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Resenha: Surgical Strike – “24/7 Hate” (2024)

“24/7 Hate” é o segundo full lenght da banda alemã de Thrash Metal, Surgical Strike, que saiu hoje, 1/3/2024, pelo selo Metalville. O sucessor do debut “Part of a Sick World” surge, portanto, pouco mais de quatro anos após o seu lançamento. A história do Surgical Strike começou nas cidades de Sehnde/Hanover, no ano de 1993, no entanto, os jovens thrashers encerraram suas atividades três anos mais tarde. Contudo, 21 anos depois, em 2014, eles retoraram, lançando, em 2016, seu primeiro registro, o EP “V-II-XII”.

   

Desde de que lançaram seu primeiro full lenght, “Part of a Sick World”, o line-up do Surgical conta com os seguintes músicos: Marcelo Vasquez Rocha (guitarra), Jens Albert (vocal), Florian Seybecke (baixo), Moritz Menke (bateria) e Frank Ruhnke (guitarra).

Surgical Strike / Divulgação / Metal Archives

Introdução e “24/7 Hate”

“Initium” não é somente o tema instrumental que serve para abrir os portais do novo disco, mas é também uma bela introdução com um fantástico arranjo de baixo e lindos solos de guitarra. Na verdade, essa atmosfera, ao mesmo tempo harmônica e melódica, é a preparação para a faixa título, a qual foi single do novo trabalho, que vem como uma avalanche na sequência. Tão logo os primeiros riffs de “24/7 Hate” começam a soar, damos de encontro com as verdadeiras boas-vindas do segundo álbum completo do Surgical Strike.

Em primero lugar, devemos destacar a performance impecável do baterista Moritz Menke, o qual também compõe um alicerce sonoro preciso com o baixista Florian Seybecke. Além disso, destacam-se os riffs e solos da dupla de guitarristas formada por Marcelos Vazques Rocha e Frank Ruhnke. Quanto ao vocalista Jens Albert, sua voz possui toda a agressividade necessária para ornar com a parte instrumental da sonoridade do Surgical Strike. Ainda que a grande maioria das pessoas não se importe com os vocalistas quando o assunto é Thrash Metal, eles são, sim, peça importante dentro desse subgênero musical.

Thrash rápido e brutal, aos moldes da escola alemã

Em seguida, vem “Fear Monger”, a qual também foi um dos single de “24/7 Hate”. Da mesma forma que comentei quando escrevi a resenha do debut há quatro anos, temos aqui, velocidade e brutalidade aos moldes do Teutonic Thrash Metal. Contudo, há elementos discretamente mais modernos que ajudam a caracterizar a personalidade própria que Surgical Strike adquiriu com o passar dos anos.

   

“The Lesson” tem mais variações ritmicas, mas ainda assim, não abre o mão do peso, da violência sonora e da velocidade em certos momentos. O mesmo podemos dizer em relação a canção que a sucede, “Discover The Evil”, pois ela tem suas alternâncias dentro das características do estilo do Surgical Strike. Embora “Lonely Decision” introduza com uma pegada bem mais Speed Metal, ela não sustenta essa caracterísitca durante toda a sua duração, flertando com o Thrash Metal, ora sim, ora não.

A violência sonora tem que continuar

Logo após um início que trafega entre o Flamenco e a música erudita, a canção “Alienated” inicia de fato como Thrash Metal com um pouco mais de complexidade e não menos peso e rapidez. Enquanto isso, vem sua sucessora, “Rose War”, a qual está entre as mais agressivas do disco, sendo a que mais bebe na fonte da velha escola, e não por isso, é a minha favorita dessa obra.

Surgical Strike / Reprodução / Facebook

A fim de iniciar a derreira trinca do segundo álbum completo do Surgical Strike, “Circle Jerk” chega com o pé ainda afundado no acelerador. Já “Sorrow of War II”, que ao próposito de registrar um novo capítulo da penúltima canção presente no debut, por sua vez, está no grupo de composições mais trabalhadas do álbum, além de possuir o mais lindo solo de guitarra do mesmo.

Envolta, a princípio, de um clima épico, “Blinder” chega para encerrar o novo capítulo da história dessa banda que lutou bastante para dar inicio a sua discografia e, que até o momento, não decepcionou em nenhum de seus três lançamentos.

Nota: 8,9

   

Integrantes:

  • Marcelo Vasquez Rocha (guitarra)
  • Jens Albert (vocal)
  • Florian Seybecke (baixo)
  • Moritz Menke (bateria)
  • Frank Ruhnke (guitarra)
  •    

Faixas “24/7 Hate”:

  • 1.Initium
  • 2.24/7 Hate
  • 3.Fear Monger
  • 4.The Lesson
  •    
  • 5.Discover the Evil
  • 6.Lonely Decision
  • 7.Alienated
  • 8.Rose War
  • 9.Circle Jerk
  •    
  • 10.Sorrow of War II
  • 11.Blinder

Redigido por: Cristiano “Big Head” Ruiz

   
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