Uma reunião do Triumph na atual situação seria uma enorme cagada.
Antes de iniciar o conteúdo dessa notícia, gostaria de deixar minha opinião de FÃ-BOY do Triumph.
Quando conheci esse fantástico Power Trio, o mesmo já estava muito perto de encerrar suas atividades.
Em resumo, Rik Emmett já estava fora e o retorno com o guitarrista Phil-X em 1992 e 93 com a gravação do álbum “Edge Of Excess”, que apesar de ser um bom disco, não atingiu o resultado que se esperava, assim sendo, as atividades do grupo foram encerradas.
Eu não tinha expectativa alguma de vê-los atuar. Sequer sonhava com essa possibilidade.
Contudo, quando anunciaram a turnê de reunião em 2008, essa esperança, finalmente, nasceu e a minha vontade de um dia assistí-los no Brasil foi enorme.
Mas, como Mike Levine explicou abaixo, veio a “marolinha” do boom imobiliário americano, que se arrastou por um longo tempo, portanto, não houve possibilidade da continuação da turnê.
Fiquei bem triste na época, porém aceitei o fato de que não conseguiria assistir uma das minhas bandas prediletas.
Atualmente, temos Mike Levine com 73 anos, Rik Emmett e Gil Moore com 69.
A idade não seria um problema, se eles não tivessem há tanto tempo distantes da rotina de ensaios, das gravações e das turnês.
Quando Levine diz na entrevista que eles não teriam condições físicas para promoveram uma reunião, ele tem absoluta razão.
Não dá mais!
A reunião em uma ocasião especial para tocar três ou quatro músicas ainda é possível, mas nada de tours pela América ou qualquer outro lugar do mundo.
Me perdoem o termo, mas uma reunião do Triumph nas atuais circunstância seria uma enorme cagada!
Agora, fiquem com a notícia:
Há alguns dias no podcast “Let There Be Talk”, de Dean Delray, questionaram o baixista/tecladista do Triumph, Mike Levine, sobre uma possível reunião da formação clássica do trio.
Ele respondeu:
“Acho que não somos fisicamente capazes de fazer isso. Fizemos três músicas para o documentário, ‘Triumph: Rock & Roll Machine’, e foi uma preparação difícil, porque Gil e eu não tocávamos há um tempo. Mas Rik está sempre tocando; ele continua na estrada. Então ele teve muita paciência, enquanto estávamos desenferrujando. Eu estava tentando descobrir, ‘Onde minha mão precisa estar?’ E Gil disse, ‘O que é um surdo?’ [Risos] Mas Rik teve muita paciência. E depois de três ou quatro ensaios, começamos a encontrar um ritmo. E então, quando realmente fizemos o show para os fãs para o documentário, [após] três músicas estávamos [exaustos]… Então a ideia de um show inteiro… Acho que não. Rik não consegue atingir aquelas notas como antes. Mesmo quando você abaixa um pouco o tom, ainda não é fácil… Então é muito difícil, conforme você está envelhecendo.”
Emmett, Levine e Moore tocaram nas edições de 2008 do Sweden Rock Festival e Rocklahoma. Um DVD sobre o festival na Suécia foi disponibilizado quatro anos depois.
Lançado há um ano, “Triumph: Rock & Roll Machine”, dos premiados Emmy e Peabody Banger Films (ALICE COOPER, IRON MAIDEN, RUSH e ZZ TOP) fala sobre o início do trio nos circuito GTA na metade dos anos 70 até seu tornarem grandes, esgotando arenas e estádios em toda a América do Norte com seus lendários shows espetaculares.
Levine já havia feito uma declaração há um tempo atrás:
“Em 2008, fizemos 30 shows no Canadá. Isso já estava agendado. E havia cerca de 40 shows agendados na América naquele momento. E então a recessão chegou. E durou até 2008, 2009 e a maior parte de 2010. Quando 2011 veio, a Live Nation ligou e os promotores individuais disseram, ‘O que você acha?’ Nós dissemos, ‘Eh, provavelmente não.’ Agora estamos três anos e meio mais velhos. Temos todas as doenças que temos, e nunca foi sobre o dinheiro. Sempre foi sobre o legado mais do que qualquer coisa. Poderíamos ter feito um monte de dinheiro? Sim . Mas teria sido embaraçoso se fizéssemos apenas meias lotações com a recessão, com o Rust Belt no meio-oeste, até mesmo San Antonio. Você escolhe, todo mundo estava sofrendo. Ninguém pode se dar ao luxo de ir a shows quando eles perderam seus empregos. É horrível. Então, nós apenas pensamos, ‘Vamos tirar isso da mesa’. E todos os anos vinham ofertas para fazer alguns shows em estádios. E dá muito trabalho fazer isso, conseguir uma equipe, ensaiar, sair e fazer quatro shows. E não seria o nosso show, “seriamos apenas parte de um pacote”. Seria como fazer outro festival nos Estados Unidos ou algo assim. Os fãs iriam querer nos ver dentro de casa, com o grande show, e se não fizéssemos assim, então não faria sentido.”