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Sepultura: “Os fãs adoram as regravações”, diz Max Cavalera

Max Cavalera, ex-vocalista e guitarrista do Sepultura, contou à Heavy da Austrália e, novamente discutiu sobre as regravações dos clássicos “Bestial Devastation” e “Morbid Visions”, muito criticadas pelo guitarrista Andreas Kisser.



Ao ser questionado sobre o porque decidiu regravar estes discos, Max disse:

“Foi meio que uma chance de fazer de novo, mas fazer melhor, não consertar os erros, porque eu acho que os erros foram meio legais, mas fazer as coisas soarem melhor. Tivemos a chance de ter uma guitarra melhor, um som de bateria melhor, um estúdio melhor, cercados por pessoas experientes em metal que sabem como gravar essas coisas. Nenhuma dessas coisas estava disponível quando fizemos esses discos no Brasil. Estávamos por conta própria. Os engenheiros não sabiam o que fazer, e era como se fosse terra de ninguém fazer esses discos no Brasil. Então tivemos a chance de refazê-los e refazê-los do jeito que imaginávamos que soassem. Então as regravações são do jeito que nós, como músicos, achamos que elas deveriam soar, as regravações — essa é a maneira correta que imaginávamos essas músicas. Mesmo quando crianças, esperávamos obter o som que obtivemos nas regravações; era isso que buscávamos em primeiro lugar. Então é muito legal termos a chance de fazer isso. Muitas bandas não têm a chance, não tentam ou tentam e falham. Elas não mantêm a energia e a raiva do original. Mantivemos tudo isso sob controle. Garantimos que eles ficassem cheios de raiva. Então acho que é por isso que muitas pessoas amam as regravações, cara. Os fãs adoram as regravações, e é muito bem recebido no mundo todo.”



Indagado se a recepção destes discos seria melhor na época de seus lançamentos se tivessem uma gravação melhor, Max respondeu:

“Nós nunca tivemos um manual de como fazer essas coisas. Nós fizemos isso na hora. Eles chamam isso de, você vai improvisar, você vai fazer isso por tentativa e erro. E essa é a beleza desses discos — eles estavam cheios de coisas que realmente surgiram do nada. Tipo, o que eu estava pensando quando fiz esse riff; esse riff é louco. O que diabos eu estava pensando? Mas é lindo, cara. É legal. Isso mostra que mesmo aos 14, 15 anos, eu tinha aquele metal nas minhas veias. Eu tinha aquele metal selvagem fluindo no meu sangue, e eu simplesmente fui em frente. E agora eu tenho a chance de revisitar, como uma pessoa mais velha, e ainda ter o mesmo prazer com esses álbuns que eu tinha quando era criança. É uma sensação incrível. Você consegue fazer isso. Eu me sinto muito sortudo, eu e meu irmão, nós somos capazes de celebrar nosso passado por meio desses álbuns e tocá-los ao vivo para as pessoas. É uma sensação incrível.”

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Comentários

  1. A regravação do Schizophrenia ficou excelente com som mais moderno e com boa produção ,agora morbid vision e bestial devastation achei bem sem sal faltou um capricho maior tirando as artes que sao muito boas o resto parece um cover doque regravação pelo menos tiveram empenho maior no schizophrenia.

  2. Também adorei esses remakes!!!! Não ouvia esses discos, só passei a gostar de algumas músicas desses primórdios que a banda chegou a tocar ao vivo!!!! Valeu

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