Durante uma nova entrevista ao podcast Mark And Me, o vocalista do Machine Head, Robb Flynn, comentou a respeito do mais novo álbum da banda intitulado “Unatoned”, e que chegou às lojas e às plataformas digitais no dia 25 de abril, pela Nuclear Blast/Imperium.
Ao descrever o material apresentado no novo disco, ele disse:
“Acho que a música é algo muito pessoal. Não importa o que eu diga. Eu só sinto que, até você ouvir o que fizemos, você vai se conectar com isso ou não. Porque eu acho que grande parte da música é um momento no tempo. Eu sinto que mesmo que você ame o Machine Head — eu não espero que todo mundo se conecte com ele. Às vezes a música é algo tão pessoal… Ela te ajuda a superar esse momento que você está passando, ou é um momento incrível. Muitas pessoas perderam a virgindade com [o álbum de 2007 do Machine Head] ‘The Blackening’. [Risos] Esse disco sempre será um disco incrivelmente especial porque uma das melhores coisas que já aconteceram com eles. E então eu entendo.
Mesmo que as músicas deste disco não se conectem com você agora, tudo bem, porque havia tantas músicas e tantos álbuns na primeira vez que os ouvi, eles simplesmente não se conectaram comigo – eles não fizeram sucesso, não fizeram nada. E então, tipo, um ano depois, dois anos depois, cinco anos depois, eu ouvi aquele álbum e pensei: ‘Meu Deus. Essa é a melhor música que eu já ouvi… Como não entendi isso na primeira vez que ouvi?’ Talvez você esteja com a cabeça errada ou talvez não tenha tempo. Às vezes a vida atrapalha, cara.
Isso me deixa louco porque tem tantas bandas por aí que estão realmente respeitando a era ‘Burn My Eyes’ do Machine Head. As bandas estão fazendo covers [da clássica música do Machine Head] ‘Dividian’ como loucas e covers de músicas daquele disco… E é uma loucura para mim que eles estejam redescobrindo essa música que fizemos há 30 anos. E é incrível. Então, estou apenas tentando fazer o meu trabalho.”
Robb Flynn acrescentou:
“A única coisa da qual me orgulho muito neste disco, porque eu realmente acho que… Acho que uma das coisas mais difíceis é encontrar seu próprio caminho. E nós meio que fizemos o caminho seguir por este caminho e meio que fizemos o caminho seguir por este caminho e meio que espalhamos um pouco. Mas é realmente o nosso próprio caminho. E por um tempo foi estranho porque não nos encaixávamos com todo mundo. Então, ser um estranho era meio que uma coisa estranha e ruim. Mas agora, com o passar do tempo, é tipo, você ouve e pensa: ‘Ah, merda. Sim, é o Machine Head’. E eu tenho muito orgulho disso. Meus caras ficam tipo: ‘Nós sabemos como o Machine Head soa e estamos aqui fazendo a nossa coisa, cara’. Então, venha e curta a jornada.”