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Como o Megadeth sobreviveu ao grunge: “Nenhum de nós era caçador de tendências. É difícil matar algo tão grande assim”, diz Marty Friedman

O ex-guitarrista do Megadeth, Marty Friedman, refletiu sobre a ascensão do grunge no início dos anos 90, e como o Megadeth acabou não sofrendo tanto quanto outras bandas naquela época em que muitas delas não sobreviveram, enquanto outras tiveram que se reinventar. Pouquíssimas mantiveram suas raízes imutáveis e conseguiram sobreviver à explosão do grunge.



Durante uma nova entrevista a Ultimate Guitar, Marty Friedman falou sobre o assunto e relembrou alguns sucessos da banda durante a década de 90. Questionado sobre o sentimento que ele tinha sobre suas habilidades técnicas em relação às bandas grunge que surgiam, ele disse:

“Eu acho que todo mundo no mundo da música é talentoso, e todo mundo no mundo da música tem seu instrumento sob controle e é bom nisso. Então, dito isso, nos anos 90, eu estava no Megadeth, [e] éramos uma das pouquíssimas bandas que ainda ganhavam a vida tocando música que não estava na moda.”

Naquela época, o que muita gente chama de grunge ou alternativo estava na moda. E isso acontece no mundo da música, e tivemos sorte de ainda termos sobrevivido, e tivemos uma grande, grande base de fãs que nos apoiou apesar disso.



E então isso não nos afetou tanto quanto afetou muitos outros artistas, e obviamente o Megadeth, mesmo na minha ausência, fez grandes coisas. Então é difícil matar algo tão grande assim. E acho que somos muito sortudos.”

Indagado sobre sobre um dos maiores sucessos da banda, “Symphony of Destruction” bem no auge da popularidade do grunge, ele comentou:

“Sim. E não nos passou despercebido. Mas, sabe, se lançássemos um álbum grunge, soaria ridículo. Então, tudo o que podíamos fazer, e tudo o que qualquer um pode realmente fazer a qualquer momento, é fazer o que você faz de melhor. E se ninguém gosta, não há nada que você possa fazer a respeito.



Você não pode controlar o que alguém pensa da sua música. E a mesma coisa acontece com a minha música agora, tenho muita sorte e sou abençoado por poder tocar exatamente a música que eu quero me representar, colocá-la no mundo. Se as pessoas gostam, isso é fantástico. Se não, ainda estou igualmente satisfeito com ela.

Não posso impor meus gostos a outras pessoas, e minha música é muito… Como se diz? Eclética não é a melhor palavra. Mas é meio melancólica, meio comovente, e tem muito pathos nela. Não sei como dizer a palavra em inglês, mas para algumas pessoas, elas podem pensar que é só música comovente, e não é para elas. Eu entendo, entendo totalmente.

E não tenho absolutamente nenhum ressentimento em relação a isso, mas me sinto muito sortudo por não comprometer quando lanço algo. É o que eu quero que seja. E a mesma coisa vale para minhas bandas anteriores. Eu tive muita sorte. Nenhum de nós era caçador de tendências.”



Leia a entrevista completa: https://www.ultimate-guitar.com/news/interviews/we-were-lucky-marty-friedman-speaks-up-on-how-grunge-affected-megadeth-explains-why-they-didnt-make-a-grunge-album/

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