O guitarrista Vivian Campbell revelou que ele e os demais membros do Last In Line têm material o suficiente para um possível novo álbum de estúdio, que seria o quarto registro da banda composta atualmente pelo vocalista Andrew Freeman, o baixista Phil Soussan e o integrante original do Dio, Vinny Appice (ex-Black Sabbath) e, claro Vivian Campbell. Em nova entrevista ao Trunk Nation com Eddie Trunk da SiriusXM, o guitarrista disse:
“Na verdade, não tem acontecido muita coisa. Nosso último show foi na primeira semana de maio do ano passado, no festival M3, em Baltimore. Logo depois disso, saí em turnê com o Leppard durante todo o verão e, obviamente, logo após a turnê de verão com o Leppard, eu estava lidando com um transplante de medula óssea e com a quimioterapia e outras coisas. Então, é basicamente minha culpa por não termos feito mais. [Risos] Preciso meio que programar as coisas e nos recompor.
Mas a resposta curta é que provavelmente não faremos nada este ano. Estamos trabalhando em um disco. Na verdade, escrevemos as músicas há tanto tempo que praticamente as esqueci, mas temos um álbum pronto. Temos quatro faixas master nas quais estamos trabalhando no momento. E a bola está do meu lado. Preciso tocar guitarra nessas faixas. Só fiz uma até agora. Então, assim que essas quatro estiverem prontas, provavelmente as lançaremos. Quer dizer, compusemos músicas suficientes para um álbum, mas não tenho certeza se lançaremos tudo de uma vez. Podemos lançar aos poucos, porque voltando aos álbuns e coisas assim, quando você lança um disco, ele tem uma vida útil tão curta hoje em dia. Então talvez seja mais benéfico para nós lançar duas, três ou quatro faixas de uma vez. E espero que no ano que vem voltemos a fazer alguns shows. Mas tem sido difícil desde o nosso último show. Perdemos nosso roadie manager, o roadie. Não é como o DEF LEPPARD. Viajamos em vans sprinter e temos um roadie. O nome dele era Mark Weber e, infelizmente, ele faleceu em julho passado. Então, da próxima vez que formos tocar, tocaremos sem o Mark.”
Ele acrescentou:
“Tem sido uma jornada difícil com o LAST IN LINE, com a taxa de rotatividade. Perdemos Jimmy Bain [baixista original] para o câncer na véspera do lançamento do nosso álbum de estreia. E perdemos nosso empresário, Steve Strange, para o câncer há três anos. E agora perdemos o Mark. Mas, dito tudo isso, é muito, muito catártico para mim tocar no palco com o LAST IN LINE. Isso realmente exercita a força da guitarra furiosamente. Isso me mantém afiado e no topo do meu jogo. E a viagem é difícil, shows consecutivos, cinco ou seis horas todos os dias em uma van sprinter, sanduíches de queijo, sem dormir, mas quando estamos no palco, é simplesmente eletrizante para mim tocar. Isso meio que recarrega minhas baterias. E então, quando volto para o DEF LEPPARD, me sinto muito, muito confiante em relação à minha forma de tocar novamente. Então, sim, eu gostaria de voltar a isso. Sinto falta, para ser honesto. E há será música nova.”
