O 1º dia do Setembro Negro Festival – XV Edição aconteceu no dia 08/09/23, sexta-feira.
Certamente, quem compareceu à Pré-Festa do Setembro Negro Festival – XV Edição, se felicitou a ponto de entender muito do que estava por vir junto às datas principais. Pois então, a primeira das três datas principais em sequência chegou e está na hora de contarmos como rolou toda essa história.
Só para ilustrar, o cast de bandas aumentou de seis na Pré-Festa para nada mais nada menos do que dez bandas no palco do Carioca Club para incendiar a noite de sexta-feira, dia 8 de setembro.
Embora a sexta-feira seja uma grande acompanhante do headbanger, o público presente não superou o de quinta-feira, muito por conta do feriado no dia anterior e por não serem todas as empresas que emendaram o feriado, juntamente com o final de semana. Contudo, isso ficou um tanto inviável para muitos fãs de Metal Extremo, transmitindo aquela sensação do “metaleiro amassador de sofá” estar atacando novamente. Mas, não era bem isso de fato o que estava acontecendo.
Muitas pessoas optaram por chegar um pouco mais tarde, seja por conta do horário de trabalho ou até pela locomoção até a região de Pinheiros, na capital paulista. Porém, isso não seria problema algum. Afinal, o pessoal que conseguiu chegar até o local foi um pessoal de “responsa”, além dos grupos de fãs que vieram de regiões mais distantes, se hospedando em hotéis próximos ou até mesmo nas casas e apartamentos de parentes ou amigos.
Assim sendo, o adepto do nosso sagrado Metal consegue se virar nesse país e nessa cidade bagunçada como é nossa São Paulo.
Clima amistoso, opções de cardápio e camisetas para comprar no Setembro Negro Festival
Decerto, é sempre bom ressaltar a boa energia do Setembro Negro através das pessoas que lá estavam. Fora do estabelecimento estava um clima bastante agradável, parecendo até que o show poderia acontecer na rua mesmo. Os bares aos arredores oferecem isso, além dos mercadinhos próximos para quem precisa de outras opções para comer e beber.
Isso sem contar com as barracas de camisetas que circulariam o ambiente durante todo o evento, proporcionando um visual muito aconchegante em se tratando de Heavy Metal.
Entendendo muito bem sobre o assunto até mesmo por estar mergulhado dentro de todo esse universo, o baterista Edu Lane (Nervochaos), personalizou essa estratégia através das pulseiras fixas, para que cada um pudesse entrar e sair do local quantas vezes quisesse e/ou precisasse. Isso gera um ânimo bem maior para cada componente presente no Setembro Negro, já que o mesmo não se sente preso e pode “respirar” tranquilamente.
As opções de cardápio também são extensas dentro do Carioca Club. Os preços são mais acentuados para algumas coisas, ao mesmo tempo em que outras coisas são somente encontradas dentro da casa de shows. No bar da casa, para ser mais exato.
Instantes antes da abertura das cortinas negras do Setembro Negro para mais uma grande noite
Antes mesmo dos shows do Setembro Negro começarem, Daniel Dante (Criminal Brain) e eu resolvemos observar e molhar a goela para entrarmos ainda mais no ótimo clima. E apesar de estarem prometidas as presenças de outros grandes compatriotas, até mesmo de mais um componente do Mundo Metal, o nosso nobre Giovanne Vaz, para o dia seguinte, no sábado, tudo parecia caminhar para mais um dia de sucesso dentro do certame musical.
Como já estivemos presentes na data anterior, sabíamos como estavam funcionando as coisas, ou seja, muito bem. Porém, uma coisa me deixou intrigado, na verdade, curioso. O local lá dentro a qual estavam sendo feitas pizzas enroladas em formato de cone e bem próximas a um sorvete. Precisa provar para poder passar ao honorável público leitor sobre o sabor dessa novidade dentro do evento.
Entretanto, isso acabou ficando para um outro momento e falaremos mais sobre isso logo adiante.
Brincadeira! Nós experimentamos a iguaria e o resultado foi positivo. A pizza enrolada de quatro queijos foi uma ótima pedida, com toda a certeza. Além disso, o ambiente também estava ótimo, mas era hora de conferir os primeiros shows do Setembro Negro de perto.
Início do 1º dia oficial do Setembro Negro Festival
Uma das coisas bem legais do festival é a sua pontualidade, pois através dela podemos fazer as coisas que precisamos e/ou desejamos sem correr risco de perder alguma apresentação, só para exemplificar.
A Pré-Festa deu o ar da graça às 15h em ponto, enquanto o 1º dia de Setembro Negro aconteceu a partir das 14h, sendo que a abertura da casa ocorreu às 13h.
Assim sendo, tínhamos tempo para nos programarmos quanto aos shows e a premissa era a de acompanhar o máximo possível para divulgar a quem não pode comparecer e também a quem gosta de ler sobre os eventos de música extrema. Até mesmo porque as coisas estão mudando com relação aos eventos, pois o Brasil é visto sim com bons olhos pelos investidores nesse quesito e com o tempo as coisas poderão evoluir cada vez mais em prol da sonoridade mais excepcional do universo.
Cronograma do dia 8 de setembro
13:00 – abertura da casa
14:00 – 14:30 – Podridão
14:50 – 15:20 – Parasital Existence
15:40 – 16:15 – Pantáculo Místico
16:35 – 17:15 – Mercyless
17:35 – 18:15 – Torture Squad
18:35 – 19:15 – Purgatory
19:35 – 20:20 – Defleshed
20:40 – 21:25 – Nightfall
21:45 – 22:35 – Immolation
22:55 – 23:55 – Picture
O abrir das cortinas negras do Setembro Negro ao honorável público
Já acostumado com a sensação que antecede a abertura das já famosas cortinas negras, o momento foi mais tranquilo e voltado também para a movimentação na entrada e dentro da casa de shows. Deu tempo de observar e apreciar o que estava sendo vendido nos estandes, principalmente entre camisetas e CDs, produtos dos quais estávamos mais interessados.
O resultado foi aquisição do uniforme em homenagem ao evento e mais uma camiseta do eterno mestre Ronnie James Dio, do fantástico e clássico álbum “The Last In Line” (1984). E se na Pré-Festa teve fotos das camisetas, dessa vez acabou não acontecendo, mas teremos imagens novas ao decorrer deste humilde e nobre texto.
O underground e seu lado podre (no melhor dos sentidos!): Podridão
Surpreendentemente, a noite de sexta-feira foi aberta com uma banda que está com disco novo na praça. Estamos falando do Podridão, banda de Death Metal oriunda de Itaquaquecetuba, região metropolitana de São Paulo, que também faz parte do Alto Tietê. Com seu mais recente álbum chamado “Cadaveric Impregnation”, lançado no dia 25 de março, a banda paulista aproveitou muito bem para divulgar seu trabalho, além de espalhar toda a podridão de sua recente discografia, já que a banda surgiu em meados de 2016.
Embora o público ainda estivesse em grande parte fora da casa, sem contar os que não haviam chegado ao local, o Podridão seguiu em frente e apresentou seu arsenal pútrido repleto de leucócitos esmagados pelo peso e timbre da guitarra de Ivi Kardec “Rotten Flesh” Filho (Beyond The Grave, Damnation City).
O trio da morte conta com o baixista e vocalista Junior “Putrid Dick” de Andrade (Febre Do Rato), com seus vocais urrados, sua forte presença de palco suas linhas de baixo bem presentes e sólidas, e o baterista Rafael “Repugnant Fat” Prado (Febre Do Rato, ex-Beyond The Grave, para os shows ao vivo), com sua devastação sonora através de seu kit.
Juntos, invocaram aquele tradicional Metal da Morte a qual gostamos bastante, isso por se tratar apenas do começo do festival. Aproveitando o parágrafo, o Podridão foi a primeira de 10 bandas que se apresentaram nessa noite. Em resumo, podemos dizer que o trabalho ao vivo dos caras é “BÃO”!
Integrantes do Podridão:
- Putrid Dick (baixo, vocal)
- Rotten Flesh (guitarra)
- Repugnant Fat (bateria)
Som direto e sem frescura: Parasital Existence
Se tivemos uma grata surpresa ao presenciarmos o Podridão, tal sensação ampliou o marcador após a nova abertura de cortinas para os uruguaios do Parasital Existence, primeira banda estrangeira a se apresentar no Setembro Negro após a Pré-Festa.
A banda, pertencente à capital Montevidéu (ou Montevideo, para os mais íntimos), é ainda mais recente que a anterior, tendo seu surgimento datado em 2017, e tendo em seu breve catálogo, o álbum “Endless Torments”, lançado em 2021. Além disso, os uruguaios ainda possuem material mais recente, sendo o split album lançado em 2022, juntamente com a banda Vulvacult. E também o EP “Granted Extinction”, de 2019.
Certamente, é destacadamente notável a alegria de Sargon (Thy Dominion, ex-Necropolys, ex-Eclampsy [ao vivo], ex-Funeral Rites [ao vivo], ex-Raven Circle), guitarrista e vocalista da banda. Tanto por estar presente em solo brasileiro quanto por fazer parte do maior festival indoor da América Latina. Será? Vale um estudo mais aprofundado para constatar tal informação.
Vale citar a apoteose com “The Last One”, do álbum citado, pois ela também lembra grandes clássicos do estilo como no caso dos holandeses do Asphyx, não apenas com sua música, mas também com relação ao álbum em si, ou seja, o pilar do Death/Doom chamado “Last One On Earth”, de 1992.
Arremesso de baquetas no Setembro Negro
Ao término do show, sempre há aquela pequena confraternização entre banda e público, e tradicionalmente os integrantes jogam pertences dos seus equipamentos, como palhetas, os papéis com as setlists das músicas tocadas, e também baquetas. A parte engraçada ficou por conta do baterista e também atirador de lança, Hector Montero (Mestizo, ex-Etilica), que simplesmente arremessou as baquetas como se fossem lanças nos inimigos (risos).
Quase que ele lançou as duas na minha direção, pois a primeira parou no peito de um cara gigante e a outra sim, veio em minha direção a qual pude pegar e guardar como souvenir e prêmio pela bela noite de muita música boa. Mas, não foi por maldade. Apenas estamos relatando uma curiosidade bem engraçada e interessante, principalmente a quem conferiu de perto o desfecho da apresentação do trio sul-americano.
Integrantes do Parasital Existence:
- Sargon (guitarra, vocal)
- Javier Ghidone (baixo)
- Hector Montero (bateria)
A banda das mil faces: Pantáculo Místico
Primeiramente, vale avisar para não confundir pantáculo com pentáculo, hein! Sim, eu também confundi várias vezes e até escrevi errado por isso. Sorte que vi no mesmo instante o meu equívoco.
Falando do Pantáculo Místico, a banda é de origem cearense, representando a capital Fortaleza. Diferentemente das bandas que tocaram antes, o Pantáculo Místico surgiu no ano de 1998 e conta com dois álbuns de estúdio. “Hermético” (2016) e o autointitulado de 2023 formam a discografia dos seguidores dos ensinamentos do Pagan/Doom Metal e ainda possui em seu currículo musical a demo “Magnitude Oculta”, de 1999, e o EP “Velado Por Entidades”, lançado em 2014.
O ocultismo tomou conta do cenário e fez com que a horda nordestina tomasse o Setembro Negro Festival de assalto. Diante da plateia, que estava surpresa com a apresentação dos caras, a banda demonstrou total empenho para com seu setlist distribuídos entre seus dois full lengths já citados.
Conforme o show foi acontecendo cheio de peso e muitas melodias extremamente bem inseridas junto às canções, foi certamente comprovado que as nuances se assemelham com diversas bandas. Dentre elas podemos citar Therion (após sua mudança para o lado Operatic, como costumam citar), Enslaved (dos tempos atuais), Tristania (da era Vibeke Stene), Graveworm (quando Sabine Moir regia os teclados dos italianos), Summoning, Luxúria De Lillith, Mystic Circle, entre muitas outras.
Três destaques a citar:
Em suma, podemos citar três destaques em favor do show dos cearenses. Um deles foi a própria sonoridade que cativou o público música após música e, consequentemente, deixando quem não conhecia a banda, mais interessada nos seu disco novo, “Pantáculo Místico”.
Em segundo lugar, temos o destaque para as letras em português, o que certamente traz a banda para mais próximo do público. Afinal, é a nossa língua pátria. Já em terceiro lugar, constatamos o poderio das guitarras de Cícero Rui e Jonhne “Jhony” Garcia (Lustfer, Sevo), pois estavam afiadíssimas no quesito timbre e volume. Foram os melhores sons de guitarra da noite com toda a certeza. E olha que no início não foi bem assim que aconteceu, mas conseguiram dar a volta por cima, além de serem uma banda com teclados, o que tornou algo bastante atrativo graças ao dom de Tork Highill (Symphony Of Discordia).
Integrantes do Pantáculo Místico:
- Júnior Qz (vocal, baixo)
- Cícero Rui (guitarra)
- Jhony Garcia (guitarra)
- Tork Highill (teclado)
- Moisés Amok (bateria)
O lado extremo da coisa: Mercyless
Introdução longa… Canto gregoriano… Essa era a receita para iniciar mais um grande show de violência sonora. Falemos agora do Mercyless, banda francesa que percorre as linhas do Death Metal desde o seu surgimento em 1987. Isso abre caminho para uma curiosidade sobre a horda de Mulhouse, Grand Est.
Contando a partir da data de fundação até o ano de 1991, a banda francesa se apresentava sob a alcunha sem a letra “y”, ou seja, se chamava Merciless com “i”. A troca foi feita por conta da existência da banda sueca de mesmo nome e que surgiu um ano antes em 1986. Contudo, a troca deu um ar de personalidade para a banda francesa, que seguiu até então com seu novo nome, por assim dizer.
O show contou com as famosas microfonias nas guitarras, incomodando bastante quem estava a prestar atenção na apresentação dos franceses. Entretanto, isso foi melhorando conforme as músicas eram tocadas.
Misturando entre canções mais novas e faixas mais antigas, a banda ganhou o público nos momentos de lembrança do início de carreira ao tocarem faixas do debut intitulado “Abject Offerings” (1992), pois no Setembro Negro, sempre há quem realmente conheça determinada banda.
“Rival Of The Nazarene”, faixa do álbum mais recente, “The Mother Of All Plagues” (2020), acompanhou a abertura das cortinas, mostrando logo de cara a receita entre sons novos e seus clássicos do underground francês.
A curiosidade ficou por conta do atraso da banda ao estourar o tempo durante a canção “Pathetic Divinity”, do álbum autointitulado de 2016. Assim sendo, as cortinas foram sendo fechadas com os músicos ainda no palco se despedindo rapidamente. Mas, sem comprometer o andamento do Setembro Negro.
Integrantes do Mercyless:
- Max Otero (vocal, guitarra)
- Gautier Merklen (guitarra)
- Yann Tligui (baixo)
- Laurent Michalak (bateria)
Sem escapatória do inferno sonoro: Torture Squad
Evidentemente, o Torture Squad já faz parte do escalão de bandas tradicionais do nosso Heavy Metal. Entretanto, isso foi construído e conquistado ao longo dos anos com bastante garra e perseverança. Além disso, ao longo da trajetória da banda, muitas mudanças aconteceram e atualmente possuem um line up, que tende a perdurar por muito tempo. Assim esperamos, já que tem dado muito certo essa já estabilizada formação.
Aquela sensação de que a ausência do vocalista Vitor Rodrigues (Tribal Scream, ex-Voodoopriest) já é tão sentida assim. Talvez sim para os mais teimosos que não aceitam a evolução e o entrosamento de Mayara “Undead” Puertas com os outros componentes. Finalmente, hoje foi mais uma apresentação que comprovou o fato de que a banda pode prosseguir livremente com sua atual formação.
O setlist do Torture Squad foi bem baseado no que fizeram ao se apresentarem no 22º Festival de Paranapiacaba recentemente, reduzindo o set, obviamente.
Para delírio dos fãs mais antigos, com toda a certeza, iniciaram a jornada com simplesmente “The Unholy Spell” (“The Unholy Spell”, de 2001) e “Horror And Torture” (“Pandemonium”, de 2003), acabando de vez com o fato de que a May Undead não era capaz de carregar esse importante fardo, ao mesmo tempo em que o microfone do baixista Castor estava muito baixo, tirando boa parte da emoção dos backing vocals, principalmente na hora de cada refrão.
Com disco novo na praça, “Devilish”, 9º álbum de estúdio dos paulistanos, “Mabus” foi a escolhida para divulgar a nova obra ao público. As partes com vocal limpo não trazem mais estranheza da minha parte e soou muito bem nesse momento.
“No Escape From Hell” de boné no Setembro Negro
Já virou tradição a música do álbum “Esquadrão De Tortura”, de 2013, ser executada com a May utilizando um boné, ou uma bombeta pra quem reside em sampa.
Segundo os dizeres da cantora durante a apresentação no Setembro Negro:
“Se esse boné entrou no palco, é hora do mosh!”
E realmente o inferno acontece, pois foi a segunda vez que pude presenciar essa canção na voz e interpretação da May. Posso dizer em resumo que é como se ela tivesse participado oficialmente do disco. Afinal, se encaixa muito bem na voz dela e não soa forçada em nenhum momento. Cesta de três para o Torture Squad!
Ainda tivemos a convocação das hordas e o maloik sendo erguido através de “Raise Your Horns” (“Æquilibrium”, de 2010), e mais uma vez a presença da grande faixa “Living For The Kill” (“Hellbound”, de 2008). Além disso, o mosh foi insano, na qual pude honrar o patrimônio, então.
Certamente, ficou aquela sensação de que faltaram vários sons, mas isso é por conta do tempo de palco, já que estamos em um festival. Acredito que, quando temos esse ar de que faltou essa ou aquela música, é muito por conta também da discografia valiosa da banda e isso o Torture Squad tem de sobra.
E pra finalizar, a guitarra de Rene Simionato estava excelente, com o músico podendo explorar suas habilidades através das notas e se mostrando muito satisfeito em estar conosco no Setembro Negro. Além do grande Amílcar Christófaro, que deu mais um show à parte junto à bateria que o mesmo sempre buscou explorar e utilizar praticamente cada item de seu kit. Afinal, assim é o som tradicional do Torture Squad!
Integrantes do Torture Squad:
- Mayara “Undead” Puertas (vocal)
- Castor (baixo)
- Rene Simionato (guitarra)
- Amílcar Christófaro (bateria)
O implacável urro do urso alemão: Purgatory
Qual a ligação do urso com a banda alemã Purgatory? Diretamente nenhuma! Porém, trata-se de uma alcunha para quem protagonizou o melhor vocal da noite, seja por conta do timbre natural, seja por conta da afinação, preparação e equipamento muito bem estruturado para tal.
Assim sendo, é a segunda participação da banda germânica no calabouço do Metal, também conhecido como Setembro Negro Festival. Certamente, o vocalista Mirko Dreier mostrou a que veio e, muito feliz em estar nesse ambiente, protagonizou uma excelente interpretação de suas canções, juntamente de seus aliados e músicos da banda.
Com seu Death Metal direto e bem característico com relação ao som extremo de seu país, o Purgatory mostrou bastante evolução, se comparado com a primeira apresentação no Setembro Negro Festival.
Mirko Dreier (Wraak, ex-Basilisk, ex-Impending Doom, ex-Seirim, ex-Decomposition, 3er 666, ex-Fall Of Serenity, ex-Monarch, ex-Refractory), vocalista da banda desde 2005, representou muito bem a figura de um “urso sendo degolado”, frase conhecida por quem assiste o nosso canal no YouTube.
Com a finalidade de manter o nível infernal bem alto, a melhor banda de Death Metal da Alemanha conseguiu manter com facilidade durante a execução de seus petardos sonoros. Em suma, vale destacar um de seus ótimos discos para estar mais próximo do que aconteceu nessa noite de Setembro Negro. “Ωmega Void Tribvnal”, penúltimo álbum até o presente momento, lançado em 2016, é certamente uma ótima indicação para ouvir os riffs de René Kögel e seus asseclas!
Integrantes do Purgatory:
- Mirko Dreier (vocal)
- René Kögel (guitarra)
- Peter Wehner (guitarra)
- Nico Solle (baixo)
- Lutz Göhzold (bateria)
A desgraceira escandinava: Defleshed
Diretamente da cidade de Uppsala na Suécia, os thrashers suecos do Defleshed apresentaram seu arsenal de riffs cortantes e músicas rápidas, conforme manda a cartilha do som arruaceiro. Embora o som da guitarra de Lars Löfven estivesse baixo e com microfonias, com o passar do tempo foi melhorando, dando o toque ideal para as canções seguintes.
Foram 16 anos de espera até o retorno das atividades do Defleshed, já que a mesma havia interrompido as atividades em 2005. Retomou seu posto em 2021 e tão logo lançou um novo single chamado “Fleshless And Wild”, e em seguida, o álbum “Grind Over Matter”, de 2022.
O baixista e vocalista Gustaf Jorde (Valley Of The Dead, ex-Crematorium, ex-Evocation, ex-Vargavinter, ex-Gus Of Sweden, ex-Witchery [live], ex-Raubtier) soube lidar com a situação desfavorável e foi muito solícito ao público, interagindo desde o início do show e promovendo uma apresentação aguerrida e divertida.
Quando a microfonia acabou, o show melhorou
A melhora no som da guitarra ajudou a elevar a qualidade do show do Defleshed de tal forma que fosse mais prazeroso de apreciar o som pesado e alto da bateria de Matte Modin (Offerblod, Skineater, The Hidden, Necrophobic [ao vivo], ex-Embalmed, ex-Firespawn, ex-Sportlov, ex-Dark Funeral, ex-Nonexist, ex-Sarcasm, ex-Infernal, ex-Usurpress, ex-Raised Fist), se tornando um dos grandes destaques do Power Trio nórdico.
As músicas ficaram mais concentradas junto ao seu segundo disco, “Under The Blade” (1997). Assim sendo, a faixa-título desse álbum encerrou muito bem a apresentação dos suecos. A curiosidade fica por conta do trio da Suécia se assemelhar ao Master de Paul Speckmann, só que bem mais Thrash do que Death em sua sonoridade. Além disso, o já citado Gustaf Jorde possui certa semelhança com o baixista e vocalista norte-americano. Isso sem contar as correntes utilizadas como correia para o contrabaixo, fazendo uma alusão às correntes usadas pelo guitarrista Kerry King em seu “uniforme” durante as lendárias apresentações do Slayer.
Integrantes do Defleshed:
- Lars Löfven (guitarra)
- Gustaf Jorde (baixo, vocal)
- Matte Modin (bateria)
O lado teatral da música pesada: Nightfall
Eis que foi aberto espaço para a entrada do Fantasma da Ópera grego. Assim sendo, era notória a ideia de que seria um som com camadas profundas, lúgubres, extremas, viscerais e melódicas, juntamente com toda a caracterização de seu vocalista, o nobre Ευθυμης Καραδημας (Efthimis Karadimas) (The Slayerking, ex-Epidemic).
Contando com seu microfone que termina em um punhal, além de sua máscara pela metade (agora você entende melhor a comparação feita no início do parágrafo acima), Karadimas esboçou total empenho e devoção para com o show de sua banda, certamente acompanhado por grandes músicos, principalmente a baixista Βασιλική Μπιζά (Vasiliki Biza) (The Beggar Belief, Αρχή του τέλους), com sua leveza, misturada com a frieza de um cainita, tendo uma condução de contrabaixo precisa e essencial para a trama.
Decerto, podemos assemelhar o som do Nightfall a uma boa junção entre seus conterrâneos do Rotting Christ e ao Moonspell em seus bons momentos com nuances góticas, dando um ar vampírico ao enredo sonoro. O show foi voltado para promover o álbum mais novo da banda chamado “At Night We Prey”, contando com cinco das nove canções executadas no festival.
O baile da Camarilla deu o ar da graça
Estava iniciado o ato quando os primeiros tilintares dos arranjos de piano da intro “She Loved The Twilight” foram colocados em primeiro plano, assim servindo como tapete vermelho estendido para o lado extremo, visceral e melódico de “Killing Moon”, início esse pertencente ao álbum “At Night We Prey”.
Outros pontos altos foram através das músicas “Ambassador Of Mass” (“Astron Black And The Thirty Tyrants”, de 2010), a frenética “Darkness Forever”, do álbum recente e com linhas bastante semelhantes ao arsenal utilizado pelo sueco Unleashed de Johnny Hedlund, talvez a melhor do show.
Com uma introdução que remete ao solo desértico, a faixa “The Sheer Misfit” (“Diva Futura”, de 1999) possui elementos próximos ao disco “Endorama” (também de 1999), dos alemães do Kreator, contando também com características do Gothic Rock em si e Rock ao estilo Alice In Chains, só para exemplificar, e uma pitada de Dimmu Borgir (quando era bom [risos]).
“Ishtar (Celebrate Your Beauty)”, pertencente ao disco “Athenian Echoes” (1995), fechou o arco teatral do Setembro Negro, deixando o público meio divido entre os que apreciaram a apresentação e os mais radicais que estavam contentes com as bandas de sonoridades mais cruas e diretas. Só para ilustrar, esse som é uma mistura bem peculiar entre as bandas noventistas de Black Metal que estavam lançando seus primeiros trabalhos, juntamente com bandas que mesclavam o Black Metal com Gothic e com linhas melódicas, resultando em um Melodic Black/Gothic Metal, assim como o Graveworm sempre fez com maestria, principalmente em seus primeiros trabalhos.
Integrantes do Nightfall:
- Efthimis Karadimas (vocal)
- Kostas Kyriakopoulos (guitarra)
- Vasiliki Biza (baixo)
- Fotis Benardo (bateria)
Atos de amor puro e incondicional: Immolation
Ah, o amor!… O doce amor que a vida nos traz… O amor verdadeiro… Aqui… É só e simplesmente amor!
É assim que começamos a falar quando o assunto é sobre o esplendido Immolation. Não é à toa que Daniel Dante costuma dizer muito sobre esse amor. Afinal, é só amor quando se trata de Immolation.
Posicionados no palco: Robert Vigna (guitarra), Ross Dolan (vocal e baixo), Alex Bouks (guitarra) e ao fundo o baterista Steve Shalaty. Esse é o time atual dos guerreiros de camisa social preta e espancadores de ouvidos sensíveis.
Foram 11 hinos em prol do amor real, o que foi pouco para uma banda que possui um cardápio irrepreensível com tantas músicas de qualidade abissal. Robert e Ross estavam bastante animados em participarem do festival e também de estarem diante de um público numeroso, já que muitos optaram por aguardar por esse momento, além daqueles que chegaram somente para conferirem o amor exalado pelo quarteto norte-americano.
O início do amor puro
Foi com “An Act Of God”, do novo e espetacular álbum “Acts Of God”, um dos melhores álbuns de Death Metal lançados em 2022, que a palavra de amor incondicional começou a ser espalhada Setembro Negro adentro. A jornada prosseguiu com “The Age Of No Light”, também do mesmo álbum, em conformidade com a divulgação do novo artefato sonoro.
“Harnessing Ruin”, do álbum de mesmo nome lançado em 2005, deu sequência à valsa mortífera, culminando com a faixa “Father, You’re Not A Father”, do quase esquecido e maravilhoso álbum nomeado “Close To A World Below” (2000), conhecido carinhosamente por “amarelinho”, graças à capa envolta por chamas douradas.
Com o intuito de divulgar o novo disco, foram tocadas mais três músicas de “Acts Of God”, sendo elas: seguindo a ordem com “Blooded”. Passando por “Noose Of Thorns” em 7º lugar no setlist e finalizando o ato de amor com “Let the Darkness In”.
O desfecho da trilha sonora dos mestres do Metal da Morte
As outras foram “World Agony”, do álbum “Shadows In The Light” (2007), na 6a posição, a clássica “Into Everlasting Fire”, do debut “Dawn Of Possession” (1991), Destructive Currents, de “Atonement”, penúltimo disco da banda e também é o trabalho que marcou o retorno do logo antigo à frente das capas dos discos.
Além disso, tivemos “Providence”, surpreendentemente, uma faixa fora dos álbuns completos e que pertence ao EP de mesmo nome, lançado em 2011, sucedendo o ótimo full length “Majesty And Decay”, de 2010.
Em resumo, a guitarra de Robert incendiou o Carioca Club desde o início. Enquanto isso, a guitarra de Alex Bouks passou por problemas de volume e captação de timbre. O contrabaixo de Ross esteve bem presente de forma ordenada, além de sua própria voz. E o baterista Steve Shalaty executou com perfeição seu trabalho, contando com um volume e afinação de bateria exemplar.
Integrantes do Immolation:
- Ross Dolan (vocal, baixo)
- Robert Vigna (guitarra solo)
- Steve Shalaty (guitarra base)
- Alex Bouks (bateria)
A laranja mecânica dos anos 80: Picture
Para delírio dos amantes do Heavy Metal oitentista, a espera foi árdua, pois muitos dos presentes não são muito adeptos da sonoridade amorosa do Immolation, além das outras bandas. Entretanto, essa espera havia acabado e era hora de apreciar o som tradicional dos holandeses do Picture.
Desde 2021 contando com os trabalhos do vocalista Peter Strykes, a banda holandesa Picture, de Rozenburg, South Holland, segue firme após o seu retorno definitivo em 2007. Originária do ano de 1979 durante o princípio da NWOBHM (New Wave Of British Heavy Metal), a banda de Heavy tradicional vem resgatando o seu passado e unindo aos tempos atuais com novos trabalhos. Tendo o “Wings” de 2019 como o seu trabalho mais recente e fazendo parte do setlist para o festival através de duas músicas. São elas: “Blown Away”, a terceira tocada da noite, e “Line Of Life”, quinta na ordem das canções tocadas no festival.
Das 14 músicas tocadas no evento, cinco pertencem ao clássico álbum “Diamond Dreamer”, de 1982, e quatro do “Heavy Metal Ears”, de 1981, terceiro e segundo álbuns da banda, respectivamente.
“Eternal Dark”, de 1983, foi representado por duas canções, enquanto “Warhorse” (2012) teve “Killer In My Sights” como faixa representante. Vários álbuns ficaram de fora da dança, incluindo o debut autointitulado, para a tristeza de vários fãs. Embora, estivessem curtindo a apresentação desde a abertura das já conhecidas e tradicionais cortinas negras.
Decerto, foi um show baseado bem mais nos sons antigos, homenageando a saudosa época, tanto para a banda quanto para a maioria da plateia, ávida em acompanhar a apresentação.
A nostalgia de uma era gloriosa
Aos presentes, pairou a nostagia do início ao fim do show, acompanhados primordialmente pela melodia, riffs e solos de guitarra de Jan Bechtum e Appie de Gelder. Além disso, a cantoria em uníssono tomou conta do ambiente, juntamente com as canções clássicas dos holandeses.
Mesmo com problemas no microfone, Peter Strykes segurou bem a onda e não desapontou, enquanto Rinus Vreugdenhil demonstrou total descontração e alegria por viver aquele momento unido com os fãs.
Em contrapartida, houve um pequeno atraso para o início do show e a banda também acabou estourando o tempo regulamentar, pois já passava da zero hora quando tocaram a penúltima música da noite, “The Hangman”, iniciando um pontapé final digno para o evento. Além disso, a banda finalizou com “Unemployed” meio que improvisadamente, até que a equipe da casa apareceu para dar como encerrado o 1º dia de apresentações no Setembro Negro Festival.
Em conclusão, foi muito gratificante para os adeptos do som dos caras e também para o pessoal que não era muito ou nada familiarizado com a sonoridade do Picture. Todavia, há sempre uma curiosidade dentro de um show e dessa vez foi a vestimenta do “jovem” baterista Laurens “Bakkie” Bakker. Com sua camiseta de turista totalmente colorida por conta da bandeira do Brasil estampada de forma inteiriça, Bakkie se destacou no palco quase como uma das luzes do palco por conta disso.
De maneira convincente, valeu a homenagem ao nosso país. Obrigado Bakkie! E obrigado, Picture!
Integrantes do Picture:
- Peter Strykes (vocal)
- Rinus Vreugdenhil (baixo)
- Jan Bechtum (guitarra)
- Appie de Gelder (guitarra)
- Laurens “Bakkie” Bakker (bateria)
Setlist tocado no festival:
1. Griffons Guard The Gold
2. Message From Hell
3. Blown Away
4. Night Hunter
5. Line Of Life
6. Nighttiger
7. Diamond Dreamer
8. Killer In My Sights
9. Eternal Dark
10. You’re All Alone
11. The Blade
12. Heavy Metal Ears
13. The Hangman
14. Unemployed
Curiosidades, informações e conclusões finais sobre O 1º dia de evento de número XV
Certamente, um dos fatos que mais trouxeram curiosidade, foram as datas em si. Isso ocorreu devido ao feriado, pois costuma confundir a cabeça das pessoas. Afinal, estamos numa selva de pedras chamada São Paulo, na qual o “corre-corre da cidade grande, tanta gente passa e estou só”.
Mas, isso é corrigido com som e cerveja de qualidade, refrigerante ou energético, se preferir. O fato também se deu por conta de nem todas as pessoas estarem de folga como em uma emenda de feriado. Afinal, não são todas as empresas que praticam essa conduta, complicando para quem gostaria de acompanhar o evento por completo.
Havia também a questão do horário de saída, ou melhor dizendo, término dos shows no dia. Pois, a questão do transporte público ainda é delicada e carece de um estudo maior a qual abordaremos mais adiante.
Utilidade pública
Eu ainda não havia abordado certamente sobre o assunto, mas creio que vale a menção agora. É sobre o banheiro, que por sua vez, estava limpo e com condições para serem usados normalmente. Não sei dizer quanto ao banheiro feminino, porém não relatei nenhum tipo de reclamação sobre. Caso houvesse algum desentendimento maior com relação a isso, saberíamos facilmente, já que o acesso é o mesmo, porém com direções opostas para os respectivos banheiros, obviamente.
União de vários subgêneros no Setembro Negro Festival
Por se tratar de um evento famoso pelo seu lado extremo e profano, em se tratando de musicalidade, o Setembro Negro Festival deixou essa alcunha faz tempo.
Foi a partir da 12ª edição do festival que os produtores optaram por ampliar o leque de variedades quanto ao cardápio de bandas para conferir ao vivo. Ademais do aumento das datas do evento, também foi ampliado o horário e a consequente lista de bandas a tocar por dia.
Para mais detalhes, confira aqui.
Na data da Pré-Festa, presenciamos uma mistura refinada, mas nesse dia 8, a coisa tomou proporções maiores. Não que seja inédito, mas por sua importância em si. É só conferir o cast de bandas dessa data que, inegavelmente, notará a variação sonora. Sem fugir do assunto principal que é o Metal.
Chuck Schuldiner, eterno líder e guitarrista do Death, prestigiaria com total devoção um evento desse porte e com essa mentalidade. Afinal, ele nos deixou um de seus ensinamentos que muitos custam a lembrar:
“Death Metal, Black Metal, Speed Metal, Thrash Metal. Tire a primeira palavra de todas elas e deixe uma só: Metal!”
Países envolvidos nesse baile de gala e baixista cover
Além do nosso próprio país, tivemos até aqui representantes de vários cantos do mundo, quase como se fosse uma Copa do Mundo, só que de bandas. Noruega (In The Woods…), Canadá (Voivod), Uruguai (Parasital Existence), França (Mercyless), Alemanha (Purgatory), Suécia (Defleshed), Grécia (Nightfall), EUA (Immolation), Holanda (Picture). É apenas a Pré-Festa e o 1º dia contabilizados, pois ainda teremos muito mais para apresentar e contar como foram os shows de cada banda.
Um fato bem curioso, mas nem tão importante assim é sobre a semelhança da baixista do In The Woods…, Vasiliki Biza, lembra bastante a ótima Marta Gabriel, líder, vocalista e baixista do Crystal Viper. Quanto ao som, não se assemelha por serem ramificações e caminhos distintos.
Público geral do festival e mais encontros forjados no puro aço
Em suma, vimos que as pessoas tiveram diversos problemas para comparecer nessa sexta-feira do dia 8 de setembro, mas os adeptos que puderam ir, contribuíram bastante para que fosse mais uma incrível noite de Setembro Negro, contando com a Pré-Festa.
Com as idas e vindas liberadas graças às pulseiras fixas, as pessoas puderam tomar seu “ar” lá fora e, durante a apresentação de algumas das bandas, foi notado um pouco de esvaziamento do local. Não por determinado grupo não gostar de tal banda, mas pela maratona de shows em si. O intervalo parece longo no relógio, mas é curto para quem precisa de um refresco.
Embora tenha acontecido esse tipo de coisa, nenhuma banda espanou o taco e quem presenciou cada show, se divertiu bastante em grande parte do tempo.
Sobre a placa e os aliados de batalha no Setembro Negro
A já famosa placa com os dizeres sobre o Shamangra, medicamento infalível para quem necessita de determinada ajuda, foi hasteada durante todas as apresentações no Setembro Negro e, provavelmente tenha pintado em alguma foto de banda. Não foi pesquisado até o momento dessa escrita.
Daniel e eu conhecemos um grupo incrível de pessoas que vieram das Minas Gerais para prestigiar o evento durante todos os dias de festival e adoraram a placa. Phillipe Barbosa, Dani Bueno, familiares e amigos. Além disso, tivemos a presença do ilustre Christian Rezende, e também do nosso compatriota Grade Marchiori, amigos e telespectadores frequentes do nosso canal. Por falar nisso, acesse o nosso canal no YouTube e fique por dentro das nossas lives e resenhas de discos!
Agora, peço a você que chegou honrosamente até aqui e aguarde a resenha sobre o segundo dia do Setembro Negro Festival! Ou se quiser seguir a ordem de eventos, o terceiro dia de apresentações da 15ª edição do apelidado por mim, o calabouço do Metal.
Muito obrigado e fiquem com o fraseado secular e arcaico do nosso querido Daniel Dante:
“Mais uma noite de ultraviolência divertida.”
O 1º dia do Setembro Negro Festival – XV Edição foi realizado no dia 8 de setembro (sexta-feira).
Local: Carioca Club
Endereço: Rua Cardeal Arcoverde, 2899 – Pinheiros, São Paulo – SP
Organização: Tumba Productions
Apoio: Clube do Ingresso, Carioca Club, Ashby Cervejaria, Burn Networks, Xaninho Discos, LP Metal Press
Para acompanhar o que aconteceu na Pré-Festa, aquecimento para o Setembro Negro Festival, clique aqui.