A década de 80 foi absolutamente frutífera para o Heavy Metal. Apesar do gênero ter aparecido nos anos 70 e, inclusive, ter demorado um pouco para se desenvolver totalmente, com a chegada dos 80’s tivemos uma explosão de bandas tocando Metal de formas nunca antes pensadas.
Foi por causa desta pluralidade de sonoridades diferentes que tornou-se necessário começar a separar bandas por estilos. O Heavy Metal tradicional acabou ganhando peculiaridades e elementos durante a NWOBHM, o US Metal foi a resposta norte americana e adicionou mais alguns pilares de sustentação ao gênero, as bandas da Bay Area em São Francisco deram start ao Thrash e, na Flórida, na região de Tampa, um outro tipo de Metal começou a ser feito: o Death Metal.

A proliferação do Metal da Morte
O Possessed apresentou mais do que um esboço do que viria a ser o estilo com seu magnífico “Seven Churches” em 1985, mas na sequência tivemos o Death de Chuck Schuldiner apresentando “Scream Bloody Gore” em 1987, “Leprosy” em 1988 e tantos outros mais tarde. Nomes aos montes começaram a florescer ao mesmo tempo e, em poucos anos, tínhamos Morbid Angel, Deicide, Obituary, Malevolent Creation e Cannibal Corpse.
No Reino Unido, o Death Metal também se criou e apresentou ao mundo bandas seminais como Benediction, Carcass, Bolt Thrower e Napalm Death. A Suécia não ficou de fora e grupos do cacife de Entombed, Dismember, Unleashed, Carnage e Nihilist, surgiram compartilhando uma nova faceta aos fãs.
O Death Metal se espalhou pelo mundo e foi, inclusive, gerando ramificações como Grind, Melodic Death, Brutal Death, Prog Death e Technical Death. O gênero também ficou conhecido por se fundir com outros estilos e apresentar variações como o Black/Death, Death/Doom e Death/Thrash. Há inúmeros tipos de Death Metal hoje em dia e acompanhar todos os seus lançamentos tem sido uma aventura tão prazerosa quanto ter observado sua evolução no início e também no decorrer das décadas.
40 anos depois de “Seven Churches”, temos uma infinidade de grandes obras para ouvir. Mas quais formariam a cartilha básica? Quais os álbuns obrigatórios para conhecer o estilo do jeito certo? Se você tivesse que escolher 10 discos e mostrar a um amigo que queira conhecer o Death Metal, quais seriam estes registros? Se você não é muito familiarizado, mas quer se aprofundar, por onde você deve começar?

Os dez melhores!
Nós ousamos fazer esta lista e fizemos um programa especial em nosso canal do Youtube, onde além de elencar os dez álbuns mais importantes, fizemos análises sobre cada um deles. Nossa bancada composta por Fabio Reis, Daniel Dante, Stephan Giuliano e Geovani Vieira, apresentou o programa “Top 10: Death Metal – A Lista Definitiva”, no último dia 22 de março e você pode assistir na totalidade através do link abaixo.
Com a ajuda do nosso chat altamente qualificado, os quatro apresentadores analisaram todos os discos com riqueza de detalhes. Aprecie na totalidade, mas não se esqueça de se inscrever no canal e ativar as notificações para receber um aviso sobre mais conteúdos como este.
Com vocês, a lista de definitiva de Death Metal:
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