Em uma recente entrevista cedida ao site Metal Injection, Nergal foi abordado sobre como ele se sente quando percebe que o Behemoth já completou o seu 30º aniversário. Pensando no processo de escolha para realizar o show comemorativo ‘In Absentia Dei’ e fazendo uma retrospectiva destas três décadas da banda, será que Nergal imaginaria conseguir algo tão grandioso? Segundo o músico:
“É muito gratificante. Claro que não vou a lugar nenhum, mas se eu morrer amanhã, morrerei feliz. E este 30º aniversário, o aniversário do Behemoth, é uma grande parte da minha felicidade. Mas, novamente, é claro, eu só digo isso porque me sinto assim, mas ainda estou com fome, ainda preciso fazer um pouco mais, e estou no processo de fazer mais. Então é só ficar atento. Não vou querer ficar por muito tempo neste estado de espírito, mas sim, foi muito gratificante. Foi muito envolvente. Foi extremamente cativante, a coisa toda. E confie em mim. O maior desafio foi a primeira década, quando desenterramos todas essas coisas realmente enferrujadas e empoeiradas do primeiro discos e do segundo álbum. Quando coloco esses discos agora, às vezes não consigo ouvir o que eu pretendia tocar. Às vezes eu tento ouvi-los, mas eles ficaram tão desatualizados que eu não consigo ouvi-los. Mas então nós os reorganizamos. Nós ensaiamos pra caralho o material contido neles e depois tocamos… Eu escutei e assisti o vídeo, é claro, e caramba, está envelhecendo bem. Com a abordagem certa, essas músicas são faixas matadoras e incríveis que eu escrevi aos 16 ou 17 anos, eu era uma criança. Agora fazendo isso aos 44, 25 anos depois, é tipo, ‘sabe de uma coisa? Acho que fiz algo certo na vida, sabe?’. E sim, definitivamente traz muita alegria e satisfação. E então ler os comentários das pessoas e o quanto eles curtem o que fizemos faz tudo valer a pena.”