Mundo Metal apresenta: Tempest
Lá em 2013, quando o Mundo Metal foi criado, a maior diversão dos administradores era passar horas ouvindo discos de bandas novas, pouco conhecidas e pouco divulgadas. A tentativa era sempre encontrar aquele álbum sensacional que a maioria dos meios de comunicação especializados não dariam atenção. Era um trabalho de garimpo em busca dos discos que mereciam ser ouvidos por mais pessoas.
Porém, quase dez anos depois, em pleno ano 2023, nada mudou, nós continuamos ouvindo centenas de lançamentos por ano para trazer aos ouvintes aqueles trabalhos que 95% dos headbangers esquecerão.
Seja bem vindo ao GARIMPO MUNDO METAL.
A partir de hoje, suas audições vão ficar muito mais interessantes. Nós garantimos.
TEMPEST
Mesmo antes de entrar para o Mundo Metal, eu já era garimpeiro. O novo sempre me atraiu, porém, desde que aqui estou, essa característica passou a ter uma intensidade imensurável. São incontáveis as vezes que me deparei com álbuns fantásticos de bandas que, fora daqui, eu jamais teria conhecido. Cheguei a conclusão que, embora eu já fosse garimpeiro, eu estava completamente limitado e desatualizado.
Apesar do meu universo de Thrash Metal não ter muito limite, sempre estou descobrindo bandas que fazem trabalhos bem bacanas. Amo a Nova Geração do Thrash Metal e nomes mais atuais, Havok, Warbringer, Suicidal Angels, Hazzerd, Woslom, Brutallian, etc, fazem a minha cabeça.
Nas audições do ano passado, ano o qual foi produtivo para o Thrash, descobri um nome alemão que fez muito a minha cabeça e a dos demais redatores, que comprtilharam minha opinião.
Philipe Piris
O quarteto Tempest, fundado na cidade alemã de Aachen, no ano de 2013, comandado pelo vocalista/baixista Philipe Piris, lançou no ano passado o seu segundo full lenght, “Point Of No Return”. Porém, teremos que voltar alguns anos na história para que possamos entender esse processo de uma maneira mais ampla.
Cinco anos após sua formação, Tempest lançou seu debut, “When Hate Has Dominion”. Nesse registro, Piris estava, claramente, em busca da sua própria sonoridade, do seu próprio Thrash. Mas, uma coisa já era clara, apesar do Tempest haver nascido como uma banda de Teutonic Thrash Metal, suas referências no Thrash americano são explícitas, deixando claro que há uma busca constante pela identidade.
“When Hate Has Dominion”, apesar de sua produção independente, apresenta uma boa qualidade de áudio e as canções e a performance dos quatro integrantes já fazem valer a audição.
Indico que seja ouvido na íntegra:
Quatro anos após o lançamento do primeiro registro, no dia 28 de maio de 2022, mais uma vez em formato independente, saiu o segundo full lenght do Tempest, “Point Of No Return”.
A evolução foi enorme, pois, com duas mudanças no line-up, Philipe Piris desencadeou o seu verdadeiro potencial criativo. A receita da sonoridade pode até ser a mesma utilizada no antecessor, mas com uma qualidade superior das composições e da técnica musical.
O álbum agrada e surpreende da primeira a última nota, porém há algumas canções que são ainda mais marcantes: “Fire Will Judge”, “Unbroken”, “Collateral Murder”, a qual havia sido single adiantado ao lançamento, “Through the Pain”, um verdadeiro hino nascido nesse disco, “UltraNation” e “Point Of No Return”.
Ouça alto e bata a cabeça sem moderação:
Clique no link abaixo, a fim de conferir nossa resenha do álbum “Point Of No Return”(2022)
Garimpeiro da vez: Cristiano “Big Head” Ruiz
CONFIRA NOSSOS QUADROS ANTERIORES DO “GARIMPO MUNDO METAL”: