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Resenha: Therion – “Leviathan II” (2022)

Assim como o próprio nome sugere, trata-se da segunda parte da saga que foi contada inicialmente em 2021. Um ano se passou e já estamos diante do capítulo seguinte chamado singelamente de “Leviathan II”. Também via Nuclear Blast, o disco foi lançado no dia 28 de outubro. O álbum marca a continuação do retorno de um som revigorado, encorpado e repleto de nuances em prol da boa música. Com “Leviathan” foi dessa forma e a sequência da jornada triunfante entre as tradições dos antigos povos segue seu embalo para que seus adeptos mantenham o livro sonoro aberto em busca de contínuas leituras auditivas. Esta saga será formada por uma trilogia, tendo ainda o lançamento de um terceiro e último disco para completar a trama. Neste momento, adentraremos no segundo capítulo desta história, contada a partir de “Leviathan”. Será que os rumos e os prumos estão em devida ascensão? Vamos juntos acompanhar o desfecho da continuidade deste pergaminho de Mr. Christofer Johnsson e arsenal apelidado de Operatic Metal.

   
Therion/Divulgação

Se no primeiro álbum da trilogia o enredo foi iniciado através de “The Leaf On The Oak Of Far”, aqui temos em “Aeon Of Maat” o início da parte seguinte. A sonoridade apresentada em questão, é semelhante ao que está presente no disco um. A consistência da bateria tocada por Björn Höglund, atende aos requisitos da precisão e da perspicácia, juntamente com as fortes linhas orquestradas e o entrelaçar de laços de violino e violoncelo, protagonizados por Ally Storch. O coral israelense Hellscore se faz presente, assim como acontecera no primeiro capítulo dessa jornada de três fases. Um show de vozes em meio a solos magníficos, cortesia de Christian Vidal, fazem dessa abertura algo bastante consistente, além dos vocais de Thomas Vikström, apoiados por Lori Lewis e dos arranjos de guitarra proclamados pelo líder Christofer Johnsson, junto ao baixo de Nalle Påhlsson. Ainda participam deste primeiro versículo de Mr. Johnsson: a soprano Chiara Malvestiti, o barítono Javier Povedano, junto aos vocalistas Erik Mårtensson, Rosalía Sairem e Taida Nazraić. “Sem terra, sem ar / Entre no vazio sem forma” – assim é citado o início antes de tudo… A escuridão plena. “No caos dentro do nosso seio / Ela se aventuraria a governar o movimento” – e ela governa de fato, apoiada pelo deus Ra, onde também é citado o templo de Karnak, lugar a qual as vozes do destino chamam. A escuridão predomina e ilumina o vazio em nossas almas sem vida. Junto a isso, a ordem, a justiça e a honra foram concebido no fundo do coração do Faraó.

A saga prossegue com “Litany Of the Fallen”, que aposta em um clima mais misterioso e comovente, principalmente nos refrãos e nas partes mais pausadas. Solos de guitarra são despejados para reforçar o apelo feito pelos corais com a maestria que o Therion sempre promoveu. Funcionando como uma verdadeira trilha sonora e teatral, as camadas de vozes masculinas e femininas da orquestra Hellscore preenchem as lacunas oferecidas pelas pausas e nuances quanto aos fraseados instrumentais. Sob uma base mais contida, surge um belo solo de guitarra em crescente constante até serem retomados o refrãos de sentimento agridoce, envolvendo alegria e lamúria quase que ao mesmo tempo. Fabio Amurri é o dono das camadas orquestrais que colocam em evidência o programming junto aos instrumentos vienenses. Tudo é constituído e elaborado para o chamado daqueles que estavam caído e foram convocados para a batalha, para o consequente domínio terreno.

“Venha, Imamiah!
Passa, ó Armaros!
Venha, Amazarak!
Vem, ó Forneus!
Venha, Asmodeus!
Vem, ó Focalor!
Venha, Sathariel!
Venha, ó Gomory!
Venha, Chazaqiel!
Venha, ó Hagenti!
Abram os portões!”

Através desse rito, um novo dia começará. Aos convocados, que tragam toda a sua sabedoria, de teu reino nascido por dentro! Ou seja, tudo o que estava a espera de um retorno para a continuidade da queda da humanidade pode ser novamente praticado e com mais sabedoria e veracidade.

A terceira profecia atende por “Alchemy Of The Soul” e inicia sua jornada acobertada por um acorde dedilhado calmamente, acendendo a chama de discos como a dupla “Lemuria” e “Sirius B” (ambos de 2004), além de jogar aos céus ingredientes dos momentos de calmaria por entre sua própria discografia. “Les Fleurs Du Mal” (2012) e “Sitra Ahra” (2010) podem ser relacionados ao cenário. Dominado pelas vozes femininas das espetaculares Rosalia Sairem e Taida Nazraić, a canção se eleva e abre alas para belos solos de guitarra de Christian Vidal, acompanhados por um alicerce de respeito forjados pela dupla Nalle Påhlsson e Björn Höglund. Os israelenses do Hellscore novamente assinam a faixa. “Água, fogo, terra e chuva – Tudo feito de Primo Materia / Incombustível em chamas / Como Magnum Opus brilha” – a alquimia toma conta do cenário e saúda os nomes responsáveis por grandes descobertas e experiências realizadas. Azoth, a pedra filosofal, criação de Carmot, o mercúrio em estado refinado, tornando-se ouro. Através do elixir da vida a imortalidade pode ser alcançada. Somado à iluminação da noite a perfeição doura a mente. O detalhe bem observado é o maior sinal de quem sabe viver a vida e curtir a sua imortalidade concedida.

   
@_mina_karadzic

Para oferecer cores aos acordes, temos “Lunar Coloured Fields” carregando uma breve intro que descreve o caminho para que Taida Nazraić possa impor sua magnífica voz até que, teclados inspirados em Jon Lord do Deep Purple coloquem mais tempero no menu deste restaurante musical. O soprano Lori e Amurri entram na jogada em que um misto de Tristania, Silentium, Darkwell, Epica e o próprio Therion, se formam e tomam conta do ambiente. As linhas de baixo se assemelham ao que o Tristania construíra em seus tempos áureos, apoiados pelo Hellscore, por Johnsson e todos os demais integrantes que formam o line up oficial da banda sueca. “Levante essas mãos de seus olhos cansados / Assista os rios noturnos desdobrarem-se no mar / Diamantes negros caem dos céus astrais / Sobre os campos coloridos lunares” – a poesia encontrada nos ramos e arbustos dentre as frases cantaroladas, apresentam reinos cintilantes escondidos de asas escurecidas das quais representam a glorificação do pecado, dissolvendo nosso ontem. Ainda é dito que se em sua alma não há beleza, que possa estabelecer o curso do tempo. Assim, dimensões profundas surgirão com feridas que se curvam e choram. Eleve o seu olhar aos céus e perceba o lugar florido dormindo em sua mente. O renascimento está presente em ti.

A quinta página do manuscrito traz a presença de “Lucifuge Rofocale”, sendo talvez a faixa mais pesada e veloz do disco. Riffs e partes melódicas ditam o ritmo e colocam o navio em mares tradicionais. Christofer Johnsson guia seus soldados para uma grande aventura com a participação da soprano Chiara Malvestiti, além de Noa Gruman sendo alto/soprano, incluindo overdubs, e Chris Davidsson que também faz os backing vocals. Björn Höglund com seu kit, linhas de guitarra proferidas por Christian Vidal, Christofer Johnsson e o baixo de Nalle Påhlsson formam a grande amálgama de sons e vozes que se encaixam com maestria no plano musical. Thomas Vikström se faz presente em meio aos solos, dedilhados, corais e todo o semblante orquestral reunido. Há um momento em que os riffs lembram Bark At The Moon do eterno Ozzy Osbourne e um breve trecho semelhante à canção Aeroplane do Red Hot Chili Peppers. “Entre em reinos obscuros e antigos! / Solitário dentro do arrebol! / Traga para a forma formas indefinidas! / Concede-lhes o teu nome! Conceda-me um sinal!” – o chamado para o Senhor de Saturno, Lucifuge. Seguindo viajem pelos caminhos astrais, pode ser alcançada a árvore das sombras! Ao conceder seu nome, surge o terceiro chifre através do vazio. O chamado prossegue e exige a presença do guardião dos portões. Somente o representante saturnino pode conduzir ao seu reino do tesouro na terceira esfera Qliphótica. Este é o governante da visão de tristeza através da ressonância escura! Belas metáforas, não?!…

Estamos na metade do mar musical agora com “Marijin Min Nar” (não confundir com Super Saiyajin e muito menos Majin Boo!), faixa esta que fala sobre um tema tradicional do oriente médio. Shayatin (shaitan em português) são espíritos malignos contidos no Islã, incitando os humanos a pecar “sussurrando” para seus corações. O manuscrito guia o leitor e praticante do Alcorão a entender que eles são criaturas grotescas criadas a partir do fogo do inferno. Também são citadas várias maneiras pelas quais os shayāṭīn (nome original no plural) tentam os humanos ao pecado. A versão no singular é Shaiṭān. Quanto à sonoridade, a mesma atesta para os corais do Hellscore, apoiados pelos arranjos de Christofer Johnsson e cia. limitada com o andamento remetendo em detalhes ao magnífico álbum chamado “Forever Fight” (álbum de 2009) dos italianos do White Skull. O show de violino é protagonizado por Ally Storch, enquanto a crescente final entre bateria e solos memoráveis de guitarra são colocados à mesa por Björn Höglund e Christian Vidal. Fabio Amurri reforça os arranjos e encordoamentos, contribuindo para o clima completamente voltado para o oriente médio em alusão ao tema lírico. Thomas Vikström e Lori Lewis brilham em suas partes vocálicas, juntamente com as linhas de baixo de Nalle Påhlsson e os solos finais de Christian Vidal.

Uma das figuras mais conhecidas da mitologia grega surge em “Hades And Elysium”. Tal figura é representada inicialmente por sinos que badalam levemente até entrar a flauta tocada com toda leveza pela magistral Catalina Popa. Yuri Zaplanov coloca em evidência seu tenor solo com a incrível Taida Nazraić impondo novamente sua voz. Lori Lewis fecha o time para esta que é uma das canções mais cadenciadas e leves do disco, se não for a mais. Destaque para as linhas de baixo de Nalle Påhlsson. “Escondido para sempre dentro do silêncio / Você sentirá a dor de Acheron / Você ouvirá o gemido das línguas dos antigos / Todos os espíritos envoltos aguardando julgamento / Para alcançar os campos elísios / A linha costeira solene descansa no anoitecer eterno” – os fragmentos de hoje estão próximos, mas distantes. A fila de aguardo para o julgamento chega até o cruzamento onde estão presentes as três entradas. Estas levam o caminhante desbravador de encontro ao seu destino, algo que acontecerá para sempre. A ligação com os campos de Asphodel ou Elysium podem salvar-te de toda maldição do Tártaro. É o que se espera em meio aos sinos que ecoam e revelam o soturno pedágio voltado a ti, próximo à morada enevoada de Hades. Ainda precisará passar pela ondulação escura de Caronte ao atravessar o rio Styx que forma a fronteira entre Gaia (nosso plano carnal) e o submundo.

Todo anoitecer possui significados distintos e aqui saberemos sobre um deles em “Midnight Star”. Chiara Malvestiti inicia os versos seguida por Thomas Vikström. A canção carrega climatizações que elevam o seu patamar horizonte a fio. O line up oficial do Therion comanda o certame sem desnível entre os andares de sua plumagem sonora. A faixa lembra duas canções do já citado “Lemuria”, álbum de 2004, com as canções “The Dreams Of Swedenborg” e a faixa-título. Toda a epístola sonora é enfeitada e erguida novamente pela orquestra israelense. “Nas profundezas da estrela da meia-noite / Ela está perto dos portões do sol para sempre / Marque o nascimento de toda a existência / A vida começa em seu reino da noite para sempre” – o trecho da letra envolve duas deusas guardiãs, conhecidas como Auroras. Elas guardam e vigiam Simargl, o cão do dia do juízo final, que está acorrentado à estrela Polaris na constelação Ursa Menor. Caso a corrente se quebre, o cão devorará a constelação e o universo terá seu fim definitivo. Além disso, são citadas as Zorya, representando a Estrela da Manhã e a Estrela da Noite. Uma caverna úmida e congelante pode se tornar aconchegante graças à sua trilha sonora.

   

“Cavern Cold As Ice” inicia seu percurso de maneira tradicional sinfônica com riffs em progressão até que Catalina Popa ressurge em sua segunda aparição no disco, agora desfilando o encanto de sua flauta alta. Rosalia Sairem comanda os vocais desse versículo musical, enquanto os pré-refrãos são destinados ao Hellscore. Mais uma vez os solos de guitarra se saem excepcionais. A sonoridade traz uma roupagem mais radiofônica, mas não vem a ser nenhum defeito e toda a cúpula do glorioso Therion entrega mais uma faixa qualificada. “Em algum lugar em seus olhos a noite voou / Sementes transpiraram da luz / Sem pulso de tempo, sem ritmo e sem rima / Entre nos sonhos, entre em mim – caverna fria como gelo” – tais versos estão ligados a um demônio em específico e que é citado no decorrer da canção. Seu nome é Agrat Bat Mahlat, e representa uma mulher.

Christofer Johnsson/Therion/Facebook/Divulgação

“Codex Gigas” é o próximo versículo sonoro desta trama de capítulo número dois. De forma branda a faixa começa a espalhar suas primeiras notas. Logo, a mesma engrossa o caldo de seus acordes junto ao coral que passeia por todo o álbum e complementa a obra com a ternura de suas poderosas vozes conjuntas. Thomas Vikström é o responsável por conduzir os vocais para que seu time siga profetizando grandes compassos sonoros. Destaque para as viradas precisas e magníficas de bateria, somadas aos arranjos instrumentais de Fabio Amurri e Christofer Johnsson. “Você pode abrir o Codex Gigas – o que está por trás? / Espalhe as páginas – inferno e céu em lados opostos / Você pode abrir o Codex Gigas – o que está por trás? (Houve uma oração, uma oração especial, para que aquele surgisse?) / Espalhe as páginas – inferno e céu em lados opostos / Portador do pano em branco” – letra ligada ao maior manuscrito medieval existente.

Para encerrar a segunda parte dessa trilogia que se dará por completa junto ao lançamento do possível “Leviathan III”, temos um dos demônios mais conhecidos para os apreciadores de mitologias, contos, histórias e fatos religiosos. Estamos falando da lenda “Pazuzu”, faixa que possui uma faceta mais Hard Rock em seu início, terminando em pura sinfônia operística ao tilintar dos refrãos. Erik Mårtensson despeja toda sua potência vocal, enquanto o Hellscore eleva o nome do famoso Pazuzu aos quatro cantos do planeta. Christofer Johnsson, Christian Vidal e Nalle Påhlsson contribuem para um final pesado com ar de “continua no próximo episódio” através de suas cordas envoltas por cobre. “Demônio da velha Babilônia / Um escudo diante da ira dos deuses / Salve-me dos ventos do oeste / Uma vez nascido na terra dos mortos” – o retrato do caos é erguido para o alto através das montanhas mais escuras que se ergueram pelos segredos profundos. A condenada pelo seu cruel destino, Babilônia, era uma das grandes fontes de poder existentes, sendo a cidade central de sua civilização na Mesopotâmia, às margens do rio Eufrates. Sua queda se deu por uma ordem dada pelo deus Marduk ao imperador persa no sentido de conquis- tar a cidade. O deus tutelar da Babilônia pretendia punir o rei Nabonido pelo seu desrespeito pelo culto.

Considerações finais e curiosidades:

Sobre o álbum, este foi produzido pelo próprio líder e guitarrista do Therion, o bravo Christofer Johnsson. Mixado e masterizado por Erik Mårtensson no Mass Destruction Production, Suécia. O design gráfico e a arte de capa foram assinadas por Thomas Ewerhard.

Mesmo não sendo um álbum conceitual, “Leviathan II” apresenta um material vasto, mas com combinações relacionadas aos assuntos. A ideia de citar várias crenças mostra o quão as mesmas são idênticas em vários pontos, mudando apenas os nomes das figuras e seus respectivos clãs. A base está ligada ao início e o antes do início, a devastação e o fim de tudo. Criaturas e seres mitológicos semelhantes em diversos aspectos e contidos em religiões como o judaísmo, islã, crenças asiáticas e o cristianismo, inclusive citando Gaia e o submundo das mais diversas maneiras.

   

Um dos demônios citados é a Agrat Bat Mahlat, filha mais velha de Lilith e Lúcifer. Tal criatura é uma Súcubo, um demônio feminino que rouba a energia vital dos homens durante a noite. De todas as filhas de Lilith, Agrat é a mais perigosa e sanguinária, a garota sempre carrega consigo suas adagas forjadas no fogo do Mundo Sombrio para torturar e cortar suas vítimas.

Criado no início do século XIII, presumivelmente no mosteiro beneditino de Podlažice na Boémia, o Codex Gigas é considerado o maior manuscrito medieval existente no mundo. Hoje se encontra preservado na Biblioteca Nacional da Suécia, na famosa capital Estocolmo. Tido como uma bíblia profana gigante, conforme diz a lenda, o “Codex Gigas” foi escrita em condições sobrenaturais por um monge que vendeu a alma ao arcanjo caído, Lúcifer.

Fique com a segunda parte deste pergaminho lançado pelo Therion e aguarde o terceiro capítulo da trilogia Leviathan!

“Measuring of thy ancient words
Music form that is yet unheard
Hands will reach and eyes will yearn –
Whisperings soft into chanting turn!
Hail thee Lord of Saturn! Hail thee Lucifuge!”

Nota: 8,9

Integrantes:

  • Christofer Johnsson (guitarra, teclado, órgão, programação de instrumentos de Viena)
  • Christian Vidal (guitarra solo e base)
  •    
  • Nalle Påhlsson (baixo)
  • Thomas Vikström (vocal, tenor solo, vocal de apoio, overdubs de coro baixo/tenor, teclado)
  • Lori Lewis (soprano solo – faixas 1, 4, 6, 7. overdubs de coro alto/soprano)

Artistas convidados:

  • Björn Höglund (bateria)
  •    
  • Ally Storch (violino – faixa 1, 3, 6, viola e violoncelo – faixa 1)
  • Catalina Popa (flauta – faixa 7, flauta alta – faixa 9)
  • Chiara Malvestiti (soprano solo – faixas 1, 5, 8)
  • Yuri Zaplanov (tenor solo – faixa 7)
  • Javier Povedano (barítono solo – faixa 1)
  •    
  • Erik Mårtensson (vocal – faixas 1, 11)
  • Rosalia Sairem (vocal – faixas 1, 3, 9. Vocal de apoio, alto/soprano com overdubs de coro)
  • Taida Nazraić (vocal – faixas 1, 3, 4, 7. Alto/soprano com overdubs de coro)
  • Noa Gruman (vocal – faixa 5. Alto/soprano com overdubs de coro)
  • Chris Davidsson (vocal – faixa 5, vocal de apoio)
  •    
  • Fabio Amurri (programação de instrumentos de Viena – 2, 4, 6, 10)

Faixas:

1. Aeon Of Maat
2. Litany Of The Fallen
3. Alchemy Of The Soul
4. Lunar Coloured Fields
5. Lucifuge Rofocale
6. Marijin Min Nar
7. Hades And Elysium
8. Midnight Star
9. Cavern Cold As Ice
10. Codex Gigas
11. Pazuzu

Redigido por Stephan Giuliano

Confira também a resenha feita para o primeiro álbum da trilogia do Therion logo abaixo:

   
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