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Resenha: Temple Balls – “Pyromide” (2021)

“Pyromide” é o novo full lenght da banda finlandesa de Melodic Hard Rock, Temple Balls.



Nem chegamos a metade de 2021 e tal qual 2020, este ano tem se mostrado promissor para alguns estilos musicais. Em especial, pro Hard Rock.

Não é de hoje que o gênero vem se destacando através de discos e bandas de qualidade inquestionáveis, bem como revelando grupos que, se lá atrás, lançaram discos que passaram despercebidos, então este é o momento para reparar esta lacuna e fazer a devida justiça.

Por falar em despercebidos, falemos do Temple Balls, quinteto finladês que acaba de lançar “Pyromide”, novo e excelente terceiro full lenght e posso dizer sem medo de errar que temos até o presente momento um dos melhores registros de Hard/Melodic, desse início de ano.



Formado em 2010, e trazendo em seu line up, Arde Teronen (vocais), Jiri Paavonaho (guitarras), Niko Vuorela (guitarras), Jimi Välikangas (baixo) e Antti Hissa (bateria).

Temple Balls, o início

O quinteto deu os primeiros passos com o ótimo “Traded Dreams”, de 2017, seguido do não menos excelente “Untamed”(2019).

Fechando a trinca temos o magnífico “Pyromide”, o melhor trabalho do grupo até o momento.

Resenha: Temple Balls – “Pyromide” (2021)

Seguindo a cartilha do bom e velho Hard Rock, o grupo conseguiu unir a sonoridade da “velha guarda” do estilo, todavia mantendo a mesma qualidade presente nos melhores nomes do gênero.



Representada por nomes como Guns’N’Roses, Skid Row (fase Sebastian Bach), Kix, Def Leppard, The Poodles, etc

Contudo, passando pela fase mais atual e representada pela chamada “nova geração”, a qual tem como representantes, Art Nation, Blackrain, Ammunition, Wig Wam, Eclipse, Firenote, Gemini Five, Crashdiet, Crazy Lixx, H.E.A.T, WET e etc.

Hora de deixar o falatório de lado, mergulhar de cabeça em “Pyromide”, aumentar o volume ao máximo permitido e se deleitar com 11 pérolas musicais, divididas em pouco mais de 40 minutos.

As boas vindas ficam à cargo de “Thunder For The North”, canção que abre o disco em alto estilo e de cara uma certeza: Estamos diante uma das músicas mais enérgicas da banda.



Trazendo a sonoridade de grupos atuais de Hard/Glam Rock, nos envolvemos por suas melodias grudentas, refrão pegajoso, vocais excepcionais e um solo de guitarra belíssimo.

Em dado momento, a impressão é que estamos ouvindo os chilenos do Exxocet ou os franceses do Blackrain.

Faixa mais que acertada para abrir o álbum e não foi por acaso, pois estamos diante um dos singles contemplado com um videoclipe.

“Long Ways, Long Lies”

Os riffs iniciais de “Long Ways, Long Lies” dão o tom para mais um grande momento presente no disco em mais uma música com refrão pegajoso, backing vocals bem encaixados, riffs marcantes e a sonoridade de grupos como Crashdiet, Ammunition, Exxocet e Eclipse.



Destaques para as linhas sutis de teclados e os vocais marcantes de Arde Teronen.

Abram alas para “T.O.T.C”, indiscutivelmente uma das melhores faixas presentes em “Pyromide”. Situando a sonoridade desta maravilha: Imaginemos que o Guns ‘N Roses teve um “affair” com o Crashdiet e dessa relação nasceu um filho:

Pronto! Temos aqui o filho perfeito, visto que as variações rítmicas nos remete aos dois grupos citados.

As semelhanças sonoras são tão idênticas, que caso alguém indague sobre a presença de Slash (Guns ‘n Roses) mandando ver nas guitarras, é melhor dizer que sim.



*Aqui, mais um single e mais um videoclipe.

Os riffs de “Fallen Youth” te convidam a mergulhar em mais um momento grandioso do álbum, portanto, você não deve recusar o convite.

A propósito, os riffs emanados pela dupla Jiri Paavonaho & Niko Vuorela, simplesmente, dispensam comentários, pois a música é genial, melodias cativantes e refrão grudento.

Flertando com o Modern Hard Rock, “Bad Bad Bad” talvez seja a música “diferentona” do disco, pois uma vez que a mesma possui elementos mais modernos, destoando em alguns momentos de suas antecessoras. No entanto, é bom que se diga que em dado momento seus riffs soam pesados e flertam com o Heavy Metal.



Lembra dos riffs da dupla Jiri Paavonaho & Niko Vuorela?

Pois é, eles estão claros e matadores em “What is Dead Never Dies”, lembrando em alguns momentos o que fazem seus compatriotas do Reckless Love.

Além disso, os vocais de Teronen trazem uma certa semelhança com os de Olli Herman do Reckless Love.

Seguindo o padrão Hard de qualidade, temos “Unholy Night”, com seu refrão fácil de decorar e uma aula de guitarras (que solo sensacional), além disso, os vocais excepcionais e precisos de Teronen.



O cara canta muito, além disso, se mantém perfeito em todo o disco.

Se até o presente momento “Pyromide” soou grandioso, genial e te fez “arranhar azulejos”, então se prepare, pois as melhores faixas ainda estão por vir e uma delas é justamente “Heart Of A Warrior“.

Temos aqui a definição perfeita do Hard/Melodic Hard Rock, distribuída em aproximadamente cinco minutos de duração.

A explicação é simples: Sabe aquela música perfeita, onde tudo, absolutamente tudo soa perfeito? Pois bem, algo mais precisa ser dito?



Lembra quando eu disse que as melhores faixas ainda estavam por vir?

Pois bem, chegou a hora de conferir “You Better Run”, uma das mais belas canções do álbum com suas melodias espetaculares soando entre a sonoridade dos alemães do Axel Rudi Pell e os finlandeses do Strike (ouça a faixa “Only Heavens Knows”) e mais uma vez a perfeição está presente em mais um momento espetacular e grandioso do disco.

Sabe a tecla “Repeat”?

Claro que sabe, portanto, não existe em usa-la.



Aproximando-se de sua reta final, é chegado a hora tirar o pé do acelerador e isso acontece em “If Only I Could”, pois é uma baladinha daquelas onde fechamos os olhos, acendemos os isqueiros, fazemos sincronismo com os braços (erguidos) e mergulhamos em nosso momento “Song Of A Broken Heart”.

Parece que a banda resolveu deixar as faixas mais grudentas pro final.

O piano ao início, aliados a voz de Arde Teronen, nos faz mergulhar nos acordes belíssimos de uma canção que musicalmente cresce a cada nota e quando percebemos, portanto, estamos envolvidos em suas belas harmonias.

Em alguns momentos, temos a impressão de estarmos ouvindo Jeff Keith (Tesla) e seus vocais rasgados.



Encerramento

O encerramento em alto estilo chega com “Somenthing To Die For”, pois é a faixa que traz em seus acordes um híbrido entre a sonoridade das bandas oitentistas e algo dos grupos mais novos como One Desire, Stardust, Palace, Treatment, Tokyo Motor Fist, Free Spirit, Perfect Plan, Crazy Lixx, entre outros.

Ainda impressiona a quantidade de novos trabalhos lançados e principalmente de novos grupos que têm erguido a bandeira do Hard Rock/Melodic Hard Rock, mostrando que o estilo mantém-se em alta e muito bem representado. Seja por bandas veteranas ou as chamadas “novas promessas”.

No meio termo e com apenas 11 anos de idade estão esses finlandeses, que lançaram não apenas um excelente álbum de Hard Rock, bem como um dos melhores discos do estilo em 2021.

Se o quinteto não conseguiu fazer um certo “barulho” e chamar a atenção com seus trabalhos anteriores, então posso dizer que a partir daqui tudo pode mudar. Ou deveria, pois o disco é uma maravilha da primeira a última faixa e ainda é dono de uma produção de altíssimo nível.



Curte as bandas acima citadas, bem como os estilos supracitados e quer ouvir uma banda com músicos e músicas excelentes? Então mergulhe nos acordes e melodias de “Pyromide” e deixe se levar por suas 11 faixas envolventes e cativantes.

Ao lado dos suecos do W.E.T, os finlandeses do Temple Balls podem se orgulhar de ter em sua discografia um dos melhores e impecáveis discos de Hard Rock de 2021, ainda que o ano esteja longe do seu fim.

Duvida?

Então ouça e tire suas próprias conclusões.

Recomendo para fãs de Hard Rock de altíssimo nível.



Nota: 9,5

https://open.spotify.com/album/4VzCQ9QPhIqQduqkbkiiZU?si=sM4DdW1GQ8C6BA_3-lRg8A

Integrantes:

  • Arde Teronen (vocal)
  • Jiri Paavonaho (guitarra)
  • Niko Vuorela (guitarra)
  • Jimi Välikangas (baixo)
  • Antti Hissa (bateria)

Faixas:

  • 1.Thunder From The North
  • 2.Long Ways, Long Lies
  • 3.T.O.T.C.
  • 4.Fallen Youth
  • 5.Bad Bad Bad
  • 6.What Is Dead Never Dies
  • 7.Unholy Night
  • 8.Heart Of A Warrior
  • 9.You Better Run
  • 10.If Only I Could
  • 11.Something To Die For

Redigido por: Geovani “Freiada” Vieira

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