Início Site Página 2

Accept: “Ainda estamos com fome. Eu ainda tenho a energia e a paixão por isso, e todos na banda também”, diz Wolf Hoffmann sobre os 50 anos da banda

0
(Crédito da imagem: Adam Berry/Redferns via Getty)

O renomado e requisitado produtor Andy Sneap não estará envolvido no próximo álbum do Accept, conforme revelou o guitarrista e líder da banda, Wolf Hoffmann.

Durante uma nova entrevista com Mark Strigl, Wolf explicou o motivo pelo qual Andy Sneap não trabalhará no novo álbum do Accept que marcará os 50 anos de carreira da banda:

“Ele não estará neste, porque pediu um ano de folga. Eu pedi, implorei para ele produzir o álbum, mas aí encontramos um bom amigo dele. O nome dele é Zeuss [Chris Harris]. Ele está produzindo.

Andy meio que faz parte da família agora, mas ele tem feito muitas turnês com Judas Priest [como guitarrista da banda], e tem trabalhado muito no estúdio no ano passado. Acho que ele fez o Saxon, fez o Priest, também fez o Dream Theater — ele fez um monte de coisas. Então, quando eu disse: ‘Ei, podemos trabalhar este ano de novo?’, ele disse: ‘Cara, posso tirar um ano de folga?’, o que é compreensível.”

Wolf também falou sobre os planos do Accept para a turnê de 50 anos:

“Estamos planejando outra turnê no outono, sobre a qual não posso falar ainda, mas haverá mais shows nos EUA no final do ano. Eles ainda não foram anunciados, então não posso dizer muito… E fora isso, estamos indo para a Europa. Na verdade, tentamos nos manter discretos este ano porque estaremos muito, muito ocupados no ano que vem, quando tivermos a turnê de aniversário de 50 anos chegando e um álbum em produção para isso. E então há muita coisa acontecendo no ano que vem, e nós meio que queríamos nos manter discretos este ano, mas não podemos. Todos esses shows aconteceram, então ainda estamos bem ocupados.”

Ele acrescentou:

“Será uma retrospectiva de toda a carreira de 50 anos e, claro, contará com muitas músicas importantes dos anos 80 e algumas mais profundas. E vamos nos apresentar com cantores e músicos convidados, e será super emocionante, algo único na vida. Só temos uma chance de comemorar um aniversário de 50 anos… Acho que não teremos outra.”

Wolf abordou sua motivação em continuar compondo novas músicas:

“Bem, ainda estamos com fome. Eu ainda tenho a energia e a paixão por isso, então nunca sinto que cheguei a esse ponto em que meio que já chega ou quero me aposentar ou algo assim. Ainda estou com força total nisso, cara. E todos na banda também. E é isso, eu acho, que nos mantém motivados e nos mantém firmes. E é muito divertido criar coisas que realmente signifiquem algo para os fãs. Seria uma coisa se estivéssemos lançando álbuns e todo mundo dissesse: ‘Quer saber? Apenas toque as músicas antigas. Não precisamos realmente de nada novo.’ Mas o oposto é verdadeiro. As pessoas estão realmente curtindo o som, estão muito, muito felizes e respeitando o fato de que ainda estamos trabalhando tanto. Então, as músicas antigas e as novas meio que convivem quando tocamos ao vivo. Quer dizer, em algum momento, os clássicos sempre serão clássicos e serão tocados mais nas rádios e coisas do tipo. Mas quando se trata de apresentações ao vivo, acho que os fãs realmente apreciam o fato de tocarmos coisas novas.”

Sacred Steel: novo álbum “Ritual Supremacy” desagrada críticos, mas é aclamado por fãs do Metal clássico oitentista

0
Photo: @benjamin.hoelle.photography

Os veteranos do Sacred Steel apresentaram no último dia 25 de abril, seu mais novo trabalho de estúdio intitulado “Ritual Supremacy”. O disco chegou nas melhores lojas do ramo, assim como nas principais plataformas de streaming através do selo Roar/Rock Of Angels. Contudo, podemos dizer que o trabalho ainda teve uma festa de lançamento em grande estilo no palco do festival Keep It True, veja:

Orgulhosos de jamais terem se distanciado de sua sonoridade original, os alemães certamente chegam ao seu décimo álbum de estúdio celebrando uma carreira de quase trinta anos de devoção ao Heavy Metal.

“Ritual Supremacy” é um álbum purista, tradicional e repleto de composições que irão desagradar por completo os fãs de sonoridades modernosas. Dessa forma, fica estabelecido que aqui não há espaço para grooves, breakdowns e metalcores de nenhuma espécie. Através de sua nova empreitada, o Sacred Steel nos oferece um tracklist sólido com 10 novas composições forjadas no mais puro aço oitentista.

Junto do novo álbum, enfim, o quinteto também disponibilizou seu mais novo videoclipe para o hino “Leather, Spikes And Chains”. A banda disse o seguinte sobre a música:

“Esta é nossa homenagem a músicas como ‘In Union We Stand’ (Overkill) ou ao hino homônimo do Metal Church, do seu álbum de estreia, com uma guitarra rápida sobre uma batida teimosa, mas tranquila. A letra fala sobre uma gangue de motoqueiros do Metal no estilo de Mad Max (o filme) ou do cenário pós-Terceira (e Quarta) Guerra Mundial de Carnivore. Se não fôssemos uma banda de metal, mas uma gangue de motoqueiros, este seria o nosso hino de clube.

Como tantas vezes e como de costume, alguns críticos já nos deram um tapa na cara por causa do título da música – ‘muito clichê, criado com o gerador de texto do Manowar’ e assim por diante. Qualquer um que leu e entendeu a letra sabe que isso é um absurdo. E qualquer um que nos conhece sabe muito bem que não damos a mínima, de qualquer forma. Só fazemos isso por nós mesmos e pelas pessoas que gostam dessas coisas. E é por isso que colocamos muitas imagens de fãs do mundo todo no vídeo. Esta é basicamente a nossa colagem de fotos em formato de vídeo e nosso agradecimento a todos os apoiadores para celebrar o lançamento do álbum. Divirtam-se!”

Assista ao videoclipe de “Leather, Spikes And Chains”:

O Sacred Steel está na ativa desde 1996 e hoje conta com o seguinte lineup: Gerrit P. Mutz (vocal), Jonas Khalil e Jörn Langenfeld (guitarras), Toni Ieva (baixo), assim como Mathias Straub (bateria).

Abaixo, confira a arte de capa e o tracklist, assim como os singles anteriores de “Ritual Supremacy”.

“Ritual Supremacy”
“Leather, Spikes & Chains”
“The Watcher Infernal”
“A Shadow In The Bell Tower”
“Entombed Within The Iron Walls Of Dis”
“Bedlam Eternal”
“Demon Witch Possession”
“Covenant Of Grace”
“Omen Rider”
“Let The Blackness Come To Me”

Soundgarden: “O Chris me explicou isso, e isso meio que mudou as coisas. Realmente mudou minha perspectiva”, diz Kim Thayil sobre indicação ao Hall da Fama do Rock and Roll

0
Soundgarden: "O Chris me explicou isso, e isso meio que mudou as coisas. Realmente mudou minha perspectiva", diz Kim Thayil sobre indicação ao Hall da Fama do Rock and Roll
Photo: Jim Dyson, Getty Images

Kim Thayil, guitarrista do Soundgarden, compartilhou seu sentimento com relação à indução da banda ao Hall da Fama do Rock and Roll 2025. Em uma nova entrevista à Billboard, Kim revelou que antes mesmo do falecimento do vocalista Chris Cornell, eles brincavam sobre a possibilidade de serem induzidos. Ele declarou:

“Às vezes, ideias eram lançadas — às vezes como brincadeira, apenas conversa fiada entre amigos, e às vezes como algo mais sério e sincero. A gente brincava tipo: ‘Ei, se a gente entrasse no Hall da Fama , que coisa especial a gente faria? Quem a gente gostaria que nos introduzisse?’. A gente jogava todo tipo de coisa; algumas eram só palhaçadas, outras eram sérias. Então pensamos um pouco sobre isso.”

Kim acrescentou:

“Eu estava bastante confiante de que não havia absolutamente nenhuma razão para não nos qualificarmos para a inclusão — pela forma como avaliei o trabalho que fizemos e pelo que recebi ao longo dos anos de nossos colegas e da indústria musical. Estou muito mais grato agora, especialmente depois de ver a reação das pessoas ao saberem das indicações.

Eu meio que vim de uma subcultura do rock que não entendia bem o porquê de toda essa agitação. Nos anos 80 e 90, quando o Hall da Fama começou, eu provavelmente não era o único a fazer parte de uma cena de punk rock ou indie metal que tinha aversão à ideia. Era meio difícil para mim entender tanto uma avaliação qualitativa quanto uma quantitativa.”

Kim mudou de opinião quando Cornell introduziu o Heart em 2013, e depois da introdução do Nirvana e do Pearl Jam em 2014 e 2017, respectivamente:

“Chris viveu a experiência e disse que o entusiasmo dos fãs foi revelador para ele, e que ele entendeu a importância disso — e Matt concordou. De muitas maneiras, os fãs receberam algum tipo de validação por terem uma banda que era importante para eles e que eles defendiam (recebida). Eu sei que me sentia assim em relação às bandas em que acreditava, fossem o MC5, os Ramones ou o Kiss.

O Chris me explicou isso, e isso meio que mudou as coisas. Além disso, ouvi isso dos caras do Nirvana, do Pearl Jam, de outros amigos e de outras bandas. Então, isso realmente mudou minha perspectiva.”

H.E.A.T.: fenômeno do Hard Rock sueco lança novo álbum “Welcome To The Future”. Ouça agora mesmo!

0
Reprodução/Divulgação

Os suecos do H.E.A.T. lançaram no último dia 25 de abril, o seu mais novo álbum de estúdio chamado “Welcome To The Future”. O disco chegou às lojas e plataformas de streaming através do selo earMUSIC.

Após disponibilizar previamente os singles “Running To You”, “Bad Time For Love” e “Disaster”, o grupo compartilhou mais uma canção do novo álbum, trata-se de “Call My Name”. A músico chegou acompanhada de um videoclipe dirigido por Patric Ullaeus. Assista:

“Welcome To The Future” é o oitavo trabalho dos hardrockers do H.E.A.T., o segundo depois do retorno do vocalista original Kenny Leckremo.

A banda se prepara para a próxima etapa de shows que incluem apresentações em países como México, Brasil, Argentina, Chile, Peru, Colômbia, Espanha e diversos festivais na Europa.

O novo registro é composto de 12 faixas divididas em pouco mais de 45 minutos de duração. Veja abaixo a capa e o tracklist de “Welcome To The Future”, assim como os videoclipes dos singles anteriores.

“Disaster”
“Bad Time For Love”
“Running To You”
“Call My Name”
“In Disguise”
“The End”
“Rock Bottom”
“Children Of The Storm”
“Losing Game”
“Paradise Lost”
“Tear It Down (R.N.R.R.)”
“We Will Not Forget”

Bad Company: “Sei que nossos fãs, amigos e parte da mídia queriam isso há muito tempo”, diz Paul Rodgers sobre indicação ao Hall da Fama do Rock And Roll

0
Bad Company: "Sei que nossos fãs, amigos e parte da mídia queriam isso há muito tempo", diz Paul Rodgers sobre indicação ao Hall da Fama do Rock And Roll
Photo: © Imago

Recém-confirmados como indicados para o Hall da Fama do Rock and Roll, o vocalista do Bad Company, Paul Rodgers, comentou sobre a indicação da banda para a edição deste ano, ao lado de Soundgarden, Chubby Checker, Joe Cocker, Cyndi Lauper, OutKast e The White Stripes.

Em entrevista à Billboard, Paul Rodgers declarou:

“É incrível e muito legal fazer parte de uma instituição americana icônica que celebra a música, os músicos e, às vezes, heróis anônimos nos bastidores. Sei que nossos fãs, amigos e parte da mídia queriam isso há muito tempo, então eles finalmente ficarão felizes. Estou ansioso para rever alguns velhos amigos, reencontrar (o colega de elenco) Chubby Checker — talvez fazer o twist?”

O baterista Simon Kirke, comemorou:

“Já faz tempo… Não estou tirando nada do comitê [do Hall da Fama]; eles tinham seus motivos, mas é uma adição bem-vinda, por assim dizer.”

O guitarrista Mick Ralphs também declarou por e-mail:

“Estou eufórico e acho que a inclusão da Bad Company no Hall da Fama do Rock And Roll é fantástica!”

Infelizmente, Mick não poderá comparecer ao evento devido a um derrame debilitante que sofreu em 2016.

Desde 1999, o Bad Compay é elegível para a indução ao Rock & Roll Hall Of Fame, no entanto, só agora, pela primeira vez, a banda foi indicada.

A cerimônia de posse acontecerá no dia 8 de novembro no Peacock Theatre, em Los Angeles. A transmissão será ao vivo novamente no Disney+, e uma versão editada será exibida na ABC posteriormente.

Iron Savior adia show devido a uma cirurgia no coração inesperada do guitarrista Joachim Küstner

0
Reprodução

O Iron Savior é uma daquelas bandas cult dentro da cena Power Metal alemã. Quem é fã do gênero conhece e ama os discos do grupo, mas incrivelmente o quarteto liderado por Piet Sielck não está no radar da maioria dos headbangers.

Na ativa desde 1996, o Iron Savior foi fundado como um projeto do guitarrista/vocalista Piet Sielck, do também guitarrista/vocalista Kai Hansen (Gamma Ray, Helloween) e do baterista Thomen Stauch (ex-Blind Guardian, Mentalist). Na época, a banda conseguiu certo sucesso, principalmente, com seus 4 primeiros discos: “Iron Savior” (1997), “Unification” (1999), “Dark Assault” (2001) e “Condition Red” (2002).

Depois da saída de Kai e Thomen, o Iron Savior prosseguiu, se tornou uma banda de fato e seguiu lançando seus álbuns com a mesma competência e identidade musical de sempre. Recentemente, com os ótimos “Skycrest” (2020) e “Firestar” (2023), entraram com força em nossas listas de melhores do ano na categoria Power Metal.

Podemos dizer que 2025 é um ano atípico para a banda, já que se destacaram recentemente por fatores extra música. Primeiro por uma nota se recusando a tocar no festival Prog Power USA. Isto aconteceu por conta de posicionamentos do presidente norte americano Donald Trump – leia matéria completa clicando AQUI. E agora, mais uma vez, estão sendo noticiados por conta de algo absolutamente inesperado.

Segundo informou Piet Sielck, o guitarrista Joachim Küstner precisou ser submetido a uma cirurgia de pontes de safena. Por conta disso, o Iron Savior está cancelando um show que faria no início do próximo mês e reagendando a apresentação para outubro.

Veja a nota na íntegra:

“Saudações de Hamburgo,

Devido à necessidade de uma cirurgia de ponte de safena inesperada para o nosso querido Piesel (Joachim Küstner), da qual ele está se recuperando após um procedimento bem-sucedido, não poderemos realizar o show no Captain Ahabs no dia 3 de maio. Infelizmente, não conseguimos encontrar um substituto em tão pouco tempo. Além disso, ficamos realmente em estado de choque…

Em coordenação com o organizador, o show foi adiado para 7 de outubro de 2025. Os ingressos permanecem válidos ou podem ser devolvidos diretamente no Captain Ahabs. Todos os outros shows estão sendo realizados conforme o planejado.

Lamentamos, mas às vezes acontecem coisas fora do nosso controle. Por favor, entenda também que tivemos que aguardar o resultado da cirurgia para podermos informá-los.

A operação correu bem e Piesel está se recuperando. Enviem a ele bons pensamentos e energia positiva.”

Bad Company e Soundgarden estão oficialmente entre os indicados para o Hall da Fama do Rock and Roll 2025

0
Bad Company e Soundgarden estão oficialmente entre os indicados para o Hall da Fama do Rock and Roll 2025
reprodução

Soundgarden e Bad Company estão oficialmente entre os indicados para o Hall da Fama do Rock and Roll em 2025.

Além das duas bandas, também estão indicados Chubby Checker, Joe Cocker, Cyndi Lauper, OutKast e The White Stripes.

John Sykes, presidente do Hall da Fama do Rock and Roll, declarou:

“Cada um desses membros criou seu próprio som e atitude, que tiveram um impacto profundo na cultura e ajudaram a mudar o curso do rock and roll para sempre. Sua música deu voz a gerações e influenciou inúmeros artistas que seguiram seus passos.”

A cerimônia de posse acontecerá no dia 8 de novembro no Peacock Theatre, em Los Angeles. A transmissão será ao vivo novamente no Disney+, e uma versão editada será exibida na ABC posteriormente.

o apresentador Ryan Seacrest revelou os indicados na noite do último domingo (27), durante o episódio do Rock And Roll Hall Of Fame do “American Idol”.

Em uma entrevista com Paul Stephenson, do VRP Rocks, o baterista Simon Kirke, do Bad Company, disse:

“Bem, é a primeira vez que fomos indicados, e um grande amigo meu é Nicko McBrain, do Iron Maiden. E ele me enviou uma mensagem de parabéns. Ele disse: ‘A propósito, Simon, o Maiden foi indicado 11 vezes e nunca fomos introduzidos. Então, nossa administração escreveu para o Hall da Fama e disse: ‘Parem de nos indicar. Bobagem. Caiam fora.’

O que posso dizer? Se eu fosse sincero, diria que já era hora, porque já estamos por aí há tanto tempo. E aí? Que tal Free substituir Bad company? Muita gente tem muita afeição por Free.

Pelo que vejo, há 14 indicados, e os quatro primeiros [na votação dos fãs] são os que serão introduzidos. Essa é a minha opinião. Estamos com o Phish, que tem uma presença enorme nas redes sociais. Sinceramente, nunca ouvi falar do Phish — eles são como a versão mais jovem do Grateful Dead , mas têm pouco menos de 200.000 votos [dos fãs]. Temos cerca de 180.000, então estamos em segundo. Uma fonte me disse que vamos entrar. Na verdade, saberemos na segunda ou terça-feira. Então, sim, já conversei com o Paul [Rodgers, vocalista do Bad company] sobre a música que vamos tocar, e vai ser ‘Can’t Get Enough’. E, sim, estou feliz — ficarei feliz pelo Mick [Ralphs, guitarrista do Bad Company], porque o Mick teve um derrame há vários anos e não está em boa forma. E, contanto que ele aguente quando subirmos naquele palco em novembro, vamos dar um alô para o Mick. Porque ele escreveu a maldita música — ele escreveu ‘Movin’ On’ e escreveu muitos dos sucessos e ele merece.”

Exodus: Steve “Zetro” Souza anuncia turnê na América Latina em celebração ao 20º aniversário do álbum “Tempo of the Damned”

0
Exodus Não fui eu que saí, fui demitido, diz Steve Zetro Souza
reprodução / facebook / Steve Zetro Souza

Não faz muito tempo que o vocalista Steve “Zetro” Souza se desligou do Exodus. A banda logo tratou de entrar em contato com Rob Dukes, assim o recrutando de volta. Enquanto isso, não sabíamos muito bem o que Zetro iria fazer.

Mas eis que aconteceu um anúncio surpreendente envolvendo o músico que havia falado recentemente sobre a sua saída do Exodus e o cansaço das turnês. O ex-vocalista do Exodus celebrará o 20º aniversário de “Tempo Of The Damned” (2004) em turnê pela América Latina.

De acordo com a promotora argentina de shows FH Entertainment Argentina, Steve “Zetro” Souza estará em turnê solo pela América Latina em agosto e setembro de 2025. Steve estará representado pela alcunha Zetrodus durante as apresentações dessa nova turnê. Entretanto, o músico não tocará apenas músicas do “Tempo Of The Damned”, como também cantará clássicos de outras bandas a qual fez parte, como Testament (Zetro foi o vocalista principal do Legacy, uma das primeiras encarnações do Testament) e Hatriot. Além disso, também tocará músicas do AC/DC, da fase Bon Scott.

Sobre a saída de Zetro do Exodus

Souza falou sobre sua separação mais recente do Exodus durante um novo episódio de sua série no YouTube, Zetro’s Toxic Vault, na qual se junta a ele seu amigo de longa data e coapresentador Walter Morgan. Abordando os motivos de sua saída, Zetro disse em parte:

“Estou fazendo isso desde 1986 — em junho de 1986, entrei para o Exodus pela primeira vez. Eu tinha 22 anos. Agora tenho 61. Então, ter uma espécie de montanha-russa na música tem sido realmente emocionante. Isso manteve minha vida em movimento. Certas coisas acontecem e certas coisas continuam, e você meio que tem que lidar com elas conforme acontecem, como qualquer coisa.”

Esclarecendo que “não saiu” do Exodus e “foi demitido”, Souza continuou:

“Não leio muito o que circula na internet. Sem desrespeitar ninguém, não dou a mínima para o que pensam de mim ou o que vocês dizem… Mas meu filho me contou algo que Gary Holt me respondeu dizendo que eu não saí; fui demitido. E tenho que concordar com a analogia dele. Estar em uma banda é como um casamento — realmente é — e o casamento acabou. Agora, eu nunca iria desistir, o que significa que talvez eu nunca deixaria o casamento, por qualquer motivo. Mas eu realmente acho que provavelmente foi a coisa certa para mim, especialmente, e espero que seja a coisa certa para eles também.”

Sobre sua mentalidade após sua última saída do Exodus, Souza disse:

“As pessoas me ligavam — meus amigos e minha família — perguntando se eu estava bem. E eu estava ótimo. Eu dizia: ‘Estou ótimo’. Estou muito, muito feliz e mais contente. E, novamente, estamos em abril agora, e isso aconteceu em janeiro. E, na verdade, eu soube em dezembro — eu soube antes que qualquer um soubesse, antes de ser anunciado. E eu estava tranquilo com isso.”

Falando diretamente aos fãs do Exodus, Zetro disse:

“Vou sentir saudades de vocês. Sinto mesmo. Mas, para mim, minha vida mudou muito. O que eu gostava quando era mais jovem, na casa dos vinte e trinta, não é mais necessariamente o que eu gosto. Eu amo minha família. Quer dizer, voltei para casa e me casei com a Vickie, com quem estou há 17 anos, e ela é o amor da minha vida. E vocês sabem como é difícil me afastar do amor da minha vida neste momento, aos 61 anos, por cinco, seis semanas seguidas? Não foi fácil para mim, mesmo que não tenha transparecido no palco, e definitivamente não transpareceu quando eu estava com vocês, com os fãs e com qualquer pessoa que se aproximasse de mim, porque eu nunca gostaria que ninguém tivesse uma experiência ruim comigo. Mas acho que era hora, honestamente.

Souza admitiu:

“Eu disse ao Gary, e a eles, que gostaria de fazer isso até os 70 anos e provavelmente não muito mais do que isso, mas acho que No fundo, acho que já estava meio cansado da vida rigorosa de turnê, porque é muito exigente. E a indústria não se importa com o que está acontecendo. Vou dar um exemplo — em 2016, minha mãe faleceu e eu estava em El Salvador em turnê. Eu deveria estar ao lado dela, mas não estava, porque eu tinha que fazer isso. Já tive cachorros que me deixaram. Perdi formaturas dos meus filhos. Qualquer músico que já esteve na minha situação pode se identificar com isso, porque faz parte. E muitas vezes as pessoas não necessariamente pensam nisso. E depois tem os caras, tem os músicos que realmente gostam de fazer isso, e eles vão lá e se esforçam muito. Eles vão de uma coisa para outra.”

Explicando seus motivos para querer passar menos tempo na estrada, Zetro disse:

“Mudei nos últimos anos, mesmo nos últimos 10 anos desde que voltei. E acho que estou mais interessado no que acontece na minha casa e no que estou fazendo aqui. Gosto de ver meus cachorros todos os dias. Tenho três pugs que adoro. Agora tenho um neto. Nunca consigo vê-los. Quero ver minha esposa todos os dias. Quero dormir na minha cama todos os dias. É algo que mudou mentalmente. Mas, novamente, eu nunca teria desistido, porque não sou um desistente nesse sentido. Todo mundo diz: ‘Ah, bom, você desistiu em 2004’.” Não, eu tive que deixar a banda porque tinha um emprego sindicalizado, três filhos pequenos e uma esposa, e eu estava tentando conciliar o trabalho de capataz, o emprego sindicalizado, ser pai, treinar beisebol e futebol, ser marido e tocar no Exodus, e eu não conseguia conciliar os três. O que eu mais amava era tocar no Exodus, mas, infelizmente, não dava para cuidar da minha esposa, dos meus filhos e das inscrições de bailarinas, das inscrições de beisebol. O negócio não estava pagando muito na época, então eu precisava ir cuidar da minha família… Então, voltando para a banda em 2014, os filhos cresceram, eu estava estabelecido no meu trabalho. Eu estava muito, muito animado. E, novamente, eu me diverti muito nos últimos 10 anos tocando na banda. E foi uma daquelas coisas que eu tenho que dizer: estou meio feliz por ter chegado onde estou agora. Eu não gosto mais de aeroportos. Eu não gosto mais de dormir no ônibus da turnê… Então Não estou dizendo que essa foi uma decisão que eu teria tomado, mas estou dizendo por mim mesmo e por ter alguns meses para analisar, que foi definitivamente a decisão certa.”

Souza continuou dizendo que os fãs do Exodus devem continuar apoiando a banda agora que Dukes retornou ao grupo.

“Eu vejo isso agora como: e todos vocês que são grandes fãs da era do Rob? Pensem só — agora vocês podem voltar e ver o Rob talvez pelos próximos 10 anos e vê-lo continuar”, disse Zetro. “Então, se vocês eram fãs da era dele, como eram fãs da minha era, ou das duas eras — eu sei que alguns de vocês são ‘Eu sou do [Time] Zetro’ ou ‘Eu sou do [Time] Rob’, ou seja lá o que for, ‘Eu concordo com qualquer coisa que o Exodus faça’, eu entendo. E eu entendo perfeitamente isso, e respeito cada um de vocês por essas coisas. Mas agora, talvez na última parte da banda, eles possam aproveitar a era do Rob e do Rob. Quer dizer, o Gary vai continuar a compor e gravar músicas. E o Gary Holt não sabe escrever um riff ruim. Certo? Então, vocês, fãs do Exodus, sabem o que vão tirar disso, e é isso que eu tenho a dizer.”

Souza também abordou a possibilidade de outra reunião com o Exodus no futuro, dizendo:

“Será que algum dia subirei ao palco com eles? Não, definitivamente não. Acho que já foi feito. Esta foi a terceira vez que me juntei à banda, então acho que seria um pouco redundante tentar fazer isso ou fazer isso de novo. Então, só para vocês saberem, não tenho a mínima vontade de fazer isso de novo. Já foi feito. Se você viu meu último show em Los Angeles, no Regent [em dezembro de 2024], então você realmente viu o último show que o Zetro cantará com o Exodus.”

Zetro acrescentou que saiu vitorioso, tanto em termos de sua performance ao vivo com o Exodus quanto em seu relacionamento com os fãs da banda.

“Se você nos viu na última turnê com o HAVOK, então, honestamente, eu estava cantando melhor do que nunca cantei em todos os anos”, disse Souza. Então, não acho que tenha sido algo que, vocalmente… Eu fiz o meu trabalho — fiz o meu trabalho muito bem — e até eles vão te dizer isso. E os fãs, vocês sabem que eu dou o meu melhor. Toda vez que eu venho, eu dou o meu melhor. E é assim que as coisas são. E se vocês viessem até mim para tirar uma foto ou pedir um autógrafo, eu nunca diria não e nunca os afastei. Eu ficava por perto e conversava com vocês sobre as coisas. Quantos de vocês, fãs, passaram um tempo depois do show conversando comigo sobre qualquer coisa? Terror, filmes, esportes radicais, seja lá o que for. Eu vou sentar lá e conversar com vocês porque nunca me considerei acima de ninguém.

Questionado sobre o que especificamente não gostava no estilo de vida em turnê, Zetro disse:

“Tempo demais no dia. Esperar para esperar. É muita espera. Ir para um aeroporto, esperar quatro horas pelo voo, embarcar no voo por cinco horas, chegar aonde você precisa ir. Aí você tem outra escala de seis horas antes de outro voo de cinco horas. E linha um, linha dois, segurança isso, segurança aquilo. Não tenho mais paciência para isso. O ônibus — sei que parece muito pomposo. Tive muita sorte de poder fazer turnê de ônibus. Conheço bandas que não fazem turnê de ônibus… Mas, para mim, o beliche começou a ser muito, muito desconfortável. E a única hora em que eu conseguia ficar lá era quando realmente precisava dormir. Mas assim que eu acordava, eu levantava. Então, há muito tempo no dia para você ir a museus ou lojas de quadrinhos, ou para mim comprar brinquedos e qualquer coisa que eu faça na estrada. É simplesmente muito tempo de inatividade, e eu me sinto como agora… Com 61 anos, quero fazer outras coisas nesse tempo livre. E não quero estar fazendo isso e, de repente, acabar ficando doente, ou minha esposa e um dos meus filhos ficarem doentes, e eu tiver que voltar para casa e tiver seis meses de vida, ou eles tiverem seis meses de vida e eu tiver perdido tudo isso com eles, e eu tiver perdido tudo. Não quero mais fazer isso. Perdi muita coisa ao longo dos anos, e é simplesmente onde eu estava mentalmente — especialmente nos últimos anos, tenho pensado nisso.”

Só para ilustrar, o Exodus fez seu primeiro show com os Dukes em quase 11 anos em 5 de abril, no Decibel Magazine Metal & Beer Fest: Philly, no Fillmore, na Filadélfia, Pensilvânia.

Mais detalhes sobre a turnê serão divulgados na segunda-feira, 28 de abril, às 7h PDT / 10h EDT (horário norte-americano).

Possessed: lenda do Death Metal fará show único em São Paulo

0

O Possessed é, com toda a certeza, um dos principais nomes do Death Metal mundial, principalmente, quanto ao surgimento deste subgênero. E o Brasil se mantém como um país receptivo a shows em se tratando de ótimos nomes da cena Metal internacional. O lendário grupo norte americano capitaneado pelo vocalista Jeff Becerra sempre foi um dos principais defensores do underground e, se ressaltarmos a paixão dos fãs brasileiros pela música extrema, isso só poderia resultar em uma junção maravilhosa, ou seja, um show antológico do Possessed no Brasil.

A banda anunciou apresentação única na capital paulista e o show ocorrerá no dia 22 de junho (sábado), na tradicional casa de shows Vip Station, em São Paulo, com organização da produtora Dark Dimensions.

Só para ilustrar, a banda tocará seus principais clássicos como “The Exorcist”, “Pentagram”, “Death Metal”, entre outros. Além disso, a apresentação terá a presença de faixas mais recentes e pertencentes ao ótimo álbum de retomada da banda, “Revelations Of Oblivion” (2019). Vale ressaltar a reformulação do grupo e a boa fase atual, sendo que “Seven Churches” (1985) segue com sua importância e relevância intacta diante de leque vasto de discos fantásticos que o estilo nos tem apresentado.

Formação atual do Possessed:

  • Jeff Becerra (vocal)
  • Daniel González (guitarra)
  • Clandeous Creamer (guitarra)
  • Robert Cardenas (baixo)
  • Chris Aguirre (bateria)

Adquira já o seu ingresso, não deixe para última hora e não corra o risco de perder este momento histórico diante de um dos grandes nomes do Metal extremo norte-americano.

  • Serviço: Possessed em São Paulo
  • Data: 22 de Junho de 2025 (sábado)
  • Local: Vip Station
  • Endereço: Rua Gibraltar, 346 – Santo Amaro, São Paulo – SP, 04755-070
  • Produção: Dark Dimensions
  • Assessoria de Imprensa: JZ Press
  • Abertura da casa: 15h
  • Início do show: 19h
  • Classificação Indicativa: +18

Para adquirir ingressos online clique AQUI.

​Sujeito a alteração no valor do ingresso conforme virada do lote. No entanto, constam ingressos promocionais válidos mediante a entrega de 1 kg de alimento não-perecível na entrada do evento.

​Pontos de Venda (sem taxa de serviço – pagamento em dinheiro):

  • Vip Station
  • Ou diretamente com a produtora via Pix à vista pelo WhatsApp: 11 994697487

Revengin: nome forte do Metal sinfônico nacional lança o álbum “Dark Dogma Embrace”

0
Photo: Ian Dias @diasphotograph

O Revengin é um dos principais nomes do Symphonic Metal brasileiro está com trabalho novo na praça. Trata-se do álbum “Dark Dogma Embrace”, marcando o segundo disco e sucessor do debut “Cymatics”. A obra foi lançada no dia 11 de abril através do selo europeu Wormhole Death Records. Além disso, o novo full length foi gravado no Tellus Studio. Estúdio que já contou com figuras do calibre de Onslaught, Ektomorf e Borknagar.

De acordo com a assessoria JZ Press:

“O disco marca um momento decisivo na trajetória da banda, que há 17 anos se destaca pela fusão entre peso, melodia e arranjos orquestrais. O álbum apresenta uma sonoridade mais sombria, emocional e madura, com influências modernas e letras densas.”

A vocalista Bruna Rocha comentou sobre o novo álbum:

“Esse é um álbum mais introspectivo e visceral, que aborda sentimentos muitas vezes silenciados. Traz também uma evolução musical perceptível, especialmente nas linhas vocais.”

Contudo, a produção ficou a cargo do Revengin, contando com apoio de Caio Mendonça e Rômulo Pirozzi. Além disso, também teve uma linha de mixagem e masterização voltada para o estilo principal da banda.

Faixas de “Dark Dogma Embrace”, novo trabalho do Revengin:

1. Circle of Mistakes
2. Decadent Feeling
3. Wish You the Same but Worse
4. Hall of Mirrors
5. Huntress of Shadows
6. No Saints in Glory
7. Caught in Dark
8. Rising Sun
9. Sublime Awakening
10. Deep Within

Integrantes do Revengin:

  • Bruna Rocha (vocal)
  • Thiago Contrera (guitarra, vocal gutural)
  • Themys Barros (guitarra)
  • Diego Pirozzi (baixo)
  • Naciffe Jr. (bateria)

Por fim, confira os novos singles do Revengin, pertencentes ao álbum “Dark Dogma Embrace”:

Clique AQUI para ouvir o álbum completo.

Assessoria: JZ Press

- PUBLICIDADE -

Últimas Publicações