A sessão “Do Pior Ao Melhor” foi criada há alguns anos com o objetivo de ranquear os álbuns de determinadas bandas. Esta análise é feita listando os trabalhos do menos expressivo até o mais significativo. Os critérios usados neste quadro são diversos, como aceitação crítica dos registros, importância para a época, nível técnico em comparação a outros discos da banda, assim como o fator diversão, entre outros.
Note que não estamos impondo certezas ou leis, dessa forma, esta é apenas uma análise feita pela bancada de apresentadores do canal do Mundo Metal no Youtube para estabelecer a ordem em que os álbuns são posicionados neste ranking.
Se o seu álbum favorito estiver em uma posição abaixo do que você esperava ou se aquele disco que você não gosta estiver bem posicionado, lembre-se que a música é uma forma de arte subjetiva e pessoal, e não uma ciência exata.
Neste episódio, teremos uma das principais bandas de Thrash Metal do mundo: o Testament!
Uma breve apresentação!
Início promissor
O grupo original de Oakland, na Califórnia, iniciou sua carreira em 1983 sob o nome Legacy. Foi somente em 1987 que passaram a se chamar Testament e, no mesmo ano, veio o impactante disco de estreia “The Legacy”. No ano seguinte, o clássico “The New Order” chegou às lojas e consolidou o nome da banda entre as mais prolíficas da época.
Apesar de iniciarem com uma musicalidade característica do Thrash Metal, a formação clássica que tinha Chuck Billy (vocal), Eric Peterson (guitarra), Alex Skolnick (guitarra), Greg Christian (baixo) e Louie Clemente (bateria), não tinha a intenção de se manter presa dentro de uma caixa. Sendo assim, à partir de “Practice What You Preach” (1989), o Testament passou a explorar elementos do Heavy Metal tradicional. Foi assim também em “Souls Of Black” (1990) até que “The Ritual” (1992) se apresentou como um trabalho puramente de Heavy Metal.
Experimentações e redenção
Nos próximos anos, a banda passou por mudanças de formação e enveredou por outras sonoridades ainda mais distantes do DNA inicial. Registros como “Low” (1994) e “Demonic” (1997), apresentaram facetas não conhecidas pela grande massa e desagradou boa parte dos fãs.
Mas em 1999, os thrashers californianos se redimiram com um disco importantíssimo para o próprio renascimento do Thrash Metal. É claro que estamos falando de “The Gathering”, que além de Chuck Billy e Eric Peterson, ainda contava com o ex-baterista do Slayer, Dave Lombardo, assim como o ex-guitarrista e o ex-baixista do Death, James Murphy e Steve DiGiorgio.
Sequência sensacional
Era para o Testament ter despontado como uma das grandes bandas responsáveis pela nova onda do Thrash no início dos anos 2000, mas por conta de novas trocas na formação e uma demora excessiva para gravar seu próximo disco, nomes como Kreator, Destruction, Sodom e Exodus ficaram com os louros. Finalmente, em 2008, chegou o aguardado “The Formation Of Damnation”, um disco pesadíssimo e 100% fincado dentro das raízes Thrash da banda. Este trabalho acabou sendo o responsável por ditar o direcionamento musical dos próximos anos.
Desde então, o quinteto se mantém em uma curva ascendente impressionante, lançando discos de alta qualidade e impressionando os fãs ao redor do mundo. “Dark Roots Of Earth” (2012) é, certamente, um clássico moderno e os dois discos que o sucederam mantém o mesmo ímpeto e coesão. “Brotherhood Of The Snake” (2016) e “Titans Of Creation” (2020) caíram no gosto dos fãs e cravaram o nome do grupo entre os principais nomes do Metal contemporâneo.
Testament: Do Pior ao Melhor!
Para falar desta discografia diversa e extremamente proveitosa, nossa bancada composta por Fabio Reis, Daniel Dante e Stephan Giuliano, trouxe o programa “Do Pior Ao Melhor” no último dia 14 de fevereiro.
Com a ajuda do nosso chat altamente qualificado, os três apresentadores analisaram todos os discos com riqueza de detalhes. Você pode acompanhar o programa através do link abaixo. Não se esqueça de se inscrever no canal e ativar as notificações para receber um aviso sobre mais conteúdos como este.
Confira:
Se você gostou deste programa, acompanhe edições anteriores com nosso quadro “Do Pior Ao Melhor”:
