- Canção: “Appolyon”
- Álbum: “Cakes & Coffins”
- Ano: 2023
- Gravadora: Edged Circle Productions
- Banda: Magick Touch
- Gênero: Hard Rock
- Localidade: Bergen/Noruega
- Idioma: Inglês
Integrantes:
- Christer Ottesen (vocal e baixo)
- Bård Nordvik (bateria e vocal)
- HK Rein (vocal e guitarra)
Sobre a música
“Apollyon” é a faixa de abertura do álbum “Cakes & Coffins”, quarto full lenght da banda norueguesa Magick Touch, que ainda que se defina como um misto de Hard & Heavy, tem elementos do Classic/Prog em sua sonoridade. Assim sendo, a canção em questão chega a lembrar os melhores momentos da banda Grand Funk Railroad, quando a mesma brilhou e desbancou Led Zeppelin na década de 70. A propósito, desde que iniciou sua discografia, Magick Touch lembra, com maior frequência, ora Kiss ora Thin Lizzy. No entanto, nesse álbum mais recente, “Cakes & Coffins”, a banda conseguiu fazer com que seu DNA próprio se desenvolvesse, ampliando as suas influências.
Sobre a letra:
Antes de mais nada, é necessário que expliquemos o que significa “Appolion”. De acordo com a nossa pesquisa no site origemdapalavra.com.br, “Apollion” ou “Abbadon”, termos encontrados na bíblia cristã, são sinônimos e referem-se ao anjo do abismo, a um lugar de destruição, de julgamento e destino finais. O trecho do refrão, “minha mãe e a prostituta da Babilônia, meu pai escolheu o mar, minha irmã está aos pés de Apollion, (então) você não precisa se preocupar comigo”, se refere a um desafortunado, que não possui pelo que zelar em sua vida e, dessa forma, ninguém deve se preocupar com ele. Ou seja, é alguém que, sem receios, vive as melhores coisas que a carne pode proporcionar, sem ressalvas.
“Teias de aranha de diamante / Almofadas cheias de cobras / Banhos sedutores no salão de baile / Vaidade clandestina / Insanidade pródiga / Sujando o traje do imperador / Levei meu cavalo para beber nas fontes / 639 votos para ninguém / Minha mãe, a prostituta da Babilônia / Meu pai escolheu o mar / Minha irmã está aos pés de Apoliom / Você não precisa se preocupar comigo.”
Já nessa segunda estrofe, “os bobos vão defender a valsa da decadência”, se refere àqueles que cedem tanto as regras, quanto aos regradores, mas, fazendo assim, estão abrindo mão de sua própria vida. Certamente, não se deve fazer as pazes com qualquer o tirano que seja. Em suma, tirania alguma deve ser tolerada, “639 votos para ninguém”. Além disso, o trecho: “não vamos fazer as pazes (com esses) parisienses sem Deus, (que são) tiranos arrastados do palácio”, pode ser uma menção a revolução francesa. A letra sustenta, ao mesmo tempo, um comportamento libertário e revolucionário.
“Os bobos vão defender / A valsa da decadência / Então traga / O cálice venenoso / Não vamos fazer as pazes / Parisienses sem Deus / Tiranos arrastados do palácio / Levei meu cavalo para beber / Das fontes / 639 votos para ninguém / Minha mãe é a prostituta da Babilônia / Meu pai escolheu o mar / Minha irmã está aos pés de Apoliom / (então) Você não precisa se preocupar comigo.”
“Appolyon”
“Diamond spiderwebs
Pillows full of snakes
Seducing swines in the ballroomClandestine vanity
Lavish insanity
Soiling the emperor’s costumeI took my horse to drink from the fountains
639 votes to
NoneMy mother the whore of Babylon
My father chose the sea
My sister at the feet of Apollyon
You don’t have to worry about meThe jesters will defend
The waltz of decadence
So bring
The poisonous chaliceWe will not make amend
Godless Parisians
Tyrants dragged from the palaceI took my horse to drink
From the fountains
639 votes
To noneMy mother the whore of Babylon
My father chose the sea
My sister at the feet of Apollyon
You don’t have to worry about me”
Redação e Interpretação: Cristiano “Big Head” Ruiz