“All Hail The King” é o debut da banda indiana de Heavy Metal, Against Evil.
Houve muitos lançamentos fantásticos de Heavy Metal tradicional no ano de 2018, medalhões como Saxon, Satan, Judas Priest e Blitzkrieg lançaram álbuns impecáveis, assim como também fizeram bandas mais novatas como Visigoth e o Sacred Leather (nomes pertencentes a NWOTHM – movimento esse repleto de excelentes bandas e álbuns provenientes das mais variadas escolas do Metal Mundial).
A banda Against Evil foi fundada no dia 03 de outubro de 2014 na cidade de Visakhapatnam, Índia, tendo lançado o seu primeiro full-lenght, “All Hail The King”, no primeiro semestre de 2018. Anteriormente, eles lançaram o EP “Fatal Assault”
“The Army Of Four”
“All Hail The King” é um daqueles álbuns definidos entre os metalheads como Heavy sem firulas. Em primeiro lugar, após a curta introdução, chamada “Enemy At The Gates”, vem “The Army Of Four”.
Uma perfeita canção do estilo, defino como uma mescla entre Judas Priest e Manowar, pois o vocalista Siri Sri realmente canta muito parecido com Rob Halford nessa composição, com o diferencial do notável e bonito, na minha opinião pessoal, sotaque indiano do inglês.
“All Hail The King”
Em seguida vem a faixa que intitula o álbum, “All Hail The King”, recheada com vocais melódicos e belos solos do guitarrista Shasank.
Sobretudo, Metal épico que lembra bandas de Heavy Metal americanas como Manowar, Omen, Manilla Road e até a atual Visigoth.
“Stand Up and Fight!”
A quarta música, “Stand Up and Fight!”, é um chamado para batalha, mantendo as características musicais da canção anterior e seguindo o clima medieval, que se faz presente em quase todo o álbum.
“Sentenced To Death”
“Sentenced To Death”, quinta canção do registro, tem a participação especial do guitarrista Jeff Loomis (Arch Enemy, Nevermore, Conquer Dystopia).
Porém, destaco a performance do baterista Noble John. Vale a pena ouvir essa com muita atenção nas linhas de batera.
Em contrapartida, “Bad Luck” dá uma certa cadenciada no ritmo acelerado do álbum, o que não significa que ela tenha esfriado o trabalho. Mas tão somente, é uma canção diferente das apresentadas até aqui.
Decerto, podemos definir como Heavy Metal com pitadas de Hard Rock 80´s. A saber, destaco nessa, os maravilhosos solos de guitarra de Shasank, guitarrista que equilibra técnica e feeling perfeitamente.
O ritmo volta a ficar acelerado e intenso em “We Won’t Stop”. Nota-se até discretas influências de Thrash Metal, porém nada que torne isso caracterizado demais. A influência forte da NWOBHM (New Wave Of British Heavy Metal) volta a ser notada claramente em “Gods Of Metal”, que a exemplo de “The Army Of Four” também parece a mistura homogênea entre Judas Priest e Manowar. Nada que não mereça repetidas audições, os solos de guitarra também são destaque nessa canção. O álbum se encerra puramente com espírito oitientista com “Mean Machine”, que se inicia com ruídos de um motor sendo acionado e partindo para a estrada, deixando a temática épica de lado e mostrando um lado mais selvagem e livre do gênero. Eu a destaco como a minha preferida no disco, pois possui os elementos que mais me agradam numa canção desse estilo.
Concluindo, o primeiro full do Against Evil é indicado a todos os verdadeiros amantes do Metal, sem regras e sem frescuras.
Nota: 9,0
Integrantes:
- Noble John (bateria)
- Shasank Venkat (guitarra)
- Sravan Chakravarthi (vocal, guitarra e backing vocals)
- Siri Sri (vocal e baixo)
Faixas:
- Enemy at the Gates
- The Army Of Four
- All Hail The King
- Stand Up and Fight!
- Sentenced To Death ( feat Jeff Loomis)
- Bad Luck
- We Won’t Stop
- Gods of Metal
- Mean Machine
Redigido por: Cristiano Ruiz
CONFIRA A RESENHA DO ÁLBUM “END OF THE LINE” (2021):