Em seu canal do Youtube, o baixista Luis Mariutti participou de uma sessão de perguntas e respostas com os internautas. O ex-integrante de Angra e Shaman e atualmente com uma nova banda chamada Ready to be Hated, foi questionado por um fã sobre como as conversas com relação à formação da nova banda (Ready to be Hated) aconteceram:
“Aqui em casa, eu e a Fernanda estávamos conversando sobre como a gente poderia fazer uma extensão do ‘Unholy’ (primeiro álbum solo de Mariutti lançado em 2023), como que a gente poderia transformar a ideia do ‘Unholy’ em uma ideia de banda. E daí já veio à cabeça a figura do Fernando Quesada, por ser uma cara multi-instrumentista que poderia me ajudar tocar os dois baixos eventualmente, fazendo guitarras e, na primeira reunião que tivemos lá no estúdio do Rodrigo Oliveira que já fazia parte dos shows do ‘Unholy’, nós chegamos a conclusão que poderia realmente ser uma banda, e chamar um vocalista para fazer parte. E aí foi quando surgiu o nome do Thiago Bianchi para fazer parte da banda e tornar isso aí a Ready to be Hated.”
Outro internauta indagou Luis Mariutti sobre qual banda do Rock ou Metal nacional ele considera promissora e que está furando a bolha da cena no Brasil:
“Olha, eu acho que quem está furando a bolha do cenário é o Black Pantera, que vem nas suas letras com assuntos que realmente ultrapassam a esfera do Rock e do Metal e atingem todas as camadas, então eu acho que quem está fazendo isso muito bem, é essa banda, Black Pantera.”
Sobre o que falta para a cena nacional se igualar à cena europeia, Mariutti disse:
“Primeiro, é difícil a gente se equiparar à cena europeia porque o Brasil o Brasil é um país gigantesco, e é dificílimo de você construir uma turnê viajando, ou de ônibus… Muitas vezes você vai ter que parar, ir de avião e tudo mais. Então assim, é difícil você organizar uma turnê no Brasil, mas… O ideal seria que tivéssemos as estações, a época dos festivais, a época dos shows em casas, em clubes, bares, para nós conseguirmos nos encaixar ali em alguma situação dessas. Porque fica muito difícil quando você tem por exemplo, festival em março, festival em abril, festival em setembro, em novembro, e as bandas vindo nesse intervalo desses festivais, e aí como é que você vai construir um circuito nacional igual a esse?
É muito difícil porque o circuito estrangeiro, o circuito europeu, ele se impôs para nós também, eles fazem o calendários deles lá, e nós ficamos à mercê do que é o resto do calendário. Então nós deveríamos ter um calendário também para que a gente consiga organizar, e ter mais chances de bandas nacionais fazerem turnês que não competissem tanto com grandes eventos internacionais.”
Acompanhe na íntegra: