2021 foi (e continua sendo) um ano excelente para a música pesada e seus apreciadores. Diversos artistas renomados lançaram seus aguardados e respectivos novos trabalhos, tendo alguns destes causado surpresas agradáveis enquanto outros nem tanto, e em alguns casos alguns não conseguiram causar o impacto que tanto esperávamos.
Do Heavy ao Hard, passando por estilos como Black, Death, Thrash, Doom, Power, Symphonic, Speed Metal e outros, tivemos lançamentos para todos os gostos.
Pensando na questão de indicar e falar um pouco sobre alguns desses lançamentos, resolvemos fazer uma “edição especial” do nosso quadro semanal, “vale a pena ouvir de novo”. A intenção aqui, é falar de alguns discos que nós gostamos, indicamos e que estarão concorrendo em nossas listas de “melhores de 2021”.
Vale lembrar que as bandas aqui indicadas bem como a questão de gostar (ou não), é algo totalmente “subjetivo”, já que gosto é algo pessoal e a intenção aqui é tão somente fazer um retrospecto, relembrando aos nossos leitores e seguidores, alguns desses trabalhos.
Sejam bem vindos ao vale a pena ouvir de novo.
- As listas de melhores do ano começarão a ser divulgadas a partir de 1º de janeiro de 2022 aqui no site do Mundo Metal.
- Banda: Cradle Of Filth
- Álbum: “Existence Is Futile”
- Ano de lançamento: 2021
- Categoria: Symphonic Black Metal/Gothic
Quatro anos após “Cryptoriana (The Seductiveness of Decay)”, os britânicos do Cradle Of Filth editam seu décimo terceiro disco da carreira. “Existence Is Futile” foi lançado oficialmente no dia 22 de outubro e apresenta 12 faixas em sua versão normal e 14 na versão Deluxe Edition, divididas em aproximadamente 57 minutos de duração.
Seguindo exatamente a mesma fórmula dos trabalhos anteriores, o álbum mantém a musicalidade característica do sexteto, em particular a fase pós “Nymphetamine”, sexto trabalho lançado em 2004. Ou seja, um disco onde o Cradle Of Filth passeia por estilos como Heavy, Thrash, Extreme Gothic, Dark e o Symphonic Black Metal de outrora, terreno o qual a banda conhece muito bem.
Bem recebido e arrancando elogios principalmente da crítica, o álbum figurou nas paradas de países como Austrália, Áustria, Bélgica, Países Baixos, Finlândia, Alemanha, Itália, Escócia, Polônia, Suíça e Reino Unido.
Enquanto aguardava sua data oficial de lançamento, o disco foi precedido por “Crawling King Chaos” e “Necromantic Fantasies”, singles que foram contemplados com videoclipes, e também serviram de aperitivo para os fãs que aguardavam enfim a chegada de um novo registro de inéditas.
O novo trabalho marca a estreia da tecladista e vocalista de apoio Annabelle Iratni (Veile, Devilment).
Numa lista onde o Black Metal revelou trabalhos relevantes de grupos como Gorgon, Seth, 1914, Darkthrone, Be’lakor, Paradise In Flames, MØL, Vreid, Isegrim, Thulcandra, Crescent, Netherbird, Sojourner, Stormruler, Batushka, Codex Mortis, Obscurity, Impaled Nazarene, Saille, etc, os veteranos do Cradle Of Filth, continuam sendo referência/influência e fortes candidatos ao lugar mais alto do pódio.
Integrantes:
- Dani Filth (vocal)
- Richard Shaw (guitarra)
- Ashok (guitarra)
- Daniel Firth (baixo)
- Martin ‘Marthus’ Skaroupka (bateria)
- Anabelle (vocal de apoio e teclado)
Faixas:
- The Fate of The World on Our Shoulders
- Existencial Terror
- Necromantic Fantasies
- Crawling Into Chaos
- Here Comes a Candle (Infernal Lullaby)
- Black Smoke Curling From The Lips of War
- Discourse Between A Man And His Soul
- The Dying of The Embers
- Ashen Mortality
- How Many Tears to Nurture a Rose?
- Suffer Our Dominion
- Us,Dark,Invincible
Deluxe Edition (Bônus)
- 13.Sisters of The Mist
- 14.Unleash The Million
