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Resenha: Aeon Of Awareness – “The Embracing Light Of Rarohenga” (2025)

Começando a aparecer os primeiros lançamentos de 2025 e o grupo alemão de Melodic Death Metal Aeon Of Awareness emplaca seu primeiro disco, “The Embracing Light Of Rarohenga” (2025), lançado de forma independente.



O grupo, formado a princípio como um projeto do guitarrista/letrista Per Lümbersson e do vocalista Meta List, é bem recente, formado 2021, mas nesse curto espaço de tempo já lançaram dois EPs.

O que chama a atenção logo de cara é o nome do disco. Afinal de constas, o que seria Rarohenga? Per Lümbersson explica:

“Rarohenga é um termo da mitologia Maori referente ao mundo subterrâneo ou ao reino dos mortos. É tido como um lugar espiritual aonde as almas se dirigem após a morte, governado por seres sobrenaturais e intimamente ligado à compreensão Maori da vida, morte e vida após a morte.”



Reprodução/Facebook

Para quem não se situou, Maori é o povo nativo da Nova Zelândia. Famoso pelas suas tatuagens tribais no rosto, o que despertou a curiosidade inicial de Per sobre tal cultura. A inusitada inspiração não é uma novidade para o Aeon Of Awareness, já que no EP “Wairua” (2022) o grupo já havia feito referências a sua mitologia.

Destaques do álbum

Soa também exótico o fato de o grupo alternar as letras do disco entre o inglês e o seu idioma natal para abordar temas como morte, raiva, as inconsistências da vida, natureza assim como reflexões diversas, muitas ligadas ao existencialismo, como em “Lebenslastç;”: (A vida é uma construção/ Um fluxo de pensamentos infinitos/ Um mar de esperança e medo/ Em que sonhos frágeis se afogaram – tradução livre).

Reprodução/Facebook

E quando falei no começo dessa resenha que o grupo pratica Melodic Death Metal, estou falando da parte melódica mesmo. As músicas são bens construídas, alternando trechos rápidos com lentos, soando pesadas, mas não extremas. Nesse equilíbrio à primeira vista incongruente, eu destaco as melódicas “Lebenslast”, que conta com a participação do vocalista Marcus “Osher” Friedrich (Epidemic Scorn), assim como “Hine-Nui-Te-Pō”, que fala da deusa Maori que representa a morte e controladora do submundo, a mesma que está estampada na capa do disco, obra de Olga Kann e Schnuffi van Kitty. Do lado mais porrada, “Ira Di(e)mensions”, e a mais pesada do disco e voltada para ecologia, “King Kauri”.



“The Embracing Light Of Rarohenga” (2025) é um bom disco de Melodic Death Metal, recomendado certamente para fãs de At The Gates, Hypocrisy e do brazuca Pandemmy. Considerando que se trata de uma estreia, podemos dizer que foi com o pé direito.

Nota: 7

Integrantes:

  • Per Lümbersson (guitarra)
  • Meta List (vocais)
  • Theo (baixo)
  • Stefan Roth (bateria)

Faixas:

01 Intro (instrumental) feat. Psicotrònic Scapes
02 Lebenslast feat. Marcus “Osher” Friedrich
03 Lysis
04 Ira Di(e)mensions
05 Hine-Nui-Te-Pō
06 Te Atua (instrumental) feat. Psicotrònic Scapes
07 Tūmatauenga feat. Tom Robinson
08 Fort Forest
09 King Kauri

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