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Iced Earth: “reconheço o fato de que cometi um grande erro”, diz Jon Schaffer em primeiro comunicado em mais de 3 anos

Em 6 de janeiro de 2021, Jon Schaffer, líder e guitarrista do Iced Earth, participou da invasão ao Capitólio dos EUA e passou a responder por diversos crimes federais. Desde então, os fãs do grupo se dividiram ao apresentar opiniões distintas.



Enquanto alguns simplesmente se anteciparam aos ritos do processo legal e resolveram condenar Jon Schaffer por antecipação, muitos outros mantiveram uma posição de cautela e aguardaram o julgamento.

A condenação

A espera foi longa, mas podemos afirmar que o resultado do processo foi bastante favorável a Schaffer. Dos seis processos aos quais ele inicialmente se tornou réu, apenas dois foram acatados: (1) invasão do Capitólio armado com uma arma mortal ou perigosa (o famoso spray de urso) e (2) obstrução de um processo oficial do Congresso.

Em um trecho da sentença, é esclarecido o seguinte:



“Schaffer não participou do planejamento e coordenação dos Oath Keepers para o ataque ao Capitólio (ele não fazia parte de nenhum dos chats criptografados do grupo para a operação de 6 de janeiro) e não entrou no Capitólio com eles em 6 de janeiro. Por esse motivo, Schaffer não foi acusado de participar de uma conspiração com outros Oath Keepers. Além disso, Schaffer ficou dentro do Capitólio por menos de dez minutos e não prejudicou diretamente ou tentou prejudicar nenhum oficial ou propriedade durante esta ofensa. Schaffer também tem cooperado com as autoridades policiais desde que se entregou onze dias após o ataque, prestando depoimento diversas vezes às autoridades policiais e fornecendo informações completas, confiáveis ​​e relevantes.”

Sendo assim, o líder do Iced Earth foi condenado a cumprir uma pena branda que não o deixará encarcerado. A sentença menciona três anos de liberdade condicional supervisionada. Além disso, uma ordem para pagar US$ 2.000 em restituição e a avaliação especial de US$ 200, devido à sua participação na insurreição.

Traduzindo, Jon Schaffer foi condenado por ter participado do motim e entrado no capitólio, mas inocentado de todas as outras acusações mais graves.



Foto: Peter Troest/Alamy/mauritius images

Primeiras declarações de Jon Schaffer

Na última sexta feira, 25 de outubro, Jon Schaffer emitiu sua primeira declaração pública por meio de seus advogados Marc J. Victor e Andrew Marcantel.

Abaixo você pode ler as falas de Schaffer:

“Para minha família, amigos e fãs no mundo todo:

Lamento profundamente minhas ações em 6 de janeiro de 2021. Não fui um homem perfeito, mas durante a maior parte da minha vida, fui um homem muito produtivo e tentei viver minha vida com integridade e uma ética de trabalho disciplinada. Amo profundamente nosso país e os princípios fundadores que inspiraram pessoas de todo o mundo a olhar para os EUA como um farol de esperança para toda a humanidade. Tendo viajado pelo mundo por mais de 30 anos e tendo me apresentado em aproximadamente 100 países, era sempre uma grande sensação de alívio quando o avião pousava com segurança em casa, em solo americano.



Quando a pandemia global chegou até nós e o caos se instalou em todos os EUA em 2020, fiquei muito preocupado com o que parecia ser um colapso do nosso país e do estado de direito. Quando a eleição de 2020 aconteceu e vi muitos funcionários públicos e veículos de comunicação relatando que a eleição foi roubada, minha preocupação aumentou. Isso levou à minha decisão de ir para DC e ter minha voz ouvida. Não estou desculpando meu comportamento impulsivo. Eu estava errado e assumo a responsabilidade por minhas ações. Reconheço o fato de que cometi um grande erro e gostaria de nunca ter ido lá. Na verdade, as consequências foram devastadoras para minha vida, família, amigos, negócios, colegas e parceiros de negócios.

Eu soube imediatamente que tinha deixado minhas emoções tomarem conta de mim e cometido um erro terrível. Dirigi para casa em Indiana na manhã seguinte, quinta-feira, 7 de janeiro de 2021. No dia 8, encontrei meus advogados e, a meu pedido, eles imediatamente entraram em contato com as autoridades. Eu me rendi de bom grado e cooperei com as autoridades. Inicialmente, fui acusado de vários crimes federais graves e temi passar o resto da minha vida na prisão. Passei vários meses sob custódia após minha auto-entrega. Fui colocado em confinamento solitário em condições horrendas, o que foi uma experiência extremamente traumática. Tornei-me a primeira pessoa entre centenas de corréus a se declarar culpado e agora fui condenado à liberdade condicional.

Até agora, resisti à forte vontade de emitir uma declaração pública devido à minha cooperação contínua e aos desejos das autoridades federais. Este longo período de silêncio acrescentou desafios adicionais à minha vida como pessoa pública. Desde o início, eu queria expressar meu remorso por minhas ações e abordar as preocupações legítimas dos meus fãs em todo o mundo. Eu assisti enquanto um meio de comunicação após o outro arrastava minha reputação pela lama e me condenava por não fazer nenhuma declaração. No entanto, tentei ser o mais produtivo possível em troca da minha reputação e carreira muito danificadas.

Toda essa situação tem sido extremamente difícil. No entanto, sei que me tornei um homem melhor por causa disso. Eu costumava ficar tão ocupado que não tinha muito tempo para autorreflexão. Nos últimos três anos e meio, foi basicamente isso que fiz. Tornei-me membro de uma igreja maravilhosa e melhorei espiritualmente, mentalmente e fisicamente. Esse reavivamento pessoal me inspirou a continuar escrevendo e gravando música. Tenho certeza de que haverá uma perspectiva muito positiva em minhas futuras criações artísticas.



Aos meus fãs que continuaram a me apoiar durante essa provação profundamente embaraçosa, quero me desculpar por decepcioná-los e agradecer por me manterem firme. Para aqueles fãs que perdi devido às minhas decisões naquele dia, eu certamente entendo. Peço humildemente a todos que me permitam demonstrar por meio de minhas ações o quão longe cheguei. Desejo continuar a usar minha arte para unir as pessoas, e nunca para dividir.

Atenciosamente, Jon Schaffer”.

Para os fãs do Iced Earth que se questionavam sobre o futuro da banda, há alguns trechos bastante reveladores na carta. Shaffer menciona que, “esse reavivamento pessoal me inspirou a continuar escrevendo e gravando música”, “tenho certeza de que haverá uma perspectiva muito positiva em minhas futuras criações artísticas” e “desejo continuar a usar minha arte para unir as pessoas, e nunca para dividir”.



Creio que com estas palavras podemos cravar que ouviremos falar de Jon Schaffer e do Iced Earth em breve. E desta vez, pelos motivos certos, isto é, pela música de qualidade que a banda sempre produziu.

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