Em nova entrevista ao UOL Splash, o guitarrista do Sepultura, Andreas Kisser, discutiu sobre a turnê de despedida da banda e a importância de viver o agora, produzir coisas novas e não viver do passado. Segundo Andreas, o Sepultura é uma coisa “mutante” que não volta ao passado.
“A gente trabalha com os elementos do presente. O Sepultura é uma coisa mutante. Não volta ao passado, não tem volta ao passado. E se a gente não aproveitar os presentes do presente e aproveitar as oportunidades, a gente vai ficar preso ali, regravando coisas do passado, sem perceber o que está acontecendo em volta. Ficar preso a uma ideia de sucesso ou de ‘glória’, com perdão do trocadilho [risos].
O Sepultura é isso, nós sempre fomos muito isso, nós falamos muito sobre isso nas letras, ‘Kairos’: momento. O tempo não é cronológico, ele é uma coleção de memórias, enfim. E o passado não existe, nem o futuro, é uma perspectiva que a gente tem do passado hoje, de acordo com o que a gente lembra, porque o que a gente não lembra, não existe… E o futuro… A expectativa, crise de ansiedade… Vamos viver o hoje e quando os problemas do futuro chegarem, o presente irá resolvê-los.”
O Sepultura lançará um álbum ao vivo ao término da turnê de despedida
“Vem um disco ao vivo, com 40 músicas em 40 cidades diferentes, pelo mundo. O repertório vai ser com o Greyson, e vamos laçar digitalmente em partes, quando as quarenta saírem vai ser uma caixa de vinil bem old school, tipo Kiss, com bootlegs, bastante fotos. Hoje em dia a gente está muito acostumado a mostrar tudo do backstage, mostra aqui, mostra ali, mas esse disco vai ser bem old school.”
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