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Resenha: Jungle Rot – “A Call To Arms” (2022)

“A Call To Arms” é o disco de número 11 da carreira do Jungle Rot.

   

Enfim, no último dia 13 de maio, sexta-feira, bruxas, demônios e espíritos imundos estavam soltos na Terra.

Em primeiro lugar, nessa atmosfera sombria é que o décimo primeiro álbum do Jungle Rot, “A Call To Arms”, chegou novamente para atormentar o sossego dos posers sensíveis.

Portanto, o atual livro sonoro da maldade musical está sendo espalhado pela Unique Leader Records.

JUNGLE ROT / Photo By: @chopseyephoto

A Call To Arms”

A princípio, “A Call To Arms”, faixa-título, entra no cenário de pura distopia, espalhando vísceras por todos os cantos.

   

Enquanto isso, Dave Matrise, que é vocalista e guitarrista, impõe através de seu conhecido gutural, deixando tudo ainda mais assustador.

Porém, os riffs conjuram por espíritos atormentados por seus carmas. Em seguida, a introdução mais calma de “Beyond The Grave”, que parecia ser um sinal de misericórdia, não é mais do que o prenúncio da legião de Satã que estava para chegar a qualquer momento.

As guitarras bem trabalhadas formam a trilha sonora de todo esse espetáculo de morbidez espiritual.

“Genocidal Imperium”

Logo após, o Sabbat é iniciado ao som de “Genocidal Imperium”. Bruxas e demônios guerreiam entre si para provar que ser do mal é o mais poderoso.

Como resultado, todo esse fluído negativo faz com que o planeta Terra fique mais ardente que o inferno, chegando próximo do calor solar.

   

“Asymmetric Warfare” joga vinagre e sal nas queimaduras provocadas por esse fogo diabólico. O ritmo, desde o início, mescla Death Metal old school com uma pitada providencial de Thrash Metal.

Contudo, em “Vengeance & Bloodlust”, a pegada Thrash fica um pouco mais evidente, espancando todos os que sobreviveram ao incêndio causado pela má fluidez.

Divulgação / Facebook / JUNGLE ROT

“Maggot Infested”

Assim que os primeiros acordes de “Maggot Infested” são executados, os espíritos das recentes vítimas desse genocídio se juntam as bruxas e demônios. Unidos, eles entoam cantos de louvor ao seu único rei, Satanás. Os riffs de “Death Squad” soam como um aviso que tudo ainda vai piorar. O fundo do poço espiritual ainda não foi atingido. Spenser Syphers participa da festa esmagando os posers através de seus repiques insanos. As guitarras de Matrise, Geff Bub e o baixo de James Genenz são os principais elementos musicais dessa celebração fúnebre coletiva.

O título “Haunting Future” se refere a um futuro assombrado, porém, a realidade presente já está assombrada o suficiente por toda essa invasão dos exércitos profanos. Solos de guitarra estridentes causam gritos de desespero na multidão de almas condenadas ao sofrimento eterno. O single “Total Extinction”, canção mais poderosa e acelerada desse disco, escurece a estratosfera, deixando todos em absoluta escuridão.

O apocalipse se concretiza com “Population Suicide”, pois, todos aqueles resistentes que sobreviveram as chamas cometeram suicídio coletivo. Nosso planeta tornou-se local dos espíritos zombeteiros e condenados, além de agora ser um mundo no qual não há ninguém vivo para reproduzir todos esses acontecimentos para a posteridade.

   

Parabéns ao Jungle Rot por mais um ótimo trabalho.

Agradeço a Rock Brigade pela inspiração recebida.

Nota 8,7

Integrantes:

  • Dave Matrise (vocal e guitarra)
  • James Genenz (guitarra, baixo)
  • Geoff Bub (guitarra)
  • Spenser Syphers (bateria)
  •    

Faixas:

  1. A Call To Arms
  2. Beyond The Grave
  3. Genocidal Imperium
  4. Asymmetric Warfare
  5.    
  6. Vengeance & Bloodlust
  7. Maggot Infested
  8. Death Squad
  9. Haunting Future
  10. Total Extinction
  11.    
  12. Population Suicide

Redigido por Cristiano “Big Head” Ruiz

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