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Drive Vocals: quem é o rei do “vocal rasgado”?

Para quem aprecia os drive vocals, sugerimos as questôes:

   
  • Qual é o seu “vocal rasgado” favorito?
  • Qual é o drive vocal mais relevante no mundo do Rock/Metal?

A fim de responder tais questionamentos, cada um deve fazer um brainstorm para lembrar de seus cantores favoritos que parecem usar um pedal “overdrive” em sua voz. Nós vamos mencionar os que entendemos ser os mais relevantes da história do Rock/Metal, mas se por acaso, esquecermos de algum, ou alguns, por favor, mencionem nos comentários.

Dan McCafferty (R.I.P), vocal do Nazareth:

DAN MCCAFFERTY / Nazareth / Reprodução / Acervo

O escocês Daniel William McCafferty que nasceu em Dunfermline, em 14/10/1946, e faleceu no dia 8/12/2022, tornou sua voz famosa na banda de Hard Rock escocesa Nazareth, na qual atuou de 1968 até 2013, quando saiu, principalmente, por conta do seu estado de saúde. Ainda assim, o vigésimo e terceiro full lenght do Nazareth, “Rock’n’Roll Telephone”, lançado no ano seguinte a sua saída, ainda conta com a sua participação em todas as faixas.

Mesmo quem não pertence ao universo do Rock/Metal deve conhecer “Love Hurst”, “Dream On”, “Where Are You Now”, “Games”, “Love Leads to Madness”, “Hair of the Dog” e vários outros sucessos do Nazareth, já que em todos eles Dan McCafferty deu um show de interpretação e feeling através de seu lindo vocal ragasado. Em algumas canções, ele foi além do imaginável para a sua voz e, desse modo, realmente, impressinou. Que tal conferirmos algumas dessas canções fora da curva?

Em primeiro lugar, confira “Telegram”, versão do live-album “Snaz” (1981), performance em Vancouver/Alemanha:

Em seguida, confira também “Beggar’s Day”, presente no mesmo live-album Snaz. O saudoso Dan estava no auge de seu alcance vocal no início da década de 80.

Noddy Holder, vocal original do Slade:

NODDY HOLDER / SLADE / ACERVO 70’s

Neville John Holder nasceu em Walsall, Inglaterra, em 15 de junho de 1946, iniciando sua carreira musical em 1966 no, a princípio, Ambrose Slade, que logo teve o nome encurtado para, simplesmente, Slade. A carreira de Holder com Slade durou até 1991, quando a formação original se dissolveu e ele, logo depois, passou a desenvolver outras atividades, não retornando mais a atuar como cantor.

O sucesso do Slade sempre foi maior na Europa, principalmente, no Reino Unido, salvo na primeira metade dos anos 80, quando eles lançaram a balada “My Oh My”, que foi sucesso mundial. Além disso, também na década de 80, Quiet Riot gravou uma versão para “Cum Feel the Noize”, o que deu ao Slade bastante visibilidade fora do velho continente.

O drive de Noddy é um dos mais rasgados que se tem ideia, vamos checar dois exemplos?

“Get Down and Get With it”, versão presente no “Alive I”, live album de 1972, um dos melhores na opinião dos fãs do quarteto.

“Lock Up Your Daughters” do live album SOS (Slade On Stage), certamente, uma das melhores performances dele:

Bon Scott (R.I.P), segundo vocalista do AC/DC:

BON SCOTT / ACDC / Reprodução / Acervo
   

Ronald Belford “Bon” Scott nasceu em Forfar, no Reino Unido, em 9 de julho de 1946, sendo que sua carreira no AC/DC foi o durante o período de 1974 a 1980 (ano de seu falecimento). Anteriormente, ele cantou em uma banda chamada The Valentines. Bon gravou seis full lenghs com o AC/DC, sendo o derradeiro “Highway to Hell”. Posteriormente a sua morte, foi lançado o EP “Jailbreak”, que fez enorme sucesso com a faixa-título, inclusive, através de seu videoclipe.

Para demontrar o poderio vocal de Bon Scott, que tal o próprio videoclipe de “Jailbreak”?

“Highway to Hell”, videoclipe:

Brian Johnson, atual vocalista do AC/DC:

BRIAN JOHNSON / ACDC / Reprodução

Logo após a morte de Bon Scott, ele foi substítuido pelo britânico Brian Johnson, que nasceu em 5 de outro de 1947 em Duston. Brian não só tinha o potencial drive em sua voz como Scott, mas como o tinha elevado ao cubo. Já em sua estreia, “Back in Black”, Brian Johnson mostrou todo o seu potencial e não deixou com que a banda perdesse a relevância, pelo contrário, a aumentou.

“Hells Bells”, videoclipe oficial do “Back in Black”:

Confira também o videoclipe de “Back in Black”, que tem, nada mais nada menos, um dos riffs mais rockers de todos os tempos, além do drive arrasador de Brian Johnson:

Udo Dirkschneider, ex-vocal do Accept:

UDO / Divulgação / Facebook

Nascido em de abril de 1952, na cidade de , Wuppertal, Alemanha. Udo Dirkschneider ganhou sua fama por ser o vocalista original do Accept, sendo o dono da voz de muitos dos seus clássicos até hoje, pois ele gravou os principais álbuns da década de 80, “Breaker” (1981), “Restless & Wild” (1982), “Balls to the Wall” (1984) e “Metal Heart” (1985). Udo deixou a banda logo após o lançamento do disco “Russian Roulette” de 1986, retornando nos anos 90 para a gravação de mais três discos, no entanto, sem obter a mesma relevância de outrora.

Para demonstrar a potência do drive de UDO, nada melhor que “Fast As a Shark” e “London Leatherboys”:

Mark Tornillo, atual vocal do Accept:

O americano Mark Tornillo nasceu em 8 de junho de 1954, na cidade de Brielle/NJ, e, primeiramente, fez parte da banda americana T.T Quick. No ano de 2009, foi convidado a participar do renascimento do Accept, o qual aconteceu no ano seguinte com o álbum “Blood of Nations” e é necessário mencionar que foi o início da segunda era de outro do quinteto, que, atualmente, é sexteto.

O drive de Tornillo faz com que ele interprete as canções da era UDO, ao vivo, com perfeição os fãs mais xiitas exigem. Sendo assim, ele serviu tanto para o passado, quanto para o presente do Accept. Que tal alguns exemplos de sua performance?

   

“Pandemic”, do “Blood of Nations”:

“Fall of the Empire”, do “Blind Rage”:

Axl Rose, vocal do Guns and Roses desde o inicío:

AXL ROSE / Reprodução / Acervo

O cantor americano William Bruce Rose Jr nasceu na cidade de Lafayette/Indiana, nos Estados Unidos da América, ficou famoso na banda de Hard Rock, Guns And Roses, na qual é membro fundador desde 1983. Mas por que o deixamos por último? Ele é o melhor? O mais relevante? Não é tão fácil como parece responder tais questões, pois, o que analisamos aqui é o vocal drive e, no caso de Axl Rose, ele é fã declarado do saudoso Dan McCafferty do Nazareth, justamente, o primeiro vocalista que citamos no artigo.

Enfim, polêmico ou não, encrequeiro ou não, Axl, em seu auge, tinha um vocal incontestável, para alguns, chato, para outros, Deus. Porém, o que não é possível negar é a capacidade e o alcance que a sua voz rasgada tem ou pelo menos tinha.

“Welcome to the Jungle”:

“You Could Be Mine”

Qual é o seu favorito? Por acaso, esquecemos de alguma voz rasgada importante?

Lembrando que alguns podem sentir a falta do saudoso Ronnie James Dio. Embora ele tivesse realmente esse atributo em sua voz, não era a base de grande parte de suas interpretações.

Redigido por: Cristiano “Big Head” Ruiz

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