Considerado um dos baixistas mais técnicos do Metal, Steve DiGiorgio contou como foi gravar suas linhas de baixo no mais recente álbum do Megadeth, “The Sick, The Dying… And The Dead!”. O baixista, que atualmente toca no Testament, entrou temporariamente para gravar as faixas de baixo no álbum que sucedeu “Dystopia” de 2016. Isso ocorreu durante 2021, logo depois da saída conturbada do integrante original da banda, David Ellefson. No entanto, com o início da turnê de divulgação do disco em questão, algum tempo depois, James LoMenzo reassumiu o seu posto como baixista permanente do quarteto.
Na última terça-feira (3 de setembro de 2024), o baixista acessou suas redes sociais a fim de compartilhar algumas fotos da gravação de “The Sick, The Dying… And The Dead!”. Junto com as fotos, ele escreveu a seguinte legenda:
“No aniversário de 2 anos do lançamento do álbum ‘The Sick, The Dying… And The Dead!’, e a conclusão de 3 anos da minha gravação de baixo… Eu queria apresentar o baixo que foi usado. Este Ibanez BTB1605-NTF 2015 já foi visto no palco antes e foi ouvido em algumas outras sessões — mas, obviamente, a honra de uma posição tão elevada justifica o devido reconhecimento. O som final foi um tom de baixo muito claro, vigoroso e maldoso que era digno do metal mais grave.”
Em 2023, enquanto participava do Podcast “In The Combine”, o baixista falou sobre trabalhar com Dave Mustaine, líder do Megadeth:
“Foi brutal. Mas o legal foi que ele me tratou muito bem. Ele me deu absolutamente todo o espaço para aprender as músicas Não posso dizer que não ouvi as músicas antes de chegar, porque ele me enviou uma pasta e eu pude ouvir bem as músicas. Mesmo só me pedindo para fazer isso, elas já estavam prontas, então não foi, ‘Sim, quatro meses depois nós vamos gravar…’ Não. Foi, ‘Assim que você disser ‘Sim’, venha para cá e começamos.’ Então eu não tive tempo para sentar e trabalhar em nada. E eu realmente não queria de qualquer maneira. Quer dizer, é MEGADETH, então você não ia ter o estilo de tocar de ‘Individual Thought Patterns’ do [DEATH] naquele álbum. Eu não sou tão ingênuo. Eu pensei, ‘Eu vou tocar como MEGADETH. Eu sei mais ou menos o que ele quer. Ele quer o baixo do MEGADETH.’ Mas ele me escolheu. Então eu pensei, ‘Vamos ver o que ele quer. Então deixe-me entrar nisso completamente despreparado e ver o que ele quer.’ E ele foi foda demais.”
Assim como já noticiamos aqui, o novo full lenght do Testament, sucessor de “Titans of Creation” de 2020, está em fase de conclusão. Ou seja, logo poderemos ouvir o timbre metálico característico de DiGiorgio em mais uma gravação.
Muito bom foi esse disco do Megadeth e ainda é bom, valeu!!!