Uma história muito conhecida nos bastidores do Thrash Metal norte americano é aquela em que Kerry King, guitarrista do Slayer, chegou a fazer parte do Megadeth. A passagem durou somente alguns shows, na época em que a banda de Dave Mustaine preparava “Killing Is My business… and Business Is Good!”.
É claro que King preferiu retornar ao Slayer do que ficar no Megadeth. Contudo, muitos se perguntam o que teria acontecido se ele tivesse optado por ficar.
Em uma nova entrevista concedida a Gastão Moreira, do canal Kazagastão, Kerry King falou sobre isso. Questionado sobre o seu envolvimento com o Megadeth durante os primeiros dias da banda. Ele disse o seguinte:
“Bem, eu amo Dave Mustaine até hoje. Acho que ele é um dos maiores guitarristas que existem — ainda. Então, quando eu cheguei até ele — nem me lembro como ouvi que ele queria que eu tocasse a segunda guitarra para ele. Mas fiquei lisonjeado porque mesmo naquela época eu o achava incrível.”
Kerry foi questionado se nesta época ele já estava no Slayer:
“Sim, acho que estávamos meio que entre discos.
Tenho certeza de que provavelmente pensei que o Slayer é onde eu pertenço. E, pensando bem, fiz a escolha certa, porque eu e o Dave teríamos nos desentendido como se não houvesse amanhã. É só a personalidade dele. Quer dizer, veja quantas pessoas passaram pela banda dele. Cinquenta? E não estou menosprezando o Mustaine. Gosto de ficar com ele por cerca de 20 minutos, e depois eu vou embora e digo: ‘Te vejo em um ano’.”