Em uma entrevista concedida ao Overdrive.ie, o frontman do Testament, Chuck Billy, comentou sobre o andamento das gravações do novo disco, sucessor do aclamado “Titans of Creation”.
Billy comentou:
“Eric Peterson e Chris Dovas estão trabalhando juntos desde novembro. Fizemos alguns shows no começo do ano. Entramos em estúdio, acho que no final de abril, início de maio, começamos a gravar, temos cerca de 11 faixas prontas para seguir adiante. Toda a música estava feita e iniciamos o processo de gravação. Eu ainda precisava escrever algumas letras. Queríamos terminar o álbum antes de vir para a Europa no início de julho. Tenho sete faixas finalizadas. Eric tem um monte de guitarras gravadas. A bateria está pronta. A única coisa que falta é o baixo e as guitarras solo de Alex Skolnick. Entre esta turnê, quando voltarmos para casa em duas semanas, entraremos novamente em estúdio para terminar, seguir em frente, e então começamos a perna americana da turnê com Kreator e Possessed. E então, entre essa pausa, tentaremos terminar tudo. Depois voltamos para a Europa, novamente com Kreator e Anthrax. Planejamos, eu acho, começar a mixagem em dezembro ou janeiro. Esse é o objetivo.”
A respeito do direcionamento do novo álbum, Chuck Billy disse:
“Sempre tentamos nos superar, fazer um álbum melhor ou escrever músicas melhores. É sempre um desafio para nós mesmos e acho que dessa vez levamos muito tempo para criar o álbum. Reunimos todos na mesma sala para realmente analisar as músicas e dar suas sugestões sobre os arranjos. Acho que ter Chris, ele é um baterista mais jovem, um baterista realmente ótimo, mas acho que ele trouxe um novo gás para Eric no processo de composição. E acredito que, como estamos completando 37 anos fazendo discos, é como se o ciclo estivesse se fechando agora. Estamos meio que inspirados pela nova geração de música e do Metal. E Chris é uma grande parte disso. Ele é um grande fã. Então, eu acho que ele inspirou o Eric a escrever riffs realmente agressivos, rápidos e criativos. E isso realmente me inspirou a me esforçar para tentar fazer um pouco mais de gritos, vocais guturais, coisas melódicas. Até chegamos a escrever, não quero dizer ‘balada’, mas é algo realmente cativante e lento, algo que não fazemos há mais de 30 anos. Então, acho que no geral as músicas e a confiança na composição desta vez vão realmente se destacar neste álbum.”
Apesar das boas notícias sobre o andamento do novo full lenght do Testament, ainda não há uma data prevista para o lançamento do material