Desde que foi anunciado que Phil Anselmo, Rex Brown, Zakk Wylde e Charlie Benante saíriam em turnê utilizando o nome Pantera, houve um misto de sensações, reações e opiniões. Enquanto muitos amaram a idéia e viram a oportunidade perfeita para poder assistir aquelas músicas ao vivo, alguns passaram a questionar a atitude com o argumento que sem Vinnie Paul ou Dimebag Darrel não poderia ser chamado de Pantera.
No final das contas, as críticas se limitaram a meras reclamações nas redes sociais e notas em sites especializados, o que vimos nos shows foram multidões insandecidas com pessoas muito receptivas e querendo assistir as performances.
E foi justamente sobre isso que Charlie Benante (baterista do Anthrax e Pantera) falou em uma nova entrevista concedida a Eddie Trunk, Jim Florentine e Don Jamieson, na série ‘THAT Rocks!’. Benante explicou que esta é a oportunidade dos fãs de assistirem aos shows recentes e ouvirem as músicas que ficaram mais de 20 anos sem ser apresentadas ao vivo. O baterista ainda rebateu algumas críticas recebidas por ter aceitado se envolver com o Pantera.
Ele disse o seguinte:
“As pessoas tinham suas opiniões pré concebidas sobre o que iriam pensar: Era algo como, ‘Oh, eu não gosto por que não tem Vinnie e Dime’, E veja bem, O que você acha? Você acha que Não sabemos que Vinnie e Dime não estão mais conosco? Mas quando começamos a tocar as músicas e você vê os rostos na multidão, toda aquela merda cai por terra, as coisas negativas que foram ditas caem por terra. Cara, isso é tudo que eu sempre quis fazer, é apenas subir no palco e tocar, fazer as pessoas ouvirem essas músicas de novo. E é disso que se trata, na verdade, É apenas sobre a música.”
A decisão de usar o nome Pantera talvez tenha sido a mais polêmica, mas é preciso dizer que o nome não estava em posse das famílias dos irmãos Abbott. Alguém, Dime ou Vinnie, vendeu ainda em vida os direitos sobre o uso da marca e, mesmo assim, antes dos shows acontecerem, as famílias foram procuradas e concederam o aval. Sobre quem decidiu o uso do nome Pantera, Charlie Benante disse:
“obviamente, Não fui eu. Para nós, é apenas a celebração da música e é sobre Dime e Vinnie, é disso que se trata desde o primeiro dia. Ninguém chamou isto de tributo, ninguém chamou de reunião. Não pode ser uma reunião. Esta é uma celebração da música do PANTERA. Venha ao show e aproveite. E é isso. Isso é tudo o que poderia ser.”