Tema do Madrugada Metal de hoje: Judas Priest e seus clássicos 70’s
Criamos o quadro “Madrugada Metal” para aquelas noites de insônia, para ouvirmos e batermos as cabeças até que o sono venha, porém, isso vocês já estão carecas de saber.
Judas Priest e seus clássicos da década de 70
O fracasso do debut “Rocka Rolla” fez com que nascessem, posteriormente, os álbuns que definiram os padrões do que chamamos hoje de Heavy Metal tradicional. Embora muitos considerem Black Sabbath como inventor desse gênero, e até certo ponto estejam corretos, foi Judas Priest que conseguiu reunir todos os ingredientes dessa receita dentro de suas composições.
A santíssima trindade britânica, Deep Purple, Led Zeppelin e, principalmente, Black Sabbath, foi o berço das principais elementos formadores do Heavy Metal, no entanto, foram os Metal Gods os responsáveis por mesclarem tudo isso dentro de um estilo único.
A fim de demonstrarmos aquilo que acabamos de afirmar, elegemos quatro álbuns do Judas Priest que saíram durante a década de 70 e que estão acima do bem e do mal.
“Sad Wings Of Destiny” (1976):
Em primeiro lugar, vamos falar do segundo full lenght do Judas Priest, “Sad Wings Of Destiny”. Aproximadamente um ano e meio após o esquecível fiasco de “Rocka Rolla”, no dia 26 de março de 1976, Judas Priest, enfim, traz a tona o seu primeiro clássico. Eis um disco que tem hinos absolutos do Heavy Metal. Não há necessidade de muita argumentação para explicar o que é esse álbum, já que “Victim of Changes”, “The Ripper”, “Dream Deceiver/Deceiver” e “Tyrant” falam por si mesmos.
“Sin After Sin” (1977)
Em seguida, no ano de 1977, foi a vez de “Sin After Sin”, que contou com a produção do músico galês Roger Glover (ex-Rainbow, Deep Purple). Nele nasceram ainda mais clássicos, “Sinner”, “Diamonds and Rust” (Joan Baez cover), “Strabreaker” e “Dissident Aggressor”.
Além disso, há a imperdível “Let Us Prey/Call for the Priest”. Ainda que esses trabalhos que escolhemos essa noite já tenham a personificação do Heavy Metal, os elementos que são parte da alma da década de 70 ainda formam parte efetiva da sonoridade.
“Stained Class” (1978)
O que podemos falar de um álbum que já começa com “Exciter”, canção que, certamente, definimos como proto-Speed Metal? Além dela, destacamos também: “Stained Class”, “Saints in Hell” e “Beyond the Realms of Death”, mas todas são boas, sem exceção.
Alguns acreditam que nesse disco o Heavy Metal se mostrou 100% definido. Trata-se de um ponto de vista interessante, pois os elementos vindos do Blues usados anteriormente foram deixados de lado por completo.
“Killing Machine” (1978)
Finalizando o quadro de hoje, temos “Killing Machine”, que saiu em novembro de 1978 na Europa e em fevereiro de 1979 na América, contudo, com o título de “Hell Bent for Leather”.
“Delivering the Goods”, “Hell Bent for Leather”, “The Green Manalishi (With the Two-Pronged Crown)” (Fleetwood Mac cover) e “Killing Machine” são canções que se tornaram hits, mas o disco é sensacional do primeiro ao último acorde.
Em suma, que tal curtirmos esses quatro discos nessa madrugada do último dia da Semana Especial de Judas Priest no Mundo Metal?
