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Angra: Luis Mariutti abre o jogo sobre como era a divisão de direitos autorais no início da banda

Em uma nova entrevista cedida no último dia 24 de dezembro ao canal Ibagenscast, o baixista da formação original do Angra, Luis Mariutti, foi questionado sobre como eram as divisões de direitos autorais na época em que esteve na banda. Para quem não sabe, este é um assunto bastante polêmico já que diversos músicos que passaram pelo Angra reclamam de problemas envolvendo o reconhecimento de direitos em músicas que supostamente contribuíram. Luis Mariutti deu uma resposta bastante abrangente:



“Vou dizer o seguinte, esse é o jeito que eu penso hoje em dia. Na época eu pensava o seguinte, ‘eu estou numa banda de sucesso, então ficar brigando por parte que eu fiz ou não fiz?’. Na época eu achava que isso não tinha sentido. Pensava mais ou menos assim, ‘nós estamos ganhando disco de ouro’, né… Mas como eu penso agora é, quando você junta cinco pessoas ali para compor, como foi no caso do ‘Holy Land’ e do ‘Angels Cry’ e você vai todo dia ao estúdio, você está indo ao ensaio, está dando opinião, ‘toca isso aqui duas vezes’, ‘faz isso aqui de novo’, ‘bota essa nota’… você pode não ter sido o compositor, mas você está lá participando. Não interessa quem seja, se sou eu ou o ‘batera’, então a partir do momento que estão os cinco ali e as idéias só nascem por que estão os cinco ali, elas só são evoluídas por que os cinco estão dando opinião. Senão eu simplesmente ficava na minha casa e falava, ‘pessoal, a hora que estiver tudo pronto, vocês me mandam que eu aprendo as músicas’. Entendeu? Então se eu fui para um sítio, se o Ricardo foi para um sítio, se nós ficamos ali três meses na época do ‘Holy Land’, cara, eu não fiquei três meses no meu quarto e aí os caras chegavam com as músicas e falavam, ‘Luis, aprende!’. Se fosse assim eu ia pra casa né. Teve muita idéia que começou do Ricardo, de mim, da gente fazendo um som, aí essa idéia era desenvolvida e geralmente isso não dava cvrédito nem pra mim e nem pro Ricardo. Hoje em dia eu penso assim, você pode dividir financeiramente aquela música de maneira que o cara que fez mais ele vai ganhar um pouco mais, mas a partir do momento que cinco pessoas estão no estúdio e as cinco pessoas estão dando opinião sobre a mesma música, essa música está nascendo, não está pronta, os cinco tem que está ali (na divisão dos direitos). Hoje em dia eu penso assim.”

Luis ainda continuou dizendo que:



“Eu passei um período muito ruim e, hoje em dia, como eu tenho meus filhos, eu vejo que isso foi uma coisa que é uma espécie de legado, por que rende financeiramente. Na época, eu não pensava assim, eu pensava ‘porra, eu to no auge, se a gente fizer outro disco e for foda, cara, eu vou estar sempre ganhando bem, não tenho que ficar brigando por merda’. Mas não é todo mundo que pensa assim, então, eu deixava passar.”

Na sequência, Luis Mariutti afirma que ele considera sua não participação nos direitos autoriais em músicas que ele participou ativamente da composição como culpa sua, já que ele não fazia questão de brigar por isso e acabava deixando os demais integrantes ficar com esses direitos.

Assista a entrevista completa:

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