Junho de 1990: O quarteto americano Poison lançava “Flesh & Blood”, terceiro e bem sucedido álbum da carreira.
Catapultado pelos singles: “Unskinny Bop”, “Life Goes On”, “Something To Believe” , “Ride The Wind” e “Flesh & Blood”, o disco repetiu o sucesso de seu antecessor, levando a banda a se apresentar em grandes festivais ao lado de nomes como Whitesnake e Aerosmith.
Sucesso em diversos países, dentre eles o Brasil, “Flesh & Blood” alcançou a 2a posição da US Billboard 200, contemplando a banda com disco de ouro, platina, platina tripla e platina quádrupla.
Julho de 1990: Roger Waters (ex Pink Floyd), realizou em Berlim, capital da Alemanha, o “The Wall Live In Berlin”, concerto para um público estimado em 350 mil pessoas.
O show celebrou a queda do (vergonhoso) Muro de Berlin, ocorrido em 09 de novembro de 1989, para um público estimado em 350 mil pessoas.
Considerado como um dos maiores espetáculos na história da música, o concerto contou com a presença de orquestra, corais, além da participação de artistas de renome como Bryan Adams, Cindy Lauper, Sinéad O’Connor, Joni Mitchell, Van Morrison, The Band, Marianne Faithfull, Scorpions, e outros.
*”The Wall Live In Berlin” foi lançado em DVD no dia 21 de agosto de 1990.
Enquanto isso, os mineiros do Witchhammer lançavam “Mirror, My Mirror”, segundo e excelente álbum de sua carreira.
Com sua sonoridade voltada ao Thrash Metal, o álbum apresenta 10 faixas, divididas em aproximadamente 37 minutos de duração.
Bem recebido pela crítica especializada e também pelo público, o disco trazia a participação da soprano brasileira Sylvia Klein nas faixas “Liberty” e “A Party For The Sunrise”.
Apesar de sua sonoridade calcada no Thrash Metal, a banda flerta também com o Heavy Metal propriamente dito, já que algumas harmonias (e faixas) se distanciam momentaneamente do estilo supra citado. Exemplos de “My Inspiration”, uma baladinha com um “Q” de Led Zeppelin, “The Worm That Turned Into Man”, onde a banda flerta com o Punk Rock, dividindo inclusive o idioma já que parte de sua letra é cantada em português, e “The Lost Song”, com suas linhas de vozes a la Janis Joplin.
É fato que o Witchhammer tornou-se uma das bandas mineiras de renome, numa época em em que o estado revelou grupos relevantes como Sepultura, Overdose, Chakal, Kamikaze, Sextrash, The Mist, Sarcófago, entre outros.
Mais que um trabalho indispensável, “Mirror, My Mirror” é sem sombra de dúvida um dos grandes registros lançados no início de uma década considerada “controversa” por alguns e “inovadora” por outros.
Em 1992, o grupo lançou “Blood On The Rocks“, porém em 1995, anunciou o encerramento das atividades, retomadas seis anos depois, em 2001.
Aos amantes do bom e velho Thrash Metal… Vale a pena ouvir de novo.
Integrantes:
- Casito Luz (vocal, baixo, harmônica)
- Paulo Caetano (guitarra, vocal)
- Leandro Miranda (guitarra, vocal)
- Teddy Bronks (bateria)
Faixas:
- 01.Liberty
- 02.Mirror, My Mirror
- 03.Underground Ways
- 04.From A Suicide Man To God
- 05.Mad Inspiration
- 06.A Party For The Sunrise
- 07.The Worm That Turned Into Man
- 08.The Ice Starts To Melt Again (Dartherium-Part II)
- 09.Hair
- 10.The Lost Song
Redigido por: Geovani “Dominó Na Praça” Vieira