempos não tem decepcionado seus verdadeiros fãs, e pelo que mostraram no novo registro, acredito que decepção é palavra que talvez não esteja no dicionário desses senhores.
Em mais um trabalho de alto nível, Biff Byford & Cia provaram que a idade nunca foi e jamais será uma desculpa para não oferecer aos fãs uma verdadeira obra musical de primeira grandeza.
“Que me desculpem os advogados de defesa de outros grupos britânicos, mas o trono do Heavy Metal na atualidade só tem um rei possível: o Saxon!”. Fabio Reis.
Singles que antecederam o disco: “Carpe Diem (Seize The Day)”, “Remember The Fallen”, “The Pilgrimage”:
Seleção e Redação: Geovani “Beatles” Vieira
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