Em sua recente entrevista ao Rocksverige, Nergal, líder do Behemoth, foi questionado sobre de que forma ele consegue acender a “chama da rebelião” nas pessoas, coisa que o frontman já disse abertamente ter a intenção.
Veja o que Nergal respondeu:
“Sim. Quero dizer, eu uso música… não me entenda mal, o Behemoth não é uma banda política, mas, novamente, tudo é político hoje em dia, quer você queira ou não. Usarei esta plataforma para falar sobre coisas que considero importantes e que precisam de um alô. Vamos dizer… nós acabamos de fazer uma turnê nos EUA há dois meses e estamos na Europa e estamos no Download com 60.000 pessoas e eu vou na frente dessas pessoas e apenas grito para a Ucrânia porque acho que é É importante fazê-lo e acho que é a coisa certa a fazer. Quando falo entre as músicas e tenho a chance de falar sobre liberdade de expressão e limitações e superação de limitações e luta contra qualquer tipo de repressão, sempre tento fazer uma declaração e um grito pelos direitos das mulheres, porque todos esses abortos leis que nos impõem. Eu sou da Polônia e estamos fodidos quando se trata de leis de aborto e agora o que acabou de acontecer nos EUA, é a mesma história. Sou muito sensível a todas essas ameaças à nossa liberdade e há muitas ameaças vindas de agendas religiosas e estatais. Todo tipo de coisa… Behemoth… quero dizer, como muitas pessoas, e com razão, eles vão ver o Behemoth sendo essa banda anti-religiosa e sim, nós somos e uma parte maior disso é muito centrada em torno da religião, mas nós somos isso e além. Eu acho que o Behemoth se torna muito mais universal apenas enfrentando muitas restrições que estão sendo impostas a nós. Especialmente este estranho, perigoso e perigoso status de mundo instável que estamos pairando nestes dias. Acho que você pode se relacionar com muitas coisas nisso e também com muito do que está acontecendo com o Behemoth.”
