Parece exagero, mas o Sepultura realmente chegou a ser uma das maiores bandas do mundo à partir dos lançamentos de “Chaos AD” e “Roots”, nos anos 90.
Até mesmo as grandes e renomadas bandas do mainstream sabiam disso e respeitavam o quarteto brasileiro.
Mesmo após a saída de Max Cavalera em 1996, o Sepultura ainda seguiu usufruindo de um prestígio gigante. Ao ponto do guitarrista do Metallica, Kirk Hammett, ao comentar uma turnê em conjunto com o Metallica em 1999, dizer o seguinte:
“O Sepultura hoje é uma das maiores, senão a maior, banda de Metal do mundo. Eles fazem um som totalmente diferente das outras bandas do gênero. O Andréas, que quase tocou com a gente em uma turnê quando o James sofreu um acidente e teve queimaduras seríssimas, é um excelente guitarrista. Ele leva o som do Sepultura como quer. Foi fantástico dividir o palco com eles. Ainda faremos mais dois shows juntos com eles neste ano: na Alemanha e na Inglaterra. Amo o Sepultura. Só ouvi uma música do novo disco com o Derrick Green e achei legal. É difícil para alguém tomar o lugar de outro em uma banda. Sei disso porque eu entrei no lugar de Dave Mustaine.”

Já o baterista Lars Ulrich resolveu ser um pouco mais polido:
“Já tocamos com tantas bandas, antes ou depois, que às vezes nem sei quem está no palco, mas com certeza absoluta o Sepultura é a banda do Brasil com maior renome mundial. Esse encontro das duas bandas juntas já estava em pauta há muito tempo, mas a hora certa foi essa.”