Madrugada Metal: Heavy britânico no período pré-NWOBHM
O quadro “Madrugada Metal” foi criado para aquelas noites de insônia, para ouvirmos e batermos as cabeças até que o sono venha. Mas, isso vocês já estão cansados de saber.
Hoje, vamos homenagear discos lançados no Reino Unido e que precederam a NWOBHM, o qual estava prestes a nascer.
Ai estão os escolhidos:
Judas Priest – “Sad Wings Of Destiny” (1976)
Eis um dos álbuns que ajudaram a definir o padrão do que conhecemos por Heavy Metal tradicional. “Sad Wings Of Destiny” é o segundo full lenght do Judas Priest, sendo o seu real primeiro passo para ser o que se tornou posteriormente.
Quem consegue ficar indiferente a “Victim Of Changes”, “The Ripper”, “Tyrant” e “Genocide”?
Slade – “Whatever Happened To Slade” (1977)
O sétimo álbum do Slade, “Whatever Happened To Slade”, de 1977, marcou várias mudanças na sonoridade e no visual do quarteto. Certamente, os membros, juntamente com o produtor Chas Chandler (Jimi Hendrix, The Animals), perceberam algo que estava na iminência de nascer no undergound britânico.
Há uma pitada de Heavy no Hard Rock do Slade, sendo esse o disco mais pesado deles até hoje. Uma onda estava a surgir e Noddy Holder, Jim Lea, Dave Hill, Don Powell e Chas Chandeler se deram conta e transformaram essa percepção em música pesada.
Nazareth – “Close Enough for Rock ‘n’ Roll” (1976)
O sétimo álbum dos escoceses teve uma única canção a se tornar clássica, “Telegram”, é justamente por ela que o disco está aqui nessa homenagem, hoje. Dividida em quatro partes, “On Your Way”, “So You Wanna Be A Rock’n’Roll Star”, “Sound Check” e “Here We Are Again”, e com quase oito minutos de duração, a música já soa como o que seria chamado de Heavy Metal tradicional algum tempo depois.
Uma verdadeira obra de arte que fez o registro valer à pena por si só.
Black Sabbath – “Master Of Reality” (1971)
Qualquer um dos quatro primeiros discos do Black Sabbath poderia estar aqui, porém em todas as oportunidades, eu sempre escolherei esse, pois, para mim, ele não influenciou o Heavy Metal somente na parte musical, mas, principalmente, na parte dos timbres a serem buscados no momento da produção Metal no estúdio.
Rodger Bain, que chutou o balde no Rocka Rolla do Judas Priest, esteve inspiradíssimo nesse trabalho e ele merece ser coroado sempre.
AGORA CURTA OS QUATRO DISCOS EM SUA PLAY LIST E ESPERE QUE O SONO VENHA, SE ELE VIER (RS)!
Seleção e redação: Cristiano “Big Head” Ruiz
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Já que no título está dizendo que é HEAVY, qualquer um do Motorhead chuta o rabo de Nazareth e Slade. Lemmy voltará do além pra enfiar um copão de Jack ‘n’ coke no seu toba!