A sessão “Do Pior Ao Melhor” foi criada há alguns anos com o objetivo de ranquear os álbuns de determinadas bandas. Esta análise é feita listando os trabalhos do menos expressivo até o mais significativo. Os critérios usados neste quadro são diversos, como aceitação crítica dos registros, importância para a época, nível técnico em comparação a outros discos da banda, assim como o fator diversão, entre outros.
Note que não estamos impondo certezas ou leis, dessa forma, esta é apenas uma análise feita pela bancada de apresentadores do canal do Mundo Metal no Youtube para estabelecer a ordem em que os álbuns são posicionados neste ranking.
Se o seu álbum favorito estiver em uma posição abaixo do que você esperava ou se aquele disco que você não gosta estiver bem posicionado, lembre-se que a música é uma forma de arte subjetiva e pessoal, e não uma ciência exata.
Neste episódio, teremos um nome considerado por muitos, um dos mais importantes para o desenvolvimento do chamado Horror Metal: trata-se da banda solo do vocalista King Diamond!
Uma breve apresentação!
O horror fantasmagórico de King Diamond
A banda de King Diamond nasceu em 1985 após a dissolução do lendário Mercyful Fate. No início, Kim Bendix Petersen (o próprio King Diamond) recrutou dois membros de sua antiga banda, o baixista Timi Hansen e o guitarrista Michael Denner, além do baterista Mikkey Dee e o excepcional guitarrista Andy LaRocque. Esta foi a formação responsável pelos dois primeiros trabalhos: “Fatal Portrait” (1986) e “Abigail” (1987).
Podemos colocar “Abigail” como o responsável por estabelecer um padrão repetido em praticamente todos os outros discos de King: o de trabalhos conceituais contando histórias de terror onde cada uma das faixas traziam um pequeno trecho do conceito central. A fase mais ovacionada da discografia foi aquela que abrangeu além dos dois primeiros registros, álbuns como “Them” (1988), “Conspiracy” (1989) e “The Eye” (1990).
King teve alguns problemas contratuais e com integrantes, inclusive, não conseguindo realizar a turnê de divulgação de “The Eye”. Ele precisou reformular a banda totalmente na época de “The Spider’s Lullabye” (1995). A partir de então, iniciou-se uma era de discos mais pesados, com uma sonoridade um pouco diferente daquela clássica, mas igualmente recheada de ótimos trabalhos.
Diferente, mas igualmente brilhante
“The Graveyard” (1996), “Voodoo” (1998), “House Of God” (2000) e “Abigail II: The Revenge” (2002), são registros absolutamente subestimados, mas contendo uma coleção incrível de composições marcantes. Em “The Puppet Master” (2003) e “Give Me Your Soul… Please” (2007), King enfrentou sua fase de menor reconhecimento, contudo, seguiu apresentando a mesma qualidade de sempre.
Depois disso, o músico enfrentou alguns problemas de saúde, precisou passar por uma complexa cirurgia no coração, mas felizmente retornou aos palcos em grande estilo. Mesmo não tendo lançado mais nenhum álbum desde o longínquo ano de 2007, King Diamond ainda permanece em evidência e, certamente, é um dos artistas solo mais respeitados de todo o Heavy Metal.
Em 2019, o vocalista anunciou a reunião do Mercyful Fate e vem trabalhando duplamente com as duas bandas. Um novo disco solo deve ser lançado em 2025 sob o nome “The Institute”, já um novo trabalho do Mercyful Fate sairá em 2026. Sendo assim, para quem é fã de King Diamond, os próximos anos prometem ser intensos.
King Diamond: Do Pior ao Melhor!
Para falar desta discografia diversa e extremamente proveitosa, nossa bancada composta por Fabio Reis, Daniel Dante, Geovani Vieira e Stephan Giuliano, trouxe o programa “Do Pior Ao Melhor” no último dia 29 de março.
Com a ajuda do nosso chat altamente qualificado, os quatro apresentadores analisaram todos os discos com riqueza de detalhes. Inclusive, se aprofundando em cada uma das histórias apresentadas pelo mestre King Diamond em seus álbuns. Você pode assistir ao programa através do link abaixo, mas não se esqueça de se inscrever no canal e ativar as notificações.
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