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Sepultura: “Metaleiro fundamentalista, vai ser metaleiro fundamentalista. Ainda mais hoje com os haters! Se você não tiver haters algo não está acontecendo”, diz Andreas Kisser

Durante uma entrevista recente ao No Tom, apresentado por Zé Luiz e Bebé Salvego, o guitarrista Andreas Kisser (Sepultura), comentou a respeito das diversas colaborações com artistas dos mais variados gêneros musicais que ele e sua banda já realizaram. Indagado sobre a colaboração mais divertida que fizeram, Andreas respondeu:

   

“Todas foram divertidíssimas. Maravilhoso! O Sepultura teve tantas participações, Zé Ramalho, com Zépultura no Rock In Rio, foi foda. Sabotage, fizemos parceria com o Sabotage, fizemos parcerias com grupos percussivos do Japão, fizemos parcerias com tambor do Bronx, aquele grupo francês também fantástico… E pô, metaleiro fundamentalista, ele vai ser metaleiro fundamentalista. Ainda mais hoje com os haters! Se você não tiver haters algo não está acontecendo.”

Indagado sobre a repercussão negativa por parte dos fãs mais “puristas”, com relação a uma uma “balada” que o Sepultura está preparando, Andreas comentou:

“Ah, eu toquei com a Ivete Sangalo e fiquei até surpreso de em 2023, 2024, a galera estar ainda nesse esquema… Sabe? Aí eu apareço para tocar com Iron Maiden, Anthrax, Metallica, e ninguém fala nada. É sempre ‘Tocou com a Ivete Sangalo, que decadência!’… Acontece alguma coisa, ‘Pô, também… Tocou com a Ivete Sangalo!’… Não pagou a conta da escola dos filhos, ‘Também… Tocou com a Ivete Sangalo!’ [risos]

Cara, é um privilégio, Ivete Sangalo é um monstro da música brasileira. Trabalhar diretocom ela é sensacional, ela é um espírito, uma força absurda. O respeito que ela deu… Porra, tocamos uma parte de Sepultura, no Maracanã lotado, para um DVD, foi maravilhoso aquilo.”

Questionado sobre o porquê o rock and roll está tão “reaça” nos últimos tempos, no sentido de não aceitar novidades, Andreas respondeu:

“Eu acho que não é rock and roll, o mundo está asim! Está dividido. Tem o pessoal do jazz, da música popular, da música clássica… Política. cada um tem um… E assim, o roqueiro, eu já falei isso, quando você escolhe uma profissão não vem um negócio político junto. ‘Ah, o médico tem que ser de centro-esquerda. Vocês, jornalistas, têm que ser de esquerda, o advogado tem que ser de direita. Mas se for criminal, tem que ser de esquerda…’ Enfim. Porra, isso não existe. Quanto ao rock que eu escuto até hoje, os caras são os maiores reaças, o James Hetfield, o guitarrista do Deftones, que é um grande amigo meu, o guitarrista dos Ramones, um republicano 100%, Tom Araya do Slayer, um cara muito direitista, entendeu? Cara, é o que é. É incrível que a ideologia, a extrema-esquerda e a extrema-direita, elas só existem uma por causa da outra, se não, como é que você iria definir uma? [risos] Enfim, a união de uma nação, ela não deveria passar por isso, né? Quantos projetos ficam no congresso, no Senado?

Essa coisa da legalização da maconha, a eutanásia, o aborto, não se consegue falar de nada nesse país. Vamos ver o que está acontecendo na Colômbia, no Chile, na Suíça, em Portugal…”

   

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