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Lamb Of God: “um dos meus problemas com pessoas religiosas dogmáticas e fundamentalistas de qualquer tipo. Eles agem como, ‘meu Deus é o único Deus'”

O vocalista do Lamb Of God, Randy Blythe, está trabalhando no lançamento de seu segundo livro. Intitulado “Just Beyond The Light: Making Peace With The Wars Inside Our Head”, o material está próximo de começar a ser comercializado. O livro está previsto para chegar às lojas no próximo dia 18 de fevereiro de 2025 através da Grand Central Publishing (GCP).



Segundo Blythe, seu livro é um “roteiro conciso de como tentei manter o que acredito ser uma perspectiva adequada na vida, mesmo em tempos difíceis”.

Em uma nova entrevista concedida ao podcast “The New Man”, Randy resolveu falar um pouco sobre o conteúdo do livro e sobre um tema em específico. O vocalista comentou de uma forma um pouco mais aprofundada que o de costume sobre seus sentimentos à respeito da religião.

Ele disse o seguinte:



“Tive algumas experiências negativas com religião, religião organizada, enquanto estava crescendo. Houve algumas experiências negativas dentro da igreja quando eu era criança.

Quando eu era criança, fui criado na igreja; fui criado na igreja Batista do Sul. E sempre me ensinaram que Deus ama a todos e que não devemos julgar a todos, na verdade, não devemos julgar ninguém porque que somos todos iguais aos olhos de Deus. E então, por volta dos sete ou oito anos, comecei a notar uma hipocrisia gritante entre as pessoas que frequentavam a igreja sobre como tratavam outras pessoas, como viam outras pessoas, o que diziam. E eu estava pensava algo como, ‘ok, isso é tudo besteira’. Então eu estava meio que farto dessa coisa toda de Deus. Eu não era ateu. Eu nunca fui ateu, mas eu era, eu não sei, meio que falei da boca para fora que eu tinha perdido a fé na ideia de um Deus, algum tipo de espírito, algum tipo de poder superior.

E isso foi até que eu fui realmente brutalizado pelo álcool a ponto de ter que pedir ajuda a algo fora de mim, porque não havia mais nada, só eu. E eu pedi, ‘Por favor, me ajude. Alguma coisa’. E então eu definitivamente acredito em um poder superior. Não sei se é uma divindade consciente, racional e pensante. Não sei se é simplesmente uma realidade em si. Não sei se é uma energia subjacente que percorre tudo, mas acho que há pelo menos um senso de ordem no universo.

Ouvi dizer que Deus usa uma sigla para ‘boa direção ordenada’. Se não houvesse nenhum tipo de direção, mesmo dentro do caos, mesmo dentro do caos do nosso universo, acho que tudo simplesmente deixaria de existir.



Então, eu acredito em um Deus por falta de um termo melhor? Sim. Eu tento ter um contato consciente com esse Deus entre aspas? Sim, diariamente. Sério, o ponto principal é, eu sei o que esse Deus é? Absolutamente não. Nenhuma pista. Não importa porra nenhuma.

Parece ilógico para mim. Não acho que possamos compreender, especificamente, com nossos sentidos limitados… Tipo, se você pensar em um cachorro, um cachorro pode ouvir coisas que não podemos ouvir. Acho que não estamos sintonizados com as frequências do divino. Ainda não. Então, não faz sentido para mim que haja um tipo específico de deus monolítico, um deus em particular que ‘é isso e pronto’. Porque se houvesse, apesar do que os líderes de culto, televangelistas e charlatões ao longo dos tempos tentaram lhe dizer, se alguém tivesse a porra da resposta, então seria autoevidente quando a apresentassem a você. Mas não é. Então, acho que com muitas religiões, pelo menos as baseadas na história, acho que elas têm algum, talvez, aspecto divino nessas coisas. E talvez seja o divino se expressando por meio de uma pessoa em particular para que aquela cultura naquele momento, naquele tempo, possa entendê-lo.

Esse é um dos meus problemas com pessoas religiosas dogmáticas e fundamentalistas de qualquer tipo. Eles agem como, ‘meu Deus é o único Deus. E se você não seguir isso você irá para o inferno’ ou algo assim. Vamos apenas dizer Buda, que nem era um Deus. Ele é um ser humano que supostamente atingiu a iluminação sob a árvore Bodhi. Buda, que apareceu há milhares de anos na Índia, ele fez sentido quando ele apareceu lá. Ele faria sentido para as tribos celtas na Irlanda ao mesmo tempo, que estavam correndo e travando guerras com tinta azul no rosto ou algo assim, as Terras Altas da Escócia e Irlanda, os celtas? Não. Ele não seria culturalmente apropriado. Então eu acho que pode haver expressões culturalmente apropriadas do divino ao longo da história em cada canto do mundo. Então, quem sou eu para dizer que minha concepção do divino é a correta quando ela nem faria sentido para você?”



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