Com pouco mais de seis anos de existência, os alemães do Vulture se tornaram uma das principais revelações da nova geração do Metal. Executando um Speed/Thrash Metal totalmente alucinado e único, com a sonoridade absolutamente direcionada aos anos 80 e batendo de frente com os principais medalhões do gênero, apresentamos a vocês a “evolução da espécie”.
O Vulture é um, entre tantos outros projetos que os membros da trupe participam. O exemplo mais latente tem relação com a dupla constituída pelo baixista Andreas (A. Axetinctör) e o baterista/guitarrista Stefan Castevet (S. Genözider), que já fizeram parte de mais de quatro bandas diferentes somente nos últimos 15 anos. Todas elas buscavam essa sonoridade centrada no Speed/Thrash/Heavy Metal da velha escola.
Vulture, atualmente, a banda que se destaca quando o assunto é Speed Metal
A diferença é que até o momento presente, o Vulture tem dado muito certo. A prova disso é a sequência matadora de registros que sucedeu logo após o lançamento da Demo intitulada “Victim of The Blade”. Lançada oficialmente em janeiro de 2016, meses após a fundação da banda. A demo conta aliás com um ótimo cover da clássica “Rapid Fire”, do Judas Priest.
No ano seguinte, mais precisamente em agosto de 2017, é dado inicio a uma das trincas mais emblemáticas da nova safra do Metal mundial. Acontece o lançamento de “The Guillotine”, mostrando de fato a sonoridade absurdamente insana e nostálgica da banda para o mundo. Não tem segredo na formula mágica dos alemães aqui, pois o Vulture mescla o mais puro e veloz Speed Metal, as bases melódicas inconfundíveis do Heavy Metal e adiciona os requintes de crueldade do Thrash Metal, mais presentes nos vocais altamente lunáticos de L. Steeler, que remetem totalmente aos vocais do saudoso Paul Ballof.
Em suma, temos aqui a receita completa para o mais perfeito “Speed Metal de manicômio” da atualidade, não tem como ficar melhor, não é? Há controvérsias.
O segundo álbum veio ainda mais brutal
Quase dois anos após o lançamento do debut, a banda apresenta a segunda carta na manga desta trinca destruidora com “Ghastly Waves & Battered Graves”, apresentado em 2019 e elevando a sonoridade do grupo a outro nível de insanidade. Certamente, você vai se perguntar, como uma banda que faz música totalmente calcada na velha escola eleva a sonoridade para algum lugar? E esse talvez seja o aspecto mais interessante desses nomes atuais, que é basicamente buscar um atmosfera própria e focar nas peculiaridades que mais se destacam no seu som, e podemos notar essa evolução no segundo registro, onde todos os elementos que deram certo no debut são intensificados insanamente.
“Dealin’ Death” encerra a trinca de Ases do Vulture
E para fechar a trinca tão satisfatória, é lançado em maio de 2021, “Dealin´Death”, terceiro full-lenght, consolidando-se como uma das principais e mais proeminentes bandas de Speed Metal atual.
Neste registro, podemos ouvir uma evolução na dinâmica do quinteto, toda aquela loucura sonora ainda está presente, porém mais ajustada e com muito mais identidade. Claro, se trata de um registro quase esquizofrênico, mas paradoxalmente é muito mais coeso e, sem sombra de dúvida, os alemães entram no pódio dos cinco melhores deste ano, em seu respectivo subgênero.
Melhor banda de Speed Metal da nova geração?
A- Sim
B- Claro
C- Com Certeza
D- Todas as anteriores