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Pop & Metal – Capítulo 2: Quebrando todas as regras

Pop e Metal, juntos, dão liga? A combinação entre dois elementos diferentes nem sempre apresenta maus resultados.



Por vezes, a fusão entre dois extremos pode causar boas surpresas, resultando em algo positivo e interessante. Explorando o mundo da música, o encontro de gêneros musicais sempre foi algo que causou reações pró e contra.

Se o fã incondicional de música Pop enxerga o Heavy Metal como algo agressivo, em contrapartida, há uma parcela de “headbangers” que simplesmente abominam tudo que esteja fora dos padrões musicais que eles próprios impuseram.

Logo, dessa forma, tudo que não soar pesado e agressivo segundo sua óptica ultra radical, ele enxergará como irrelevante.



Mas, e quando um artista quebra estes paradigmas? Ou seja, diferente do fã xiita, ele resolve mostrar que seu gosto musical é totalmente diferente da música que ele faz.

Artistas como Eddie Van Halen, Slash, Nuno Bittencourt, Dani Filth, James Hetfield, Freddie Mercury, Brian May, Ozzy Osbourne, Rob Halford, assim como tantos outros, são exemplos de que o radicalismo exacerbado, além de desnecessário, é também descabido quando o assunto é gosto pessoal.

QUEBRANDO AS REGRAS!

Por um lado, uma parcela de fãs enxergam o Pop como algo abominável. O mesmo não se pode dizer de artistas/bandas de renomes como Kai Hansen, Axel Rudi Pell, André Matos, Jorn Lande, Yngwie Malmsteen, Jeff Scott Soto, Tobias Forge, Iron Savior, Vision Divine, At Vance, Firewind, Queensryche, Paradise Lost e outros que, da mesma forma, resolveram gravar à sua maneira canções de artistas pop, cujos resultados foram absurdamente positivos.

Vale lembrar que algumas dessas regravações ficaram tão perfeitas ao ponto de algumas delas causarem uma certa dúvida e nos fazer perguntar se de fato tratam-se de regravações?



CONCLUSÃO:

Analisando e ouvindo, podemos entender que a música pode ser “recriada”. Ou certamente, pode ganhar uma nova cara. Desse modo, resolvemos listar dez bandas que mergulharam de cabeça no Pop, regravando algumas canções cujos resultados foram, no mínimo, surpreendentes.

10: “WHAT’S LOVE GOT TO DO WITH IT”:

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Após quatro discos lançados no período de 1974 a 1979, Tina Turner, cantora americana, recebeu na época o título de “A Rainha do Rock N Roll”. Posteriormente, em 29 de maio de 1984, saiu “Private Dancer”, seu quinto álbum oficial de estúdio e um dos grandes e importantes trabalhos de sua carreira.

Catapultado pelo single “What ‘s Love Got To Do With It”, o álbum superou a marca de mais de 5 milhões de cópias vendidas apenas nos Estados Unidos, atingindo a 1a posição da Top R & B/Hip-Hop Albums daquele ano.

Em 04 de abril de 2014, Confess, quinteto sueco de Hard Rock, apresentou sua versão Hard para a canção no álbum “Jail”, segundo registro da carreira.



9º: “WICKED GAME”:

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Lançado em 13 de junho de 1989, “Heart Shaped World” é o terceiro álbum da carreira do cantor, compositor e ator americano Chris Isaak.

Catapultado pelo sucesso da canção “Wicked Game”, o disco atingiu a 149ª posição da Billboard 200. Contemplou o músico com disco de platina pelas vendagens superiores a 100 mil cópias no Canadá e, do mesmo modo, disco de platina duplo nos Estados Unidos ao pelas vendagens de mais de 2 milhões e seiscentas mil cópias.

Em 1997, Him, banda finlandesa de Gothic Metal, lançou sua versão para “Wicked Game” em seu álbum de estreia, “Greatest Lovesongs Vol. 666”, editado oficialmente em novembro do mesmo ano.

8º: LA ISLA BONITA:

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Lançado em 30 de junho de 1986, “True Blue” é o terceiro trabalho da longa discografia da cantora, compositora e atriz, Madonna.



Bem recebido por fãs e críticos, o disco atingiu igualmente a 1ª posição em diversos países, dentre eles, Alemanha, Austrália, Argentina, Bélgica, Canadá, Espanha, Finlândia, Japão, Suécia, Suíça, etc, figurando também no topo da Billboard 200.

Sucesso mundial, “True Blue” ainda integra a lista de “Discos Mais Vendidos no Mundo” da mesma forma que nomes como Michael Jackson, Led Zeppelin, Eagles, Beatles, Abba, Bruce Springsteen, Pink Floyd, Guns N’ Roses, Eric Clapton, Def Leppard, Bon Jovi, dentre outros.

Em 2006, os finlandeses do Twilight Guardians lançaram sua versão Power Metal de “La Isla Bonita” no álbum “Sintrade”, terceiro registro do quinteto, editado oficialmente em 18 de janeiro do referido ano.

7º: “KISS FROM A ROSE”:

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Lançado oficialmente em 23 de maio de 1994, “Seal II” é o segundo álbum de estúdio do cantor e compositor inglês, Seal.



Catapultado pelo sucesso de “Kiss From A Rose”, canção que integrou a trilha sonora do longa metragem “Batman Forever”, o disco recebeu três prêmios Grammys em 1995 nas categorias, Melhor Interpretação Vocal Masculina, Gravação do Ano, e Disco do ano. Além disso, atingiu a 15ª posição da Billboard 200.

Em 03 de janeiro de 2017, o quarteto americano Wake Me lançou sua versão Hard Rock para “Kiss From A Rose”, em formato de single, chamando a atenção de público, críticos, além de publicações como a Guitar World Magazine que classificou a versão dos garotos como “um dos maiores covers das últimas duas décadas”.

Apesar de novatos na cena, a banda conta com um EP, “The Safety Abandon”, alguns singles, além de dividir o palco com nomes como Five Finger Death Punch, Skillet, Pop Evil, Puddle of Mudd, 10 Years, Wovenwar, Sevendust, etc.

6º: THE NEVEREDING STORY:

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Lançado originalmente em 05 de novembro de 1984, “Don’t Suppose” é o primeiro álbum da carreira solo do cantor britânico, Limahl, logo após deixar o Kajagoogoo, banda de New Wave/Synth Pop.



Lançado em setembro de 1984, “The Neverending Story”, terceiro single do cantor, tornou-se sucesso mundial, alcançando as paradas de sucesso de 17 países, atingindo a 1ª posição em países como Espanha, Noruega e Suécia, além de figurar na 17ª posição da Billboard Hot 100.

A música também integrou a trilha sonora do longa-metragem “The Neverending Story” (A História Sem Fim), lançado em julho do mesmo ano e dirigido pelo diretor Wolfgang Petersen.

Em outubro de 2023, a música ganhou uma versão Black Metal através da banda italiana de Symphonic Black Metal, Daevil.

Oficialmente, o single foi editado em 31 de outubro do referido ano no formato digital independente.



5º: BETTE DAVIS EYES:

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Lançado oficialmente em abril de 1981, “Mistaken Identity” é o sexto álbum da carreira da cantora e compositora norte-americana, Kim Carnes.

Bem recebido por fãs e críticos, o disco atingiu as paradas de sucesso de países como Alemanha, Holanda, Reino Unido e Suécia.

Embalado pelo single “Bette Davis Eyes”, canção que figurou nas primeiras posições das paradas de sucesso da Noruega, Nova Zelândia, alcançando também a 1ª posição da US Billboard 200, “Mistaken Identity” também foi nomeado o álbum do ano (à época) no Grammy Awards, figurando também, nas primeiras posições da Billboard Hot 100.

Em 2018, a canção ganhou uma versão Hard/Heavy através dos suíços do Silver Dust no álbum “House 21”, terceiro registro do quarteto, editado em 20 de abril do referido ano.



A versão dos suíços ainda conta com a participação de Mr Lordi, vocalista da banda finlandesa Lordi.

4º: GOODBYE YELLOW BRICK ROAD:

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Lançado em 05 de outubro de 1973, “Goodbye Yellow Brick Road” e o sétimo álbum da longa discografia do cantor, compositor e pianista inglês, Elton John.

Sucesso entre fãs e críticos, o disco considerado como uma obra prima do cantor, atingiu a 1ª posição da Billboard 200, vendeu mais de 20 milhões de cópias em todo o mundo e figurou também na 1ª posição da UK Albums Charts.

Em 2003, o álbum foi introduzido no Grammy Hall of Fame.



Em novembro de 2000, a canção ganhou uma belíssima versão “Prog Rock” através da cantora norte-americana Lana Lane no álbum “Cover Collection II”. O disco foi lançado oficialmente em 22 de novembro de 2000.

3º: LARGER THAN LIFE:

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Lançado em maio de 1999, “Millennium” é o terceiro álbum da carreira dos americanos do Backstreet Boys.

Figurando na 1ª posição da Billboard 200, assim como na lista de álbuns mais vendidos do grupo, “Millennium” atingiu a marca de 11 milhões de cópias vendidas apenas nos Estados Unidos, e cerca de 25 milhões em todo o mundo, além de figurar na 1ª posição em países como Alemanha, Áustria, Bélgica, Canadá, Dinamarca, Finlândia, Grécia, Holanda, Itália, Noruega, Portugal, Suécia, dentre outros.

Conhecido por seus trabalhos com as bandas Reinxeed, Golden Resurrection, Majestica, Sabaton, etc, o vocalista e guitarrista sueco Tommy Johansson, através de seu canal no Youtube, gravou recentemente uma versão Power Metal para “Larger Than Life”.



2º: GIMME! GIMME! GIMME!:

Pop & Metal – Capítulo 2: Quebrando todas as regras

Lançada em outubro de 1979, “Gimme! Gimme! Gimme! (A Man Of Midnight)”, canção gravada pelos suecos do Abba. A princípio seria apenas mais um single da banda a fim de divulgar sua turnê pela europa e também pelos Estados Unidos, bem como o sucessor de “Rubber Ball Man”, canção escolhida para ser o single principal. Porém, a mesma foi deixada de lado após o grupo optar pelo segundo single (Gimme! Gimme! Gimme!). Como resultado, mais um dos grandes sucessos do grupo foi lançado como faixa inédita no álbum “Greatest Hits Vol.2”, editado em 29 de outubro do referido ano.

A música atingiu a 1ª posição em países como Bélgica, Finlândia, Irlanda, Japão e Suíça, ao mesmo tempo figurou na 3ª posição da UK Singles Charts.

Em abril de 2000, o guitarrista sueco, Yngwie Malmsteen lançou “Best Of Yngwie Malmsteen: 1990-1999”, compilação contendo 12 sucessos de sua longa carreira além das versões para “Gates Of Babylon”, gravada originalmente pelo Rainbow e uma versão Power Metal/Neoclassical para “Gimme! Gimme! Gimme”, do quarteto sueco.

1º: “IT’S A SIN”:

Pop & Metal – Capítulo 2: Quebrando todas as regras

Lançado originalmente em 15 de junho de 1987, “Actually” é o segundo álbum da dupla inglesa Neil Tennant e Chris Lowe. Ou seja, é claro que estamos falando do Pet Shop Boys.



Catapultado pelo sucesso de “It’s A Sin”, o disco, um dos mais aclamados da dupla atingiu posições de destaques em países como Áustria, Finlândia, Espanha, Portugal e Suécia, contemplando a banda com disco de ouro, prata e platina, enquanto figurou na 9ª posição da Billboard Hot 100, além de atingir a 1ª posição da UK Singles Charts.


Em março de 1999, a canção ganhou uma versão Power Metal através de Kai Hansen e seu Gamma Ray.

A faixa integra o álbum “Power Plant”, sexto registro oficial da carreira do quarteto alemão (na época), editado em 23 de março do referido ano.

Nota do Redator: aos interessados em conhecer as versões originais das canções acima citadas (e regravadas), acesse os links abaixo, e boa audição.




Versões Originais (Links):

*Aguarde, pois em breve o capítulo 3 vem aí…

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