O Venom Inc., anunciou Curran Murphy (ex-guitarrista do Nevermore e Annihilator) para assumir o posto deixado por Jeff “Mantas” Dunn, que anunciou a sua saída recentemente, devido a problemas de saúde e motivações pessoais.
Em uma nova entrevista concedida a Shawn Ratches do Laughingmonkeymusic, Murphy, que tocou ao vivo com Venom Inc. pela primeira vez em maio deste ano, na Indonésia, declarou:
“Oficialmente, com Mantas dizendo que está dando um passo para trás ou saindo, Tony me ofereceu a posição de tocar guitarra no Venom Inc. E eu aceitei alegremente .
Este último ano foi incrível, todos os shows viajando pelo mundo com Tony e Jackson, e tocando nesses shows e trabalhando duro para tocar as coisas direito, para tocar o mais próximo do disco ou, em alguns casos, para tocar o mais próximo de como o Mantas tocaria ao vivo, para prestar esse respeito. E Tony me pediu para entrar na banda. Então, estou absolutamente emocionado e emocionado em anunciar que sou o guitarrista principal do Venom Inc. É maravilhoso.”
Sobre as críticas que ele e os demais membros possivelmente receberão por prosseguirem sem Mantas, Curran disse:
“Algumas pessoas podem dizer algumas coisas negativas sobre isso, isso, aquilo e o outro, mas vou traçar um paralelo em relação a quando Tony me pediu para entrar e, ‘Você pode substituir Mantas?’ E logo de cara, tipo, até mesmo dizendo isso, eu tive arrepios, tipo, ‘substituir Mantas ?’ Quer dizer, aqui está um cara e uma banda e uma coisa que inspirou meus heróis: Metallica, Megadeth, Anthrax, Slayer. Essa é minha escola, de onde eu vim, o “Big Four”, Testament e tudo o mais. Você pode traçar essa linhagem até o que o Venom começou, o que o Venom fez, e então para eu entrar e ajudar a manter a gasolina no motor para que a máquina possa continuar funcionando porque, como Tony disse, “Ei, cara, há obrigações. Há promotores que reservaram shows e os fãs pagaram dinheiro pelos ingressos” e isso e aquilo. E isso não pode parar, mas também Jeff precisava dar um passo para trás para ajudar a cuidar de sua esposa, como um homem. Macho, tipo, ‘Estou colocando tudo sobre minha vida em espera para cuidar da minha esposa.’ Isso é machismo pra caralho. E então, ser atingido por aquele terrível segundo ataque cardíaco e tirar toda aquela pressão de Mantas e dizer: ‘Não se preocupe com nada. Você não precisa aparecer. Você não precisa pegar um avião. Fique bem, fique saudável, fique bem.’ E me trazer — só o fato de Tony ter me ligado.”
Ele acrescentou:
“Tenho certeza de que Tony tem uma lista de 20 caras que podem fazer o show, querem fazer o show, blá, blá, blá, mas Tony me escolher e me dar a oportunidade de apenas preencher, e conhecer fãs em todos esses shows que fizemos — América do Sul, Indonésia, por toda a Europa, Polônia, conhecer esses fãs, e felizmente, maravilhosamente, nenhum deles apareceu e disse: ‘Bem, eu queria que tivesse sido Mantas.’ As únicas conversas de Mantas que tive com esses fãs foram: ‘Como está Mantas ? Ele está melhorando? Ele vai ficar bem?’ E minha resposta sempre foi: não estou substituindo ninguém. Estou ajudando a manter o assento aquecido. Estou aqui para prestar homenagem, homenagem a esse legado e a essa lenda e fazer isso da melhor maneira possível para que os fãs não fiquem desapontados. Porque na minha cabeça, eu penso: ‘Ah, cara, eles vão ficar chateados porque não é Mantas.’ Então eu não posso ir lá e comer merda. [ Risos ] Eu tenho que fazer o meu melhor para aprender seus solos nota por nota, para aprender as músicas o melhor que eu puder. E meu ego vai para o lado, e é tudo sobre… Tem uma música — ‘Welcome To Hell’. Quando estávamos na América do Sul, e não conseguimos ensaiar como uma banda [risos] de jeito nenhum. Então, estamos lá. E tem um riff, o riff do verso, eu estou tocando, e o baterista, Jackson , ele está, tipo, ‘Ei, Curran , você está fazendo essa coisa. E eu sei que provavelmente está certo, mas ao vivo, eu faço esse sotaque com as chinas. Você consegue acompanhar os acordes de guitarra com isso?’ E eu estou, tipo, ‘Oh, o quê?’ E aprender a fazer essas coisas direito, e eu disse a Tony e Jackson, tipo, ‘Cara, eu não tenho ego sobre isso. Se tem algo que Mantas faz ou fez que não está nos discos, ou que você quer ouvir, ou que deveria ser ouvido, cara, você não está ferindo meus sentimentos. Você não está me irritando. Porra, você me diz.’ A merda tem que estar certa. A merda tem que ser como esses fãs esperam. Essa é a coisa mais importante.”
