O líder do Soulfly, Max Cavalera, conversou recentemente com Nikos Mixas do MetalUnderground.com, e falou sobre o novo álbum, sucessor de “Totem” de 2022. Max revelou que a banda está finalizando as gravações do novo registro:
“Estamos trabalhando no novo disco agora. Está indo bem, cara. Estamos levando o nosso tempo para fazer direito. Estamos finalizando as gravações agora, e depois vamos começar a mixar as coisas e encontrar as músicas que vão para todas as redes sociais, Spotify e toda essa música. Mas, sim, estou muito orgulhoso do disco.”
De acordo com Max, o novo material manterá o “espírito aventureiro” do primeiro álbum, porém, “sonoramente, é bem diferente do primeiro”:
“O disco é legal. Parece que tem o espírito aventureiro do primeiro disco [‘Soulfly’, de 1998 ]. Sonoramente, é bem diferente do primeiro disco — é mais complexo e talvez até com grooves mais pesados. Mas em termos de espírito e atitude, é parecido com o primeiro disco, o que eu acho legal, pois consegui descobrir uma maneira de voltar à minha mente naquela época e ao que me fez criar aquele disco e usá-lo novamente em um novo disco. É bem divertido. É meio difícil de fazer, mas acho que foi algo empolgante de encarar. Foi tipo, ‘Vamos tentar fazer isso. Vamos ver se você consegue usar seu primeiro álbum como algum tipo de inspiração para seu décimo terceiro disco.’ [Risos] E isso foi ótimo, cara. Eu adoro isso. Eu adoro esse tipo de vibe que o disco tem.”
Max explicou que o novo álbum é uma espécie de retorno às raízes do Soulfly:
“Isso é o legal deste disco. É uma espécie de retorno àquilo que eu e os fãs do Soulfly nos apaixonamos pelo Soulfly. E então, ao longo dos anos, muitos dos outros discos tiveram vibrações muito diferentes. Alguns deles foram mais thrash com coisas como ‘Dark Ages’ [2005], ‘Omen’ [2010], ‘Conquer’ [2008]. Então, para mim, fazer um disco que sonoramente é inspirado pela primeira coisa que vocês fizeram como banda foi um desafio — há um desafio nisso — porque é mais fácil falar do que fazer. Porque eu também não quero copiar aquele primeiro disco. Não faz sentido fazer isso. Estou apenas usando-o como inspiração. É realmente uma inspiração para o metal. As músicas [em si], elas terão sua própria personalidade e sua própria vibração. Mas, sim, está ficando bem interessante. Estou ansioso para ouvir o que os fãs vão pensar sobre isso.”
Sobre a possibilidade de lançamento do disco ainda em 2025, Max sinalizou que pode ser em outubro:
“No momento, acho que estamos olhando para outubro. É sobre isso que eles estão falando. E temos uma turnê europeia que começa em junho. Vai de junho até o final de julho. Tocaremos uma ou duas músicas do novo disco nessa turnê, o que eu acho ótimo. Sempre que tive a chance de fazer isso, foi ótimo. Lembro-me de tocar ‘Primitive’ [a faixa-título do segundo álbum do Soulfly, que saiu em 2000] na turnê do primeiro disco, porque eu escrevi ‘Primitive’ ao mesmo tempo que escrevi o primeiro disco do Soulfly. Eu simplesmente não conseguia me encaixar. Havia muitas músicas, e eu pensei, ‘Tudo bem. Foda-se. Não preciso de outra música neste disco.'” Mas aí saímos em turnê e tive a chance de tocar a música “Primitive” ao vivo antes do lançamento do disco, para que as pessoas pudessem ter uma ideia do que o segundo disco estava prestes a lançar. Então é algo parecido — as pessoas têm uma ideia do que este álbum vai fazer um pouco antes. Principalmente hoje em dia, com a internet, as pessoas vão baixar o disco no YouTube , vão assistir e vão sentir o gosto do disco antes de outubro, pelo menos.”
