PUBLICIDADE

[ Anuncie Aqui ]

Resenha: Neptune – “End of Time” (2024)

Em 20 de setembro de 2024, a banda sueca de Heavy Metal, Neptune, lançou “End Of Time”, o segundo full lengh de sua discografia, pelo selo Pride & Joy Music. O sucessor do debut “Northern Steel” saiu, portanto, quase quatro anos completos após o seu lançamento. Ou seja, o quinteto da cidade de Botkyrka acrescentou mais uma página a essa linda história de amor ao Heavy Metal, a qual teve início em 1979.



NEPTUNE / Photo by: Richard Dolk

Epic Heavy Metal + Hard Rock + Rainbow

Enquanto a fórmula do debut “Northern Steel” mesclou influências na NWOBHM e na US METAl, “End Of Time” abusou de três ingredientes: Epic Heavy, Hard Rock e Rainbow. E quem pensou que quando dissemos Rainbow, nos referimos a banda que Ritchie Blackmore fundou assim que saiu do Deep Purple, que teve Ronnie James Dio, Graham Bonnet, Joye Lynn Turner e Doogie White nos vocais, está coberto de razão. O som do teclado de Johan Rosth, que está na banda desde gravou o single “Keep Us Alive”, em 2018, nos remete justamente a essa que foi uma das bandas mais criativas da história da música, a qual serviu de influência para muitas bandas no Heavy e, principalmente, no Power Metal.

Primeira parte da viagem ao reino de Netuno

Dona de riffs avassaladores, assim como solos memoráveis do guitarrista Anders Olsson, a canção de abertura “Metal Hearts” abre o novo registro do Neptune em altíssima temperatura. Mesmo que ela seja mais cadenciada, sua atmosfera épica é essencial como cartão de visitas de “The End Of Time”.

Na sequência, “Brightest Steel” acelera o ritmo e incendeia ainda ainda mais a audição. O solo de teclado de Rosth faz com que lembremos justamente de David Rosenthal, um dos tecladistas que fez parte do Rainbow durante sua história, gravando os álbuns “Straight Between the Eyes” (1982) e “Bent Out of Shape” (1983). Logo depois, a faixa título resgata a cadência e a intensidade iniciais, trazendo mais um momento de êxtase aos ouvintes.



Antes de seguirmos com a análise, porém, não podemos deixar de destacar a excelente performance vocal de Alex em todas as composições dessa obra.

Roland “Rowland Alex” Alexandersson / Neptune / Photo by: Richard Dolk

A canção “Revenge”, por sua vez, parece martelar o seu ritmo insistentemente dentro de nossas mantes, fazendo, desse modo, com que soframos uma hipnoze em um ambiente de puro Epic Heavy Metal. No entanto, o auge da atmosfera épica acontece na faixa que a sucede, “Motherland”. Embora saibamos que os lançamentos do Neptune aconteceram décadas após seu surgimento como banda, parece que o seu estilo sonoro sempre esteve guardado à sete chaves durante todo esse hiato. A cada nova audição, isso que dissemos se torna ainda mais óbvio, mesmo que a linha espaço-tempo tente nos refutar.

E a viagem de Netuno continua além do Olímpio, mas sem sair dos domínios do Heavy Metal

A música “Sun Goes Down” mais se parece com um meio termo entre Melodic Heavy Metal e Hard Rock AOR, com riffs e solos sensacionais de Olsson e uma melodia igualmente sedutora de Roland Alexandersson. Nas primeiras audições que fizemos de “Nepturion”, ela não nos agradou tanto, contudo, ela foi crescendo e hoje está entre nossas preferidas do atual registro. O oposto aconteceu com “Power”, pois, no primeiro momento que a ouvimos, já sabíamos que ela seria eleita a favorita do disco. Como resultado, as audições futuras não foram capazes de reverter essa nossa predileção por “Power”.

“Highlands” possui uma pequena pitada de Judas Priest do final da década de 70, mas sem abrir mão de alguma daquelas características que citamos anteriormente sobre a sonoridade do full lenght em questão. Coube a belíssima e épica power ballad “Northern Warriors” a responsabilidade de encerrar o excelente “The End of Time”, segundo álbum completo da carreira do Neptune. Afinal de contas, nada melhor que uma canção recheada de belas melodias para encerrar um excelente trabalho.



Aqueles que conhecem a história cheia de superações do Neptune jamais se surpreenderiam com a veia épica e com a excelente qualidade de suas composições, já que a sua estrada dentro do Heavy Metal foi, literalmente, uma batalha.

Grattis Neptune, än en gång för ett fantastiskt album!

Nota 8,9

Integrantes:

  • Roland “Rowland Alex” Alexandersson (vocal e baixo)
  • Anders Olsson (guitarra)
  • Jonas Wikström (bateria)
  • Jan Tosh Andersson (bateria e baixo)
  • Johan Rosth (teclado)

Faixas:

  • 1.Metal Hearts
  • 2.Brightest Steel
  • 3.The End of Time
  • 4.Revenge
  • 5.Motherland
  • 6.Sun Goes Down
  • 7.Nepturion
  • 8.Power
  • 9.Highlands
  • 10.Northern Warriors
PUBLICIDADE

[ Anuncie Aqui ]

Comentários

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui

This site is protected by reCAPTCHA and the Google Privacy Policy and Terms of Service apply.

Veja também

PUBLICIDADE

[ Anuncie Aqui ]

PUBLICIDADE

[ Anuncie Aqui ]

Redes Sociais

36,158FãsCurtir
8,676SeguidoresSeguir
197SeguidoresSeguir
261SeguidoresSeguir
1,950InscritosInscrever

Últimas Publicações

PUBLICIDADE

[ Anuncie Aqui ]