“Bestia Immundis” é o sexto full lenght da banda alemã de Thrash Metal, Assassin.
O Thrash Metal teutônico teve um grande ano em 2020, logo após o excelente debut do Surgical Strike, “Part Of A Sick World”, a clássica banda Assassin apresentou seu sexto full-lenght, “Bestia Immundis”, com seu Thrash rápido e brutal, que mescla a sonoridade old school com as tendências modernas do subgênero. O lendário guitarrista Frank Blackfire (Sodom, Ex-Kreator, Ex-Mystic) foi um dos donos das seis cordas no line-up e enquanto o novo full-lenght do Sodom, após o seu retorno a banda, ainda não havia saído, comentei esse bom disco no qual ele participa.
Em primeiro lugar, o riff de “The Swamp Thing” já anuncia a desgraceira que está por desenrolar-se. Uma canção rápida e extremamente agressiva, porém sem soar esculachada. Ou seja, da maneira que mais me agrada. O massacre sonoro persiste na faixa “How Much Can I Take?”, sem sequer dar um intervalo para que se tome fôlego, parecendo até o segundo capítulo da primeira música. A velocidade diminui em “No More Lies”, porém o peso e agressividade dos riffis permanecem intactos. O andamento volta a acelerar na excelente canção “Not Like You!”, comandado pelo baterista Björn “Burn” Sondermann, que coloca um ritmo insano na deleitosa audição.

A brutalidade continua
“The Wall” intercala diversas mudanças rítmicas, sendo uma faixa mais trabalhada que as anteriores. Há nela um interessante trabalho das duas guitarras, de Blackfire e Jürgen “Scholli” Scholz, que fazem riffs diferenciados, se complementando.
“Hell’s Work Is Done” é a canção mais acelerada do full-lenght, sendo ela mais simples, direta e visceral, superando, inclusive, a intensidade das duas primeiras faixas do disco.
“Killing Time” introduz com um bonito dedilhado de guitarra, que dura aproximadamente um minuto, depois se torna veloz, porém com guitarras bem trabalhadas, nos riffs e nos solos. “Shark Attack” somente segue os mesmos padrões das canções mais velozes do álbum, sem novidades.

“War Song”, finalizando
Enfim, quase com ares de despedida, “War Song” incendeia a audição com seus riffs pesados e o vocal agressivo de Ingo Bajonczak. Uma canção dividida em duas partes encerra o álbum. “Chemtrails part 1 e 2”. A primeira é apenas uma introdução instrumental mais cadenciada, para poder, finalmente tomar fôlego antes da bordoada derradeira. Já a segunda parte é pancadaria do início ao fim. Peso, brutalidade e velocidade, apresentados durante toda a obra, estão aqui presentes na finalização do trabalho. Ela é minha favorita do disco, sem dúvida, justamente por ter essa dinâmica diferenciada das demais faixas. Realmente, valeu à pena cada instante dessa audição.
Indico, portanto, esse álbum do Assassin a todos os fãs de Thrash, sem exceção.
Nota: 8,7
Integrantes:
- Jürgen “Scholli” Scholz (guitarra)
- Ingo Bajonczak (vocal)
- Joachim Kremer (baixo)
- Björn “Burn” Sondermann (bateria)
- Frank Blackfire (guitarra)
Faixas:
- 1.The Swamp Thing
- 2.How Much Can I Take?
- 3.No More Lies
- 4.Not Like You!
- 5.The Wall
- 6.Hell’s Work Is Done
- 7.The Killing Light
- 8.Shark Attack
- 9.War Song
- 10.Chemtrails pt.1
- 11.Chemtrails pt.2
Som destruidor!!!! ¨A velocidade diminui em “No More Lies”, porém o peso e agressividade dos riffis permanecem intactos.¨ Porrada na Oreia, gostei do som dos caras…com certeza algo de Kreator e Sodom vc vê nas músicas!!!! Valeu!!!!